River Campeão Piauiense 2019

O River acabou com a hegemonia do Altos e voltou a vencer o Piauiense depois de três anos. Depois de liderar a primeira fase entre seis times, com cinco vitórias, quatro empates e uma derrota, o Galo Carijó despachou o Parnahyba na semifinal, com vitórias por 1 a 0 e por 4 a 0.

Na final contra o Altos, mais duas vitórias, por 3 a 2 e por 3 a 0. Dentro do Albertão, o Eterno Campeão comemorou seu 31º título estadual, aumentando a vantagem como maior vencedor do Piauí.


Foto Elziney Santos/FFP

Imperatriz Campeão Maranhense 2019

Está inaugurada a temporada de campeões em 2019. O Imperatriz é o primeiro vencedor do ano, após o título do Campeonato Maranhense. Após terminar a primeira fase na vice-liderança entre os oito participantes, o Cavalo de Aço eliminou o Sampaio Corrêa com dois empates, por 0 a 0 e por 1 a 1.

Na final, enfrentou o Moto Club. Na ida no Frei Epifânio, empate sem gols. Com a obrigação de vencer, foi ao Castelão e ficou duas vezes atrás no placar, tendo que buscar dois empates. Até que aos 47 minutos do segundo tempo, o reserva Adauto marcou o gol da virada, da vitória por 3 a 2 e do título do Imperatriz. A conquista do estadual é a terceira na história do clube, que acabou com quatro anos de fila.


Foto Alex Barbosa

Joinville Campeão Brasileiro Série C 2011

Para o ano de 2011, a Série C contou com uma leve mudança. As quartas de finais e semifinais da segunda fase foram transformadas em dois quadrangulares. Assim, o caminho para o acesso ficou mais longo. Na fase inicial, tudo seguiu igual. O campeão surgiu da região Sul, como mais um entre os tantos que aparecem em processo de remontada. O Joinville disputou a terceira divisão um após conseguir no tribunal o acesso na Série D. E com um dos elencos mais fortes da competição, chegou a uma conquista inédita.

Na primeira fase, o JEC ficou no grupo 4, contra Brasil de Pelotas, Santo André, Caxias e Chapecoense. A estreia foi fora de casa, com empate por 1 a 1 com o Brasil de Pelotas, seguida por duas vitórias em Joinville, 2 a 1 sobre a Chapecoense e por 2 a 0 sobre o Santo André. Novamente fora de casa, empates por 2 a 2 com o Caxias e por 1 a 1 com o Santo André.

A única derrota da fase foi no sexto jogo, por 4 a 2 para o Caxias em casa. Na reta final, 2 a 0 na Chapecoense em Chapecó e 5 a 2 no Brasil em casa. Com 15 pontos, o Tricolor se classificou na vice-liderança da chave.

Na segunda fase, o Joinville voltou a enfrentar o rival catarinense, além de Brasiliense e Ipatinga. E a campanha que já era boa, melhorou. O começo foi com vitória por 1 a 0 sobre o Ipatinga na Arena Joinville, seguido de empate por 1 a 1 em Chapecó. Nas quatro partidas restantes, só vitórias. O JEC aplicou 4 a 1 no Brasiliense tanto em casa quanto fora, o que lhe rendeu o acesso antecipado. Na quinta rodada, os 3 a 2 sobre a Chapecoense em casa carimbaram a vaga na final. E para cumprir a tabela, 1 a 0 no Ipatinga em pleno interior mineiro. Com 16 pontos, o Joinville chegou embalado na decisão.

O adversário catarinense na final da Série C foi o CRB, que até tentou oferecer resistência. Mas no jogo de ida em Maceió, o Tricolor logo tratou de encaminhar o título ao vencer por 3 a 1, gols de Ricardinho, Glaydson e Aldair.

Dessa forma, no jogo de volta foi só administrar e consolidar o título, que veio com nova vitória, agora por 4 a 0, gols de Lima, Eduardo, Pedro Paulo e Gilton. Foi a primeira conquista nacional na história do Joinville, que ainda contou no grupo campeão com o meia Ramón Menezes, em seu último ato como atleta, além dos já falecidos Max (goleiro) e Bruno Rangel (atacante).

A campanha do Joinville:
16 jogos | 11 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 38 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Arquivo/Joinville

ABC Campeão Brasileiro Série C 2010

A Série C chega a 2010, mais uma vez com seus 20 participantes divididos em quatro grupos. O equilíbrio deste formato era evidente. Vários times chegavam na rodada final da primeira fase tanto com chances de classificação quanto de rebaixamento. Poucos destoaram dessa lógica, como o time que viria a ser campeão. O ABC fez uma de suas melhores temporadas naquele ano, com dois títulos conquistados.

Na fase inicial, o time alvinegro ficou na chave 2, junto com o rival Alecrim, além de Campinense, CRB e Salgueiro. A abertura foi no Frasqueirão, com vitória por 3 a 1 sobre o CRB. Na sequência, empate em casa por 1 a 1 com o Alecrim, e vitória fora por 3 a 0 sobre o Salgueiro. A primeira derrota foi no fechamento do turno, por 1 a 0 para o Campinense em Campina Grande.

No returno, fez 3 a 1 no Salgueiro em casa, empatou novamente por 1 a 1 com o Alecrim, além de um resultado sem gols com o Campinense, também em Natal. O encerramento foi com derrota por 1 a 0 para o CRB em Maceió, mas o Elefante já estava classificado. O ABC terminou a fase na liderança com 12 pontos, só dois a mais que o Alecrim, que começou a última rodada na vice-liderança e acabou na lanterna, rebaixado.

Nas quartas de final, o adversário pelo acesso foi o Águia de Marabá. Na ida no Pará, o alvinegro encaminhou a situação ao vencer por 1 a 0. Na volta, confirmou a vaga com vitória por 3 a 1 no Frasqueirão. Na semifinal, o ABC reencontrou o Salgueiro, o qual eliminou com empate por 1 a 1 em Pernambuco e vitória por 2 a 0 em Natal.

A final foi realizada contra o Ituiutaba, que atualmente não existe mais e se tornou o Boa Esporte. O primeiro jogo foi em Minas Gerais, no Parque do Sabiá, de Uberlândia. Diante de um público de 879 pagantes, o alvinegro venceu por 1 a 0, gol do artilheiro Cascata. Com a vantagem mínima, o ABC fez o segundo jogo no seu Frasqueirão lotado. E de todas as formas possíveis, o time potiguar conseguiu segurar o time mineiro, mantendo o 0 a 0 no placar.

Ao final da partida, muita festa pelo título da Série C, o primeiro nacional vencido um clube do Rio Grande do Norte. A conquista reconduziu o ABC à Série B, da qual participou por cinco temporadas, entre 2011 e 2015. E desde então, a equipe tem se alternado entre a segunda e a terceira divisão.

A campanha do ABC:
14 jogos | 7 vitórias | 5 empates | 2 derrotas | 19 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Moacir Nascimento/Placar

América-MG Campeão Brasileiro Série C 2009

A grande revolução da Série C ocorreu em 2009. Os 63/64 participantes das temporadas anteriores foram condensados em 20: os times entre o 5º e o 20º lugares da disputa anterior mais os quatro rebaixados da segunda divisão. Estes clubes foram divididos em quatro grupos. A mudança tornou viável a criação da Série D, que passou a receber os times de bom desempenho nos estaduais. E obviamente, a Série C começou a contar com o rebaixamento das equipes lanternas de cada chave.

O primeiro campeão desta nova era foi um velho conhecido, que aos poucos remava para deixar a crise. No intervalo entre 2004 e 2007, o América-MG foi da Série B para o Módulo II estadual. A retomada começou com a vaga na terceira divisão em 2008, e a continuidade para o ano seguinte.

Na primeira fase, o América ficou no grupo 3, ao lado de Mixto, Gama, Boa Esporte (na época, Ituiutaba) e Guaratinguetá. O começo foi com duas vitórias em casa por 2 a 0, sobre Gama e Guaratinguetá. Na sequência, fora de casa, empatou sem gols com o rival mineiro e venceu por 1 a 0 o time mato-grossense. No returno, vitórias no Independência, por 2 a 0 sobre o ex-Ituiutaba e por 5 a 1 sobre o Mixto e derrotas por 2 a 0 no interior paulista e em Brasília. O Coelho terminou a fase classificado na liderança, com 16 pontos.

No novo formato de Série C, a segunda fase já valia o acesso. Nas quartas de final, o América enfrentou o Brasil de Pelotas. A ida foi no Bento Freitas e terminou com empate por 0 a 0. A volta foi no Independência lotado, que viu o Coelho obter a vaga na Série B com vitória por 3 a 1.

Na semifinal, um reencontro com o Guaratinguetá. O primeiro jogo foi no Dário Rodrigues Leite, com derrota por 2 a 1. No segundo jogo em Belo Horizonte, o América devolveu o placar. Nos pênaltis, vitória por 7 a 6 e vaga na final.

A última disputa foi contra o ASA, na decisão. A primeira partida, mais uma vez, foi fora de casa, no Coracy da Mata, em Arapiraca. Com uma atuação de gala, o time de Evanílson, Wellington Paulo, Irênio e Bruno Mineiro (e o "Filho do Vento" Euller no banco de reservas) aplicou 3 a 1 no time alagoano e encaminhou o título.

A confirmação da conquista do Coelho veio na segunda partida, no Independência, com a vitória por 1 a 0 obtida com gol do artilheiro Bruno Mineiro nos acréscimos.  12 anos depois de ter vencido a Série B, o América-MG voltava à sua disputa por meio do título da Série C.

A campanha do América-MG:
14 jogos | 9 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 29 gols marcados | 17 gols sofridos


Foto Pedro Vilela/Futura Press

Atlético-GO Campeão Brasileiro Série C 2008

A Série C de 2008 foi a última antes da grande reformulação que a CBF provocou na competição. No terceiro ano seguido em que o mesmo regulamento imperou, 63 times em 16 grupos brigaram por quatro vagas de acesso e outras 16 de permanência para o torneio do ano seguinte, que seria enxugado para abrir caminho à criação da quarta divisão.

Novamente, tivemos uma enxurrada de clubes grandes recomeçando. Guarani e Paysandu repetiram a dose, com o primeiro garantindo o acesso e o segundo a vaga fixa, bem como o América-MG. Já Santa Cruz, Remo e Paulista passaram longe do sucesso. Em meio a esse frenesi, o Atlético-GO dava continuidade ao recrescimento, chegando ao bicampeonato.

Na primeira fase, o Dragão jogou no grupo 9 contra Mixto, Operário-MS e Águia Negra. Com quatro vitórias e dois empates, o time goiano fez 14 pontos e ficou na liderança. Na segunda fase, o Atlético ficou no grupo 5, novamente com o Mixto, além de Itumbiara e Dom Pedro II-DF. A máquina de fazer gols continuou funcionando, com vitórias por 4 a 1 fora e por 7 a 1 em casa sobre o Itumbiara, e também com um 6 a 4 sobre o Dom Pedro no Antônio Accioly. Com 15 pontos, cinco vitórias e só uma derrota, o time rubro-negro tornou a ser líder da sua chave.

Na terceira fase, no grupo 3, o Dragão enfrentou o Mixto pela quinta e sexta vezes, e também o Duque de Caxias e o Guaratinguetá. Desta vez a briga foi mais dura, pois o time ficou empatado em pontos com cariocas e paulistas. As vitórias em casa por 4 a 1 sobre o Mixto e por 3 a 0 sobre o Duque ajudaram no saldo de gols, que deu a primeira posição os goianos.

Chegado o octogonal final, contra Rio Branco-AC, Confiança, Brasil de Pelotas, Águia de Marabá, Duque de Caxias, Campinense e Guarani em busca do acesso e do título. Cada vez mais embalado, o Atlético continuou aplicando suas goleadas: em casa, por 4 a 0 sobre o Águia na segunda rodada, por 5 a 1 sobre o Duque na quarta rodada, por 6 a 0 sobre o Confiança na quinta rodada, e por 5 a 0 sobre o Rio Branco na nona rodada, e fora, por 3 a 0 sobre o Guarani na sétima rodada.

O acesso ocorreu na 11ª rodada, após o empate por 2 a 2 com o Duque de Caxias no Rio de Janeiro. No jogo seguinte, a vitória por 2 a 0 sobre o Brasil de Pelotas no Serra Dourada confirmou o título para o Dragão. Com 29 pontos, nove vitórias, dois empates e três derrotas, o Atlético-GO foi o primeiro a ser bicampeão da Série C.

A campanha do Atlético-GO:
32 jogos | 21 vitórias | 5 empates | 6 derrotas | 84 gols marcados | 30 gols sofridos


Foto Carlos Costa/Placar

Bragantino Campeão Brasileiro Série C 2007

Em 2007, houve um fato raro na disputa da Série C: o regulamento da temporada anterior foi repetido. As 64 equipes seguiram divididas em 16 grupos, com 32 classificados avançando em mais oito chaves, e depois, 16 sobreviventes avançando para outras quatro. No fim, oito times no octogonal final.

A competição contou novamente com presenças expressivas, como Paysandu, Guarani e Bahia. Enquanto o paraense foi o antepenúltimo colocado da primeira fase e o paulista caiu na segunda fase, o baiano teve melhor sorte e desta vez obteve o acesso. Mas o campeão foi outro time de expressão, famoso da década de 90 que buscava a retomada, o Bragantino.

Na primeira fase, o Braga foi sorteado para o grupo 13. A estreia foi com derrota de 1 a 0 para o CENE no MS, mas depois foram quatro vitórias - 4 a 1 no Sertãozinho, 2 a 0 no Águia Negra e 2 a 0 no CENE em Bragança Paulista, e 2 a 1 no Sertãozinho fora - e um empate. Líder com 13 pontos, o time avançou para a segunda fase, para a chave 7.

Nesta fase, o time paulista fez uma campanha apenas regular, vencendo três jogos - 1 a 0 no Democrata de Valadares e 2 a 1 no Esportivo-RS em casa, e 2 a 1 no Roma Apucarana fora - e perdendo os outros três. Com nove pontos, se classificou em segundo lugar pelo número de vitórias, uma a mais que o adversário paranaense.

Na terceira fase, o Bragantino ficou no grupo 4. Sofrendo mais que na outra fase, a equipe fez apenas sete pontos. Venceu o America-RJ por 3 a 2 e a Ulbra por 2 a 0 no Marcelo Stéfani, empatou com o CRAC por 0 a 0 em Goiás e perdeu os demais jogos - 2 a 1 para o CRAC em casa, 1 a 0 para a Ulbra no RS e 2 a 1 para o America no RJ. O saldo de gols salvou o time, classificado na vice-liderança.

A fase voltou a melhorar no octogonal final, onde o Bragantino encarou novamente o CRAC, além de Nacional de Patos-PB, Barras-PI, Atlético-GO, ABC, Bahia e Vila Nova. A disputa foi acirrada, mas o time paulista assumiu sua posição na zona de classificação desde o começo, liderando a maioria das rodadas. O acesso foi confirmado na 13ª rodada, com vitória por 3 a 1 sobre o Barras em Bragança.

O título veio na rodada final, quando a derrota por 2 a 1 para o ABC em Natal combinou com a derrota do Bahia para o CRAC. Com 26 pontos, sete vitórias, cinco empates e duas derrotas, o Bragantino conquistava mais um título nacional. Desde então, o clube não deixou mais o cenário nacional, alternando entre a Série B e a Série C.

A campanha do Bragantino:
32 jogos | 16 vitórias | 7 empates | 9 derrotas | 46 gols marcados | 32 gols sofridos


Foto Silvio Loureiro

Criciúma Campeão Brasileiro Série C 2006

A Série C de 2006 contou com algumas presenças ilustres em meio aos 64 participantes. Bahia, Vitória e Criciúma vieram de rebaixamento na Série B do ano anterior e precisaram cumprir um "estágio" na terceira divisão. E entre os três, o Criciúma foi o mais competente ao conseguir o título, enquanto entre os baianos somente o Vitória subiu.

Na primeira fase, as equipes foram divididas em 16 grupos. O Criciúma ficou no grupo 16, junto com Marcílio Dias, Novo Hamburgo e Brasil de Pelotas. A única derrota do time nesta fase foi na estreia, por 3 a 2 para o Brasil em Pelotas. Na sequência, venceu por 3 a 2 o Marcílio Dias em casa e empatou por 3 a 3 com o Novo Hamburgo fora. No returno, mais três vitórias: 6 a 0 no Novo Hamburgo e 4 a 0 no Brasil, ambos no Heriberto Hülse; e 2 a 1 no Marcílio Dias em Itajaí. Com 13 pontos, o Tigre ficou na vice-liderança da chave

 Os 32 classificados para a segunda fase ficaram em oito grupos, com o time carvoeiro sendo sorteado para o grupo 7, ao lado de Cabofriense, Joinville e Noroeste. Desta vez, a campanha do Criciúma em casa foi mais fraca, com vitória por 4 a 1 sobre a Cabofriense, empate por 1 a 1 com o Noroeste e derrota por 1 a 0 para o Joinville. O desempenho fora compensou, com vitórias por 1 a 0 sobre os paulistas em Bauru e por 3 a 1 sobre os cariocas em Cabo Frio. O único acidente foi a derrota por 5 a 1 para o Joinville na segunda rodada, que jogou o Tigre para mais um segundo lugar, com 10 pontos.

Para a terceira fase houve nova divisão de grupos, e os 16 sobreviventes ficaram em quatro chaves. O Criciúma foi escolhido para o grupo 4, frente a J.Malucelli, América-MG e Barueri. Nesta fase o time tricolor ficou invicto no Heriberto Hülse, vencendo por 2 a 0 Bareurei e América-MG, e empatando por 0 a 0 com o J.Malucelli. Fora de casa, venceu os paranaense por 1 a 0, e perdeu para os mineiros por 3 a 2 e para os paulistas por 1 a 0. Mais uma vez, o Tigre avançava em segundo, com 10 pontos.

No octogonal final, o Criciúma lutou pelo acesso contra Treze, Brasil de Pelotas, Bahia, Ferroviário, Barueri, Vitória e Ipatinga. Foi então que o futebol do time catarinense cresceu de vez, fazendo 31 pontos, nove vitórias, quatro empates e só uma derrota em 14 partidas. O acesso foi conquistado na 11ª rodada, após empate por 2 a 2 contra o Barueri em casa.

O título foi confirmado na 13ª rodada, com uma histórica goleada por 6 a 0 sobre o Vitória no Heriberto Hülse. A conquista consolidou o Criciúma como o time catarinense mais vencedor fora do Estado, com três títulos nacionais.

A campanha do Criciúma:
32 jogos | 19 vitórias | 7 empates | 6 derrotas | 64 gols marcados | 33 gols sofridos


Foto Edmar Melo/Futura Press

Remo Campeão Brasileiro Série C 2005

Poucas coisas mudaram na Série C em 2005. O número de participantes foi levemente aumentado, para 63. A competição misturou times novos e promissores com outros tradicionais buscando se reerguer. Nesta segunda categoria se encontrou o Remo, rebaixado da Série B que teve a chance imediata da redenção.

A primeira fase foi dividida em 16 grupos, com o Remo ficando no grupo 3. A estreia do clube foi em Roraima, em empate por 2 a 2 contra o São Raimundo-RR. No primeiro jogo em casa, venceu o Abaeté por 2 a 1. Na sequência, fez 3 a 2 sobre o São José-AP no Mangueirão. No returno, empate por 1 a 1 com o São José em Macapá, venceu por 2 a 1 o Abaeté em Belém e terminou com goleada por 4 a 0 sobre o São Raimundo também na capital paraense. Com 14 pontos, o Leão Azul se classificou na liderança da chave.

Na segunda fase o Remo teve um susto contra o Tocantinópolis, pois foi derrotado por 2 a 0 na ida no Tocantins. Na volta no Mangueirão, teve que correr dobrado para fazer 4 a 1 e reverter o confronto. Na oitavas de final houve o reencontro com o Abaeté, e com classificação igualmente suada. Os dois jogos foram em Belém, e o Remo apenas empatou por 1 a 1 na primeira partida. O alívio veio na segunda partida, vencida por 3 a 2.

Nas quartas, contra o Nacional-AM, vitória por 2 a 0 em Manaus e derrota por 1 a 0 no Mangueirão. Apesar de alguns resultados adversos o Leão Azul chegou ao quadrangular final, enfrentando América-RN, Ipatinga e Novo Hamburgo. Na estreia contra o time gaúcho, vitória por 1 a 0 em Belém. Depois, em dois jogos fora de casa, derrotas por 1 a 0 para mineiros e potiguares. A virada aconteceu no returno, quando venceu o América por 2 a 0 e empatou com o Ipatinga por 2 a 2, ambos no Mangueirão.

O Remo chegou à ultima rodada em terceiro lugar do grupo, com sete pontos, contra de nove do time potiguar e oito do time mineiro. O time então precisaria vencer o Novo Hamburgo no Rio Grande do Sul para confirmar o acesso e ainda torcer por empate na outra partida para ser campeão.

A combinação mágica aconteceu. O time azulino fez 2 a 1 no Sul e Ipatinga e América não passaram do 0 a 0. Com dez pontos, o Remo superou o potiguar no saldo de gols e faturou seu primeiro título nacional. Mas a volta à Série B não durou muito, pois o time paraense foi rebaixado em 2007 e desde então não conseguiu o sonhado regresso.

A campanha do Remo:
18 jogos | 10 vitórias | 4 empates | 4 derrotas | 31 gols marcados | 19 gols sofridos


Foto Carlos Silva/Imapress

União Barbarense Campeão Brasileiro Série C 2004

A Série C chega a 2004 com o efeito sanfona de sempre. Os 93 times do ano anterior foram reduzidos para 60, todos eles qualificados através do desempenho nos estaduais, além dos rebaixados da segunda divisão de um ano antes. Da mesma maneira que na competição anterior, a sensação veio do interior paulista. O União Barbarense atingiria seu auge como clube de futebol, conquistando seu principal título na história.

Na primeira fase, os participantes foram distribuídos em 16 grupos. O União Barbarense começou sua trajetória na chave 14. A estreia foi contra o América-SP em São José do Rio Preto e teve vitória alvinegra por 1 a 0. Nos dois jogos seguintes em Santa Bárbara d'Oeste, nada de gols e 0 a 0 contra Rio Branco-SP e União São João. Os tropeços foram compensados com vitórias por 1 a 0 em Araras e por 3 a 2 em Americana. Na última partida, vitória por 2 a 1 sobre o América em casa. Com 14 pontos, o Leão da 13 se classificou na liderança.

A segunda fase foi jogada contra a Portuguesa Santista. Na ida, derrota por 1 a 0 em Santos. Na volta, goleada por 4 a 1 no Antônio Guimarães e vaga na mão. Nas oitavas de final foi a vez de enfrentar novamente o Rio Branco-SP. Com vitórias por 2 a 0 fora e por 3 a 1 em em casa o União Barbarense avançou mais uma fase. As quartas foram contra o Itaty. O time alvinegro venceu a ida no interior do Paraná por 1 a 0 e empatou a volta em Santa Bárbara d'Oeste por 1 a 1.

Era chegada a hora do quadrangular final. Os desafiantes do Leão da 13 foram Americano, Limoeiro e Gama. A campanha recomeçou boa, com vitória por 1 a 0 sobre o Americano em Campos. Em dois jogos no Antônio Guimarães, mais duas vitórias: por 3 a 2 sobe o Limoeiro e por 2 a 1 sobre o Gama.

Com um futebol quase perfeito o União Barbarense já conquistava o acesso, na quarta rodada, ao golear por 4 a 1 o Gama no Distrito Federal. E na quinta partida veio o título. Mesmo perdendo por 2 a 0 para o Limoeiro em Fortaleza, o alvinegro não poderia ser mais alcançado pelo Gama, que ficou no empate com o Americano. A festa foi coroada na última rodada, com vitória em casa por 1 a 0 sobre o time do Rio de Janeiro.

Com 15 pontos em 18 possíveis, o União Barbarense conquistou a Série C em 2004. Mas a alegria durou pouco, pois a estadia do clube paulista na Série B foi rápida. Já em 2005, sem repetir as boas atuações, o time foi rebaixado e nunca mais conseguiu voltar.

A campanha do União Barbarense:
18 jogos | 13 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 29 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Arquivo/Futura Press