Botafogo-PB Campeão Paraibano 2019

O Botafogo-PB é tricampeão paraibano. O time de João Pessoa mantém a hegemonia na Paraíba com a 30ª conquista estadual. Depois de liderar seu grupo na primeira fase, com oito vitórias e duas derrotas, o Belo eliminou na semifinal o Nacional de Patos com duas vitórias, por 2 a 1 fora e por 1 a 0 em casa.

A final foi em dois clássicos contra o Campinense. Na ida no Amigão, vitória botafoguense por 2 a 1. A volta foi no Almeidão, e o Botafogo voltou a vencer, desta vez por 2 a 0. Este título isola o Belo como maior vencedor do século no estado, seis títulos contra cinco de cada rival de Campina Grande.


Foto Divulgação/Botaafogo-PB

Cruzeiro Campeão Mineiro 2019

O Cruzeiro é mais uma vez campeão mineiro. O time celeste conseguiu seu 39º estadual de maneira invicta, algo que aconteceu pela última vez há exatos dez anos. A Raposa teve sete vitórias e quatro empates na primeira fase, ficando na vice-liderança com 25 pontos.

Nas quartas de final, eliminou o Patrocinense ao golear por 5 a 0 no Mineirão. Na semifinal, passou pelo América-MG com duas vitórias: 3 a 2 fora e 3 a 0 em casa.

Na final, enfrentou mais uma vez seu maior rival, o Atlético-MG. Na ida no Mineirão, vitória cruzeirense por 2 a 1. Na volta no Independência, empate por 1 a 1, com o gol do título marcado pelo atacante Fred, de pênalti. Desta forma, a Raposa manteve a hegemonia em Minas Gerais, agora como bicampeão.


Foto Divulgação/O Tempo

Grêmio Campeão Gaúcho 2019

O Grêmio é bicampeão gaúcho. E com uma campanha histórica. Após liderar a primeira fase com nove vitórias e dois empates em 11 rodadas, o Tricolor derrubou nas quartas de final o Juventude com uma goleada por 6 a 0 em pleno Alfredo Jaconi e empate sem gols na Arena. Na semifinal, eliminou o São Luiz com empate por 0 a 0 em Ijuí e vitória por 3 a 0 em Porto Alegre.

Na final, o clássico contra o Internacional. Depois de dois empates sem gols, a decisão foi para os pênaltis. E nas cobranças brilhou o goleiro Paulo Victor com três defesas. André converteu o último pênalti e o Grêmio venceu por 3 a 2. Este é o 38º título estadual do clube, que não era campeão invicto há 54 anos.


Foto Diego Vara/BP Filmes/Globoesporte.com

River Campeão Piauiense 2019

O River acabou com a hegemonia do Altos e voltou a vencer o Piauiense depois de três anos. Depois de liderar a primeira fase entre seis times, com cinco vitórias, quatro empates e uma derrota, o Galo Carijó despachou o Parnahyba na semifinal, com vitórias por 1 a 0 e por 4 a 0.

Na final contra o Altos, mais duas vitórias, por 3 a 2 e por 3 a 0. Dentro do Albertão, o Eterno Campeão comemorou seu 31º título estadual, aumentando a vantagem como maior vencedor do Piauí.


Foto Elziney Santos/FFP

Imperatriz Campeão Maranhense 2019

Está inaugurada a temporada de campeões em 2019. O Imperatriz é o primeiro vencedor do ano, após o título do Campeonato Maranhense. Após terminar a primeira fase na vice-liderança entre os oito participantes, o Cavalo de Aço eliminou o Sampaio Corrêa com dois empates, por 0 a 0 e por 1 a 1.

Na final, enfrentou o Moto Club. Na ida no Frei Epifânio, empate sem gols. Com a obrigação de vencer, foi ao Castelão e ficou duas vezes atrás no placar, tendo que buscar dois empates. Até que aos 47 minutos do segundo tempo, o reserva Adauto marcou o gol da virada, da vitória por 3 a 2 e do título do Imperatriz. A conquista do estadual é a terceira na história do clube, que acabou com quatro anos de fila.


Foto Alex Barbosa

Joinville Campeão Brasileiro Série C 2011

Para o ano de 2011, a Série C contou com uma leve mudança. As quartas de finais e semifinais da segunda fase foram transformadas em dois quadrangulares. Assim, o caminho para o acesso ficou mais longo. Na fase inicial, tudo seguiu igual. O campeão surgiu da região Sul, como mais um entre os tantos que aparecem em processo de remontada. O Joinville disputou a terceira divisão um após conseguir no tribunal o acesso na Série D. E com um dos elencos mais fortes da competição, chegou a uma conquista inédita.

Na primeira fase, o JEC ficou no grupo 4, contra Brasil de Pelotas, Santo André, Caxias e Chapecoense. A estreia foi fora de casa, com empate por 1 a 1 com o Brasil de Pelotas, seguida por duas vitórias em Joinville, 2 a 1 sobre a Chapecoense e por 2 a 0 sobre o Santo André. Novamente fora de casa, empates por 2 a 2 com o Caxias e por 1 a 1 com o Santo André.

A única derrota da fase foi no sexto jogo, por 4 a 2 para o Caxias em casa. Na reta final, 2 a 0 na Chapecoense em Chapecó e 5 a 2 no Brasil em casa. Com 15 pontos, o Tricolor se classificou na vice-liderança da chave.

Na segunda fase, o Joinville voltou a enfrentar o rival catarinense, além de Brasiliense e Ipatinga. E a campanha que já era boa, melhorou. O começo foi com vitória por 1 a 0 sobre o Ipatinga na Arena Joinville, seguido de empate por 1 a 1 em Chapecó. Nas quatro partidas restantes, só vitórias. O JEC aplicou 4 a 1 no Brasiliense tanto em casa quanto fora, o que lhe rendeu o acesso antecipado. Na quinta rodada, os 3 a 2 sobre a Chapecoense em casa carimbaram a vaga na final. E para cumprir a tabela, 1 a 0 no Ipatinga em pleno interior mineiro. Com 16 pontos, o Joinville chegou embalado na decisão.

O adversário catarinense na final da Série C foi o CRB, que até tentou oferecer resistência. Mas no jogo de ida em Maceió, o Tricolor logo tratou de encaminhar o título ao vencer por 3 a 1, gols de Ricardinho, Glaydson e Aldair.

Dessa forma, no jogo de volta foi só administrar e consolidar o título, que veio com nova vitória, agora por 4 a 0, gols de Lima, Eduardo, Pedro Paulo e Gilton. Foi a primeira conquista nacional na história do Joinville, que ainda contou no grupo campeão com o meia Ramón Menezes, em seu último ato como atleta, além dos já falecidos Max (goleiro) e Bruno Rangel (atacante).

A campanha do Joinville:
16 jogos | 11 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 38 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Arquivo/Joinville

ABC Campeão Brasileiro Série C 2010

A Série C chega a 2010, mais uma vez com seus 20 participantes divididos em quatro grupos. O equilíbrio deste formato era evidente. Vários times chegavam na rodada final da primeira fase tanto com chances de classificação quanto de rebaixamento. Poucos destoaram dessa lógica, como o time que viria a ser campeão. O ABC fez uma de suas melhores temporadas naquele ano, com dois títulos conquistados.

Na fase inicial, o time alvinegro ficou na chave 2, junto com o rival Alecrim, além de Campinense, CRB e Salgueiro. A abertura foi no Frasqueirão, com vitória por 3 a 1 sobre o CRB. Na sequência, empate em casa por 1 a 1 com o Alecrim, e vitória fora por 3 a 0 sobre o Salgueiro. A primeira derrota foi no fechamento do turno, por 1 a 0 para o Campinense em Campina Grande.

No returno, fez 3 a 1 no Salgueiro em casa, empatou novamente por 1 a 1 com o Alecrim, além de um resultado sem gols com o Campinense, também em Natal. O encerramento foi com derrota por 1 a 0 para o CRB em Maceió, mas o Elefante já estava classificado. O ABC terminou a fase na liderança com 12 pontos, só dois a mais que o Alecrim, que começou a última rodada na vice-liderança e acabou na lanterna, rebaixado.

Nas quartas de final, o adversário pelo acesso foi o Águia de Marabá. Na ida no Pará, o alvinegro encaminhou a situação ao vencer por 1 a 0. Na volta, confirmou a vaga com vitória por 3 a 1 no Frasqueirão. Na semifinal, o ABC reencontrou o Salgueiro, o qual eliminou com empate por 1 a 1 em Pernambuco e vitória por 2 a 0 em Natal.

A final foi realizada contra o Ituiutaba, que atualmente não existe mais e se tornou o Boa Esporte. O primeiro jogo foi em Minas Gerais, no Parque do Sabiá, de Uberlândia. Diante de um público de 879 pagantes, o alvinegro venceu por 1 a 0, gol do artilheiro Cascata. Com a vantagem mínima, o ABC fez o segundo jogo no seu Frasqueirão lotado. E de todas as formas possíveis, o time potiguar conseguiu segurar o time mineiro, mantendo o 0 a 0 no placar.

Ao final da partida, muita festa pelo título da Série C, o primeiro nacional vencido um clube do Rio Grande do Norte. A conquista reconduziu o ABC à Série B, da qual participou por cinco temporadas, entre 2011 e 2015. E desde então, a equipe tem se alternado entre a segunda e a terceira divisão.

A campanha do ABC:
14 jogos | 7 vitórias | 5 empates | 2 derrotas | 19 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Moacir Nascimento/Placar