Racing Campeão Mundial 1967

O Mundial de 1967 foi o primeiro em que houve uma tentativa de aproximação entre UEFA, Conmebol e FIFA. A pedido de Concacaf e AFC, que estavam com competições continentais recém-criadas, o presidente Stanley Rous solicitou a incursão de ambas no torneio. Mas UEFA e Conmebol recusaram o negócio, na primeira de muitas negativas que dariam até a década seguinte.

Assim, a edição seguiu intacta, e com a presença de dois clubes estreantes. Pela Europa, o escocês Celtic faturou a Copa dos Campeões em decisão contra a Internazionale, de virada, por 2 a 1. Pela América do Sul, o argentino Racing conseguiu seu primeiro e único título de Libertadores em final contra o Nacional do Uruguai. Após dois empates sem gols na ida e na volta, 2 a 1 na partida extra deu o título à La Academia.

A disputa mundialista teve início no dia 18 de outubro, no Hampden Park, em Glasgow. A primeira partida entre Celtic e Racing foi um tanto truncada, com os jogadores de ambos times atuando de maneira mais dura em divididas e lances com falta. Com o apoio de mais de 83 mil torcedores, o time escocês conseguiu a vitória por 1 a 0, gol de McNeill no segundo tempo.

Em 1º de novembro, o Juan Perón de Avellaneda recebeu o segundo jogo, com incríveis 120 mil torcedores na arquibancada. Por muito pouco, o Celtic não mudou o curso da história, quando abriu o placar com Gemmell aos 23 minutos. O Racing empatou com Raffo aos 34 e as coisas começaram a mudar ali. Aos 3 minutos da etapa final, Cárdenas virou para 2 a 1 e garantiu o jogo extra. O Celtic saiu muito irritado da partida. Além de ter que aguentar provocações e invasão de jornalistas na cobrança de pênalti que originou o gol do time, o vestiário foi invadido por torcedores argentinos. Ainda, uma batalha entre torcedores argentinos e uruguaios eclodiu do lado de fora do estádio.

O desempate foi no Centenario, em Montevidéu, em 4 de novembro. Sob protesto, o Celtic atuou com o apoio de 60 mil uruguaios. Outros cinco mil eram argentinos que atravessaram o Rio da Prata. A partida foi muito tensa, pois os dois times baixaram o sarrafo em campo. O Racing fez o gol da vitória aos dez minutos do segundo tempo, com Cárdenas.

A tensão durante o 1 a 0 seguiu no pós-jogo. Os argentinos não puderam comemoram o título mundial no campo, já que raivosos uruguaios atiravam diversos objetos no campo. A taça foi entregue no vestiário. Já os escoceses voltaram à Europa com a promessa de jamais voltar a jogar na América do Sul. Todos os episódios de violência do segundo e terceiro jogos dariam início a um efeito dominó que seria visto nos anos seguintes.


Foto Arquivo/El Grafico

Peñarol Campeão Mundial 1966

Em seis temporadas de Mundial, ainda poucos clubes tinham tido o privilégio de participar. Só sete equipes receberam a chance até então. Este número não foi alterado para 1966, pois o torneio deste ano seria uma repetição da primeira edição, em 1960, entre Peñarol e Real Madrid.

O clube carbonero conseguiu seu terceiro passaporte para a Copa Intercontinental após uma dificílima final na Libertadores, contra o River Plate. Venceu a ida por 2 a 0, perdeu a volta por 3 a 2 e só foi campeão após a prorrogação do jogo extra, vencido por 4 a 2. Enquanto isto, os merengues conquistavam a sexta Copa Europeia e a segunda passagem ao Mundial. Na decisão, o Real virou sobre o Partizan, da Iugoslávia, fazendo 2 a 1.

Tal como a final anterior, Peñarol e Real Madrid começaram pela América do Sul. Em 12 de outubro, o Centenario de Montevidéu recebeu a partida de ida. Mesmo já tendo o título de 1961, o time uruguaio estava com os espanhóis atravessados na garganta, e a chance da revanche era real. Pois não deu outra. Derrotado seis anos antes, Spencer lavou a alma com dois gols neste jogo, aos 39 minutos do primeiro tempo e aos 34 minutos do segundo. Mais de 58 mil torcedores viram a vantagem ser construída.

Apesar dos 2 a 0 na ida, o Peñarol ainda precisava pensar em vencer também na volta, para evitar o desempate. No dia 26 de outubro, o Santiago Bernabéu recebeu mais de 71 mil pessoas para o segundo confronto. Poucos jogadores de 1960 seguiram no Real Madrid, enquanto no Peñarol a base era maior. Desta vez, o ataque charrua tinha um nome de peso, além de Spencer e Joya: Pedro Rocha. O trio fazia o impossível nos gramados sul-americanos, e repetiram tudo em Madri. Joya não marcou, mas ajudou a infernizar a defesa espanhola. Rocha abriu o placar aos 28 minutos do primeiro tempo, de pênalti. Aos 37, Spencer ampliou. Com outro 2 a 0, o Peñarol chegava ao bicampeonato mundial.

As disputas de 1960 e 1966 são lembradas com muito carinho por ambas torcidas, até hoje. Mas o que parecia ser uma estadia comum para os dois times, não foi como o imaginado. O Peñarol levaria 16 anos para ter uma nova participação mundialista. Já o Real Madrid, ainda mais: 32 anos. E refletindo o distanciamento estrutural entre Europa e América do Sul que só aumentou ao longo das últimas décadas no futebol, apenas o espanhol teve competência para manter o ritmo após um tabu tão longo.


Foto Arquivo/Peñarol

Internazionale Campeã Mundial 1965

A década de 60 chega na metade com a Copa Intercontinental ganhando muita força. Apesar de ela ocorrer com certa clandestinidade, o torneio continuou ganhando um alto status junto aos torcedores, principalmente os sul-americanos.

O ano de 1965 trouxe o replay da última dipsuta mundialista. A Internazionale conquistou o bicampeonato europeu com vitória por 1 a 0 sobre o Benfica. O clube ainda conseguiu algo raro na competição: foi campeão jogando no seu estádio, o San Siro. Um mês antes do título da Inter, o Independiente também conseguia sua segunda Libertadores, após bater o Peñarol em final com melhor de três: venceu por 1 a 0 na ida, perdeu por 3 a 1 na volta, e goleou por 4 a 1 no desempate.

De um lado, a consolidação. Do outro, a chance de uma revanche. Nerazzuris e rojos voltaram a campo pelo título mundial a partir do dia 8 de setembro. Desta vez, a ida foi em Milão. Cerca de 75 mil torcedores assistiram ao primeiro tira-teima entre as equipes. Jogando o melhor futebol da Europa, e quiçá do planeta, a Internazionale não deu nenhuma chance ao time argentino, nem mesmo de sonhar com uma vingança. Logo aos três minutos de partida, o espanhol Joaquín Peiró abriu o placar para a equipe italiana.

Desorientado com o gol sofrido cedo, o Independiente virou presa fácil em campo. Aos 22 minutos, Sandro Mazzola ampliou a contagem. Ainda houve espaço para mais, e aos 14 minutos do segundo tempo Mazzola marcou outra vez. O resultado de 3 a 0 encaminhava o bi italiano, mas os argentinos ainda tinham uma certa vantagem: vencer a volta por qualquer placar e forçar o desempate em casa, tal qual aconteceu ao contrário um ano antes.

La Doble Visera de Avellaneda recebeu o jogo de volta no dia 15 de setembro. A Internazionale entrou em campo com muita precaução, principalmente devido à fama de os argentinos serem mais violentos quando em desvantagem. Mas a partida transcorreu sem anormalidades. Quanto mais o tempo passava, mais difícil ficava a tarefa de reverter o quadro para o Independiente. Ao mesmo tempo, a Inter segurava a pressão com maestria. O 0 a 0 jamais sairia do placar deste jogo. Na frente de 80 mil argentinos frustados, O Mundial parou novamente nas mãos do time nerazzuri.

A merecida conquista do bicampeonato intercontinental da Inter foi o ponto mais alto de uma época muito feliz do clube. Além dos quatro títulos entre Mundial e Copa Europeia, o grupo de Mazzola, Peiró, Luis Suárez, Jair da Costa e Mario Corso conquistou também três Campeonatos Italianos, nas temporadas 1962/63, 1964/65 e 1965/66.


Foto Arquivo/Internazionale

Internazionale Campeã Mundial 1964

A quinta edição da Copa Intercontinental deu início a uma pequena rivalidade entre dois clubes de Itália e Argentina. Internazionale e Independiente despontaram como maiores forças de Europa e América do Sul ao mesmo tempo, protagonizando não somente uma, mas duas finais mundiais.

A Inter de Milão conquistou seu primeiro europeu depois de derrotar na final o Real Madrid, por 3 a 1. Já o Independiente tornou-se o primeiro argentino a vencer a Libertadores sobre o Nacional do Uruguai, com 0 a 0 na ida e 1 a 0 na volta. Os times já eram forças tradicionais em seus países, e estes títulos continentais foram os primeiros de uma história que seria contada pelos próximos dois anos.

O primeiro jogo do Mundial aconteceu no dia 9 de setembro, seguindo o rodízio das sedes, no antigo estádio de La Doble Visera, em Avellaneda. A partida foi truncada e de poucas oportunidades. A Internazionale não conseguiu superar o Independiente e seus 65 mil torcedores, e perdeu por 1 a 0. O gol argentino foi marcado pelo atacante Mario Rodríguez.

Perder por um ou por dez, isto não importava segundo as regras da época. Portanto, a Inter precisava vencer o segundo jogo pelo placar que fosse para conseguir a partida de desempate. No dia 23 de setembro, o San Siro (Giuseppe Meazza só seria homenageado em 1980) contou com mais de 50 mil tifosi para ajudar na tarefa. E o time nerazzuri conseguiu virar o confronto com uma pequena sobra. O ídolo Sandro Mazzola abriu o placar com oito minutos de jogo. Aos 39, Mario Corso ampliou e cravou o resultado final de 2 a 0.

A partida extra foi disputada em 26 de setembro, e pela primeira vez o palco dela seria neutro. O campo escolhido pela UEFA foi o Santiago Bernabéu, em Madri. Cerca de 45 mil pessoas assistiram mais uma partida tensa. A inversão da vantagem permitiu à Internazionale jogar por empates, um no tempo normal e outro na prorrogação. Sem vazar a defesa do Independiente nos 90 minutos, os demais 30 foram necessários para a definição. No fim, a Inter não precisou colocar o regulamento embaixo do braço: aos cinco minutos do segundo tempo, Corso marcou o gol da vitória por 1 a 0 e deu o título ao Nerazzuri.

Assim, uma breve freguesia tinha início no Mundial. Mas para dizer que nenhum argentino ficou triste, na casamata da Internazionale teve que ficou muito feliz. O técnico da equipe era Helenio Herrera. Nascido em Buenos Aires, ele ainda criança foi morar no Marrocos, onde tornou-se jogador. Depois fez sucesso na França, nação pela qual naturalizou-se e notabilizou-se como treinador.


Foto Arquivo/Internazionale

Santos Campeão Mundial 1963

Não existiu time melhor que o Santos na primeira metade dos anos 60. O clube de Pelé, Coutinho e Pepe era reverenciado por todos os lugares onde jogava. Com taças e mais taças empilhadas, o ápice se deu na conquista das duas Copas Intercontinentais, em sequência.

O Peixe chegou à segunda disputa após um novo título da Libertadores, com duas duras vitórias sobre o Boca Juniors, por 3 a 2 em casa e por 2 a 1 fora. Seu oponente no Mundial foi o Milan, inédito campeão da Copa dos Campeões Europeus. Os Rossoneros derrotaram o Benfica na decisão, de virada, por 2 a 1.

Se a conquista santista de 1962 foi tida com facilidade, a de 1963 passou longe disto. O primeiro jogo foi realizado no dia 16 de outubro, no Estádio San Siro, em Milão. Na arquibancada, 52 mil italianos contra o Santos. Em campo, mais nove. Os outros dois eram brasileiros mesmo. A dupla de ataque do Milan era composta por José Altafini (o Mazola) e Amarildo, ambos vencedores da Copa do Mundo com a seleção canarinho. Eles deram muito trabalho, principalmente o segundo, autor de dois gols.

O placar da ida foi uma complicada derrota por 4 a 2. Na ordem: o time italiano marcou duas vezes no primeiro tempo, Pelé descontou no começo do segundo, eles marcaram mais duas vezes na sequência, e o Rei descontou novamente, de pênalti, no fim do jogo. A participação dele no Mundial acabaria ainda na Itália. Entre a ida e a volta, o atacante lesionou-se.

Sem Pelé no ataque santista, o segundo jogo foi em 14 de novembro, em um Maracanã com mais de 132 mil pessoas. E o Milan quase estragou tudo marcando dois gols em sequência na primeira etapa (um do Altafini). Na raça, o Santos virou no segundo tempo, com dois gols de Pepe, um de Almir e outro de Lima. Até hoje, os milanistas criticam a arbitragem da partida, feita pelo argentino Juan Brozzi. Mas o fato é que o 4 a 2 a favor brasileiro forçou a partida extra.

O desempate aconteceu em 16 de novembro, também no Rio de Janeiro e também com um público enorme no Maracanã: 120 mil. Os dois times aturaram nervosos, até mesmo com certa violência em algumas jogadas, o que levou à expulsão de dois defensores, o rossonero Cesare Maldini e o alvinegro Ismael. Devido à tensão, os gols rarearam. O tento solitário foi marcado pelo zagueiro Dalmo, de pênalti, aos 31 minutos do primeiro tempo. No restante do tempo o Santos se segurou, soube controlar a pressão italiana e chegou ao bi mundial com a vitória por 1 a 0.


Foto Arquivo/Estadão

Santos Campeão Mundial 1962

A terceira edição da Copa Intercontinental foi a primeira com a presença de um clube brasileiro. O mérito coube ao Santos, que em 1962 vivia o auge de um esquadrão lembrado até a atualidade com um dos melhores da história.

Com os gênios Pelé, Coutinho, Pepe, Zito e Mauro Ramos, o Peixe escalou até o topo a partir da conquista da Taça Brasil de 1961. Na Libertadores da temporada seguinte, o clube conseguiu o título em uma sofrida final contra o Peñarol, batido somente na partida extra por 3 a 0.

O adversário do Santos foi o Benfica, que pela segunda vez marcou presença no Mundial. O time português foi bicampeão europeu após uma vencer de virada por 5 a 3 o Real Madrid. Os dois jogos da decisão foram realizados em um intervalo de 22 dias. O primeiro, aconteceu em 19 de setembro, no Rio de Janeiro. Mais de 85 mil torcedores foram ao Maracanã acompanhar um desfile de craques. De um lado, Pelé. Do outro, Eusébio.

Mas só um deles brilhou naquela noite, e foi o brasileiro. Do alto de seus 21 anos, o Rei abriu o placar para os alvinegros aos 31 minutos do primeiro tempo. Todavia as Águias não estavam dispostas a dar mole como no vice anterior, e partiram para o empate aos 13 do segundo tempo, com Santana. Aos 19, Coutinho desempatou. Aos 40 minutos, Pelé novamente marcou para tranquilizar a arquibancada. A tranquilidade virou sufoco novamente aos 42, quando Santana fez seu segundo gol para os portugueses. A vitória por 3 a 2 dava uma pequena vantagem ao Santos, que só precisava não perder na volta.

O segundo jogo foi disputado em 11 de outubro, no Estádio da Luz, em Lisboa. A expectativa dos 73 mil apoiadores era de que o Benfica pudesse forçar o desempate. Porém, o que se viu foi um verdadeiro show tupiniquim. Com 15 minutos de partida, Pelé já abria o placar para o Peixe. E aos 25 anotava o segundo gol. O controle da situação era completo, tanto que os gols surgiam com facilidade. Aos 3 do segundo tempo, Coutinho fez o terceiro, aos 19, Pelé marcou o quarto, e aos 32, Pepe assinalou o quinto.

Nove dedos postos na taça, o Santos diminuiu o ritmo no fim, o que possibilitou dois gols ao Benfica, aos 40 minutos com Eusébio, e aos 44 com Santana. Com seu hat-trick, Pelé definitivamente vestia a coroa de melhor futebolista. Para muitos, sem tirá-la até hoje.

Por fim, uma curiosidade: este 5 a 2 que deu o primeiro Mundial ao Santos também foi o resultado com mais gols marcados até a decisão de 2022.


Foto Arquivo/Santos

Peñarol Campeão Mundial 1961

Depois do êxito que foi a primeira edição da Copa Intercontinental, um princípio de conflito de interesses foi deflagrado entre FIFA e UEFA/Conmebol em 1961. Logo nos primeiros meses de mandato como presidente, Stanley Rous recusou-se a dar status de oficial à competição, e ainda exigiu que as confederações e clubes deixassem claro o caráter amistoso da mesma. E foi isto que aconteceu nos primeiros anos do Mundial, o principal torneio "não-oficial" do momento.

Dois esquadrões compuseram a disputa em 1961. Representando a Europa, o português Benfica foi o primeiro time a desbancar o Real Madrid na Copa dos Campeões. As Águias chegaram ao primeiro título após uma apertada vitória por 3 a 2 sobre o espanhol Barcelona. Pela América do Sul, o Peñarol conquistou o bicampeonato da Libertadores depois de passar pelo Palmeiras na decisão, vencendo por 1 a 0 no primeiro jogo e empatando por 1 a 1 no segundo.

Conmebol e UEFA tinham um mini acordo na época: a cada campeonato, os mandos das partidas se alternariam entre os continentes. Como a primeira disputa começou na América e acabou na Europa, o caminho na segunda seria o inverso. Assim, a primeira partida do Mundial foi jogada no Estádio da Luz, em Lisboa, no dia 4 de setembro. Cerca de 40 mil torcedores viram Mário Coluna marcar o gol da vitória do Benfica por 1 a 0, o que lhe deu o benefício do empate para a volta. Ao Peñarol, restava bater o adversário por qualquer placar para forçar o desempate.

A segunda partida foi em 17 de setembro no Centenario, em Montevidéu, para mais de 56 mil pessoas. E os uruguaios bateram até demais nos portugueses: 5 a 0 fora o baile, com dois gols de Spencer, dois de Juan Joya e um de José Sasía. Como o critério do saldo de gols não valia para ida e volta, uma partida-desempate foi necessária.

O jogo extra aconteceu no dia 19 de setembro, novamente no Centenario. O público subiu para 60 mil torcedores, mas a partida foi muito mais sofrida que a anterior para os Carboneros. Sasía abriu o placar logo aos cinco minutos do primeiro tempo, mas a equipe não deslanchou. Ao contrário, sofreu o empate aos 35 minutos com Eusébio. Agora sim, o saldo estava do lado do Peñarol. Mas o time uruguaio não pagou para ver e marcou 2 a 1 com Sasía aos 40 minutos de bola. O resultado não foi mais alterado até o apito final, e logo depois dele, a festa tomou conta do campo. Pela primeira vez, a América do Sul chegava ao título.


Foto Arquivo/Peñarol