Barcelona Campeão da Recopa Europeia 1997

A última edição da Recopa Europeia com pompa aconteceu em 1997. O motivo foi porque a UEFA decidiu que, a partir de 1998, a Liga dos Campeões seria expandida com mais vagas para os principais países. Logo, quem garantia lugar para ambas competições optaria pela principal, esvaziando a copa das vencedores de copas. Mas isto será explicado melhor mais tarde. Por ora, sobra o fato de que o torneio recebeu mais um participante, aumentando de 48 para 49.

Foi também em 1997 que o Barcelona consolidou-se de vez como o maior ganhador da Recopa, com o tetracampeonato, na primeira temporada após a saída do técnico Johann Cruyff, que deu lugar a Bobby Robson, e no período em que Ronaldo (ainda Ronaldinho) tornou-se o melhor jogador do mundo.

Vice da Copa do Rei de 1996, o Barça herdou a vaga do campeão Atlético de Madrid, que também venceu a liga espanhola e foi para a Champions. A campanha teve início na primeira fase, contra o AEK Larnaca, do Chipre, o qual venceu por 2 a 0 em casa e empatou sem gols fora de casa.

Nas oitavas de final, foi a vez de passar pelo Estrela Vermelha, com vitória por 3 a 1 no Camp Nou e empate por 1 a 1 na Iugoslávia. Nas quartas, a vítima foi o AIK, da Suécia, com os mesmos placares: 3 a 1 em casa e 1 a 1 fora. Aqui, Giovanni, Ronaldo e Luís Figo brilharam com três, dois e um gol, respectivamente. Os outros dois tentos foram marcados por Gheorghe Popescue Juan Antonio Pizzi.

A semifinal foi disputada contra a Fiorentina. A ida aconteceu no Camp Nou, mas os blaugranas ficaram apenas no empate por 1 a 1, gol anotado por Miguel Ángel Nadal. A classificação veio com vitória na Itália, no Artemio Franchi, por 2 a 0, fols de Fernando Couto e Pep Guardiola, um prodigioso volante.

Em sua sexta final de Recopa, o Barcelona encarou o Paris Saint-Germain, defensor do título e que bateu Vaduz, Galatasaray, AEK Atenas e Liverpool. No De Kuip, em Rotedã, os dois times fizeram uma partida dura, que foi decidida num pênalti aos 37 minutos do primeiro tempo. Ronaldo converteu e o Barça foi tetra invicto  com 1 a 0 no placar.

A campanha do Barcelona:
9 jogos | 5 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 14 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Professional Sport/Popperfoto/Getty Images

Paris Saint-Germain Campeão da Recopa Europeia 1996

Chegamos em 1996, e a Recopa Europeia passou de 44 para 48 times, aumentando ainda mais o recorde de participantes. Esta edição ficou marcada por ter acontecido o único título francês nos 38 anos de existência, com o Paris Saint-Germain.

Embora muito tradicional no futebol, a França praticamente não possui conquistas continentais, exceto pela Liga dos Campeões do Olympique de Marselha em 1993 e, a partir de 1996, a Recopa do PSG. Depois do título na Copa da França de 1995, a jornada europeia de "les rougues-et-bleus" (vermelhos e azuis) começou na primeira fase, contra o Molde, da Noruega. Na ida, venceram por 3 a 2 fora de casa. Na volta, o placar foi de 3 a 0 no Parc des Princes.

Os parisienses seguiram para as oitavas de final, onde enfrentaram o Celtic. O primeiro jogo foi realizado na capital francesa, com vitória por 1 a 0. A segunda partida aconteceu em Glasgow, no Celtic Park, e o PSG conseguiu mais um triunfo, por 3 a 0.

Nas quartas de final, foi a vez de encarar o Parma. A ida foi disputada na Itália, no Ennio Tardini, e os franceses perderam o 100% de aproveitamento com a derrota por 1 a 0. A volta foi no Parc des Princes, e o PSG conseguiu reverter o confronto ao vencer por 2 a 1, com dois gols de Raí e um de Patrice Loko.

O Paris Saint-Germain chegou na semifinal, e seu adversário foi o La Coruña, da Espanha. Na primeira partida, no Estádio Riazor, Youri Djorkaeff marcou o gol da vitória por 1 a 0 aos 45 minutos do segundo tempo. No segundo jogo, Loko garantiu outro triunfo por 1 a 0 que colocou os parisienses na final.

A Recopa teve PSG e Rapid Viena na decisão. Os austríacos passaram por Petrolul Ploiesti, Sporting, Dínamo Moscou e Feyenoord. O estádio escolhido para a partida foi o Rei Baudouin (novo nome de Heysel), em Bruxelas. O título francês foi conquistado com vitória simples, por 1 a 0. O gol saiu ainda no primeiro tempo, aos 29 minutos, com Bruno Ngotty.

A campanha do Paris Saint-Germain:
9 jogos | 8 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 16 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Alain Gadoffre/Icon Sport/Getty Images

Confiança Campeão Sergipano 2024

Quatro anos depois, o Confiança volta a conquistar o título sergipano, somando a 23ª conquista estadual em 2024. Para chegar lá, o Proletário passou por uma campanha segura, culminando no título em cima do maior rival.

O Campeonato Sergipano foi disputado por dez times, que se enfrentaram em turno único. Em nove partidas, o Dragão venceu sete e perdeu duas, terminando líder da primeira fase com 21 pontos e com a classificação direta à semifinal. Na semi, o Confiança passou pelo Itabaiana depois de empatar a ida por 2 a 2 fora e vencer a volta por 1 a 0 em casa.

A final foi disputada contra o Sergipe, que superou o Lagarto na semifinal. Os dois jogos foram realizados no Batisão, em Aracaju. No primeiro, empate por 1 a 1. Na volta, a igualdade foi por 0 a 0 e o título foi decidido nos pênaltis. Por 5 a 4, o Confiança venceu e se sagrou campeão.

A campanha do Confiança:
13 jogos | 8 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 20 gols marcados | 9 gols sofridos 


Foto Mikael Machado/Confiança

Sousa Campeão Paraibano 2024

Na Paraíba, deu Sousa. Pela terceira vez, o clube do interior do é campeão estadual, completando um ciclo que acontece a cada 15 anos, visto que os título anteriores aconteceram em 1994 e 2009. A conquista vem durante um dos melhores momentos da história do Dinossauro, eliminando o Cruzeiro na Copa do Brasil.

O Paraibano 2024 foi disputado por dez clubes, que jogaram em turno único. Em nove jogos, o Sousa venceu quatro, empatou duas e perdeu três, somando 14 pontos e se classificando para a semifinal no limite da quarta colocação. Na semi, o Dino passou pelo Treze após vencer por 2 a 1 em casa e empatar sem gols em Campina Grande.

Na final, o Sousa encarou o Botafogo-PB que havia eliminado o Serra Branca. Na ida em casa, no Marizão, empate por 0 a 0. Na volta em João Pessoa, no Almeidão, novo empate, agora por 1 a 1. Nos pênaltis, o Sousa venceu por 4 a 3.

A campanha do Sousa:
13 jogos | 5 vitórias | 5 empates | 3 derrotas | 14 gols marcados | 8 gols sofridos 


Foto Jefferson Emmanoel/Sousa

Manaus Campeão Amazonense 2024

No Amazonas, deu Manaus mais uma vez. O Gavião do Norte chegou ao sexto título estadual nas últimas oito edições, consolidando o clube como uma das maiores forças do Estado, e no importante momento pós-rebaixamento para a Série D do Brasileirão.

O Barezão 2024 foi disputado por 10 times, que jogaram divididos em dois turnos e dois grupos. No primeiro turno, as equipes atuaram em chaves opostas. Em cinco jogos, o Manaus venceu dois, empatou dois e perdeu um, ficando na vice-liderança do grupo A, com oito pontos. Porém, nas quartas de final, acabou derrotado por 1 a 0 pelo Nacional-AM.

No returno, os times jogaram dentro das próprias chaves. Em quatro partidas, o Gavião venceu três e empatou uma, somando dez pontos e confirmando a liderança do grupo A. Nas quartas, o Manaus goleou o São Raimundo por 5 a 0. Na semifinal, mais goleada por 4 a 0 sobre o Unidos do Alvorada. Na final, o título veio com vitória por 1 a 0 em cima do Parintins.

Na decisão geral, o Manaus enfrentou o Amazonas em partida única no Estádio do Sesi, na capital amazonense. No tempo normal, os times empataram por 1 a 1. Nos pênaltis, o Gavião foi melhor e venceu por 4 a 2, recuperando o título estadual.

A campanha do Manaus:
14 jogos | 8 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 27 gols marcados | 8 gols sofridos 


Foto Deborah Melo/FAF

Paysandu Campeão Paraense 2024

O Paysandu é o terceiro clube brasileiro a bater a marca de 50 títulos estaduais conquistados, atrás de ABC e Bahia. A conquista derradeira veio em 2024, de maneira invicta e que também quebrou com três anos de jejum do Papão da Curuzu.

O Parazão foi disputado por 12 times, divididos em três grupos, se enfrentando apenas as equipes de chaves opostas e com classificação geral única. O Paysandu ficou no grupo C, e em oito partidas venceu seis e empatou duas, que rendeu a primeira posição na tabela geral, com 20 pontos. Nas quartas de final, eliminou o Bragantino com vitórias por 3 a 0 na ida fora e por 3 a 1 em casa. Na semifinal, passou pelo Águia de Marabá com empate por 1 a 1 fora e goleada por 4 a 0 em casa.

Na final, o Papão encarou o rival Remo, que superou Santa Rosa e Tuna Luso. Os dois Re-Pas foram disputados no Mangueirão, em Belém. No primeiro, o Paysandu venceu por 2 a 0. No segundo, o empate por 1 a 1 serviu para a conquista bicolor.

A campanha do Paysandu:
14 jogos | 10 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 26 gols marcados | 7 gols sofridos 


Foto Jorge Luís Totti/Paysandu

Velo Clube Campeão Paulista Série A2 2024

Na Série A2 do Paulistão, o Velo Clube Rio-clarense superou os favoritos e conquistou o título inédito da competição junto com o acesso que não vinha desde 1980. A única participação do Galo Vermelho na elite paulista aconteceu em 1979.

Para chegar lá 45 anos depois, o rubro-verde encarou uma competição que contou com 16 equipes na primeira fase, que atuaram em turno único. Em 15 jogos, o Velo venceu seis, empatou quatro e perdeu cinco, somando 22 pontos e se classificando apenas na sétima posição, na última rodada e com um ponto a mais que o primeiro eliminado.

Nas quartas de final, o Velo Clube passou pelo São José com vitórias por 2 a 1 no Martins Pereira, em São José dos Campos, e no Benitão, em Rio Claro. Na semifinal, a conquista do acesso aconteceu em cima do Juventus, após venceu por 1 a 0 na Rua Javari e empatar sem gols no Benitão.

A final foi disputada com o Noroeste, que eliminou São Bento e Portuguesa Santista. A ida foi realizada em Bauru, no estádio Alfredo de Castilho, vencida pelo Galo por 1 a 0. A volta aconteceu em Rio Claro, no Benitão, e o Velo Clube foi campeão ao empatar por 1 a 1.

A campanha do Velo Clube:
21 jogos | 10 vitórias | 6 empates | 5 derrotas | 23 gols marcados | 17 gols sofridos


Foto Thomaz Marostegan/FPF