IFK Gotemburgo Campeão da Liga Europa 1982

A Copa da UEFA de 1982 marcou a entrada da Suécia no rol de vencedores de competições europeias. Foi o IFK Gotemburgo quem conquistou o título, quando poucos imaginavam que eles iriam tão longe. O treinador Sven-Göran Eriksson conseguiu montar uma equipe que não só conquistou a admiração de seus torcedores e o respeito dos adversários.

A campanha do "blavitt" (alviazul) começou na primeira fase contra o Haka, da Finlândia. O time sueco venceu os dois jogos, por 3 a 2 fora e por 4 a 0 em casa, e avançou para a segunda rodada, onde enfrentou o Sturm Graz. Num confronto bem mais apertado, o IFK passou outra vez depois de empatar por 2 a 2 na Áustria, e vencer por 3 a 2 em Gotemburgo.

A medida que avançavam na competição, o IFK enfrentou adversários cada vez mais difíceis. Nas oitavas de final, eliminou o Dínamo Bucareste com duas atuações sólidas e vitórias por 3 a 1 no Ullevi, em casa, e por 1 a 0 na Romênia. Nas quartas de final, o adversário foi enfrentou o Valencia. Após um empate por 2 a 2 no jogo de ida na Espanha, o time sueco realizou uma grande exibição no jogo de volta, vencendo por 2 a 0 no Ullevi.

A semifinal foi realizada contra o Kaiserslautern. O primeiro jogo aconteceu na Alemanha, e acabou empatado por 1 a 1. Na volta, o IFK se mobilizou rumo à vaga na final. Em um confronto tenso, o time sueco obteve outro empate por 1 a 1 no tempo normal, o que levou a partida à prorrogção. E aos 12 minutos do primeiro tempo extra, Stig Fredriksson marcou o histórico gol que garantiu a vitória por 2 a 1 e a tão sonhada classificação.

A decisão foi disputada contra o poderoso Hamburgo, que eliminou Utrecht, Bordeaux, Aberdeen, Neuchâtel Xamax (Suíça) e Radnicki. O primeiro jogo aconteceu no Ullevi, em Gotemburgo. Com o apoio fervoroso de sua torcida, o IFK conseguiu a vitória e a vantagem pelo placar de 1 a 0, gol anotado por Tord Holmgren aos 43 do segundo tempo.

A segunda partida foi disputada na Alemanha, no antigo Volksparkstadion. Mesmo diante de 57 mil torcedores adversários, os blavitts não se intimidaram e entraram dispostos a serem campeões vencendo também fora. No primeiro tempo, Dan Corneliusson abriu o placar aos 25 minutos. No segundo, Torbjörn Nilsson marcou aos 16 minutos e Fredriksson fechou a conta aos 20. O placar de 3 a 0 foi a cereja no bolo da campanha invicta do título da Copa da UEFA para o IFK Gotemburgo.

A campanha do IFK Gotemburgo:
12 jogos | 9 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 27 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/IFK Gotemburgo

Espanha Campeã da Liga das Nações 2023

A Liga das Nações da UEFA chegou na terceira edição em 2023, cada vez mais importante e consolidada como uma taça de respeito para as seleções da Europa. A seleção campeã foi a Espanha, que supera a frustração do vice nessa mesma competição em 2021, além das eliminações recentes em Copas do Mundo e Eurocopas, voltando a comemorar um título depois de 11 anos.

Esta edição da Liga das Nações contou com o mesmo regulamento de 2021, com 16 seleções na Liga A, divididas em quatro grupos. Só houve duas diferenças: os piores da Liga C e os melhores da Liga D não fazem mais a troca direta de divisão, sendo submetidos a um play-off de acesso/permanência; e a exclusão e rebaixamento da Rússia na Liga B, em consequência da guerra provocada na Ucrânia.

A Liga A viu algumas surpresas em campo, como o rebaixamento da Inglaterra e a pífia campanha da Alemanha no grupo 3. Também teve a péssima jornada da França no grupo 1, quando defendia o título. A fase de grupos aconteceu antes da Copa do Mundo de 2022, então as perspectivas eram diferentes. Ainda sob o comando de Luis Enrique, a Espanha ficou no grupo 2. La Roja enfrentou Portugal, Suíça e República Tcheca. Em seis jogos, conseguiu três vitórias, dois empates e uma derrota.

Com 11 pontos, a Espanha superou os portugueses por um ponto e os suíços por dois. O início foi com empates por 1 a 1 com Portugal em casa, e por 2 a 2 com os tchecos fora. Depois, venceu a Suíça fora por 1 a 0, e a República Tcheca em casa por 2 a 0. No quinto jogo, a derrota por 2 a 1 para os suíços em Zaragoza deixou tudo aberto para a última rodada. E em Braga, La Roja venceu Portugal por 1 a 0.

A fase final da Liga das Nações aconteceu depois da Copa, em junho de 2023. Com técnico novo, Luis de la Fuente, a Espanha disputou o título com Holanda (sede), Croácia e Itália. A semifinal foi contra os italianos, no De Grolsch Veste, na cidade de Enschede, e os espanhóis venceram por 2 a 1, com gols de Yeremy Pino e Joselu.

A final foi contra a Croácia, que tirou a dona da casa Holanda na prorrogação da semi. A partida foi realizada no Estádio De Kuip, em Roterdã, e contou com a maioria da torcida croata. Mesmo assim, a Espanha foi superior em campo, com as melhores chances criadas. Porém, o 0 a 0 não saiu do placar em 120 minutos. Nos pênaltis, Unai Simón defendeu duas cobranças, Dani Carvajal acertou a batida decisiva, e La Roja foi campeã inédita por 5 a 4 na disputa.

A campanha da Espanha:
8 jogos | 4 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 10 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Lars Baron/Getty Images

Ipswich Town Campeão da Liga Europa 1981

Na esteira das conquistas inglesas na Copa dos Campeões e na Copa da UEFA entre os anos 1970 e o início dos anos 1980, surgiu um clube que faturou de maneira histórica o título desta segunda: o Ipswich Town. Numa história de idas e vindas entre as três principais divisões da Inglaterra, os "tractors boys" haviam conseguido um lugar entre as primeiras forças do país naquela época.

Vencedores da primeira divisão em 1962, da segunda em 1968 e da Copa FA em 1978, chegava a vez do Ipswich buscar a taça internacional na Copa da UEFA de 1981, sob o comando do treinador Bobby Robson. Na primeira fase, eliminou o Aris ao golear por 5 a 1 na ida em Portman Road, e perder por 3 a 1 na Grécia.

Na segunda fase, mais emoção contra o Bohemians, na Tchecoslováquia. Na ida em casa, vitória por 3 a 0 e outra boa vantagem encaminhada. Na volta fora, os tchecos reagiram e fizeram 2 a 0, mas a classificação azul veio novamente. A estratégia de arrasar no primeiro seguiu nas oitavas de final, contra o Widzew Lodz: goleada por 5 a 0 em Portman Road. Na Polônia, a derrota foi de apenas 1 a 0.

O Ipswich só foi decidir uma vaga com duas vitórias a partir das quartas. Contra o Saint-Étienne, a primeira partida foi fora de casa, e o time inglês goleou por 4 a 1 em plena França. O segundo jogo aconteceu na Inglaterra, e os tractor boys sacramentaram mais uma vaga com triunfo por 3 a 1. 

Na semifinal, o Ipswich foi confrontado pelos alemães do Colônia. A ida foi disputada em Portman Road, e a equipe inglesas venceu por 1 a 0, gol marcado por John Wark. A volta foi realizada na Alemanha. Apesar da pressão encontrada lá, os tractor boys mostraram habilidade e resistência, garantindo outra vitória por 1 a 0 e um lugar na final. O gol foi anotado por Terry Butcher.

A decisão seria um duelo contra o AZ Alkmaar, clube da Holanda que superou Red Boys Differdange (Luxembrugo), Levski Sofia, Radnicki (Iugoslávia), Lokeren (Bélgica) e Sochaux. A primeira partida foi disputada em Portman Road, e o Ipswich Town conseguiu uma bela vantagem ao ganhar por 3 a 0, com gols de Wark, Frans Thijssen e Paul Mariner.

A volta foi no Olímpico de Amsterdã, e o AZ tentou descontar a desvantagem. Fez quatro gols, mas sofreu dois de Thijssen e Wark. A derrota por 4 a 2 serviu para que o Ipswich Town conquistasse a maior taça de sua história.

A campanha do Ipswich Town:
12 jogos | 8 vitórias | 0 empates | 4 derrotas | 28 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Bob Thomas/Getty Images

Eintracht Frankfurt Campeão da Liga Europa 1980

A Copa da UEFA de 1980 viu uma situação inédita em sua história (e também da entidade): todos os quatro semifinalistas pertenciam ao mesmo país. No caso, a Alemanha, que reafirmou sua hegemonia sobre a competição na primeira década de existência. O título ficou nas mãos do Eintracht Frankfurt, que chegou ao maior título de sua história.

A história começou na primeira fase, contra o Aberdeen. A equipe alemã empatou a ida por 1 a 1 na Escócia, e venceu a volta por 1 a 0 em Frankfurt, no antigo Waldstadion. Na segunda fase, as águias (ou "die adler") eliminaram o Dínamo Bucareste de maneira épica. Depois de levar 2 a 0 na Romênia, o time devolveu o resultado em casa ao anotar o segundo gol aos 46 minutos do segundo tempo, com Bernd Hölzenbein. Na prorrogação, Bernd Nickel fez 3 a 0 e garantiu a vaga nas oitavas de final.

Nas oitavas, o Eintracht foi até a Holanda para encarar o Feyenoord. Antes, disputou a ida no Waldstadion e goleou por 4 a 1. E em Roterdã, a derrota por 1 a 0 foi suficiente para mais uma classificação. Nas quartas de final, foi a vez de enfrentar o Zbrojovka Brno, da Tchecoslováquia. A vaga na semifinal veio após a goleada por 4 a 1 em Frankfurt, e derrota por 3 a 2 fora de casa.

Nas semifinais, o Eintracht enfrentou o poderoso Bayern de Munique, um dos melhores times da época. O primeiro jogo foi disputado em Munique e terminou derrota por 2 a 0, deixando tudo mais complicado para a partida de volta. Em Frankfurt, o Eintracht mostrou sua garra. No tempo normal, devolveu os dois gols, marcados por Bruno Pezzey. Na prorrogação, fez mais três com Harald Karger (dois) e Werner Lorant. O Bayern chegou a descontar, e o épico 5 a 1 colocou as águias na decisão.

A final da Copa da UEFA foi contra o Borussia Mönchengladbach, que eliminou Viking (Noruega), Internazionale, Universitatea Craiova, Saint-Étienne e Stuttgart. Os dois times proporcionaram dois jogos emocionantes, cheio de reviravoltas. O primeiro jogo aconteceu no Bökelbergstadion, e o Borussia conseguiu superar o Eintracht por 3 a 2, de virada. Os gols da esperança rubro-negra para a volta foram anotados por Karger e Hölzenbein.

A volta foi realizada no Waldstadion. O Eintracht insistiu no gol do título desde os primeiros instantes, mas o Borussia conseguia se segurar. Até que, aos 36 minutos do segundo tempo, Fred Schaub marcou o tento mais importante da história do clube. A vitória por 1 a 0 garantiu o título pela regra do gol fora da casa.

A campanha do Eintracht Frankfurt:
12 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 5 derrotas | 23 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Arquivo/Eintracht Frankfurt

Manchester City Campeão da Liga dos Campeões 2023

Vinte e cinco anos antes, o rebaixamento para a terceira divisão da Inglaterra. Quinze anos antes, a compra do clube por parte de investidores dos Emirados Árabes. E em 2023, o Manchester City atingiu o ápice de sua história com o título inédito da Liga dos Campeões da Europa, num roteiro daqueles que mais parecem ter saído de um filme.

Sob o comando do técnico Pep Guardiola, o City iniciou a campanha da conquista invicta no grupo G, junto com Borussia Dortmund, Sevilla e Copenhagen. Conseguiu quatro vitórias e dois empates em seis partidas. Não foi difícil obter a liderança, com 14 pontos. A classificação veio no quarto jogo, no empate sem gols com o Copenhagen, na Dinamarca.

Nas oitavas de final, o sorteio da UEFA reservou o RB Leipzig no caminho do City. A primeira partida aconteceu na Alemanha, terminando empatada por 1 a 1. O segundo jogo foi no City of Manchester (ou Estádio Etihad), e foi um passeio inglês. Com cinco gols anotados por Erling Haaland (o artilheiro do torneio, com 12 tentos), o time goleou o adversário por 7 a 0 e avançou de fase.

Nas quartas, o rival foi o Bayern de Munique. Desta vez o primeiro jogo ocorreu em casa, e a vitória por 3 a 0 abriu boa vantagem para a volta. Na segunda partida, na Alemanha, outro empate por 1 a 1 selou a classificação dos citizens.

A semifinal foi contra o Real Madrid, defensor da taça e que reeditou o confronto desta mesma fase de uma temporada antes. A ida foi realizado no Santiago Bernabéu, e o City conseguiu lá outro resultado que confirmou a tendência de seu desempenho no mata-mata: empate por 1 a 1, com Kevin De Bruyne evitando a derrota. A volta foi em Manchester, e os azuis garantiram a revanche com uma histórica goleada por 4 a 0. Os gols foram marcados por Bernardo Silva (dois), Manuel Akanji e Julián Álvarez.

A final foi jogada contra a Internazionale, que chegou lá ao passar por Barcelona, Viktoria Plzen, Porto, Benfica e Milan. A partida aconteceu na Turquia, no Estádio Olímpico Atatürk. Em campo, times preocupados e arriscando pouco, no que se tornou comum nas últimas decisões da competição. O gol do título do Manchester City só saiu aos 23 minutos do segundo tempo, quando Rodri aproveitou a sobra de bola e soltou a bomba de fora de área: 1 a 0 e taça no armário. 

A campanha do Manchester City:
13 jogos | 8 vitórias | 5 empates | 0 derrotas | 32 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Shaun Botterill/Getty Images

Borussia Mönchengladbach Campeão da Liga Europa 1979

O Borussia Mönchengladbach viveu no fim da década de 1970 o melhor momento de sua história. O clube foi vice da Copa dos Campeões e do Mundial em 1977, além de ter colecionado alguns títulos alamães, outro vice e uma conquista da Copa da UEFA, esta em 1975. Em 1979, seria a vez do bicampeonato. Sob a liderança do técnico Udo Lattek, o M'Gladbach exibiu uma determinação notável durante todo o torneio.

A campanha começou contra o Sturm Graz, da Áustria. Com vitórias por 5 a 1 em casa, e por 2 a 1 fora, "die fohlen" chegaram à segunda fase, onde enfrentaram o Benfica. Após empates sem gols tanto em Lisboa quanto em Mönchengladbach, o Borussia precisou da prorrogação. Com gols de Hans-Günter Bruns e Hans Klinkhammer, o time venceu por 2 a 0 e avançou.

O adversário seguinte foi o Slask Wroclaw, da Polônia, e o Borussia Mönchengladbach novamente encontrou dificuldades. Em casa, no Bökelbergstadion, a equipe ficou apenas no empate por 1 a 1. A classificação para as quartas de final e o alívio só vieram fora de casa, na convincente vitória por 4 a 2.

Nas quartas, o Borussia enfrentou Manchester City. Atuando no antigo Maine Road na ida, os alemães obtiveram um bom empate por 1 a 1. A volta aconteceu na Alemanha, e mais uma passagem de fase foi garantida no triunfo por 3 a 1.

Na semifinal, o adversário do M'gladbach foi o Duisburg, também da Alemanha Ocidental. Apesar de um empate por 2 a 2 no jogo de ida, a equipe alemã mostrou sua força no jogo de volta, com uma vitória categória por 4 a 1 no Bökelbergstadion. Os gols de Allan Simonsen, Christian Kulik e Ewald Lienen selaram a passagem do Borussia para a final.

A decisão foi disputada contra o Estrela Vermelha, time iugoslavo que superou Dínamo Berlim, Sporting Gijón, Arsenal, West Bromwich e Hertha Berlim. O primeiro jogo, disputado em Belgrado, terminou empatado por 1 a 1, deixando tudo em aberto para a partida de volta na Alemanha.

Em uma disputa tensa e emocionante no Rheinstadion, em Düsseldorf, o Borussia Mönchengladbach garantiu a vitória por 1 a 0, com o gol sendo marcado por Simonsen, de pênalti, aos 18 minutos do primeiro tempo. A conquista do título da Copa da UEFA de 1979 foi o ápice para o clube do oeste alemão, que jamais voltaria a erguer uma taça de cunho internacional.

A campanha do Borussia Mönchengladbach:
12 jogos | 7 vitórias | 5 empates | 0 derrotas | 26 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Kicker

PSV Eindhoven Campeão da Liga Europa 1978

A Copa da UEFA de 1978 foi marcante para o PSV Eindhoven. O clube holandês, desde o início, mostrou seu talento e qualidade, no que talvez tenha sido um dos últimos suspiros do Futebol Total, implementado no início da década pela seleção laranja. E o título obtido nesta competição foi o primeiro em âmbito continental. Dentre os três maiores clubes da Holanda, era o único que ainda não havia erguido um troféu vindo de fora do país. 

Na primeira fase, o PSV enfrentou o Glenavon, da Irlanda do Norte. Com facilidade, os holandeses golearam na ida fora por 6 a 2, e na volta em casa por 5 a 0. Na segunda fase, dois confrontos equilibrados com o Widzew Lodz. No primeiro, vitória por 5 a 3 na Polônia. No segundo, novo triunfo por 1 a 0 e classificação rumo às oitavas de final.

O adversário dos "boeren" nas oitavas foi o Eintracht Braunschweig. Sem muitas dificuldades, a equipe passou pelos alemães com vitórias por 2 a 0 na ida, jogada no Estádio Philips, e por 2 a 1 na volta na Alemanha. Nas quartas de final, foi a vez de eliminar o Magdeburg, da Alemanha Oriental. A parada nesta fase foi muito mais sofrida. Após perder por 1 a 0 na ida fora, o PSV vencia por 3 a 2 na volta em casa até os 44 minutos do segundo tempo. Foi quando Harry Lubse fez 4 a 2 e garantiu o clube entre os quatro melhores.

Na semifinal, o PSV teve de enfrentar o Barcelona. A partida de ida aconteceu no Estádio Philips. Com uma atuação convincente, o time aplicou 3 a 0 nos catalães logo na largada, encaminhando a classificação. A volta foi no Camp Nou, e o adversário tentou dar o troco. Até conseguiu fazer três gols, mas Nick Deacy foi o autor do tento holandês na derrota por 3 a 1 que serviu para a vaga na decisão.

A final da Copa da UEFA foi disputada em dois jogos contra o Bastia, clube francês que passou por Sporting, Newcastle, Torino, Carl Zeiss Jena e Grasshoppers. No primeiro jogo, no Estádio Armand-Cesari, na cidade de Furiani, o PSV enfrentou um ambiente hostil e um adversário determinado. Mesmo assim, o clube conseguiu um empate por 0 a 0.

A partida de volta foi realizada no Estádio Philips, em Eindhoven. Com o apoio de 28 mil torcedores, o PSV entrou em campo disposto a vencer sua primeira taça internacional. O clube abriu o placar aos 24 minutos do primeiro tempo, por meio do ídolo Willy Van De Kerkhof. Tudo deu certo para o PSV em campo, que garantiu a vitória e o título por 3 a 0, com mais dois gols de Gerrie Deijkers, aos 22, e de Willy Van Der Kuijlen, aos 24 do segundo tempo.

A campanha do PSV Eindhoven
12 jogos | 9 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 32 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Arquivo/PSV Eindhoven