O Amapazão teve a participação de oito equipes, que se enfrentaram em turno e grupos únicos. Em sete jogos, o Trem conseguiu cinco vitórias e um empate. Com 16 pontos e empate tríplice na tabela, a liderança foi garantida pelo saldo de gols: 15, contra 11 do Independente e oito do Santos. Na semifinal, a Locomotiva exerceu sua posição e avançou à decisão depois de empatar por 2 a 2 com o Santana.
Trem Campeão Amapaense 2022
E temos todos os 27 campeões estaduais de 2022 já conhecidos! Só faltava o Amapá, e foi o Trem o último clube a erguer a taça. O sétimo título da Locomotiva foi conquistado com uma ótima campanha na primeira fase e o melhor uso possível do regulamento no mata-mata.
Real Madrid Campeão da Liga dos Campeões 2002
Temporada sim, temporada não. Esse foi o lema do Real Madrid na segunda era de conquistas da Liga dos Campeões da Europa. Em 2002 - antes da formação dos "galácticos" -, o clube espanhol venceu "la novena", o eneacampeonato. Ainda que o time já fosse suficientemente estrelado, com Zinedine Zidane, Luís Figo, Raúl González, Fernando Hierro e Roberto Carlos, os galácticos só pegaram mesmo entre 2003 e 2006, num momento sem títulos continentais.
A campanha madridista começou no grupo A, contra Anderlecht, Lokomotiv Moscou e Roma. A classificação veio sem tropeços, ainda na quarta rodada, na vitória por 2 a 0 sobre o adversário belga em Bruxelas. A liderança foi confirmada no jogo seguinte, no empate por 1 a 1 com os italianos no Santiago Bernabéu. Em seis partidas, foram quatro vitórias, um empate e 13 pontos obtidos.
Na segunda fase, o Real passou invicto no grupo C, diante de Porto, Sparta Praga e Panathinaikos. Com mais cinco vitórias, um empate e 16 pontos, a qualificação foi ainda mais tranquila. A vaga estava na mão mais uma vez na quarta partida, nos 2 a 1 sobre os portugueses fora de casa. E liderança no jogo seguinte, nos 3 a 0 sobre os tchecos em Madri.
Nas quartas de final, a equipe merengue eliminou o Bayern de Munique após perder por 2 a 1 na Alemanha e reverter com 2 a 0 na Espanha. A semifinal reservou simplesmente El Clásico com o Barcelona. O primeiro foi no Camp Nou, com vitória do Real por 2 a 0. O lugar na final foi conquistado no Santiago Bernabéu, com empate protocolar por 1 a 1.
A final foi contra o Bayer Leverkusen, surpresa da Alemanha que passou por Fenerbahçe, Lyon, Juventus, Arsenal, Liverpool e Manchester United. A partida foi disputada no Hampden Park, em Glasgow, na Escócia. Raúl abriu o placar para o Real Madrid aos oito minutos do primeiro tempo, mas os alemães empataram aos 13. Aos 45, Zidane acertou um dos gols mais bonitos em uma decisão, de voleio. O 2 a 1 foi o resultado do título, depois de os espanhóis suportarem a pressão adversária.
A campanha do Real Madrid:
17 jogos | 12 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 35 gols marcados | 14 gols sofridos
Foto Popperfoto/Getty Images
Bayern de Munique Campeão da Liga dos Campeões 2001
A Liga dos Campeões da Europa entrou no século 21 com o ressurgimento de uma força alemã. Depois de 25 anos e três vices (dois deles extremamente doloridos), o Bayern de Munique de 2001 conquistou o tetracampeonato com uma das mais convincentes trajetórias já vistas. Naquela temporada, o clube bateu o recorde de 12 vitórias obtidas.
Foram 72 os participantes daquela Champions. Campeão alemão, o Bayern iniciou já na fase de grupos, na chave F, contra Helsingborgs (Suécia), Rosenborg (Noruega) e Paris Saint-Germain. Nos seis jogos que disputou, o time bávaro fez uma campanha segura, com três vitórias, dois empates e 11 pontos no primeiro lugar. Ainda assim, a classificação só veio na última rodada, ao buscar o empate por 1 a 1 com os noruegueses aos 43 minutos do segundo tempo, fora de casa.
Na fase seguinte, o clube alemão caiu no grupo C, contra Spartak Moscou (Rússia), Lyon (França) e Arsenal (Inglaterra). Em mais seis partidas, foram quatro vitórias, um empate e 13 pontos que deixou a equipe outra vez na liderança. A vaga no mata-mata também foi conquistada no último jogo, na vitória por 1 a 0 sobre os ingleses no Estádio Olímpico de Munique.
Nas quartas de final, o adversário foi o Manchester United, que dois anos antes virou de maneira incrível na final contra os bávaros. E a revanche veio bem feita, com vitórias por 1 a 0 na Inglaterra e por 2 a 1 na Alemanha. A semifinal foi contra o Real Madrid, com o mesmo roteiro: 1 a 0 fora e 2 a 1 em casa.
A final foi jogada contra o Valencia, que voltou um ano depois ao derrubar Heerenveen (Holanda), Olympiacos, Panathinaikos, Sturm Graz (Áustria), Arsenal e Leeds United. No San Siro, em Milão, o Bayern de Munique saiu perdendo aos três minutos do primeiro tempo, mas empatou por 1 a 1 aos cinco do segundo, com Stefan Effenberg de pênalti. Nas cobranças de desempate, brilhou a estrela de Oliver Kahn com a defesa decisiva. Por 5 a 4, o Bayern foi tetra.
Real Madrid Campeão da Liga dos Campeões 2000
Na virada do milênio, a Liga dos Campeões bateu um novo recorde no número de participantes. Na edição de 2000, a competição acolheu 71 participantes. A mudança foi um reflexo do fim da Recopa Europeia (Cup Winners' Cup), que foi absorvida pela Copa da UEFA. Esta, por ter ficado muito inchada, motivou a confederação a mexer no seu torneio principal e aumentar a divisão de clubes conforme seu coeficiente, para equilibrar as duas disputas entre si.
Os três melhores países passaram a ter quatro representantes; do quarto ao sexto, três times; do sétimo ao 15º, dois; e do 16º em diante continuou com uma equipe cada. O regulamento foi revisto: as preliminares ficaram com três etapas e a fase de grupos foi ampliada e dividida em duas - uma inicial com oito e outra posterior com quatro.
Foi em meio a esse tanto de números que o Real Madrid reapareceu para conquistar "la octava" da Champions. O clube merengue estreou no grupo E, junto com Molde (Noruega), Olympiacos e Porto. Em seis jogos, foram 13 pontos, quatro vitórias, um empate e a classificação tranquila, na liderança. A vaga foi obtida na penúltima rodada, na vitória por 3 a 0 sobre os gregos no Santiago Bernabéu.
Na fase seguinte, o Real ficou no grupo C, ao lado de Rosenborg (Noruega), Dínamo Kiev e Bayern de Munique. A vaga desta vez veio com dificuldade, na segunda posição depois de seis partidas, com dez pontos, três vitórias e um empate (e duas derrotas feias para os alemães - 4 a 2 em casa e 4 a 1 fora). Empatado com os ucranianos, o time madridista passou graças à vantagem no confronto direto - vitória por 2 a 1 fora e empate por 2 a 2 em casa.
Nas quartas de final, os merengues eliminaram o Manchester United com 0 a 0 no Bernabéu e 3 a 2 fora. Na semifinal, foi a vez de se vingar do Bayern ao vencer em casa por 2 a 0 e perder fora por 2 a 1.
A final foi contra o Valencia, a primeira da história entre clubes de um mesmo país. O rival passou por Rangers, PSV Eindhoven, Fiorentina, Bordeaux, Lazio e Barcelona. O jogo aconteceu no Stade de France, em Saint-Denis, arredores de Paris. Com superioridade, o Real Madrid chegou ao octacampeonato ao vencer por 3 a 0, gols de Fernando Morientes, Steve McManaman e Raúl, o ídolo máximo de uma época vencedora.
A campanha do Real Madrid:
17 jogos | 10 vitórias | 3 empates | 4 derrotas | 35 gols marcados | 23 gols sofridos
Foto Paul Popper/Popperfoto/Getty Images
Manchester United Campeão da Liga dos Campeões 1999
O fim dos anos 90 ficou marcado pelas quebras de longos jejuns na Liga dos Campeões da Europa. Se em 1998, o Real findou com 32 anos de fila, em 1999 foi a vez de o Manchester United colocar ponto final em 31 anos de espera. E a conquista do bicampeonato invicto não poderia ser mais agônica e dramática para o técnico Alex Ferguson e seus comandados.
Não houve alterações no regulamento de uma temporada para a outra, exceto pelo aumento de 55 para 56 participantes. Vice-campeões ingleses, os Red Devils tiveram que iniciar a trajetória na segunda fase preliminar. O adversário foi o LKS Lódz, da Polônia, o qual eliminou ao vencer por 2 a 0 no Old Trafford e empatar por 0 a 0 fora de casa.
O time passou para o grupo D, diante dos fortes Bayern de Munique e Barcelona, além do Brondby, da Dinamarca. A chave foi tão complicada, que o United não conseguiu vencer nenhum jogo contra alemães e espanhóis: foram quatro empates. Mas a classificação ainda assim veio na penúltima rodada, nos 3 a 3 sobre o Barcelona no Camp Nou. E foram as duas goleadas sobre os dinamarqueses - 6 a 2 fora e 5 a 0 em casa - que ajudaram os ingleses a buscar uma das duas vagas de melhor vice-líder, com dez pontos - um a menos que o Bayern.
Nas quartas de final, o United superou a Internazionale com vitória por 2 a 0 no Old Trafford e empate por 1 a 1 no San Siro. A semifinal foi contra o Juventus. Na ida em casa, empate por 1 a 1 obtido aos 47 minutos do segundo tempo. Na volta fora, virada por 3 a 2 após levar dois gols nos primeiros 11 minutos.
A final foi contra o mesmo Bayern de Munique da fase de grupos. Eles passaram por Kaiserslautern e Dínamo Kiev. E a partida ocorreu no mesmo Camp Nou da classificação. O Manchester United saiu perdendo cedo, aos seis do primeiro tempo, e parecia não ter solução. A luz veio do banco de reservas, nas entradas de Teddy Sheringham e Ole Solskjaer. Aos 47 do segundo tempo, Sheringham empatou. Aos 49, Solskjaer virou para 2 a 1, num dos momentos mais épicos já registrados na Champions.
Real Madrid Campeão da Liga dos Campeões 1998
Existem coisas que, depois de aprendidas, jamais são esquecidas. Pode passar o tempo que for. Para o Real Madrid, no caso, vencer a Liga dos Campeões da Europa. Em 1998, o clube completou 32 anos sem o maior título continental, e nesse meio tempo o máximo obtido foi um vice em 1981. Era chegada a hora de quebrar a fila e conquistar "la séptima".
Para aquele 1998, a UEFA voltou a mexer na fórmula. A restrição de países pelo coeficiente caiu e as sete melhores nações ganharam o direito de ter duas equipes na disputa. Dessa forma, o número de participantes subiu para 55, as preliminares ficaram com duas fases e a quantidade de grupos posteriores aumentou para seis - com oito vagas para o mata-mata.
Campeão espanhol, o Real Madrid começou a campanha diretamente no grupo D, contra Porto, Olympiacos e Rosenborg (Noruega). Nos seis jogos que fez o time conseguiu a liderança com 13 pontos, quatro vitórias e um empate. Em casa, foram três goleadas: 4 a 1 nos noruegueses, 5 a 1 nos gregos e 4 a 0 nos portugueses. E a classificação veio exatamente na vitória sobre o Porto, na última rodada.
Nas quartas de final, os merengues enfrentaram o Bayer Leverkusen. Na ida, empate por 1 a 1 na Alemanha. Na volta, triunfo por 3 a 0 no Santiago Bernabéu. A semifinal foi contra outro alemão, o Borussia Dortmund. A primeira partida foi na Espanha, com vitória madridista por 2 a 0. O segundo jogo aconteceu fora de casa, e o empate por 0 a 0 reconduziu o Real para a decisão.
O adversário na final foi a Juventus, que eliminou Kosice (Eslováquia), Feyenoord, Dínamo Kiev e Monaco. A partida foi disputada na Amsterdam Arena, em Amsterdã. E o Real Madrid conquistou o hepta pelo placar simples: 1 a 0, gol marcado por Predrag Mijatovic aos 21 minutos do segundo tempo. Apesar da pressão italiana, o resultado não foi mais alterado, e os espanhóis enfim recuperaram o cobiçado título de destaque.
A campanha do Real Madrid:
11 jogos | 7 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 22 gols marcados | 5 gols sofridos
Foto Tony Marshall/Empics/Getty Images
Borussia Dortmund Campeão da Liga dos Campeões 1997
Depois de vários anos frenéticos, a Liga dos Campeões ganhou um pouco de sossego. De 1996 para 1997, nenhuma vírgula foi alterada. Nem no regulamento, na pontuação ou no número de participantes. O maior torneio da Europa manteve os traços competitivos e - por que não? -imprevisíveis.
E naquele 1997, a Champions ganhou mais um clube para a galeria dos vencedores: o Borussia Dortmund. O clube devolveu a Alemanha ao topo europeu após 14 anos com uma campanha de dar inveja. No início, o time ficou no grupo B, junto com Steaua Bucareste, Widzew Lodz (Polônia) e Atlético de Madrid. Em seis partidas disputadas, foram 13 pontos conquistados, com quatro vitórias, um empate e a classificação fácil.
A vaga foi obtida na quinta rodada, no empate por 2 a 2 com os poloneses fora de casa. Mas apesar do alto aproveitamento, o BVB não foi o líder da chave, pois perdeu no saldo de gols (8 a 6) para o adversário da Espanha. Nem mesmo os 5 a 3 sobre os romenos do Steaua na última rodada, em casa, foram capazes de alterar o quadro.
Nas quartas de final, o Borussia enfrentou o Auxerre, da França. O primeiro jogo foi em Dortmund, no Westfalenstadion, e terminou 3 a 1 para os alemães. A segunda partida aconteceu fora de casa, com vitória por 1 a 0 para os visitantes. A semifinal foi contra o Manchester United. A ida foi de novo em casa, e o BVB venceu por 1 a 0. A volta ocorreu no Old Trafford, e o time alemão repetiu o placar para conseguir um lugar inédito na final.
A decisão foi contra a Juventus, defensora do título que bateu Rapid Viena, Fenerbahçe, Rosenborg (Noruega) e Ajax. E tal qual em 1996, a partida foi realizada em território semi-neutro - no caso, o Estádio Olímpico de Munique. Categórico, o Borussia Dortmund foi campeão ao vencer por 3 a 1. Aos 29 minutos do primeiro tempo, Karl-Heinz Riedle abriu o placar. Aos 34, o mesmo Riedle ampliou. Os italianos descontaram aos 20 do segundo tempo, mas Lars Ricken fechou a conta aos 26.
A campanha do Borussia Dortmund:
11 jogos | 9 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 23 gols marcados | 10 gols sofridos
Foto Popperfoto/Getty Images
Assinar:
Postagens (Atom)