O time do Equador soube superar a queda na fase de grupos na Libertadores e partiu para um feito que só três clubes mais possuíam (Boca Juniors, Independiente e Athletico-PR). E melhor do que todos eles, fez de maneira invicta e quase perfeita, com apenas um empate entre tantas vitórias.
A trajetória do Del Valle na Sul-Americana começou após ficar em terceiro lugar no grupo D da Libertadores. Estreou nas oitavas de final contra o Lanús. Venceu a ida em Quito, no Olímpico Atahualpa, por 2 a 1 e segurou fora o 0 a 0 na volta.
Nas quartas de final, os rayados enfrentaram o Deportivo Táchira. O primeiro jogo foi na Venezuela, em San Cristóbal, e acabou com vitória equatoriana por 1 a 0. A segunda partida aconteceu na Casa Blanca, em Quito, e o Del Valle aumentou sua vantagem ao golear por 4 a 1.
A semifinal foi disputada contra o Melgar, do Peru. A ida foi no Equador, com novo triunfo azul e preto por 3 a 0. A volta ocorreu em Arequipa, e a diferença para os peruanos no confronto dobrou depois de outra vitória por 3 a 0, sem conhecimento do oponente.
A decisão da Copa Sul-Americana foi entre Independiente Del Valle e São Paulo. Os brasileiros eliminaram Everton de Viña, Ayacucho, Jorge Wilstermann, Universidad Católica, Ceará e Atlético-GO. A partida aconteceu no Estádio Mario Kempes, em Córdoba, que após dois anos da pandemia de covid-19 pôde receber público nas arquibancadas, ainda que não tenham lotado. No gramado, os rayados atuaram melhor os 90 minutos. Aos 13 do primeiro tempo, Lautaro Díaz abriu o placar. Aos 22 do segundo, Lorenzo Faravelli fez 2 a 0, fechou a conta e confirmou o segundo título do Del Valle.
A campanha do Independiente Del Valle:
7 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 15 gols marcados | 2 gols sofridos
7 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 15 gols marcados | 2 gols sofridos
Foto Juan Mabromata/AFP