IFK Gotemburgo Campeão da Liga Europa 1987

Em 1987, tivemos a volta do IFK Gotemburgo ao topo da Copa da UEFA, no que é até o momento a última grande incursão da Suécia em competições europeias. Depois de cinco anos, o clube azul e branco chegou ao bicampeonato com campanha invicta, de longe superior às feitas pelo Real Madrid nos títulos das duas temporadas anteriores.

Na primeira fase, o blavitt enfrentou o Sigma Olomouc, da Tchecoslováquia. A ida foi disputada no Leste Europeu, e terminou empatada por 1 a 1. A volta foi jogada no Ullevi, em casa, e o IFK aplicou a primeira goleada da campanha, por 4 a 0. Na segunda fase, foi a vez de encarar o Stahl Brandemburgo, da Alemanha Oriental, e passar com vitória por 2 a 0 na Suécia e empate por 1 a 1 fora de casa.

Nas oitavas de final, o IFK jogou contra o Gent. A partida de ida foi realizada na Bélgica, e terminou com vitória simples dos suecos, por 1 a 0. O jogo de volta aconteceu no Ullevi, e outra vez a equipe alviazul goleou por 4 a 0.

Nas quartas, o confronto mais complicado da campanha, contra a Internazionale. A primeira partida foi em Gotemburgo, mas o IFK não conseguiu sair do 0 a 0. O segundo foi disputado no San Siro, em Milão. Os italianos largaram na frente do placar no começo do segundo tempo. Com parcimônia, os suecos mantiveram a calma e chegaram ao empate aos 33 minutos, com Stefan Pettersson. O 1 a 1 colocou o time nórdico na semifinal.

A semi foi jogada contra o Swarovski Tirol, da Áustria. Desta vez sem passar dificuldades, o IFK logo fez 5 a 1 na ida em casa. Na volta, em Innsbruck, Michael Andersson fez o gol da vitória por 1 a 0 que colocou a equipe sueca na decisão.

A final da Copa da UEFA de 1987 foi entre IFK Gotemburgo e Dundee United, clube da Escócia que no mata-mata superou Lens, Universitatea Craiova, Hajduk Split, Barcelona e Borussia Mönchengladbach. A ida foi jogada no Ullevi. Com gol de Pettersson aos 38 minutos do primeiro tempo, o IFK venceu por 1 a 0. A volta foi no Tannadice Park, em Dundee. Lennart Nilsson abriu o placar para os suecos aos 22 da primeira etapa, e praticamente sacramentou o título. Os escoceses chegaram a marcar 1 a 1, mas não mudou a situação, e os visitantes fizeram a festa.

A campanha do IFK Gotemburgo:
12 jogos | 7 vitórias | 5 empates | 0 derrotas | 21 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Charlie Gustavsson

Real Madrid Campeão da Liga Europa 1986

Numa época em que apenas os campeões nacionais disputavam a Champions, e os vencedores das copas se classificavam para a Recopa, a Copa da UEFA era a tábua de salvação para quem não ganhava nada na temporada, porém fazia uma campanha de alto de tabela. Foi o caso do Real Madrid para os anos de 1985 e 1986. E se na primeira oportunidade o título europeu veio com muitos momentos de sofrimento, o bicampeonato também teve altas doses de emoção. E uma campanha idêntica.

A jornada merengue começou diante do AEK Atenas, para o qual perdeu por 1 a 0 o jogo de ida na Grécia. Na volta, goleada por 5 a 0 no Santiago Bernabéu. Na segunda fase, foi a vez de enfrentar o Chornomorets Odessa, da União Soviética. A primeira partida foi em casa, com vitória do Real por 2 a 1. O segundo jogo aconteceu no Leste Europeu, e o empate sem gols classificou os espanhóis.

Nas oitavas de final, o primeiro momento épico. Contra o Borussia Mönchengladbach, o Real Madrid começou o confronto levando 5 a 1 na Alemanha. No Santiago Bernabéu, Jorge Valdano e Santillana anotaram dois gols cada, e o 4 a 0 somado ao gol fora de casa colocou o time nas quartas. Esta não foi a primeira nem a última virada da campanha, mas é a mais lembrada pelo torcedor.

O adversário na quartas de final foi o Neuchâtel Xamax. A ida ocorreu na Espanha, com vitória merengue por 3 a 0. A volta foi na Suíça, e o Real voltou a perder, mas por 2 a 0, sem afetar sua classificação.

A semifinal foi jogada contra a Internazionale, repetindo o roteiro da temporada anterior. E como em 1985, o Real Madrid perdeu a ida no San Siro, mas por 3 a 1. Na volta, Hugo Sánchez fez dois gols e Rafael Gordillo um nos 90 minutos. A Inter descontou e a partida foi à prorrogação. Para desempatar, Santillana guardou outros dois tentos no tempo extra, e a goleada por 5 a 1 colocou o Real na decisão.

A final da Copa da UEFA foi contra o Colônia, clube alemão que bateu Sporting Gijón, Bohemians, Hammarby (Suécia), Sporting e Waregem (Bélgica). A ida foi jogada no Santiago Bernabéu, e o Real Madrid consolidou uma ótima vantagem ao golear por 5 a 1, com dois gols de Valdano e um cada de Sánchez, Gordillo e Santillana. A volta foi realizada no Olímpico de Berlim. Tendo já revertido um resultado de 5 a 1 contra, o time merengue sabia que nada era garantido. O Colônia até abriu 2 a 0 no placar, mas os espanhóis souberam se segurar na defesa para ficar com o segundo título.

A campanha do Real Madrid:
12 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 5 derrotas | 26 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Arquivo/Guerin Sportivo

Real Madrid Campeão da Liga Europa 1985

Este fato é impensável nos dias de hoje, mas em 1985 o Real Madrid protagonizou uma campanha trepidante rumo ao título da Copa da UEFA, que na época era a competição europeia de menor importância. Sob o comando do ídolo Luis Molowny e há duas décadas sem conquistas internacionais, os merengues no fim demonstraram um pequeno rastro daquela glória obtida nos anos 1950 e 1960.

A campanha do Real Madrid começou contra o Wacker Innsbruck, da Áustria. Na ida, o clube espanhol já tratou de encaminhar a classificação ao golear por 5 a 0 no Santiago Bernabéu. Na volta, tal vantagem deixou os jogadores tão relaxados que acabaram perdendo por 2 a 0 fora de casa. Na segunda fase, os merengues sofreram para eliminar o Rijeka, da Iugoslávia. No primeiro jogo, levaram 3 a 1 fora. Assim, em Madrid, precisaram suar para vencer por 3 a 0.

Os desafios do Real Madrid seguiram sem trégua. Nas oitavas de final, contra o Anderlecht, uma derrota por 3 a 0 na Bélgica obrigou os madridistas a correrem dobrado mais uma vez em casa. E  de maneira épica no Bernabéu, golearam por 6 a 1 no jogo de volta, com hat-trick de Emilio Butragueño, dois gols de Jorge Valdano e um de Manuel Sanchís.

Nas quartas, o adversário foi o Tottenham, que defendia o título. A ida foi disputada no White Hart Lane, em Londres, e o Real Madrid conseguiu uma ótima vitória por 1 a 0. Mas quem esperava tranquilidade na volta não encontrou. O empate por 0 a 0 imperou no placar durante todos os 90 minutos e o alívio só veio no apito final.

Na semifinal, o clube merengue teve um confronto emocionante com a Internazionale. Novamente atuando fora de casa na primeira partida, os espanhóis sofreram uma dura derrota, desta vez por 2 a 0. A desvantagem obrigava a mais uma remontada no Santiago Bernabéu, e ela veio: 3 a 0, com dois gols de Santillana e um de Míchel.

A final da Copa da UEFA de 1985 foi contra o Videoton (atual Fehérvár), da Hungria, que eliminou Dukla Praga, Paris Saint-Germain, Partizan, Manchester United e Zeljeznicar (Iugoslávia). A primeira partida ocorreu no Estádio Sóstói, na cidade de Székesfehérvár, e o Real Madrid venceu bem por 3 a 0, com gols de Míchel, Santillana e Valdano. O roteiro para este confronto inverteu-se em relação a muitas fases anteriores. No Santiago Bernabéu, para mais de 98 mil torcedores e livre de todos os sofrimentos já sentidos, o time merengue tornou-se campeão com derrota por 1 a 0.

A campanha do Real Madrid:
12 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 5 derrotas | 22 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Bob Thomas/Getty Images

Tottenham Campeão da Liga Europa 1984

O bicampeonato do Tottenham na Copa da UEFA de 1984 foi mais uma glória internacional do clube inglês. O primeiro campeão da competição voltou ao topo 12 anos depois, com uma campanha irrepreensível e com boas doses de emoção para o torcedor.

A campanha dos spurs começou contra o Drogheda United, da Irlanda. Os londrinos venceram confortavelmente os dois jogos, por 6 a 0 fora e por 8 a 0 em casa, garantindo passagem para a segunda fase. O adversário seguinte foi o Feyenoord, e mais uma vez com duas vitórias - por 4 a 2 em Londres e por 2 a 0 na Holanda - se classificou.

Nas oitavas, o caldo do Tottenham engrossou diante do Bayern de Munique. O primeiro jogo foi disputado na Alemanha, derrota por 1 a 0. Precisando reverter, os spurs foram para cima no White Hart Lane. Com gols de Steve Archibald e Mark Falco, a vitória por 2 a 0 selou a vaga nas quartas.

Nas quartas de final, o Tottenham enfrentou o Austria Viena. No jogo de ida, no White Hart Lane, os spurs fizeram uma exibição brilhante e venceram por 2 a 0, obtendo boa vantagem para a volta fora de casa. No Praterstadion, os ingleses saíram na frente e sofreram a virada, mas Osvaldo Ardiles garantiu o empate por 2 a 2 a oito minutos do fim.

A semifinal foi um confronto emocionante contra o Hadjuk Split, da Iugoslávia. Após perder por 2 a 1 de virada no jogo de ida fora de casa, o Tottenham precisou outra vez de seu torcedor em Londres. Com gol de Micky Hazard logo aos seis minutos do primeiro tempo e uma enorme resiliência, conquistou a suficiente vitória por 1 a 0, que, graças a regra do gol fora chegou para a final da Copa da UEFA.

Na decisão, o Tottenham enfrentou o Anderlecht, defensor do título que passou por Bryne (Noruega), Baník Ostrava (Tchecoslováquia), Lens, Spartak Moscou e Nottingham Forest. O primeiro jogo, disputado em Bruxelas, terminou empatado em 1 a 1, o que deixou tudo em aberto para a partida de volta em Londres. O gol dos spurs foi anotado por Paul Miller.

Em um jogo tenso no White Hart Lane, a partida de volta teve o mesmo 1 a 1. Os belgas saíram na frente aos 15 minutos do segundo tempo, e o empate do Tottenham só veio aos 39, com Graham Roberts. A decisão do título foi para os pênaltis. Os spurs mostraram mais habilidade nas cobranças e venceram por 4 a 3. O goleiro Tony Parks defendeu duas cobranças na conquista.

A campanha do Tottenham:
12 jogos | 7 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 30 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Bob Thomas/Getty Images

Mixto Campeão Brasileiro Feminino Série A3 2023

Na segunda edição do Brasileirão Feminino Série A3, em 2023, aconteceu um fato inédito: pela primeira vez, um clube do Mato Grosso foi campeão de uma competição nacional. No caso, o Mixto, o mais tradicional e vencedor do Estado no masculino, e que tenta via futebol feminino recuperar parte de seu protagonismo. O primeiro passo já foi dado.

O regulamento repetiu o ano anterior, com 32 equipes posicionadas em cinco fases de mata-mata. O critério técnico também foi simples, com 27 vagas pelos estaduais, os quatro rebaixados da Série A2 e uma via pelo ranking da CBF. Mas punições e desistências fizeram com que três lugares também fossem ocupados pelo ranking.

O Mixto iniciou sua campanha histórica contra o Aliança. Na ida em Goiás, as Tigresas venceram por 2 a 0. Na volta em Cuiabá, golearam por 5 a 0. Nas oitavas de final, foi a vez de enfrentar o Polivalente, do Tocantis. O primeiro jogo aconteceu fora de casa, e o Mixto voltou a vencer, por 2 a 1. A segunda partida aconteceu no Mato Grosso, e uma vitória tranquila por 3 a 0 colocou a equipe alvinegra nas quartas de final.

O terceiro e último passo rumo ao acesso foi dado contra o Uberlândia. A primeira partida foi realizada no Parque do Sabiá, casa do adversário, e acabou com vitória mixtense por 1 a 0. O segundo jogo ocorreu no Estádio Dutrinha, em Cuiabá. Com casa cheia, as Tigresas empataram por 1 a 1 e obtiveram o sonhado lugar na segunda divisão nacional. O gol do acesso foi marcado pela zagueira e capitã Rayane.

A semifinal foi contra o Juventude. A ida aconteceu no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, e o Mixto venceu mais uma por 2 a 0. A campanha invicta seguiu na volta, na Arena Pantanal, com outro triunfo por 2 a 0 e classificação para a final, contra o Remo. As paraenses eliminaram Ypiranga-AP, IAPE-MA, Recanto-AM e VF4-PB (que também subiu).

A ida da decisão aconteceu no Baenão, em Belém. Com a melhor campanha do Brasileirão A3, o Mixto abriu venceu por 2 a 0 e abriu excelente vantagem. Os gols foram de Bia Batista e Rayane. A volta foi disputada na Arena Pantanal, e em casa as Tigresas novamente não deram chances ao adversário. Bia Batista anotou mais um gol, e com outro de Gaby, a equipe mato-grossense foi campeã com outro 2 a 0.

A campanha do Mixto:
10 jogos | 9 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 22 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Gil Gomes/CBF

Anderlecht Campeão da Liga Europa 1983

Em 1983, o Anderlecht, principal clubes da Bélgica, embarcou em uma jornada que culminaria na conquista do título da Copa da UEFA. Sob o comando de Paul Van Himst, lenda do clube nos tempos de atleta e estreante como técnico, o time exibiu um desempenho excepcional e voltou ao circuitos das conquistas internacionais. Nos anos 1970, os roxos já haviam levado o bicampeonato da Recopa.

A campanha do Anderlecht começou na primeira fase da competição, onde enfrentou o Koparit, da Finlândia. Sem dificuldades, venceu os dois jogos por 3 a 0 em casa, e por 3 a 1 fora. Na sequência, enfrentou o Porto. Após um golear por 4 a 0 no primeiro jogo em Bruxelas, no Estádio Emile Versé, os roxos demonstraram resistência na partida de volta, quando perderam por 3 a 2 no Estádio das Antas e conseguiram a vaga nas oitavas de final.

O adversário seguinte foi o Sarajevo, da Iugoslávia. O primeiro jogo aconteceu em Bruxelas, e o Anderlecht aplicou uma impiedosa goleada por 6 a 1 logo na largada. Tal resultado permitiu que o time perdesse por 1 a 0 fora de casa, e ainda assim passar para as quartas. O grande desempenho seguiu na fase seguinte, contra o Valencia. Vitórias por 2 a 1 na Espanha, e por 3 a 1 na Bélgica colocaram o clube roxo na semifinal da Copa da UEFA.

Nas semi, o Anderlecht enfrentou o Bohemians, da Tchecoslováquia. O primeiro jogo, em Praga, foi equilibrado, mas os roxos conseguiram arrancar a vitória por 1 a 0. A segunda partida ocorreu em Heysel, um estádio maior que o Emile Versé, e os belgas garantiram a classificação ao vencer por 3 a 1 no jogo de volta.

Chegando à final da Copa da UEFA de 1983, o Anderlecht teve que enfrentar o Benfica, que chegou lá ao derrubar Betis, Lokeren (Bélgica), Zürich, Roma e Universitatea Craiova. O primeiro confronto foi disputado em Bruxelas, novamente em Heysel. Com um gol solitário de Kenneth Brylle aos 30 minutos do primeiro tempo, os roxos venceram por 1 a 0.

A volta aconteceu no Estádio da Luz, em Lisboa. E mesmo ante 70 mil torcedores rivais, os belgas não se intimidaram. O Benfica até abriu o placar aos 32 minutos do primeiro tempo, mas aos 38 Juan Lozano empatou. Com uma defesa sólida, o Anderlecht conseguiu segurar o empate por 1 a 1 no tempo restante e assegurar o título inédito, que o deixa como o mais bem-sucedido internacionalmente na história da Bélgica.

A campanha do Anderlecht:
12 jogos | 9 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 29 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Alain de Martignac/Onze/Icon Sport/Getty Images

IFK Gotemburgo Campeão da Liga Europa 1982

A Copa da UEFA de 1982 marcou a entrada da Suécia no rol de vencedores de competições europeias. Foi o IFK Gotemburgo quem conquistou o título, quando poucos imaginavam que eles iriam tão longe. O treinador Sven-Göran Eriksson conseguiu montar uma equipe que não só conquistou a admiração de seus torcedores e o respeito dos adversários.

A campanha do "blavitt" (alviazul) começou na primeira fase contra o Haka, da Finlândia. O time sueco venceu os dois jogos, por 3 a 2 fora e por 4 a 0 em casa, e avançou para a segunda rodada, onde enfrentou o Sturm Graz. Num confronto bem mais apertado, o IFK passou outra vez depois de empatar por 2 a 2 na Áustria, e vencer por 3 a 2 em Gotemburgo.

A medida que avançavam na competição, o IFK enfrentou adversários cada vez mais difíceis. Nas oitavas de final, eliminou o Dínamo Bucareste com duas atuações sólidas e vitórias por 3 a 1 no Ullevi, em casa, e por 1 a 0 na Romênia. Nas quartas de final, o adversário foi enfrentou o Valencia. Após um empate por 2 a 2 no jogo de ida na Espanha, o time sueco realizou uma grande exibição no jogo de volta, vencendo por 2 a 0 no Ullevi.

A semifinal foi realizada contra o Kaiserslautern. O primeiro jogo aconteceu na Alemanha, e acabou empatado por 1 a 1. Na volta, o IFK se mobilizou rumo à vaga na final. Em um confronto tenso, o time sueco obteve outro empate por 1 a 1 no tempo normal, o que levou a partida à prorrogção. E aos 12 minutos do primeiro tempo extra, Stig Fredriksson marcou o histórico gol que garantiu a vitória por 2 a 1 e a tão sonhada classificação.

A decisão foi disputada contra o poderoso Hamburgo, que eliminou Utrecht, Bordeaux, Aberdeen, Neuchâtel Xamax (Suíça) e Radnicki. O primeiro jogo aconteceu no Ullevi, em Gotemburgo. Com o apoio fervoroso de sua torcida, o IFK conseguiu a vitória e a vantagem pelo placar de 1 a 0, gol anotado por Tord Holmgren aos 43 do segundo tempo.

A segunda partida foi disputada na Alemanha, no antigo Volksparkstadion. Mesmo diante de 57 mil torcedores adversários, os blavitts não se intimidaram e entraram dispostos a serem campeões vencendo também fora. No primeiro tempo, Dan Corneliusson abriu o placar aos 25 minutos. No segundo, Torbjörn Nilsson marcou aos 16 minutos e Fredriksson fechou a conta aos 20. O placar de 3 a 0 foi a cereja no bolo da campanha invicta do título da Copa da UEFA para o IFK Gotemburgo.

A campanha do IFK Gotemburgo:
12 jogos | 9 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 27 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/IFK Gotemburgo