Chelsea Campeão da Liga Europa 2013

Em 2012, o Chelsea atingiu o ponto mais alto de sua história ao conquistar pela primeira vez a Liga dos Campeões. Mas, diferentemente do que muitos pensavam, o clube não conseguiu se manter no topo por muito tempo. Já em 2013, o time não conseguiu repetir os mesmo desempenho e teve de se contentar em disputar a Liga Europa. Resignados, os blues então rumaram para uma conquista igualmente inédita, e de maneira emocionante na decisão.

A defesa do título na Champions deu errado logo de cara, mas por pouco. No grupo E, o time ficou atrás da Juventus e empatado com o Shakhtar Donetsk, com dez pontos. O critério principal de desempate nas competições da UEFA é confronto direto, e como os ingleses venceram por 3 a 2 em casa e perderam por 2 a 1 fora, acabaram eliminados pelos gols como visitante.

No "torneio de consolação", o Chelsea estreou contra o Sparta Praga, na terceira fase. O primeiro jogo foi na República Tcheca, com vitória dos blues por 1 a 0. A segunda partida foi no Stamford Bridge, mas os tchecos largaram na frente do placar. Só aos 47 minutos do segundo tempo que veio o empate por 1 a 1, no gol de Eden Hazard.

Nas oitavas de final, foi a vez de enfrentar o Steaua Bucareste. Na ida, derrota por 1 a 0 na Romênia. A desvantagem fez o Chelsea precisar reverter na volta, vencendo por 3 a 1 em Londres, gols de Juan Mata, John Terry e Fernando Torres. Nas quartas, a classificação foi sobre o Rubin Kazan, também com dificuldade. No primeiro jogo, venceu por 3 a 1 no Stamford Bridge. Na segunda partida, foi derrotado de virada por 3 a 2 na Rússia.

Na semifinal, o único confronto que pode-se dizer que foi o mais tranquilo dos blues. Foi contra o Basel, vencendo a ida por 2 a 1 na Suíça, com gols de Victor Moses e David Luiz (aos 49 do segundo tempo), e a volta por 3 a 1 na Inglatera, com mais tentos de Moses, Torres e David Luiz.

Na final, o Chelsea encontrou o Benfica, que eliminou Bayer Leverkusen, Bordeaux, Newcastle e Fenerbahçe. O local escolhido foi a Arena Amsterdã, na Holanda. O domínio na maior parte do tempo foi português, com os ingleses buscando os espaços vagos. Já no segundo tempo, aos 15, Torres abriu o placar para os blues. Aos 23, os lusos empataram, e assim ficou até os 48, quando Branislav Ivanovic escorou de cabeça o escanteio cobrado por Mata e fez 2 a 1, dando o suado título ao Chelsea.

A campanha do Chelsea:
9 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 17 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Adrian Dennis/AFP/Getty Images

Atlético de Madrid Campeão da Liga Europa 2012

Campeão em 2010 com uma campanha muito abaixo da média, o Atlético de Madrid chegou ao bicampeonato da Liga Europa em 2012, de uma maneira bem diferente. Na segunda oportunidade, o time colchonero não tomou conhecimento de nenhum adversário e atingiu o título com toda a tranquilidade que faltou na primeira vez. Foi um ótimo cartão de visitas de Diego Simeone, ídolo do clube e técnico argentino chegou justamente naquela temporada.

Apenas sétimo colocado no Campeonato Espanhol de 2011, o Atleti entrou na terceira fase preliminar da Liga Europa. Contra o Stromsgodset, da Noruega, a equipe avançou com vitórias por 2 a 1 no Vicente Calderón, e por 2 a 0 fora de casa. Na primeira fase, eliminou o Vitória de Guimarães com mais dois triunfos, por 2 a 0 em casa, e por 4 a 0 em Portugal.

Na segunda fase, o Atlético de Madrid ficou no grupo I, junto com Udinese, Celtic e Rennes. A estreia foi com vitória sobre por 2 a 0 sobre os escoceses no Vicente Calderón. Na sequência fora de casa, empatou por 1 a 1 com os franceses e perdeu por 2 a 0 para os italianos, e esses foram os únicos tropeços da equipe. No returno, bateu a Udinese por 4 a 0 em casa, fez 1 a 0 no Celtic fora e 3 a 1 no Rennes também em casa. Com 13 pontos, o Atleti ficou na primeira posição.

No mata-mata, os colchoneros não conheceram nenhum empate ou derrota, em uma jornada histórica. Na terceira fase, derrotou a Lazio por 3 a 1 no Olímpico de Roma, e por 1 a 0 no Vicente Calderón. Nas oitavas de final, passou pelo Besiktas ao fazer 3 a 0 na Espanha, e 3 a 1 na Turquia.

Nas quartas de final, o Atleti enfrentou o Hannover 96. O primeiro jogo foi no Vicente Calderón, e a vitória foi por 2 a 1, gols de Falcao García (contratado do então campeão Porto) e Eduardo Salvio. A segunda partida foi na Alemanha, e os espanhóis obtiveram novamente o placar de 2 a 1.

A semifinal foi disputada contra o Valencia, com a ida outra vez no Vicente Calderón. Com dois gols de Falcao, um de Miranda e outro de Adrián, o Atleti venceu o rival por 4 a 2. A volta aconteceu no Mestalla, Adrián voltou a marcar e os colchoneros foram à decisão com o triunfo por 1 a 0.

Na final, outro confronto espanhol contra o Athletic Bilbao, que superou Trabzonspor, RB Salzburg, Paris Saint-Germain, Slovan Bratislava, Lokomotiv Mosocu, Manchester United, Schalke 04 e Sporting. A partida foi realizada na Arena Nationala, em Bucareste, na Romênia. Superior, o Atlético de Madrid chegou ao título ao vencer por 3 a 0. Falcao anotou dois gols e o brasileiro Diego fez um.

A campanha do Atlético de Madrid:
19 jogos | 17 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 43 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Michael Regan/Getty Images

Porto Campeão da Liga Europa 2011

A Liga Europa de 2011 foi portuguesa, com certeza. Três clubes lusitanos atingiram a semifinal, dois se classificaram à final, e o título ficou na mão do Porto, bicampeão depois de oito anos. Mas, a equipe tinha um alto toque sul-americano. No gol, o brasileiro Helton. Na defesa, o argentino Nicolás Otamendi e o uruguaio Álvaro Pereira. No meio, o brasileiro Fernando Reges e o colombiano Fredy Guarín. E no ataque, o brasileiro Hulk e o colombiano Falcao García, que colocou a competição no bolso e foi o maior nome da conquista.

O Porto iniciou o torneio na primeira fase, contra o Genk. Na primeira partida, vitória por 3 a 0 na Bélgica. No segundo jogo, o triunfo foi por 4 a 2 no Estádio do Dragão, com três gols de Hulk e um de Fernando. O time passou para a segunda fase, onde foi sorteado para o grupo L, contra Besiktas, Rapid Viena e CSKA Sofia.

A jornada portista na fase de grupos foi tranquila, com cinco vitórias e um empate em seis jogos. A estreia foi com 3 a 0 sobre o Rapid Viena em casa, seguido por 1 a 0 sobre o CSKA e 3 a 1 sobre o Besiktas fora. No returno, o clube empatou por 1 a 1 com os turcos no Dragão, fez 3 a 1 nos austríacos fora e vencer 3 a 1 os búlgaros em Portugal. Com 16 pontos, a liderança da chave foi fácil de obter.

Na terceira fase, o Porto enfrentou o Sevilla. Na ida, venceu os espanhóis por 2 a 1 no Ramón Sánchez Pizjuán. Na volta, perdeu por 1 a 0 no Estádio do Dragão, mas avançou pelos gols fora de casa. Nas oitavas de final, o adversário foi o CSKA Moscou, e os azuis se classificaram com vitórias por 1 a 0 na Rússia, e por 2 a 1 em Portugal.

Nas quartas, mais um russo no caminho do Porto, o Spartak Moscou. A ida foi no Estádio do Dragão, e os portugueses golearam por 5 a 1, com três gols de Falcao García. A volta aconteceu no Luzhniki, e os portistas voltaram a arrasar o rival, por 5 a 2.

A semifinal foi contra o Villarreal, e o Porto novamente goleou a primeira partida em casa, por 5 a 1 e quatro gols de Falcao. O segundo jogo aconteceu no El Madrigal. Com a ampla vantagem, os portugueses seguraram a onda e mantiveram o controle da situação ao perder por 3 a 2.

Na decisão, o Porto encarou o Braga, que superou Lech Poznan, Liverpool, Dínamo Kiev e Benfica. O estádio da partida foi o Aviva, em Dublin, na Irlanda. Para levar o segundo título, os azuis não precisaram de muitos gols. Venceram por 1 a 0, anotado por Falcao aos 44 minutos do primeiro tempo.

A campanha do Porto:
17 jogos | 14 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 44 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Bob Thomas/Getty Images

Atlético de Madrid Campeão da Liga Europa 2010

O ano de 2010 marcou o início da UEFA Europa League, ou simplesmente Liga Europa. O nome Copa da UEFA estava definitivamente deixado de lado, em um movimento da entidade europeia que buscou maior modernização de suas competições. A identidade visual foi modificada, um hino oficial foi composto e o regulamento foi alterado. A única coisa que permaneceu intacta foi a taça.

O número de participantes da Liga Europa foi aumentado para 193. A fase preliminar foi divida em três, com 133 times espalhados. Depois, a primeira fase teria 76 equipes, sendo 35 da preliminar nativa e 15 da terceira fase preliminar da Liga dos Campeões. Por fim, a fase de grupos foi composta por 12 chaves de quatro clubes: 38 da primeira fase e dez da quarta preliminar da Champions. O mata-mata continuou igual, com 24 classificados e os oito eliminados dos grupos do outro torneio.

O primeiro campeão da nova era da Liga Europa veio justamente da Liga dos Campeões. O Atlético de Madrid não foi páreo para Chelsea e Porto e por pouco não perdeu também para o Apoel, do Chipre. Os colchoneros ficaram à frente dos cipriotas no saldo de gols, já que ambos empataram três e perderam outros três jogos. Passado o susto, o time de Diego Forlán e Sergio Agüero tentou se acertar na nova competição. No primeiro mata-mata, eliminou no sufoco o Galatasaray, ao empatar por 1 a 1 no Vicente Calderón e vencer por 2 a 1 na Turquia apenas aos 45 minutos do segundo tempo.

O segundo adversário do Atleti foi o Sporting, em mais dois confrontos difíceis nas oitavas de final. O primeiro foi em Madrid, e acabou empatado por 0 a 0. O segundo foi no José Alvalade, em Lisboa, e o time espanhol conseguiu dois gols com Agüero. Os portugueses empataram por 2 a 2 ainda no primeiro tempo, porém não conseguiram a virada. O Atlético estava classificado pela regra do gol fora de casa.

Nas quartas de final, o roteiro foi parecido contra o Valencia. A diferença foi que o empate por 2 a 2 aconteceu na ida, no Mestalla, e o 0 a 0 foi na volta, no Vicente Calderón. Na semifinal, o gol fora ajudou pela terceira vez, contra o Liverpool. O Atleti venceu por 1 a 0 o primeiro jogo em casa e perdeu por 2 a 1 a segunda partida em Anfield, na prorrogação, com o gol salvador de Forlán que evitou a eliminação, já que os ingleses tinham encontrado o segundo tento no tempo extra.

A final foi contra o Fulham, que passou por Vétra, Amkar Perm, Basel, CSKA Sofia, Shakhtar Donetsk, Juventus, Wolfsburg e Hamburgo. O jogo foi exatamente na casa do Hamburgo, o Volksparkstadion, e o título do Atlético de Madrid veio com nova complicação. Forlán marcou aos 32 do primeiro tempo, mas os ingleses empataram aos 37. Na prorrogação, o uruguaio fez 2 a 1 a quatro minutos do fim. Ufa!

A campanha do Atlético de Madrid:
9 jogos | 3 vitórias | 5 empates | 1 derrota | 11 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Lars Baron/Bongarts/Getty Images

Shakhtar Donetsk Campeão da Liga Europa 2009

A Copa da UEFA de 2009 marcou o fim da competição que durou 38 edições. Ou melhor, foi o ponto final para seu nome. A partir de 2010, a Liga Europa assumiria tudo de sua antecessora: taça, ranking e toda a história contada desde 1972.

O "último" campeão da Copa da UEFA não disputou todo o torneio. O Shakhtar Donetsk, clube da Ucrânia, que tornou-se no primeiro ucraniano de maneira independente a vencer um título europeu. O time foi fundado em 1936, porém nunca passou de ser time médio nos tempos de União Soviética. O sucesso só viria a partir da década de 1990, com o ápice em 2009, lotado de brasileiros: Fernandinho, Ilsinho, Jadson, Willian e Luiz Adriano formavam o quinteto de meio e ataque da equipe comandada por Mircea Lucescu.

Conhecido também como "hirnyky" (mineiros), o Shakhtar estava originalmente na disputa da Liga dos Campeões. Não teve força suficiente para superar Barcelona e Sporting, entretanto superou de longe o Basel e ficou na terceira posição do grupo A, que o transportou para o mata-mata da Copa da UEFA. Na terceira fase do outro campeonato, inciou a trajetória contra o Tottenham. No primeiro jogo, venceu por 2 a 1 no Olímpico de Donetsk. Na segund partida, empatou por 1 a 1 no White Hart Lane, em Londres.

Nas oitavas de final, o adversário foi CSKA Moscou. Na ida, o Shakhtar foi derrotado por 1 a 0 no Luzhniki. Na volta, a equipe laranja e preta reverteu o confronto ao vencer por 2 a 0 em casa, gols de Fernandinho e Luiz Adriano. Nas quartas, a classificação foi obtida sobre o Olympique Marselha. Na primeira partida, vitória por 2 a 0 em Donetsk. No segundo jogo, no Vélodrome, o triunfo foi por 2 a 1, de virada.

A semifinal reservou dois confrontos históricos para a Ucrânia, os clássicos entre Shakhtar e Dínamo Kiev valendo vaga em final europeia. A ida foi disputado no Estádio Lobanovsky, na capital ucraniana, e ficou no empate por 1 a 1, no gol de Fernandinho no segundo tempo. A volta aconteceu no Olímpico de Donetsk. Jadson abriu o placar no primeiro tempo, mas o rival conseguiu o empate e levou assim até os 44 da segunda etapa, quando Ilsinho fez 2 a 1 e colocou o Shakhtar na decisão.

A final foi jogada contra o Werder Bremen, que bateu Milan, Saint-Étienne, Udinese e Hamburgo. O palco foi na Turquia, no Sükrü Saracoglu, em Istambul. O Shakhtar saiu na frente aos 25 do primeiro tempo, no gol de Luiz Adriano. Dez minutos depois, veio o empate alemão e assim permaneceu até o fim. Na prorrogação, aos sete da primeira etapa, Jadson anotou o tento do título, com placar de 2 a 1.

A campanha do Shakhtar Donetsk:
9 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 14 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Martin Rose/Bongarts/Getty Images

Zenit Campeão da Liga Europa 2008

O ano é 2008 e a Copa da UEFA se consolida ainda mais como a segunda principal competição da Europa. Mas no horizonte, uma nova mudança estava à vista. A troca na presidência na entidade máxima do futebol do continente - saiu Lennart Johansson e entrou Michel Platini - fez com que a Copa da UEFA, que havia sido turbinada apenas oito anos antes, ficasse com os dias contados. Pela frente, a nova Liga Europa estava sendo preparada para substituí-la.

Enquanto nada acontecia, tudo permanecia o mesmo. Entre 157 participantes, quem ficou com o título foi o Zenit, clube de São Petersburgo que deu a segunda taça europeia à Rússia. Treinada por Dick Advocaat, a equipe alviazul iniciou a caminhada na segunda preliminar, contra o Zlaté Moravce, da Eslováquia. Venceu a ida fora por 2 a 0, e a volta no Estádio Petrovsky por 3 a 0. Na primeira fase, a classificação foi sobre o Standard Liège, com vitória por 3 a 0 em casa, e empate por 1 a 1 na Bélgica.

Na segunda fase, o Zenit ficou no grupo A e não fez uma campanha brilhante. Na estreia, empatou por 1 a 1 com o AZ Alkmaar em casa. A única vitória do time foi contra o Larissa, por 3 a 2 na Grécia. Na sequência, novo empate na Rússia, por 2 a 2 contra o Nürnberg, e derrota por 1 a 0 para o Everton na Inglaterra. Com cinco pontos, a equipe só se deu bem pela combinação de resultados dos outros, se classificando em terceiro lugar.

Na terceira fase, o Zenit passou pelo Villarreal pelo gol fora de casa, após vencer por 1 a 0 no Petrovsky e perder por 2 a 1 na Espanha. A regra salvou a equipe nas oitavas, contra o Olympique Marselha. Na ida, derrota por 3 a 1 no Vélodrome, com o gol de honra sendo anotado depois dos três sofridos, com Andrey Arshavin. Na volta, vitória em casa teve de ser por 2 a 0, com gols de Pavel Pogrebnyak.

O juízo russo só ficou maior que a sorte a partir das quartas de final. Contra o Bayer Leverkusen na Alemanha, os alviazuis golearam por 4 a 1 encaminhou a vaga na semifinal. Em casa, perdeu por 1 a 0. Na semi, quem sofreu foi outro alemão, o Bayern de Munique. Na ida, empate por 1 a 1 na Allianz Arena. Na volta, aconteceu o que talvez tenha sido a maior vitória da história do Zenit no Petrovsky: 4 a 0, com dois gols de Pogrebnyak, um de Konstantin Zyryanov e outro de Viktor Fayzulin.

Na decisão, o adversário foi o Rangers, clube escocês que superou Panathinaikos, Werder Bremen, Sporting e Fiorentina. O jogo foi disputado no Estádio City of Manchester, na Inglaterra. Apesar do domínio russo desde o primeiro tempo, os gols só aconteceram na segunda etapa. O primeiro saiu aos 27, com Igor Denisov. Já nos acréscimos, aos 47, Zyryanov fez 2 a 0 e consolidou o título.

A campanha do Zenit:
17 jogos | 9 vitórias | 4 empates | 4 derrotas | 31 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Alain Gadoffre/Onze/Icon Sport/Getty Images

São Paulo Campeão da Copa do Brasil 2023

Era a última taça que faltava. O São Paulo enfim conseguiu, em 2023, o seu título na Copa do Brasil. A conquista não apenas foi inédita, como também colocou fim na fila que já durava 11 anos, desde a Sul-Americana de 2012. O clube chegou lá sob o comando de Dorival Júnior, que havia também vencido com o Flamengo em 2022. Portanto, ele defendia a taça, e essa história ganharia contornos de filme.

Mesmo fora da Libertadores, o tricolor paulista só entrou na Copa do Brasil a partir da terceira fase, pois terminou em nono lugar no Brasileiro de 2022 e ganhou direito a última das 11 vagas mais à frente. O primeiro adversário foi o Ituano, e o jogo de ida ficou no empate por 0 a 0 no Morumbi. Dessa forma, para se classificar o time precisou vencer no interior paulista, no Novelli Júnior, em Itu, por 3 a 0.

Nas oitavas de final, o São Paulo enfrentou o Sport. A primeira partida foi realizada em Recife, na Ilha do Retiro, e o tricolor venceu por 2 a 0, gols de Luciano e Marcos Paulo. Apesar da boa vantagem, a equipe inexplicavelmente deixou os pernambucanos reagirem no Morumbi e perdeu por 3 a 1, de virada. Nos pênaltis, o goleiro Rafael apareceu. defendeu uma cobrança e o São Paulo venceu por 5 a 3.

O confronto nas quartas foi contra o Palmeiras, em dois clássicos Choque-rei. A ida aconteceu no Morumbi, e o tricolor conseguiu uma importante vitória por 1 a 0. A volta foi jogada no Allianz Parque, e o time são-paulino conseguiu a classificação com outro triunfo, desta vez por 2 a 1, de virada.

Na semifinal, mais dois clássicos, mas contra o Corinthians, o chamado Majestoso. O primeiro jogo foi disputado na Neo Qumíca Arena, mas o São Paulo sofreu a derrota por 2 a 1. A segunda partida foi no Morumbi, e o tricolor reverteu a desvantagem ainda no primeiro tempo, com gols de Wellington Rato e Lucas Moura. Por 2 a 0, o time estava na decisão.

Pela segunda vez na final, o São Paulo encarou o Flamengo, que passou por Maringá, Fluminense, Athletico-PR e Grêmio. O mesmo clube que demitiu o campeão Dorival um ano antes. A ida foi no Maracanã, e o tricolor bateu os cariocas por 1 a 0, gol de Jonathan Calleri. A volta aconteceu no Morumbi. Os flamenguistas abriram o placar aos 44 minutos do primeiro tempo, mas Rodrigo Nestor acertou um belo chute de fora da área aos 50. O empate por 1 a 1 bastou para o título inédito.

A campanha do São Paulo:
10 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 12 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Rubens Chiri/São Paulo