Uma história de queda e ressurgimento de um gigante Sul-Americano. O River Plate conheceu todos os cenários possíveis no século 21, antes de voltar ao topo na conquista da Libertadores de 2015. Em 2003, foi vice da incipiente Copa Sul-Americana para o modesto Cienciano. Em 2011, após sucessivos erros e uma crise financeira, acabou rebaixado para a segunda divisão argentina.
O retorno começou em 2012. E os primeiros frutos começaram a aparecer em 2014. Primeiro, com o título do Torneio Final Argentino, sob o comando do técnico Ramón Díaz. Depois, com a glória invicta da Copa Sul-Americana, a primeira em caráter continental desde 1997, já com Marcelo Gallardo de treinador. Ali começou uma relação que duraría oito anos com o clube.
A campanha millonaria iniciou contra o Godoy Cruz, na segunda fase: vitórias por 1 a 0 fora e por 2 a 0 em casa. Nas oitavas de final, foi a vez de passar pelo Libertad, do Paraguai. Na ida, vitória por 3 a 1 em Assunção. Na volta, o triunfo foi por 2 a 0, em classificação tranquila.
Nas quartas, mais um adversário argentino. Contra o Estudiantes, o River começou mais uma vez vencendo o confronto fora de casa, por 2 a 1, de virada, no Estádio Ciudad de La Plata. O segundo jogo aconteceu no Monumental de Nuñez. E após duas viradas, o clube millonario saiu ganhador por 3 a 2.
A semifinal foi "apenas" contra o Boca Juniors, seu maior rival. Na ida, em La Bombonera, empate por 0 a 0. Na volta, o Monumental pulsou com quase 66 mil torcedores. Leonardo Pisculichi anotou o gol da vitória por 1 a 0 aos 16 minutos do primeiro tempo.
A final foi entre River Plate e Atlético Nacional, que deixou para trás Deportivo La Guaira, General Díaz, Vitória, Universidad Cesar Vallejo e São Paulo. A primera partida aconteceu no Atanasio Girardot, em Medellín, num bom empate por 1 a 1. Pisculichi fez o gol argentino mais uma vez.
O segundo jogo foi no Monumental, em Buenos Aires. Favorito, o River controlou as ações e não precisou de muito para ser campeão. Aos nove minutos, Gabriel Mercado abriu o marcados. Aos 13, Germán Pezzella fez 2 a 0 e completou de vez o retorno millonario ao cenário da América do Sul.
A campanha do River Plate:
10 jogos | 8 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 17 gols marcados | 5 gols sofridos
Foto Alejandro Pagni/AFP/Getty Images