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Vasco Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1958

No ano em que o Brasil conquistou sua primeira Copa do Mundo, o Vasco também levou para casa seu primeiro título do Torneio Rio-São Paulo. A edição de 1958 da competição é lembrada com carinho pelo torcedor vascaíno. Organizado como sempre, o Rio-SP viu uma briga particular entre dois rivais cariocas pela taça inédita, entre o cruz-maltino e o Flamengo, com direito até mesmo a recorde.
A estreia do Vasco, porém, foi com derrota por 4 a 2 para o Palmeiras fora de casa. Foi o único revés do clube. A sequência foi dada com seis vitórias que catapultaram o time ao primeiro lugar: 3 a 2 sobre o São Paulo, 6 a 1 sobre o Fluminense, 1 a 0 sobre o America-RJ, 1 a 0 sobre o Santos e 4 a 2 sobre o Botafogo. Todos estes jogos foram disputados no Rio de Janeiro.
Com duas partidas para o fim do torneio, o Vasco chegou a 12 pontos, empatado com o Flamengo. E a penúltima rodada reservava o Clássico dos Milhões. O jogo poderia encaminhar o título para o ganhador. Por isso, o Maracanã encheu de torcedores. Quase 130 mil compareceram para assistir ao jogo - recorde do Torneio Rio-São Paulo para sempre. Mas nada ficou definido em campo e o clássico ficou empatado por 1 a 1. A última rodada seria fora de casa para os dois clubes.
Antes, o Flamengo visitou o Corinthians. E praticamente enterrou suas chances ao perder por 3 a 0. Quatro dias depois, foi a vez do Vasco enfrentar a Portuguesa. No Pacaembu, o time de Barbosa, Bellini, Orlando e Vavá não tomou conhecimento do adversário e goleou por 5 a 1, com dois gols de Vavá e três de Almir. Com 15 pontos, o Vasco livrou dois do rival e foi campeão regional pela primeira vez.

A campanha do Vasco:
9 jogos | 7 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 26 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Arquivo/Manchete Esportiva

Todos os campeões da Supercopa do Brasil Sub-20

Para abrir 2022, o último compilado das competições de base masculinas da CBF, a Supercopa do Brasil Sub-20. Disputada entre 2017 e 2019 em ida e volta, e desde 2020 em partida única, a competição que reúne o campeão do Brasileirão e da Copa do Brasil sub-20 foi a que encerrou definitivamente a temporada de 2021.

Foto Cleiton Ramos/CBF

Foto Bruno Lopes/Vasco

Foto Thais Magalhães/CBF

Foto Ricardo Matsukawa/Staff Images/CBF

Foto Lucas Figueiredo/CBF

Vasco Campeão da Libertadores 1998

O ano de 1998 foi de perda na final da Copa do Mundo com o Brasil, mas nos clubes as coisas estiveram boas. O Vasco vinha de um título brasileiro incontestável no ano anterior, e voltava para a Libertadores justamente no seu centenário.

O time carioca participou ao lado do Grêmio e dos mexicanos do América e do Chivas. Inclusive, foi nesta edição que ocorreu a estreia do México na competição, passando por uma fase preliminar com os venezuelanos nos meses anteriores.

Apesar do alto nível do elenco, as coisas começaram ruins para o cruz-maltino: derrotas por 1 a 0 para o Grêmio, no Olímpico, e para o Chivas, em Guadalajara, além do empate por 1 a 1 com o América, no Azteca. A arrancada veio no returno em São Januário, onde fez 3 a 0 no Grêmio, 2 a 0 no Chivas e voltou a marcar 1 a 1 com o América. Com oito pontos, o Vasco terminou na vice-liderança, quatro pontos a menos que os gaúchos.

Nas oitavas de final, o clube carioca encarou o terceiro brasileiro do torneio, o Cruzeiro, beneficiado pelo título da temporada passada. O cruz-maltino fez 2 a 1 no Rio de Janeiro e segurou o 0 a 0 no Mineirão. Nas quartas, reencontro com o Grêmio, e em Porto Alegre a equipe conseguiu empate por 1 a 1 na ida. A volta foi em São Januário, e vitória por 1 a 0 colocou o time na semifinal.

A semifinal foi contra o River Plate. Em casa, o Vasco abriu vantagem ao vencer por 1 a 0. No Monumental de Nuñez, empate por 1 a 1, com o golaço em cobrança de falta perfeita de Juninho Pernambucano, quase do meio de campo. A vaga para a final estava na mão.

O adversário foi o Barcelona de Guayaquil, que tinha batido Colo-Colo, Bolívar e Cerro Porteño. São Januário recebeu mais de 36 mil pessoas para ver Donizete e Luizão marcarem os gols da vitória por 2 a 0, que encaminhou a conquista.

No Monumental do Equador a dupla voltou a marcar, calando os 72 mil torcedores adversários, o Vasco venceu por 2 a 1 e comemorou o título da Libertadores de 1998, o mais importante da história cruz-maltina, no ano do centenário e 50 anos depois da primeira conquista continental, que inspirou a criação da disputa atual.

A campanha do Vasco:
14 jogos | 7 vitórias | 5 empates | 2 derrotas | 17 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Edison Vara/Placar

Vasco Campeão Sul-Americano 1948

Nas primeiras décadas de existência do futebol, a posição de entidades como UEFA, Conmebol e FIFA era de organizar somente competições de seleções, deixando os torneios de clubes nas mãos de clubes e federações. Em 1948, o clube chileno Colo Colo teve a ideia de reunir a melhor equipe de cada país da América do Sul em uma competição em Santiago.

O torneio saiu do papel com o apoio de Luiz Valenzuela, presidente da Conmebol na época, e os oito filiados da entidade no momento deveriam indicar os campeões nacionais. Colômbia e Venezuela ainda não faziam parte da instituição, o Paraguai não indicou representante, o Peru indicou o vice nacional, e a Bolívia e o Equador indicaram, respectivamente, o campeões citadinos de La Paz e Guayaquil, pois os países não possuíam competição nacional e estas eram as maiores cidades.

O Brasil também não possuía uma competição nacional, a não ser pelo Campeonato Brasileiro de Seleções. O Distrito Federal/Guanabara (Rio de Janeiro) era o Estado campeão, e assim o Vasco campeão carioca foi indicado.

O torneio teve elementos em comum com a primeira edição da Libertadores, disputada apenas em 1960: sete países sul-americanos, cada um representado por seu melhor clube. O objetivo do Colo Colo era fazer um torneio que indicasse o campeão sul-americano, conforme o nome oficial do torneio em espanhol, "Campeonato Sudamericano de Campeones", que era bastante semelhante ao nome original da Libertadores até 1965: "Copa de Campeones de América".

Na época, o Vasco fora tratado como campeão da América, embora não houvesse posição oficial da Conmebol. Mas o critério de convites e as bases do torneio de 1948, juntamente com a concepção das Copas Rio de 1951 e 1952 serviram de embrião para a criação das competições continentais que existem até hoje, a Liga dos Campeões da Europa (desde 1955/56) e a Copa Libertadores (desde 1960). O Torneio Sul-Americano passou a ser tratado como precursor da Libertadores, e em 1996 a conquista do Vasco recebeu o reconhecimento da Conmebol e da FIFA como oficial.

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O Vasco foi convidado para o Torneio Sul-Americano de 1948 a partir do critério empregado pela CBD. Não existia uma competição nacional de clubes. Os Estados formavam seleções e disputavam uma espécie de Campeonato Brasileiro. Em 1947 o vencedor foi o Estado do Distrito Federal, que se mais tarde mudaria de nome para Guanabara, e mais tarde ainda se uniria com o Rio de Janeiro. Assim, o campeão carioca daquele ano foi definido como o representante brasileiro na competição.

Foram sete times no torneio, jogando todos contra todos em turno único, com todas as partidas senso disputadas no Estádio Nacional. O Vasco já era conhecido como o Expresso da Vitória e, comandado pelo técnico Flávio Costa, entrou como um dos favoritos. A estreia do Cruz-maltino foi contra o Litoral da Bolívia, e com vitória tranquila por 2 a 1. O resultado do segundo jogo foi ainda maior, goleada de 4 a 1 sobre o Nacional do Uruguai.

O terceiro confronto foi contra o Deportivo Municipal do Peru, e contou com outra goleada por 4 a 0. Na quarta partida as coisas foram mais apertadas, mas o Vasco superou o Emelec do Equador por 1 a 0. Líder do torneio, o time da Colina enfrentou a pressão da torcida contra o Colo Colo, e se saiu bem ao empatar em 1 a 1.

A última rodada reuniu os únicos times com chances de ser campeão. Vasco e River Plate tinham as melhores equipes da competição, dois esquadrões. O Cruz-maltino dependia somente de si, enquanto os argentinos precisavam vencer. Como toda rivalidade Brasil x Argentina pede, o jogo foi tenso, de muita marcação e faltas.

O Vasco soube aguentar a catimba do River Plate e manteve o 0 a 0 no placar. Dessa maneira, o time de Barbosa, Ademir de Menezes, Friaça, Augusto e Danilo se tornou o campeão dos campeões, o primeiro da América do Sul. Precursor do continente com o devido reconhecimento.

A campanha do Vasco:
6 jogos | 4 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 12 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Arquivo/Vasco

Vasco Campeão Brasileiro Série B 2009

O Vasco encarou seu primeiro rebaixamento no Brasileiro no ano de 2008, e em 2009 desembarcou pela primeira vez no território da Série B. A competição já estava estabilizada no formato de pontos corridos e com 20 participantes. A missão vascaína se tornava a mesma de Corinthians, Atlético-MG, Grêmio, Palmeiras e Botafogo: voltar à elite na primeira oportunidade.

A estreia do Cruz-maltino foi positiva, com vitória de 1 a 0 sobre o Brasiliense em São Januário. O gosto da liderança veio pela primeira vez na terceira rodada, após vencer por 3 a 0 o Atlético-GO em casa. No jogo seguinte ocorreu a primeira derrota, de 3 a 1 para o Paraná na Vila Capanema, que tirou o Vasco da ponta.

O time então encarou uma sequência de sete partidas sem vencer, que lhe afastou da briga com Guarani e Atlético-GO, os novos líderes. Na 10ª rodada o time voltou a vencer, fazendo 3 a 0 na Ponte Preta em casa. Este resultado marcou a retomada vascaína, que voltou à liderança na 19ª rodada, ao vencer por 4 a 0 o Ipatinga em São Januário. Dali para a frente, ninguém mais encostou no Vasco.

O acesso do Cruz-maltino aconteceu na 34ª rodada, depois da vitória de 2 a 1 sobre o Juventude no Maracanã. O título foi confirmado na 36ª partida, uma vitória também de 2 a 1 no Maracanã, mas sobre o América-RN. A equipe de Philippe Coutinho, Fernando Prass e Alan Kardec foi campeã com uma bela campanha, de 76 pontos em 38 jogos, com 22 vitórias, dez empates e seis derrotas.

Foram sete pontos de vantagem sobre o vice Guarani, que também subiu de divisão, ao lado de Ceará e Atlético-GO. Das três passagens do Vasco pela segunda divisão, esta foi a melhor de todas.

A campanha do Vasco:
38 jogos | 22 vitórias | 10 empates | 6 derrotas | 58 gols marcados | 29 gols sofridos


Foto Alex Carvalho/AGIF

Vasco Campeão Brasileiro 2000

O Brasileirão de 2000 começou e terminou com problemas. Por não ter aceitado o rebaixamento à Série B em 1999, o Gama entrou com uma ação na Justiça Comum exigindo sua permanência. Devido ao conflito de decisões entre STJD (contra o Gama) e a Justiça Comum (a favor), a CBF ficou impedida de publicar o regulamento. Um acordo com o Clube dos 13 foi a solução, e definiu que ela organizaria o campeonato. Porém, uma liminar obtida pelo Gama determinou sua inclusão nesse torneio.

Com o temor de uma série de liminares de outros clubes, optou-se pela unificação das três divisões em um único certame. O C13 dividiu a competição em Módulo Azul, com Fluminense, Bahia (que disputariam a Série B daquele ano), Juventude (rebaixado em 1999) e América-MG (que disputou a Série B em 1999 sem conseguir o acesso), Módulo Amarelo (segunda divisão), com times das séries B e C, e Módulos Verde e Branco (terceira divisão), com times oriundos dos estaduais. Este campeonato recebeu o nome de Copa João Havelange.

O regulamento do último torneio nacional do século 20 previa que qualquer time poderia ser campeão. Foram 25 times no Módulo Azul, com 12 vagas para a fase final, 36 times no Módulo Amarelo, com três vagas para o mata-mata, e 55 times nos Módulos Verde e Branco, com uma vaga classificatória. O Vasco, liderado por Romário, ficou na primeira divisão, que foi disputada de maneira semelhante aos anos anteriores, com um grupo único em um turno de jogos.

Ao final da primeira fase, o Cruz-maltino encerrou classificado no quinto lugar, com 39 pontos em 24 rodadas. Foram 11 vitórias, seis empates e sete derrotas. A equipe ficou seis pontos distante do líder Cruzeiro "campeão" do Módulo Azul. No Módulo Amarelo, o vencedor foi o Paraná, vencendo o São Caetano na final. E nos Módulos Verde e Branco, o desconhecido Malutrom, do Paraná, foi o campeão. Assim, 16 times se reuniram no mata-mata, feito no clássico ida e volta.

O Vasco enfrentou nas oitavas de final o Bahia, 12º na primeira divisão. Em duas partidas concorridas, o time da Colina empatou na Fonte Nova em 3 a 3 e venceu em São Januário por 3 a 2. Nas quartas de final, o adversário vascaíno foi o Paraná. A vitória por 3 a 1 em Curitiba possibilitou ao Vasco perder no Rio de Janeiro por 1 a 0. Embalado, o time carioca enfrentou na semifinal o Cruzeiro. Após empate em 2 a 2 em São Januário, o Vasco venceu por 3 a 1 no Mineirão, se classificando para a final.

Enquanto isso, o São Caetano surpreendia o país, chegando na decisão pelo outro lado da chave. O jogo de ida foi em São Paulo, no Palestra Itália, e acabou 1 a 1. O jogo de volta, em São Januário, ficou marcado pela queda de parte do alambrado, causando cerca de 150 feridos. Houve a suspensão desta partida e marcação de uma nova partida, já em 2001. Recomeçando do início, no Maracanã, Romário e Juninho Pernambucano deram show, e o Vasco venceu por 3 a 1, calando a zebra. E o Gigante da Colina entrou no século 21 celebrando o tetracampeonato.

A campanha do Vasco:
32 jogos | 15 vitórias | 9 empates | 8 derrotas | 54 gols marcados | 49 gols sofridos


Foto Eduardo Monteiro/Placar

Vasco Campeão Brasileiro 1997

O Brasileirão de 1997 teve um aumento de dois times após a polêmica do ano anterior. Foram 26 clubes lutando pelas oito vagas de classificação e contra as quatro do rebaixamento. Salvo pela caneta em 1996, o Fluminense não escapou da degola no ano seguinte. O único time punido de fato no "Caso Ivens Mendes" foi o Athletico-PR, que começou o torneio com menos cinco pontos. Na parte de cima da tabela, o Vasco foi totalmente o oposto do seu rival carioca. Liderado por Edmundo e seus 29 gols, o Cruz-maltino arrancou para o tricampeonato.

A primeira fase do Campeonato Brasileiro de 1997 foi igual a da edição anterior. Os clubes se enfrentaram todos contra todos em turno único. O time da Colina ficou toda a competição entre os melhores, e encerrou a fase na primeira posição, com 17 vitórias, três empates e cinco derrotas em 25 jogos.

O Vasco fez 54 pontos, três a mais que o vice-líder Internacional, o principal adversário na fase inicial. Na sequência, os times classificados foram: Atlético-MG, Portuguesa, Flamengo, Santos, Palmeiras e Juventude. Líder em seis rodadas no começo, o Paraná ficou sem fôlego e acabou eliminado em 13º lugar.

Os oito times classificados foram divididos em dois grupos na segunda fase, com vaga somente para o líder de cada na final. Melhor campanha, o Cruz-maltino ficou no grupo 1, ao lado de Portuguesa, Flamengo e Juventude. Foram seis rodadas de atuações de luxo do Vasco, que encerrou a fase classificado com quatro vitórias e dois empates.

A partida que carimbou a vaga vascaína na final foi um 4 a 1 sobre o Flamengo no Maracanã, com três gols marcados por Edmundo, que quebrou o recorde da artilharia. No outro grupo, o Palmeiras cresceu sobre os adversários e também conseguiu a classificação invicta.

Vasco e Palmeiras fizeram a final do Brasileiro de 1997. Entre os dois jogos, uma polêmica. Edmundo havia recebido o terceiro cartão amarelo (e a suspensão automática) no jogo de ida no Morumbi. Mas foi orientado a forçar outro cartão, e foi expulso (o que também o deixaria fora do próximo jogo). Essa expulsão possibilitou um julgamento no STJD, e o jogador obteve um efeito suspensivo, podendo jogar o jogo de volta no Maracanã. Em 180 minutos de confronto, nenhum gol foi visto, e com a vantagem de dois empates, o Vasco faturou seu terceiro título brasileiro.

A campanha do Vasco:
33 jogos | 21 vitórias | 7 empates | 5 derrotas | 69 gols marcados | 37 gols sofridos


Foto Alexandre Battibugli/Placar

Vasco Campeão Brasileiro 1989

O Campeonato Brasileiro só foi ganhar este nome oficialmente no ano de 1989, quando a competição colocou em prática pela primeira vez o sistema de acesso e descenso. Os quatro piores times de 1988 deram adeus à elite, e em seus lugares entraram o campeão e o vice da segunda divisão da mesma temporada. Na parte de cima da tabela, o Vasco que havia batido na trave um ano antes, chegou ao sonhado bicampeonato.

Na primeira fase do Brasileirão, as 22 equipes foram divididas em dois grupos, com os oito primeiros colocados de cada se classificando para a fase seguinte, e os três últimos sendo movidos para o torneio da morte. O Cruz-maltino ficou no grupo 2, e nos dez primeiros jogos terminou na segunda posição, com cinco vitórias, quatro empates e uma derrota, marcando 14 pontos, a mesma pontuação do líder Palmeiras.

O Vasco seguiu com mais 15 times para a segunda fase, e os grupos permaneceram os mesmos com pontuação e partidas cumulativas. A única diferença é que os grupos foram cruzados. O time da Colima fez mais oito jogos e continuou com a ótima campanha, tomando a liderança do grupo e encerrando a segunda fase com oito vitórias, oito empates e duas derrotas. Com 24 pontos, o Vasco conseguiu a classificação para a final. No outro grupo, o São Paulo saiu de um sétimo lugar para a liderança.

Na final, o Vasco possuía melhor campanha, e jogava por vitória no primeiro jogo. Também poderia escolher a ordem dos mandos de campo. A confiança era tanta que o Cruz-maltino optou por jogar no Morumbi, mesmo com a possibilidade de não vencer e a vantagem inverter.

São Paulo e Vasco se enfrentaram na capital paulista, e Sorato marcou no começo do segundo tempo o gol do título. Com a vitória por 1 a 0, o time de São Januário chegou ao bi e quebrou 15 anos de jejum de títulos nacionais.

A campanha do Vasco:
19 jogos | 9 vitórias | 8 empates | 2 derrotas | 27 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Custódio Coimbra/Agência O Globo

Vasco Campeão Brasileiro 1974

Apenas 20 dias depois do término do Brasileiro de 1973, iniciou a disputa do Brasileiro de 1974. O número de participantes no Campeonato Nacional se manteve em 40 equipes. Tudo acabou concentrado somente uma divisão com dois grupos de 20, mas com um critério de desempate maluco: a maior média de público nos jogos em casa entre os times que terminassem para baixo da 10ª posição de cada grupo. 

Junto, se classificavam os dez primeiros de cada grupo, mais as duas melhores campanhas fora da classificação independente do grupo. O Vasco, com Roberto Dinamite surgindo com seus gols, ficou no grupo A.

No final da primeira fase, o time da Colina encerrou as 19 rodada na sétima posição do grupo, com sete vitórias, oito empate e quatro derrotas. Com 22 pontos, ficou oito atrás do líder Grêmio. Os 24 times classificados para a segunda fase acabaram divididos em quatro grupos. O Vasco ficou no grupo 2, com outros cinco times.

Em turno único, o Vasco ficou invicto e eliminou Vitória, Atlético-MG, Corinthians, Nacional-AM e Operário de Campo Grande. Foram três vitórias e dois empate, somando oito pontos. O Vasco avançou para o quadrangular final com Cruzeiro, Internacional e Santos. Na primeira rodada das finais, o Vasco superou por 2 a 1 o Santos no Maracanã, enquanto Internacional e Cruzeiro só empataram.

Na segunda rodada, empate vascaíno no Mineirão, e vitória do Santos sobre os gaúchos. Na última rodada, o Vasco cedeu empate ao Internacional em casa, e viu o Cruzeiro empatar em pontos com a vitória sobre o time paulista.

Cruzeiro e Vasco ficaram empatados em primeiro lugar com quatro pontos. Nesse caso, o regulamento previa um jogo extra entre eles em Belo Horizonte, em função da melhor campanha do Cruzeiro em todo o campeonato. Mas o time carioca foi à Justiça, alegando uma agressão cruzeirense ao árbitro na segunda rodada. Com isso, o mando do jogo foi invertido, e no Maracanã, o Vasco venceu na raça por 2 a 1, assim celebrando seu primeiro título brasileiro.

A campanha do Vasco:
28 jogos | 14 vitórias | 10 empates | 4 derrotas | 35 gols marcados | 17 gols sofridos


Foto Fernando Pimentel/Placar

Vasco Campeão da Copa do Brasil 2011

Mais um clube chegou ao título inédito da Copa do Brasil, em 2011. O Vasco, que passava por um momento de retorno à Série A do Brasileiro após o primeiro rebaixamento, encontrou uma conexão entre time e torcida poucas vezes vista antes e passou pelos adversários de uma maneira verdadeiramente copeira. Uma época de esperança.

A campanha do cruzmaltino teve início contra o Comercial-MS. No Estádio Morenão, em Campo Grande, goleou por 6 a 1 e passou à segunda fase sem precisar disputar a partida de volta no Rio de Janeiro. O próximo oponente foi o ABC, e o Vasco avançou depois de empatar por 0 a 0 em Natal, e vencer por 2 a 1 em São Januário, de virada.

Nas oitavas de final, foi a vez de jogar contra o Náutico. O primeiro jogo foi realizado nos Aflitos, e o cruzmaltino carimbou a classificação logo na ida, ao vencer por 3 a 0. Depois, no Rio de Janeiro, bastou apenas segurar o empate sem gols na segunda partida.

O adversário nas quartas foi o Athletico-PR, e até então o mais complicado. Na primeira partida, na Arena da Baixada, empate por 2 a 2 que o cruzmaltino concedeu perto do fim da etapa complementar. No segundo jogo, em São Januário, os paranaenses largaram na frente, mas Elton buscou o empate por 1 a 1 e a classificação pelo gol fora de casa.

Na semifinal, o Vasco enfrentou o Avaí. A ida foi disputada em São Januário, mas os cariocas por pouco não tiveram uma jornada infeliz, pois os catarinenses venciam até os 49 minutos do segundo tempo, quando um pênalti foi assinalado. Diego Souza bateu e salvou o empate por 1 a 1. Foi preciso vencer na Ressacada, em Florianópolis, por 2 a 0 para o Vasco chegar à sua segunda decisão.

Na final, o Vasco encarou o Coritiba, aquele do recorde de 24 vitórias e que bateu Ypiranga, Atlético-GO, Caxias, Palmeiras e Ceará. A ida aconteceu em São Januário, e o cruzmaltino largou com a vantagem de 1 a 0, gol de Alecsandro. A volta foi no Couto Pereira. Alecsandro abriu o placar cedo, mas o Coritiba virou ainda no primeiro tempo. No segundo, Eder Luís empatou e os paranaenses anotaram 3 a 2. A tensão ficou no ar até o apito final, mas no fim o “trem-bala da colina” comemorou o título.

A campanha do Vasco:
11 jogos | 5 vitórias | 5 empates | 1 derrota | 20 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Heuler Andrey/LatinContent/Getty Images

Vasco Campeão Carioca 2016

O Vasco levou o bicampeonato carioca invicto. Pelo segundo ano seguinte, o time da Colina enfrentou o Botafogo na final. Vence na ida por 1x0 e empatou na volta em 1x1, os dois jogos sendo no Maracanã. Esta é a 24ª conquista do time carioca no estadual.


Foto Paulo Fernandes/Vasco

Vasco Campeão Carioca 2015

No Rio de Janeiro, o Vasco voltou a conquistar o título carioca depois de 12 anos. Enfrentou na final o Botafogo, e venceu os dois jogos, por 1x0 e por 2x1. É o 23º título estadual do Cruzmaltino.


Foto Paulo Fernandes/Vasco