Doce Mel Campeão Baiano Série B 2019

Outrora chamado Associação Desportiva Atlanta, o Doce Mel faturou o título da segunda divisão baiana de 2019. A conquista anterior havia sido em 1987 (com o antigo nome), e a única participação na elite do Estado em 1988.

Entre idas e vindas no profissionalismo, o time da cidade de Ipiaú entrou na disputa neste ano junto com mais cinco adversários. Na primeira fase, cinco vitórias, três empates e duas derrotas classificaram a equipe tricolor na segunda posição da chave única.

Como apenas o campeão sobe na segundona baiana, seria necessário bater o Olímpia na final. A ida foi no estádio Pedro Caetano, e o Doce Mel saiu derrotado por 2 a 1. A volta foi em Pituaçu, em Salvador, e o tricolor reverteu com maestria aplicando 3 a 0 no adversário, e assim conquistando o acesso e a taça do Baianão Série B.


Foto Divulgação/Tesouras Notícias

PSTC Campeão Paranaense 2ª Divisão 2019

O PSTC Procopense foi campeão da segunda divisão do Paraná pela segunda vez. Longe da elite desde 2017, o clube conhecido por formar grandes jogadores nas categorias de base teve que enfrentar muitas dificuldades na competição, sobretudo fora do campo. Com seis vitórias, um empate e duas derrotas na primeira fase, teria sido vice-líder com uma campanha tranquila. Mas uma escalação irregular tirou sete pontos do time, que acabou apenas em quinto.

As coisas se tranquilizaram na segunda fase, ao liderar com folga sua chave quadrangular sobre Prudentópolis, Nacional de Rolândia e Independente São-Joseense, com quatro vitórias, um empate e uma derrota. Na semifinal, as vitórias por 1 a 0 fora e por 4 a 1 em casa sobre o Apucarana valeram o acesso ao clube.

A final foi contra o União Beltrão, e o PSTC conseguiu o título da segundona paranaense com dois empates, por 2 a 2 em Francisco Beltrão e por 3 a 3 em Cornélio Procópio. Assim, quatro anos depois da primeira conquista, o clube procopense voltou a erguer a taça.


Foto Isabella Cavalheiro/PSTC

Athletico-PR Campeão da Copa do Brasil 2019

Em 2019, a Copa do Brasil conheceu um novo dono. Calado e eficiente, correndo por fora, o Athletico-PR superou a todos e conquistou a competição pela primeira vez, revelando para o país o nome do técnico Tiago Nunes. A conquista também foi a primeira do Paraná, que tinha visto três vices em toda a história, e consecutivos: 2011, 2012 e 2013, o último com o próprio Furacão.

O regulamento da Copa do Brasil foi idêntico ao do ano anterior, com o privilégio para 11 equipes entrarem já nas oitavas de final. O Athletico estava entre esses times, estreando contra o Fortaleza. Na primeira partida, empate por 0 a 0 no Castelão. No segundo jogo, vitória do Furacão por 1 a 0 na Arena da Baixada. 

O adversário nas quartas de final foi o Flamengo. O jogo de ida foi em Curitiba e terminou empatado por 1 a 1. A volta foi realizada no Maracanã, mas o Athletico não se rendeu e o resultado se repetiu. Nos pênaltis, o goleiro Santos brilhou e o rubro-negro paranaesne fez 3 a 1, que de certa forma vingou a derrota na final de 2013.

A semifinal foi contra o Grêmio. A primeira partida foi disputada em Porto Alegre, na Arena gremista, mas o Furacão foi mal e perdeu por 2 a 0. Tudo acabado? Nada disso. Na segunda partida, na Arena da Baixada, o Athletico devolveu o placar, com gols de Nikão e Marco Rubén, e levou tudo para outra disputa por pênaltis. E novamente o goleiro Santos apareceu, defendendo a última cobrança gaúcha. Com 5 a 4 nas cobranças, o Furacão avançou para a decisão.

Todo o Brasil (principalmente a imprensa do Rio Grande do Sul) pintava como certo um Grenal na final. Mas o Athletico melou todos os planos e fez a decisão contra o Internacional, que tinha eliminado Paysandu, Palmeiras e Cruzeiro. A partida de ida foi na Arena da Baixada, com quase 40 mil torcedores empurrando o time rubro-negro em campo. No segundo tempo, Bruno Guimarães anotou o gol da vitória do Furacão por 1 a 0. Com a vantagem mínima, era preciso manter a boa postura na volta, no Beira-Rio. E assim foi. Com tentos de Léo Cittadini e Rony (esse nos acréscimos do segundo tempo), o Athletico fez 2 a 1 e decretou a primeira conquista.

A campanha do Athletico-PR:
8 jogos | 4 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 8 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Wesley Santos/Folhapress

Santos-AP Campeão Amapaense 2019

O último campeão estadual de 2019 foi o Santos do Amapá. No menor e mais tardio campeonato, com cinco participantes e início em julho. Na primeira fase, o Peixe da Amazônia ficou na liderança, com oito pontos, duas vitórias e dois empates.

O time ficou empatado em pontos com o rival Ypiranga, mas a goleada de 8 a 1 sobre o lanterna Santana fez a diferença no saldo de gols. A semifinal foi disputada contra o São Paulo, e com vitórias por 1 a 0 e por 5 a 0 o clube alvinegro classificou-se à final, a sétima seguida. 

Contra o Ypiranga, muito sufoco. Na ida, derrota por 1 a 0. A volta se encaminhava para vitória simples do Santos e uma decisão nos pênaltis, até que, aos 48 minutos do segundo tempo, o glorioso zagueiro Preto Barcarena marcou o 2 a 0 de cabeça e garantiu a sétima conquista santista. No elenco do Santos, o interminável atacante uruguaio Acosta, 42 anos e quatro títulos pelo clube.


 Foto John Pacheco/Globo Esporte-AP

Operário-PR Campeão Brasileiro Série C 2018

A última edição encerrada da Série C foi em 2018, ano em que mais uma vez a glória ficou nas mãos dos clubes mais improváveis. Bragantino, Náutico, Santa Cruz, Remo e Joinville foram os participantes de maior renome na competição, mas somente o primeiro conseguiu o objetivo do acesso. Os rivais pernambucanos bateram na trave, enquanto o time paraense não passou de fase e o catarinense foi rebaixado com algumas rodadas de antecedência. O título ficou com o Operário Ferroviário de Ponta Grossa. No embalo da conquista da quarta divisão um ano antes, a equipe paranaense passou com méritos pelo "estágio" na terceirona.

No grupo B da primeira fase, o Fantasma teve uma campanha muito segura. Estreou vencendo o Volta Redonda por 1 a 0 no Germano Krüger. Até a virada de turno, a sequência da equipe foi de quatro vitórias, dois empates e duas derrotas, com destaque ao 3 a 2 sobre o Luverdense em casa, na nona rodada, em uma virada aos 50 minutos do segundo tempo.

No segundo turno, foram mais oito partidas de invencibilidade. A classificação foi obtida no décimo quarto jogo, ao vencer o Tombense por 1 a 0 em Minas Gerais. Ao todo, foram 35 pontos, dez vitórias, cinco empates e três derrotas do vice-líder Operário.

Nas quartas de final, o adversário paranaense foi o Santa Cruz. A partida de ida foi em um Arruda lotado, onde a camisa pesou e o Operário saiu derrotado por 1 a 0. A volta foi no Germano Krüger, estádio mais acanhado porém também lotado de torcedores, que empurraram o time para a virada por 3 a 0 e o acesso inédito. A semifinal foi contra o Bragantino, e os dois jogos ficaram no empate sem gols. Nos pênaltis, o Fantasma fez 4 a 2 e foi à final, disputada contra o Cuiabá.

A ida da decisão foi em Ponta Grossa, e cheia de reviravoltas: o Operário marcou dois gols, sofreu a virada e arrancou o empate por 3 a 3 nos acréscimos. A volta foi na Arena Pantanal, com mais ingredientes especiais. Primeiro, a falta de luz no estádio, que deixou a partida paralisada por mais de meia hora. Depois, a atuação monumental e os milagres do goleiro Simão, que ajudou a sustentar a vitória por 1 a 0, gol marcado por Bruno Batata no segundo tempo.

A conquista desta Série C é mais importante da história do Operário, que assim voltou para a disputa da Série B após 28 anos de ausência.

A campanha do Operário-PR:
24 jogos | 12 vitórias | 8 empates | 4 derrotas | 32 gols marcados | 21 gols sofridos


Foto Lucas Figueiredo/CBF

CSA Campeão Brasileiro Série C 2017

Chega o ano de 2017, e a Série C continua com sua fórmula bem-sucedida. Nesta temporada, foram poucas as presenças ilustres. O Remo continuou a fazer uma competição apenas razoável, ao lado do Joinville, que vertiginosamente despencou da primeira divisão em dois anos. Com eles, o Fortaleza entrou no torneio novamente para, enfim, carimbar o acesso. Mas a glória maior ficou para outra força nordestina, que fazia o caminho inverso ao do clube catarinense. O CSA disputou o campeonato vindo de um vice na Série D ao ano anterior. E já na reestreia, caminhou rumo ao título inédito.

A campanha do Azulão foi tranquila desde o princípio. Já na estreia, dentro do Rei Pelé, aplicou 3 a 0 no rival ASA. No jogo seguinte, fez 2 a 0 no Sampaio Corrêa fora de casa. A primeira derrota foi na terceira rodada, por 2 a 0 para o Botafogo-PB em João Pessoa. Daqui para a virada do turno, o time alagoano teve outras três vitórias e mais três empates, em campanha que lhe rendeu a liderança por um bom tempo.

A classificação foi antecipada, na penúltima rodada, ao vencer por 2 a 0 o Salgueiro em Maceió. No total foram 32 pontos ao CSA, com oito vitórias, oito empates e duas derrotas. O clube ficou na vice-liderança do grupo A, perdendo para o Sampaio Corrêa no critério de número de triunfos. 

Nas quartas de final, o Azulão disputou o acesso com o Tombense. A ida foi jogada em Minas Gerais, e de lá o time alagoano voltou com a vitória e a vantagem de 2 a 0. Na volta no Rei Pelé, um gol solitário bastou para o CSA administrar a situação. Vencendo por 1 a 0, o clube comemorou a classificação para a Série B. A competição sucedeu-se com a semifinal, onde o adversário da vez foi o São Bento. O Azulão venceu por 1 a 0 em Sorocaba e perdeu pelo mesmo placar em Maceió. Nos pênaltis vitória por 4 a 2 e classificação alagoana.

A decisão foi contra o Fortaleza, com a ida jogada no Castelão. Mesmo com 43 mil torcedores contra, o CSA conseguiu uma ótima vitória por 2 a 1 e abriu vantagem. A volta da final foi no Rei Pelé, e bastou segurar o 0 a 0 para o time de Alagoas vencer seu primeiro título nacional na história, o primeiro também do estado. E após esta conquista o CSA continuou sua escalada, passando pela segunda divisão em 2018, e chegando até a primeira divisão em 2019.

A campanha do CSA:
24 jogos | 12 vitórias | 9 empates | 3 derrotas | 27 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Lucas Figueiredo/CBF

Palmas Campeão Tocantinense 2019

O penúltimo campeão estadual de 2019 vem do Tocantins. O Palmas conquistou o sétimo título de sua história e se isolou na ponta do ranking de vencedores. Após liderar seu grupo na primeira fase com quatro vitórias e duas derrotas, o Tricolor da Capital eliminou o Atlético Cerrado na segunda fase, vencendo fora por 4 a 0 e em casa por 1 a 0. Na semifinal, eliminou o Interporto com empate por 2 a 2 fora e vitória por 2 a 1 em casa.

A final foi contra o rival Tocantinópolis. A ida foi jogada na região do Bico do Papagaio, no Estádio Ribeirão, e o Palmas venceu por 1 a 0. A volta foi na capital, no Nilton Santos, e o Tricolor voltou a vencer, desta vez por 3 a 1.


Foto Divulgação/Palmas