Após a primeira conquista brasileira na Copa Sul-Americana, em 2008, os clubes brasileiros passaram a dar trato um pouco melhor à competição. Em 2009 e 2010, ficamos no vice. A sorte voltaria a sorrir para o Brasil em 2012, na conquista do último título de expressão (até o momento) do São Paulo.
Naquele ano, o regulamento do torneio foi alterado mais uma vez. O número de participantes subiu para 47, e a primeira fase foi desmembrada em Zona Norte e Zona Sul). Argentinos e brasileiros continuaram a entrar apenas na segunda fase. O tricolor paulista começou a campanha do título contra o Bahia, com duas vitórias por 2 a 0 em Salvador e em São Paulo.
Nas oitavas de final, contra a desconhecida LDU Loja (como a de Quito) uma inesperada dificuldade. O São Paulo só avançou graças ao gol anotado fora de casa, pois a ida ficou empatada por 1 a 1 no Equador, e a volta acabou no 0 a 0 no Morumbi. Nas quartas, o tricolor enfrentou a Universidad de Chile. E o que faltou nas oitavas sobrou aqui. No primeiro jogo, vitória por 2 a 0 em Santiago. Na segunda partida, goleada por 5 a 0 no Pacaembu.
As coisas voltaram a apertar na semifinal, contra a Universidad Católica. O São Paulo empatou por 1 a 1 a ida, no Chile, e tornou a segurar o empate sem gols em casa. O tento marcado fora de casa voltou a fazer a diferença e o clube avançou para sua primeira final em sete participações na Sul-Americana.
O adversário na decisão veio da Argentina, o Tigre, da cidade de Victoria, na grande Buenos Aires. Eles eliminaram Argentinos Juniors, Deportivo Quito, Cerro Porteño e Millonarios. A primeira partida foi disputada em La Bombonera, pois o estádio do Tigre era pequeno demais para uma final. E o tricolor conseguiu voltar de lá com empate por 0 a 0.
A volta foi no Morumbi, diante de mais de 67 mil são-paulinos. Mas o que era para ser um jogo disputado virou quase um treino, pois o São Paulo fez 2 a 0 já no primeiro tempo, gols de Lucas Moura aos 22, e de Osvaldo aos 27 minutos. Irritados com a arbitragem e as provocações brasileiras, os jogadores do Tigre deram início a uma confusão que escalou para um confronto com a Polícia Militar no túnel do vestiário. Eles não retornaram para o segundo tempo e a partida se deu por encerrada. O fato não diminuiu o peso do título invicto do tricolor.
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