Jequié Campeão Baiano Série B 2023

Na Bahia, o Jequié conquistou o tricampeonato do Baianão Série B, e vai voltar para a elite estadual depois de quatro anos. Vencedor em 1992 e em 2017, o clube do sudoeste do estado é um dos mais tradicionais do interior.

A competição de acesso em 2023 teve a participação de dez times, que se enfrentaram em turno único. Após nove partidas, o Jipão conseguiu cinco vitórias, dois empates e duas derrotas. Com 17 pontos, a equipe terminou a primeira fase na segunda colocação e empatada com Jacobina, Grapiúna e Vitória da Conquista. O Jequié perdeu no saldo de gols para a primeira, superou pelo mesmo critério a terceira e teve uma vitória a mais que a quarta. Na semifinal, eliminou o Grapiúna ao empatar sem gols fora de casa, e vencer por 2 a 0 em casa.

Na final, o adversário foi o Jacobina, que derrubou o Vitória da Conquista. O primeiro jogo foi no Estádio José Rocha, fora de casa, e acabou empatado por 1 a 1. A segunda partida aconteceu no Waldomiro Borges (ou Waldomirão), e em casa o Jequié garantiu o título ao vencer por 1 a 0.

A campanha do Jequié:
13 jogos | 7 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 14 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Divulgação/Jequié

Andraus Campeão Paranaense 2ª Divisão 2023

Os campeões das divisões de acesso estaduais começam a ser conhecidos em 2023. No Paraná, o Andraus conseguiu uma conquista inédita na Segunda Divisão do Estado. Clube fundado em 2003 em Curitiba, vai estrear na primeira divisão, podendo ocupar de vez o posto de terceira força da capital, visto que o Paraná Clube sequer chegou à semifinal da mesma competição.

Dez times participaram do torneio, que foi disputado em turno único. Em nove partidas, o Gigante da Pedreira conseguiu cinco vitórias, três empates e uma derrota, que lhe somaram 18 pontos e deixou o a equipe na vice-liderança da primeira fase, com três pontos a menos que o Patriotas. Na semifinal, o Andraus passou pelo Iguaçu depois de perder a ida por 1 a 0 em União da Vitória, e vencer a volta por 3 a 1 em Curitiba.

A final foi contra o PSTC, que eliminou o Patriotas e também conseguiu o acesso. A primeira partida foi realizada em Alvorada do Sul, casa do adversário, e terminou com vitória do Andraus por 2 a 1. O segundo jogo foi na Vila Capanema, e o título foi conquistado com outro triunfo por 2 a 1.

A campanha do Andraus:
13 jogos | 8 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 25 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Dido Henrique/FPF

Trem Campeão Amapaense 2023

O último campeão estadual de 2023 foi descoberto durante a Copa do Mundo Feminina. O Trem, de Macapá, venceu pela terceira vez consecutiva o Campeonato Amapaense, chegando desta forma a oito conquistas no Amapá.

Oito clubes participaram da competição, que foi disputada em turno único. Em sete partidas, a Locomotiva conseguiu cinco vitórias e sofreu duas derrotas, que deixaram a equipe na segunda posição da tabela, com 15 pontos, três a menos que o líder Independente. Na semifinal, o Trem enfrentou o Ypiranga e venceu os dois jogos, por 2 a 0 e por 3 a 1.

A final foi contra o Independente, que eliminou o Oratório. Ambas partidas foram realizadas no Estádio Zerão. Na primeira, a Locomotiva venceu por 2 a 0. Na segunda, a equipe saiu na frente do placar, mas levou três gols de virada, que fariam a disputa ir aos pênaltis. Mas o Trem reagiu e buscou o empate por 3 a 3, ficando com o tricampeonato e impondo o segundo vice consecutivo do rival.

A campanha do Trem:
11 jogos | 8 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 28 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Divulgação/Giro do Esporte AP

Todas as terceiras colocadas da Copa do Mundo Feminina

A Copa do Mundo Feminina cresce mais a cada edição, e aqui no blog ela também ganha seu destaque. Na sequência, trazemos todos as nove seleções que terminaram na terceira colocação dos Mundiais entre 1991 e 2023. São quatro países ao todo, com vantagem para Suécia, que na última edição somou sua quarta medalha de bronze na competição. Confira!

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Foto Arquivo/FIFA

Todas as vice-campeãs da Copa do Mundo Feminina

Encerrada a Copa do Mundo Feminina de 2023, o compilado de hoje no blog traz a atualização sobre as vice-campeãs da competição. E a marca curiosa de nunca ter ocorrido uma segunda colocação repetida continua, com a entrada da Inglaterra. São nove seleções diferentes nas nove edições do Mundial, desde 1991. A seguir!

Foto William West/AFP

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Espanha Campeã da Copa do Mundo Feminina 2023

A Copa do Mundo Feminina de 2023 foi a maior de todos os tempos, superando a edição de 2019 em tudo, desde audiência (quase duas bilhões de pessoas pelo planeta assistiram ao menos uma partida), número de jogos e de gols. Tudo isso, logicamente, puxado pelo aumento de 24 para 32 seleções. A competição foi disputada pela primeira vez em dois países, na Austrália e na Nova Zelândia, que superaram a concorrência da Colômbia na eleição e deram à Oceania a primeira sede de um torneio adulto da FIFA.

E só podia ser em terras inéditas o nascimento de uma nova campeã mundial, a quinta seleção da história a erguer a taça: a Espanha, que confirmou sua evolução no futebol feminino ao longo dos anos. Antes disso, porém, tivemos surpresas como as quedas de Alemanha e Brasil ainda na primeira fase, e dos Estados Unidos nas oitavas de final. Na contramão, a Colômbia foi até às quartas, e Jamaica, África do Sul e Marrocos chegaram às oitavas.

A campanha de La Roja teve início no grupo C, ancorado na Nova Zelândia. O início foi com vitória por 3 a 0 sobre a Costa Rica. Na sequência, as espanholas golearam a estreante Zâmbia por 5 a 0. Já classificada, a Espanha teve pela frente o Japão na última rodada, mas acabou derrotada por 4 a 0 e encerrou a chave na segunda colocação, com seis pontos.

Nas oitavas de final, a seleção de Aitana Bonmatí (futura Bola de Ouro da Copa), Olga Carmona Jennifer Hermoso, Alba Redondo, Alexia Putellas, Salma Paralluelo, entre outras, goleou a Suíça por 5 a 1. Nas quartas, foi a vez de eliminar a Holanda por 2 a 1, com gols de Mariona Caldentey e Paralluelo, este segundo na prorrogação. Na semifinal, a Espanha derrotou a Suécia pelo mesmo placar de 2 a 1, com mais um gol de Paralluelo e outro de Carmona.

A tão sonhada final da Copa foi entre Espanha e Inglaterra, que superou China, Haiti, Nigéria, Colômbia e Austrália. A partida foi realizada no Estádio Olímpico de Sydney, no dia 20 de agosto, para um público de quase 76 mil torcedores. O título de La Roja veio pela vitória mínima de 1 a 0. O gol foi anotado por Olga Carmona, lateral-direita e capitã da seleção, aos 29 minutos do primeiro tempo.

A campanha da Espanha:
7 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 20 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Dean Lewins/EPA

Estados Unidos Campeão da Copa do Mundo Feminina 2019

Após um longo tempo longe, a Europa voltou a receber uma Copa do Mundo Feminina, em 2019. A França derrotou a Coreia do Sul na corrida para ser o país-sede, e organizou a maior competição em oito edições: a audiência passou de 1 bilhão de espectadores.

Atual campeã, a seleção dos Estados Unidos apareceu novamente como a maior favorita ao título. Junto com ela, a dona da casa puxou a fila com Alemanha, Inglaterra e a novidade Holanda, que apenas na sua segunda participação mostrou um time forte. Correndo por fora, vieram Japão, Suécia e Canadá. Mas a taça continuaria na posse do mesmo detentor. Quanto ao Brasil, a seleção chegou no Mundial com uma sequência de nove partidas sem vencer, e ficou longe de um favoritismo.

No grupo F, as norte-americanas iniciaram fazendo história: 13 a 0 contra a amadora Tailândia, na maior goleada de sempre. Cinco gols foram somente de Alex Morgan, que ali já garantiu a artilharia. Na sequência, vitórias por 3 a 0 sobre o Chile e por 2 a 0 sobre a Suécia confirmaram a primeira posição, com nove pontos.

Nas oitavas de final começou a aparecer o brilho de Megan Rapinoe, que fez os dois gols da vitória sobre a Espanha, por 2 a 1. A meia marcou mais dois nas quartas, nos 2 a 1 sobre a França. Na semifinal, foi a vez de Morgan voltar a marcar e ajudar na vitória por 2 a 1 sobre a Inglaterra.

A decisão da Copa foi contra a surpresa Holanda, que eliminou Japão, Itália e Suécia antes de chegar no Parc Olympique Lyonnais, em Lyon, no dia 7 de julho. Duas campanhas de 100% de aproveitamento. O domínio foi dos Estados Unidos, mas as holandesas seguraram a onda até onde puderam.

Aos 16 minutos do segundo tempo, Rapinoe abriu o placar, de pênalti. Foi o sexto gol dela, que igualou Morgan na artilharia. Aos 24, Rose Lavelle fez 2 a 0 e deu os números finais à maior conquista entre todas que a seleção norte-americana já conseguiu. Foi o tetra mundial em cinco finais disputadas. Foi também a Copa do Mundo de Rapinoe que, além de ter sido a capitã do título, conquistou a Bola de Ouro do torneio.

A campanha dos Estados Unidos:
7 jogos | 7 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 26 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Philippe Desmazes/AFP