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Todos os campeões da Copa do Brasil Sub-20

Chegou a vez do blog trazer o compilado de vencedores da Copa do Brasil Sub-20, competição criada pela CBF em 2012 e que em 2023 teve sua 12ª edição, com o Cruzeiro levando o primeiro título em cima do Grêmio. O torneio é o mais antigo de base criado pela principal entidade do futebol brasileiro.

Foto Hedgard Moraes/Staff Images/CBF

Foto Marco Galvão/CBF

Foto Thais Magalhães/CBF

Foto Lucas Figueiredo/CBF

Foto Pedro Vale/CBF

Foto Rubens Chiri/São Paulo

Foto Lucas Figueiredo/CBF

Foto Rener Pinheiro/CBF

Foto Rubens Chiri/São Paulo

Foto Romildo de Jesus/Futura Press

Foto Pedro Ernesto Azevedo/Santos

Foto Rafael Ribeiro/CBF

Santos Campeão da Copa Conmebol 1998

A Copa Conmebol entrava em suas últimas emoções em 1998. Num contexto de mudanças na entidade sul-americana, a competição foi mantida num primeiro momento. No mesmo ano, a Supercopa Libertadores foi extinta, abrindo espaço para as Copas Mercosul e Merconorte. Como estas duas tinham a audiência dos clubes como critério de classificação, qualquer potencial que a Copa Conmebol ainda pudesse ter murchou de vez.

Sem nada a ver com a história, o Santos conseguiu uma das vagas para o torneio depois de ficar em sétimo no Brasileirão e contar com as impossibilidades de Palmeiras (na Mercosul), Internacional (disse não), Flamengo (na Mercosul) e Portuguesa (disse não). As demais posições ficaram com Atlético-MG (Brasileiro), Sampaio Corrêa (Copa Norte) e América-RN (Copa do Nordeste).

A campanha do título inédito do Peixe começou contra o Once Caldas. Após fazer 2 a 1 na Vila Belmiro, o time perdeu pelo mesmo placar na Colômbia. Nos pênaltis, venceu por 3 a 2. Nas quartas, foi a vez de encarar a LDU Quito. Na ida, empate por 2 a 2 no Equador. Na volta, vitória por 3 a 0 na Vila.

A semifinal foi contra o Sampaio Corrêa. A primeira partida foi em Santos, mas os maranhenses seguraram o 0 a 0. O segundo jogo foi em São Luís, diante de quase 100 mil torcedores no Castelão. E o Sampaio marcou primeiro, aos 34 minutos. Aos 42, o Peixe empatou, virando ainda na etapa inicial e goleando por 5 a 1 no segundo tempo. Os gols foram de Lúcio, Argel, Eduardo Marques, Adiel e Viola.

A decisão foi disputada contra o Rosario Central, que superou Audax Italiano, Huracán Buceo e Atlético-MG. A Vila Belmiro recebeu o primeiro jogo. Foi nervoso, com cinco expulsões (duas brasileiras e três argentinas), mas o Santos abriu vantagem com vitória por 1 a 0, gol de Claudiomiro aos 28 do primeiro tempo.

O segundo jogo foi no Gigante de Arroyito. Também rolaram vermelhos na volta (um para cada lado), mas o Peixe segurou o 0 a 0 e tudo deu certo. A Copa Conmebol de 1998 representou o fim de 35 anos de tabu sem títulos internacionais (ou 30, se contarmos a Recopa Intercontinental de 1968).

A campanha do Santos:
8 jogos | 4 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 14 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Daniel Augusto Jr./Agência Estado

Santos Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1997

A volta do Torneio Rio-São Paulo em 1993 fez sucesso. Mas circunstâncias de calendário impediram a continuidade da organização durante alguns anos, como a disputa da Copa do Mundo de 1994 e outras competições amistosas e mais rentáveis. O retorno definitivo aconteceu em 1997, desta vez no início de temporada. O regulamento escolhido foi o mata-mata a partir de quartas de final. Nenhum dos oito times grandes abdicou da sua vaga.
O torneio ficou marcado pelo teste de regras, como a parada técnica na metade dos tempos e a cobrança de tiros livres diretos na mesma posição a partir da 15ª falta cometida. Nenhuma delas foi aprovada, e o que ficou lembrado mesmo foi a quebra de fila do Santos, que há 13 anos não comemorava um título. O adversário do Peixe nas quartas de final foi o Vasco, com o qual empatou nas duas partidas: 2 a 2 no Morumbi e 3 a 3 em São Januário. Nos pênaltis, a classificação alvinegra veio com 7 a 6 nas cobranças. 
Na semifinal, contra o Palmeiras, o Santos abriu o confronto com grande vitória por 3 a 1 em pleno Palestra Itália. Na volta, em Presidente Prudente, o rival até chegou a vencer por 1 a 0, mas o saldo de gols garantia a vaga santista na final.
A última disputa do curto campeonato foi contra o Flamengo, com o primeiro jogo marcado para o Morumbi. Em ótima atuação, o Santos dominou os cariocas a conseguiu vantagem ao vencer por 2 a 1. Era preciso segurar a onda na segunda partida, no Maracanã. Anderson Lima abiu o placar para o Peixe aos 33 minutos, mas o adversário virou ainda no primeiro tempo, aos 37 e 45.
A decisão estava indo aos pênaltis, até que, aos 32 do segundo tempo, Juari marcou um golaço e empatou por 2 a 2. A conquista do Torneio Rio-São Paulo desafogou o grito do torcedor e somou a quinta e última taça do Santos da competição.

A campanha do Santos:
6 jogos | 2 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 12 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Pisco Del Gaiso/Placar

Santos Campeão da Recopa Mundial 1968

Pelé nos deixou no dia 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos de idade. E como uma singela forma de homenageá-lo, o blog traz o relato e o pôster do título da Recopa Intercontinental (ou Mundial) de 1968, vencida pelo Santos. Hoje um pouco esquecida, esta conquista na época foi equiparada (e às vezes até mesmo colocada por cima) aos Mundiais de 1962 e 1963. Tanto que o Peixe chegou a utilizar três estrelas em seu escudo por algumas temporadas.
A Recopa Intercontinental foi uma competição criada em 1968 com o intuito de reunir todos os campeões Mundiais até então: Real Madrid, Peñarol, Santos, Racing e Internazionale. América do Sul e Europa jogariam cada um em seu continente, e os vencedores fariam a decisão. Pelo lado europeu, o Real Madrid desistiu da disputa e a Internazionale avançou à final sem precisar entrar em campo.
Pelo lado sul-americano, Santos, Peñarol e Racing disputaram um triangular chamado de Supercopa Sul-Americana dos Campeões Mundiais. Em dois turnos, o Peixe fez quatro partidas. Em São Paulo, bateu os argentinos por 2 a 0 - gols de Pelé e Edu -, e no Rio de Janeiro, superou os uruguaios por 1 a 0 - gol de Clodoaldo. Na vez de enfrentar o Racing em Avellaneda, a vitória confirmaria a classificação antecipada à decisão. E em abril de 1969, o Santos fez 3 a 2 com dois gols de Toninho Guerreiro e outro de Negreiros. Antes da final, ainda houve tempo de perder por 3 a 0 para o Peñarol.
A final entre Santos e Internazionale foi no dia 24 de junho de 1969, no Estádio San Siro, em Milão. Com mais de 44 mil torcedores contra, o Alvinegro Praiano conseguiu a vitória por 1 a 0, gol de Toninho Guerreiro aos 12 minutos do segundo tempo. O título santista só foi confirmado meses depois, em setembro, quando os italianos desistiram de fazer uma segunda partida.

A campanha do Santos:
5 jogos | 4 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 7 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Arquivo/ASSOPHIS

Botafogo, Santos, Vasco e Corinthians Campeões do Torneio Rio-São Paulo 1966

A primeira era do Torneio Rio-São Paulo acabou de maneira agridoce, com um título dividido entre quatro campeões. O ano de 1966 foi conturbado para o futebol brasileiro devido à má preparação para a Copa do Mundo. Em abril daquele ano - três meses antes do Mundial -, a CBD pré-convocou 46 jogadores para treinos. Tal fato prejudicou os clubes, que precisaram paralisar suas atividades oficiais por um trimestre inteiro.
A conjuntura dos fatos levou as federações paulista e carioca tomarem duas decisões quanto ao Rio-SP: o regulamento voltou a ser o mesmo de antes, com pontos corridos e turno único, e se mais duas ou mais equipes terminassem empatadas na liderança ao fim das nove rodadas, o saldo de gols definiria o campeão, pois não haveria datas nem atletas de ponta para os jogos extras. Isto aconteceu com quatro clubes, todos alvinegros.
Botafogo, Santos, Vasco e Corinthians protagonizaram uma disputa tão forte pelo título que todos chegaram com chances de serem campeões sozinhos na última rodada. E para evitar desgastes com quaisquer dirigentes, os organizadores do torneio decidiram dividir o título entre os igualados ao invés do saldo de gols. A situação era a seguinte: o Vasco era o primeiro com 11 pontos, seguido por Santos e Corinthians com dez cada, e o Botafogo com nove. O Palmeiras seria o quinto clube na briga, mas acabou derrotado pelo São Paulo na última partida e acabou parado em nove pontos.
No dia seguinte, Corinthians e Santos jogaram no Pacaembu e Botafogo e Vasco se enfrentaram no Maracanã. Os paulistas não saíram do 0 a 0 e atingiram os 11 pontos do cruz-maltino. Então, bastava para o Vasco também empatar para ser campeão isolado, mas o time levou 3 a 0 da Estrela Solitária, que também chegou aos 11 pontos. No saldo de gols, deu Fogão (oito, contra sete do Peixe, um do Vasco e zero do Timão). Mas a regra inicial já tinha sido esquecida.

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Em 1967, as federações de São Paulo e do Rio de Janeiro decidiriam modificar sua competição e convidar clubes de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. O conceito e o nome Torneio Rio-São Paulo ficaram extintos até 1993, e no lugar seguiu o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, que deu origem ao Brasileirão moderno.

A campanha do Botafogo:
9 jogos | 4 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 19 gols marcados | 11 gols sofridos

A campanha do Santos:
9 jogos | 4 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 18 gols marcados | 11 gols sofridos

A campanha do Vasco:
9 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 3 derrotas | 12 gols marcados | 11 gols sofridos

A campanha do Corinthians:
9 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 3 derrotas | 15 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Arquivo/Botafogo


Foto Arquivo/Santos


Foto Arquivo/Vasco


Foto Arquivo/Corinthians

Botafogo e Santos Campeões do Torneio Rio-São Paulo 1964

Presente na vida dos clubes paulistas e cariocas há 14 anos quase consecutivos, o Torneio Rio-São Paulo começou a apresentar sinais de desgaste em 1964. Naquele ano, embora todo o campeonato tenha sido concluído, não foi possível apontar um único campeão de acordo com as regras impostas. A taça precisou ser dividida em duas, e justamente para os melhores times do momento: Santos e Botafogo.
As campanhas de Peixe e Fogão foram quase idênticas. Ambos começaram vencendo, o Santos fez 3 a 0 no Corinthians e o Botafogo fez 2 a 0 no São Paulo. E foram conseguindo vitórias seguidas e uma única derrota cada até a penúltima partida.
Como não existia uma preocupação em se alinhar a tabela dos times, o Santos entrou em campo para seu último jogo antes do Botafogo. Com 14 pontos, bastava empatar com o Flamengo para não ser mais alcançado. Mas o Peixe perdeu por 3 a 2 no Maracanã e precisou secar o Fogão.
Ainda com duas partidas para realizar, o Botafogo tinha dez pontos. Com as vitórias, empataria na classificação e forçaria dois jogos extras com o rival santista. E assim foi, após fazer 4 a 3 no Palmeiras fora e 5 a 0 no Bangu em casa.
O problema é que não havia datas disponíveis para os desempates. Ambos clubes estavam com calendário lotado e excursões agendadas. Só em janeiro de 1965 foi possível fazer o primeiro jogo extra. No Maracanã, o Botafogo fez 3 a 2 no Santos. E então, outro problema: o Peixe já estava de saída para viagem outra vez. Sem espaço para a segunda partida, as federações paulista e carioca decidiram rachar o título entre as duas equipes.

A campanha do Botafogo:
10 jogos | 8 vitórias | 0 empates | 2 derrotas | 24 gols marcados | 11 gols sofridos

A campanha do Santos:
10 jogos | 7 vitórias | 0 empates | 3 derrotas | 23 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Arquivo/Botafogo


Foto Arquivo/Santos

Santos Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1963

Melhor time do mundo em 1963, o Santos faturou quase tudo o que disputou naquele ano: Mundial, Libertadores, Brasileiro (Taça Brasil) e o Torneio Rio-São Paulo. Só faltou o estadual, mas a história já estava escrita. Aquela escalação decorada por dez a cada dez santistas só não fez chover. A escalação? Gilmar, Dalmo, Mauro e Calvet; Zito e Lima; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. O técnico? Luís Alonso Perez, o Lula.
O Rio-SP de 1963 retomou o regulamento anterior de pontos corridos, com os dez participantes se enfrentando em turno único. E a única novidade na temporada foi a entrada do Olaria como o quinto clube carioca. No lado oposto, o Santos começou a campanha do bicampeonato com empate por 2 a 2 com o Vasco no Maracanã.
A primeira vitória do Peixe veio na partida seguinte, por 6 a 3 sobre a Portuguesa, e logo acompanhada de uma sequência: 2 a 0 sobre o Corinthians, 6 a 2 sobre o São Paulo, 3 a 0 sobre o Palmeiras e 5 a 1 sobre o Olaria. O time só foi parado pelo Fluminense, que venceu por 4 a 2 no sétimo jogo.
A belíssima trajetória do Santos foi coroada na penúltima partida, no Maracanã, com a vitória por 3 a 0 sobre o Flamengo. Os gols foram marcados por Coutinho, Dorval e Pelé no segundo tempo. Com 13 pontos, o alvinegro praiano ficou inalcançável para o Corinthians, que só podia chegar a 12 e acabou com o vice.

A campanha do Santos:
9 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 30 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Arquivo/Santos

Todos os brasileiros vice-campeões da Libertadores

Na série de vice-campeões, o blog traz os pôsteres dos brasileiros vice-campeões da Libertadores.
São 18 equipes que chegaram próximo, mas não faturaram o principal título do futebol sul-americano.
Para relembrar todos os campeões brasileiros na Libertadores, clique aqui.

Foto Buda Mendes/Getty Images

Foto Alexandre Vidal/Flamengo

Foto Alexandre Vianna/FPF

Foto Evaristo Sá/AFP/Getty Images

 Foto César Greco/Foto Arena/Gazeta Press

Foto Arquivo/Agência RBS

Foto Arquivo/São Paulo

Foto Djalma Vassão/Gazeta Press

Foto Arquivo/Santos

Foto Sergio Moraes/Reuters

Foto Paulo Pinto/Estadão

Foto Arquivo/Gazeta Press

Foto Arquivo/Grêmio

Foto Arquivo/Conmebol

Foto Arquivo/Cruzeiro

Foto Arquivo/Placar

Foto Arquivo/Palmeiras

Foto Arquivo/Placar

Santos Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1959

O ano de 1959 foi emblemático para o futebol brasileiro. O motivo? A criação da Taça Brasil, a primeira competição verdadeiramente nacional. Até então, era o Torneio Rio-São Paulo quem possuía um status próximo, pois reunia os clubes das duas principais praças do país.
E foi no Rio-SP desta temporada que o Santos deu seu primeiro show fora dos limites paulistas. Com um jovem de 18 anos chamado Pelé, o time deu início a uma era de títulos que transcendeu a história do esporte. Imbatível em casa e consistente fora, o Peixe começou a campanha ao derrotar o Botafogo por 4 a 2 no Maracanã.
Os quatro jogos seguintes foram em casa: 1 a 1 com o Fluminense, 2 a 0 na Portuguesa, 4 a 3 no São Paulo e 3 a 2 no Corinthians. A primeira derrota só aconteceu diante do Palmeiras, por 2 a 1. Os resultados alçaram o Santos às primeiras posições da tabela.
Depois de perder por 4 a 3 para o America-RJ fora de casa, o Peixe chegou à última rodada com 11 pontos, empatado com o Flamengo e com um ponto a menos que o líder Vasco. Os flamenguistas ficaram sem chances ao perderem para o São Paulo. Um dia depois, a decisão foi exatamente entre santistas e vascaínos. No Pacaembu, a dupla Pelé e Coutinho deu show. O Rei marcou uma vez e seu amigo fez os outros dois na vitória por 3 a 0 que consolidou o primeiro Torneio Rio-São Paulo para o Santos, que no fim chegou aos 13 pontos.

A campanha do Santos:
9 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 24 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Arquivo/Gazeta Esportiva

Santos Campeão da Libertadores 2011

O início da década de 2010 foi de domínio brasileiro na Libertadores. Até 2013, o país conseguiu seu recorde de conquistas consecutivas: quatro. Em 2011, foi vez do Santos repetir o feito da geração de Pelé, e sair da fila de 48 anos sem vencer com a geração de Neymar. Foi pelo título da Copa do Brasil em 2010 que o Peixe chegou lá.

Na primeira fase, o clube paulista ficou no grupo 5, junto com Cerro Porteño, Colo-Colo e Deportivo Táchira. Sem moleza nos jogos, o alvinegro praiano fez apenas dois pontos no primeiro turno. A reação veio na segunda metade, com três vitórias: 3 a 2 sobre o Colo-Colo, em casa, 2 a 1 sobre o Cerro, no Paraguai, e 3 a 1 sobre o Táchira, na Vila Belmiro. Com 11 pontos, o time ficou em segundo lugar na chave, perdendo no saldo de gols para os paraguaios.

De nona melhor campanha, o Peixe enfrentou nas oitavas de final o América do México. Venceu por 1 a 0 na Vila Belmiro e segurou o 0 a 0 em terras mexicanas. Já os demais quatro brasileiros vivos perderam perderam nesta fase, e apenas o Santos seguiu.

Nas quartas, o adversário foi o Once Caldas, da Colômbia, e a revanche sete anos depois aconteceu com vitória em Manizales por 1 a 0 e empate no Pacaembu por 1 a 1. A semifinal marcou o reencontro com o Cerro Porteño. Uma vitória por 1 a 0 em São Paulo e um empate em 3 a 3 em Assunção colocaram o Santos na final, a quarta em sua história.

O adversário na decisão foi o mesmo do primeiro título santista, o Peñarol, que passou por Internacional, Universidad Católica e Vélez Sarsfield. A ida foi no Centenario, em Montevidéu, e terminou com empate por 0 a 0.

O Pacaembu, em São Paulo, lotou para a volta. Neymar comandou o time e abriu o placar para o Peixe. O lateral Danilo fez o segundo, e o gol uruguaio também foi santista, com Durval fazendo contra. Com 2 a 1 no placar, o Santos conquistou o tricampeonato da Libertadores sem contestação.

A campanha do Santos:
14 jogos | 7 vitórias | 6 empates | 1 derrota | 20 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Arquivo/Santos

Santos Campeão da Libertadores 1963

O Santos chegou ao topo do mundo em 1962, vencendo tudo o que foi possível: Paulista, Taça Brasil, Libertadores e o Mundial. Era a hora de manter a hegemonia em 1963. No estadual não conseguiu, mas na Taça Brasil repetiu o êxito, e na Libertadores igualmente.

O Peixe na entrou na Copa dos Campeões da América com o status de campeão diretamente na semifinal. Sua vaga pelo nacional foi herdada pelo Botafogo. Foram nove times na disputa da Libertadores, pois a Venezuela ainda não fazia parte da Conmebol e a Bolívia não indicou ninguém. 

Enquanto o Santos esperava seu adversário, a primeira fase ocorreu em três grupos, com Botafogo, Peñarol e Boca Juniors conseguindo a classificação. Argentinos e uruguaios se enfrentam na semifinal, com duas vitórias e a classificação do Boca.

Na outra chave, o Santos de Pelé enfrentou o Botafogo de Garrincha. A partida de ida foi no Pacaembu, e o Peixe não conseguiu vantagem, apenas empatando em 1 a 1. A volta foi no Maracanã, onde apareceu o talento do Alvinegro Praiano. A goleada de 4 a 0 colocou o Santos em sua segunda final.

A decisão contra o Boca Juniors foi emocionante. O jogo de ida aconteceu no Maracanã, e o público carioca viu o Santos fazer três gols no primeiro tempo. O Boca reagiu e marcou duas vezes no segundo tempo. O 3 a 2 dava uma leve vantagem ao Peixe e uma esperança aos argentinos.

O jogo de volta foi em La Bombonera. A rivalidade Brasil e Argentina ficou evidente em campo. Os gols só saíram no segundo tempo, e o Boca marcou primeiro. A final iria à partida extra se não fosse a dupla Coutinho e Pelé surgir para decidir. Os dois atacantes marcaram os gols da virada, e o Santos voltou de Buenos Aires com a vitória por 2 a 1 e o bicampeonato da Libertadores. A supremacia santista seria consolidada dois meses depois com a nova conquista do Mundial.

A campanha do Santos:
4 jogos | 3 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 10 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Arquivo/El Gráfico

Santos Campeão da Libertadores 1962

Em 1962, o Santos era o melhor time de futebol do Brasil, e ia para sua primeira Libertadores embalado pela conquista da Taça Brasil de 1961. Era um representante a altura para derrubar a hegemonia do Peñarol. Depois de duas edições totalmente realizadas em mata-mata, a competição ganharia pela primeira vez uma fase de grupos.

Isso foi possível graças à introdução da vaga automática para o campeão anterior já na semifinal. A regra permitiu à Conmebol colocar nove equipes em grupos de três times. No total foram dez clubes participantes.

O Peixe ficou no grupo 1, ao lado do Cerro Porteño, do Paraguai, e do Deportivo Municipal, da Bolívia. E o time de Pelé, Coutinho e Pepe não teve problemas para passar de fase. Na Vila Belmiro, goleou os bolivianos por 6 a 1 e os paraguaios por 9 a 1. No Paraguai, empatou por 1 a 1, e na Bolívia, venceu por 4 a 3. O Alvinegro se classificou na liderança com sete pontos.

Na semifinal, o Santos enfrentou a Universidad Católica, do Chile. Em jogos difíceis, o Peixe empatou em 1 a 1 em Santiago e venceu por 1 a 0 em casa. Na outra chave, o Peñarol bateu o Nacional no clássico uruguaio e chegou na sua terceira decisão consecutiva.

A final entre Santos e Peñarol foi longa. Na ida, no Centenario, em Montevidéu, Coutinho decidiu para o Peixe, fazendo os gols na virada por 2 a 1. Na volta, na Vila Belmiro, o Santos não conteve o ataque uruguaio e perdeu por 3 a 2, sob tumulto: depois do terceiro gol do Peñarol, uma agressão ao árbitro vinda da arquibancada fez a partida ser suspensa. Ela chegou a ocorrer inteira por pressão santista, mas somente 51 minutos são considerados oficiais.

No jogo extra, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, tudo ocorreu tranquilamente. Pelé foi o craque da partida, marcando dois gols nos 3 a 0 do Peixe, que derrubou a supremacia uruguaia e trouxe o primeiro título de Libertadores para o Brasil.

A campanha do Santos:
9 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 29 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Wikimedia Commons

Santos Campeão da Libertadores Feminina 2010

A segunda edição da Libertadores Feminina, em 2010, manteve quase tudo em relação à estreia. Dez equipes (uma de cada país) em dois grupos, e a competição toda sediada no Brasil. A única diferença é que as partidas desta vez aconteceram todas na Arena Barueri, na Grande São Paulo.

O Santos qualificou-se pelo segundo ano seguido após vencer novamente a Copa do Brasil. O time já não tinha mais a presença de Marta, mas seguia firme com Cristiane empilhando gols, agora com a ajuda de Grazi: elas anotaram sete gols cada na Libertadores, ficando a somente um da artilheira Noelia Cuevas, paraguaia do Universidad Autónoma. As Sereias ficaram no grupo A da primeira fase, e a estreia foi com vitória por 2 a 0 sobre o Caracas.

Aliás, a equipe não conheceu outro resultado que não fosse a vitória. Nas partidas seguintes da fase, as alvinegras aplicaram 9 a 0 no River Plate, do Uruguai, 4 a 0 no Formas Íntimas, da Colômbia, e 7 a 0 no Deportivo Quito. O Santos fez os 12 pontos e liderou a chave com cinco de vantagem sobre o time da capital do Equador. A semifinal foi jogada contra o Boca Juniors, e as Sereias derrotaram as argentinas por 2 a 0.

Na decisão, o Santos encontrou o Everton, clube chileno de Viña del Mar. Foi de longe o jogo mais difícil de todo o torneio. A bola teimava em não entrar e o empate parecia ser o caminho da disputa. Mas as brasileiras tinham mais time que as chilenas e a vitória aconteceu aos 44 minutos do segundo tempo, com o gol de Maurine.

O 1 a 0 da final foi o placar mais magro da campanha, porém o mais celebrado, por marcar o bicampeonato santista na Libertadores Feminina. Um título invicto, com 100% de aproveitamento e nenhum gol sofrido.

A campanha do Santos:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 25 gols marcados | 0 gols sofridos


Foto Arquivo/Santos

Santos Campeão da Libertadores Feminina 2009

Quase 50 anos depois da criação da Libertadores, a Conmebol fez a versão feminina da competição, em 2009. Ela nasceu com algumas particularidades, que preserva até os dias atuais, mais de dez anos depois. Diferentemente da versão masculina, que ocorria por todo um semestre e atualmente leva a temporada inteira, a Libertadores Feminina é jogada no formato de tiro curto, com todos os representantes se encontrando em um país-sede predefinido e em, no máximo, um mês de duração.

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Desde a primeira edição da Libertadores Feminina, em 2009, as atuações e os números refletiram o nível em que cada país sul-americano se encontra na modalidade. São oito títulos para o Brasil, contra um cada de Paraguai, Chile e Colômbia. E a primeira taça brasileira veio logo na estreia, com o Santos. O clube paulista chegou lá através do título da Copa do Brasil de 2008.

Dez times, um de cada federação, dirigiram-se até o Estado de São Paulo para a disputa, divididos em dois grupos de cinco. Donas da casa, as Sereias da Vila atuaram por toda a primeira fase na Vila Belmiro, enquanto a outra chave jogou no Guarujá. Foi uma fase sem adversárias a altura.

Na estreia, o Santos venceu por 3 a 1 o White Star, do Peru. Na segunda rodada, aplicou 12 a 0 no Enforma Santa Cruz, da Bolívia. Depois de folgar o terceiro giro, o Santos goleou por 11 a 0 o Caracas. Na rodada final, 3 a 1 sobre o Everton, do Chile classificou a equipe santista na liderança, com 12 pontos, cinco a mais que a vice, as próprias chilenas.

As duas chaves da semifinal foram jogadas no Pacaembu, na capital paulista, e o Santos teve que encarar o Formas Íntimas, da Colômbia. A vaga na decisão foi conquistada com outra goleada, a mais "econômica" delas, por 5 a 0.

A final foi disputada contra o Universidad Autónoma, do Paraguai. Jogando de volta na Vila Belmiro, o Santos chegou ao primeiro título da Libertadores Feminina com mais um placar dilatado. Foi 9 a 0, bem colaborativo: a Rainha Marta fez dois gols, enquanto os outros sete ficaram distribuídos entre Maurine, Érika, Fran, Thais, Suzana, Dani e Ketlen.

O resultado poderia ter sido ainda maior se Cristiane estivesse em campo. Com 15 gols, a atacante foi a artilheira do torneio, com mais que o dobro que a vice Marta (que anotou sete).

A campanha do Santos:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 43 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Ricardo Saibun/Gazeta Press

Santos Campeão Mundial 1963

Não existiu time melhor que o Santos na primeira metade dos anos 60. O clube de Pelé, Coutinho e Pepe era reverenciado por todos os lugares onde jogava. Com taças e mais taças empilhadas, o ápice se deu na conquista das duas Copas Intercontinentais, em sequência.

O Peixe chegou à segunda disputa após um novo título da Libertadores, com duas duras vitórias sobre o Boca Juniors, por 3 a 2 em casa e por 2 a 1 fora. Seu oponente no Mundial foi o Milan, inédito campeão da Copa dos Campeões Europeus. Os Rossoneros derrotaram o Benfica na decisão, de virada, por 2 a 1.

Se a conquista santista de 1962 foi tida com facilidade, a de 1963 passou longe disto. O primeiro jogo foi realizado no dia 16 de outubro, no Estádio San Siro, em Milão. Na arquibancada, 52 mil italianos contra o Santos. Em campo, mais nove. Os outros dois eram brasileiros mesmo. A dupla de ataque do Milan era composta por José Altafini (o Mazola) e Amarildo, ambos vencedores da Copa do Mundo com a seleção canarinho. Eles deram muito trabalho, principalmente o segundo, autor de dois gols.

O placar da ida foi uma complicada derrota por 4 a 2. Na ordem: o time italiano marcou duas vezes no primeiro tempo, Pelé descontou no começo do segundo, eles marcaram mais duas vezes na sequência, e o Rei descontou novamente, de pênalti, no fim do jogo. A participação dele no Mundial acabaria ainda na Itália. Entre a ida e a volta, o atacante lesionou-se.

Sem Pelé no ataque santista, o segundo jogo foi em 14 de novembro, em um Maracanã com mais de 132 mil pessoas. E o Milan quase estragou tudo marcando dois gols em sequência na primeira etapa (um do Altafini). Na raça, o Santos virou no segundo tempo, com dois gols de Pepe, um de Almir e outro de Lima. Até hoje, os milanistas criticam a arbitragem da partida, feita pelo argentino Juan Brozzi. Mas o fato é que o 4 a 2 a favor brasileiro forçou a partida extra.

O desempate aconteceu em 16 de novembro, também no Rio de Janeiro e também com um público enorme no Maracanã: 120 mil. Os dois times aturaram nervosos, até mesmo com certa violência em algumas jogadas, o que levou à expulsão de dois defensores, o rossonero Cesare Maldini e o alvinegro Ismael. Devido à tensão, os gols rarearam. O tento solitário foi marcado pelo zagueiro Dalmo, de pênalti, aos 31 minutos do primeiro tempo. No restante do tempo o Santos se segurou, soube controlar a pressão italiana e chegou ao bi mundial com a vitória por 1 a 0.


Foto Arquivo/Estadão

Santos Campeão Mundial 1962

A terceira edição da Copa Intercontinental foi a primeira com a presença de um clube brasileiro. O mérito coube ao Santos, que em 1962 vivia o auge de um esquadrão lembrado até a atualidade com um dos melhores da história.

Com os gênios Pelé, Coutinho, Pepe, Zito e Mauro Ramos, o Peixe escalou até o topo a partir da conquista da Taça Brasil de 1961. Na Libertadores da temporada seguinte, o clube conseguiu o título em uma sofrida final contra o Peñarol, batido somente na partida extra por 3 a 0.

O adversário do Santos foi o Benfica, que pela segunda vez marcou presença no Mundial. O time português foi bicampeão europeu após uma vencer de virada por 5 a 3 o Real Madrid. Os dois jogos da decisão foram realizados em um intervalo de 22 dias. O primeiro, aconteceu em 19 de setembro, no Rio de Janeiro. Mais de 85 mil torcedores foram ao Maracanã acompanhar um desfile de craques. De um lado, Pelé. Do outro, Eusébio.

Mas só um deles brilhou naquela noite, e foi o brasileiro. Do alto de seus 21 anos, o Rei abriu o placar para os alvinegros aos 31 minutos do primeiro tempo. Todavia as Águias não estavam dispostas a dar mole como no vice anterior, e partiram para o empate aos 13 do segundo tempo, com Santana. Aos 19, Coutinho desempatou. Aos 40 minutos, Pelé novamente marcou para tranquilizar a arquibancada. A tranquilidade virou sufoco novamente aos 42, quando Santana fez seu segundo gol para os portugueses. A vitória por 3 a 2 dava uma pequena vantagem ao Santos, que só precisava não perder na volta.

O segundo jogo foi disputado em 11 de outubro, no Estádio da Luz, em Lisboa. A expectativa dos 73 mil apoiadores era de que o Benfica pudesse forçar o desempate. Porém, o que se viu foi um verdadeiro show tupiniquim. Com 15 minutos de partida, Pelé já abria o placar para o Peixe. E aos 25 anotava o segundo gol. O controle da situação era completo, tanto que os gols surgiam com facilidade. Aos 3 do segundo tempo, Coutinho fez o terceiro, aos 19, Pelé marcou o quarto, e aos 32, Pepe assinalou o quinto.

Nove dedos postos na taça, o Santos diminuiu o ritmo no fim, o que possibilitou dois gols ao Benfica, aos 40 minutos com Eusébio, e aos 44 com Santana. Com seu hat-trick, Pelé definitivamente vestia a coroa de melhor futebolista. Para muitos, sem tirá-la até hoje.

Por fim, uma curiosidade: este 5 a 2 que deu o primeiro Mundial ao Santos também foi o resultado com mais gols marcados até a decisão de 2022.


Foto Arquivo/Santos

Santos Campeão Brasileiro Feminino 2017

O ano de 2017 ficou marcado por mais uma mudança na estrutura do futebol feminino no Brasil. Pela primeira vez, o Campeonato Brasileiro passaria a contar com um sistema de acesso e rebaixamento, proporcionado pela criação da Série A2. Assim, a primeira divisão mudou de nome para Série A1. O número de vagas também diminuiu, de 20 para 16.

E pela última vez, as equipes participantes seriam escolhidas. Os lugares foram distribuídos da seguinte maneira: atuais campeões da Copa do Brasil e do Brasileirão, os oito melhores do ranking feminino, e os seis melhores do torneio masculino que aceitassem a condição. Estes times foram entregues em duas chaves.

Clube com larga tradição na modalidade, com títulos de Taça Brasil, Copa do Brasil e Libertadores, o Santos foi um dos que entrou pelas seis vagas. E fez a história acontecer. No grupo 2, as Sereias da Vila estrearam com vitória em casa por 3 a 0 sobre o Foz Cataratas.

Após a derrota, na segunda rodada, por 1 a 0 para o Rio Preto fora, as alvinegras emendaram uma invencibilidade de 11 partidas, iniciada nos 3 a 0 sobre a Ponte Preta na Vila Belmiro, e terminando na penúltima rodada, no 1 a 0 sobre o Rio Preto, também em Santos. A classificação foi conquistada com antecedência, bem como a liderança, com 34 pontos, 11 vitórias, um empate e duas derrotas.

Nas quartas de final, contra o Audax, o Santos continuou a caminhada com vitória por 3 a 0 fora de casa e empate sem gols na Vila Belmiro. A semifinal foi contra a equipe amazonense do Iranduba. Na ida em Manaus, 2 a 1 para as Sereias. Na volta em Santos, um apertado 3 a 2 para o time alvinegro e a classificação para a final.

A decisão reuniu um clássico paulista entre Santos e Corinthians. Em campo, a maior tradição das santistas valeram a pena. O primeiro jogo foi na Vila Belmiro. E em 20 minutos, a vantagem já estava consolidada, com gols da argentina Sole Jaimes e de Patrícia. Mesmo com os 2 a 0 da ida, as Sereias da Vila não tiraram o pé, e no segundo jogo em Barueri venceram por 1 a 0, gol de Sole, e se tornaram a quinta equipe a ser campeã do Brasileirão Feminino.

A campanha do Santos:
20 jogos | 16 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 39 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Marcelo Pereira/AllSports

Santos Campeão da Recopa Sul-Americana 2012

Dois times estreantes compuseram a edição de 2012 da Recopa Sul-Americana: Santos e Universidad de Chile. O primeiro venceu a Libertadores de 2011, acabando com 48 anos de jejum. O segundo levantou o título inédito da Copa Sul-Americana com um futebol vistoso e ofensivo. Quase um ano depois das conquistas, muitas coisas estavam diferentes, pelo menos para o lado chileno, que já não apresentava a mesma intensidade.

O primeiro jogo da Recopa foi em 22 de agosto, no Estádio Nacional de Santiago. Com poucas emoções e um pênalti perdido por Neymar (que escorregou no momento do chute), o 0 a 0 não saiu do placar.

Mais de um mês depois, em 26 de setembro, o Pacaembu recebeu a segunda partida da decisão. Desta vez as equipes arriscaram mais, mas foi o Peixe quem teve mais competência. Aos 27 minutos do primeiro tempo, Neymar abriu o placar após tabelar com André e chutar rasteiro da entrada da grande área, no canto do goleiro Johnny Herrera. No fim da etapa, o atacante teve chance de aumentar o marcador, mas novamente desperdiçou pênalti, agora chutando nas mãos do goleiro chileno.

A tranquilidade santista só veio aos 15 minutos do segundo tempo, quando o zagueiro Bruno Rodrigo completou de cabeça para o gol uma cobrança de falta vinda da ala esquerda. Com os 2 a 0 na mão, a partir daí foi só garantir que a Universidad não tivesse mais oportunidades para encostar no resultado. Depois da partida, a única ordem era comemorar o título inédito da Recopa na gelada noite paulistana.


Foto Marcos Ribolli/Globoesporte.com