A Copa do Mundo Feminina partiu para a sua grande casa em 1999. A terceira edição foi sediada nos Estados Unidos, que recebeu esse direito por aclamação. Austrália e Chile chegaram a manifestar um desejo de entrar na eleição, mas retiraram-se logo depois. O Mundial contou com mais avanços. As partidas enfim passaram a ter 90 minutos de duração, e o número de participantes subiu de 12 para 16.
Primeira seleção campeã, os Estados Unidos tinham o maior favoritismo, ao lado de Noruega, Alemanha, China e Suécia. Correndo por fora, o Brasil pela primeira vez chamava a atenção das adversárias.
Mas era o próprio time estadunidense que levava os maiores holofotes, com Michelle Akers comandando o meio-campo, Mia Hamm liderando o ataque, Brandi Chastain e Carla Overbeck se garantido na defesa, e Briana Scurry fechando o gol. Todas elas integrariam a seleção da competição. No grupo A da Copa, as estadunidenses começaram fazendo 3 a 0 na Dinamarca. Nas outras duas partidas, 7 a 1 na Nigéria e 3 a 0 na Coreia do Norte garantiram a liderança, com nove pontos.
Nas quartas de final, um confronto gigante contra a Alemanha. Foi sofrido, mas os Estados Unidos venceram de virada por 3 a 2 e avançaram. A semifinal foi jogada contra o Brasil. A força caseira fez a diferença no confronto, no Stanford de San Francisco: o time estadunidense venceu por 2 a 0, gols de Cynthia Parlow e Akers.
A final da Copa do Mundo Feminina aconteceu no dia de 10 de julho, no Rose Bowl de Los Angeles. Eram mais de 90 mil torcedores no estádio, que adquiriu a sina de ser um palco que não recebe gols em decisões mundiais. Assim como ocorreu com os homens em 1994, as mulheres também não conseguiram marcar em 120 minutos. Estados Unidos e China, que chegou lá ao passar por Gana, Austrália, Rússia e Noruega, ficaram no 0 a 0 e precisaram definir nos pênaltis.
Quatro chinesas converteram suas cobranças, exceto Liu Ying, que viu sua bola ser defendida por Scurry. Todas as estadunidenses acertaram, com a lateral-esquerda Chastain marcando o 5 a 4 e entrando para a história junto com as duas dez companheiras. A capitã do bicampeonato dos Estados Unidos foi a zagueira Overbeck.
A campanha dos Estados Unidos:
6 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 18 gols marcados | 3 gols sofridos
Foto George Tiedemann/Sports Illustrated/Getty Images
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