Sertãozinho Campeão Paulista Série A3 2025

Pela quarta vez, o Sertãozinho conquistou o título da Série A3 do Paulistão. A conquista de 2025 se junta aos feitos obtidos em 1971, 2004 e 2016, e recoloca o clube na segunda divisão estadual depois de seis anos.

A competição contou com 16 participantes, que jogaram em turno único na primeira fase. Em 15 partidas, o Touro dos Canaviais conseguiu seis vitórias, sete empates e duas derrotas, que garantiram a quarta colocação à equipe, com 25 pontos. Nas quartas de final, o Sertãozinho eliminou o Catanduva ao vencer a ida fora por 2 a 0 e empatar a volta em casa sem gols.

Na semifinal, o Touro enfrentou o Marília. O primeiro jogo aconteceu em casa, no Estádio Frederico Dalmaso, e o Sertãozinho venceu por 2 a 0. A segunda partida foi no Bento de Abreu, onde a derrota por 1 a 0 serviu para garantir o acesso.

A decisão foi entre Sertãozinho e Monte Azul, que eliminou Itapirense e Rio Branco. A ida aconteceu no Frederico Dalmaso, e o Touro dos Canaviais venceu por 3 a 1. A volta foi realizada em Monte Azul Paulista, no Estádio Otacília Arroyo, e o empate por 1 a 1 confirmou o tetra grená.

A campanha do Sertãozinho:
21 jogos | 9 vitórias | 9 empates | 3 derrotas | 22 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Zé Rafael/FPF

Maranguape Campeão Cearense Série B 2025

Maranguape não é apenas a cidade natal de Chico Anysio. O local também é conhecido pela força do Maranguape Futebol Clube, um dos principais clubes do Ceará. Em 2025, o time conquistou pela primeira vez o título da Série B do Campeonato Cearense, garantindo o retorno à elite estadual depois de oito anos.

A segunda divisão cearense contou com dez equipes, divididas em dois grupos e atuando em dois turnos. Na primeira fase, o Gavião da Serra ficou no grupo A. Em oito jogos, conseguiu cinco vitórias, um empate e duas derrotas. O time somou 16 pontos e ficou na segunda colocação da chave, classificado para as quartas de final.

Nas quartas, o Maranguape enfrentou o Guarani de Juazeiro em partida única e venceu por 1 a 0, no Estádio Almir Dutra, em Maracanaú. Na semifinal, garantiu o acesso na virada sobre o Itapipoca, quando perdeu a ida em casa por 2 a 1 e venceu a volta fora por 3 a 0.

Na final, o Gavião encarou o Quixadá, que passou pelo Crato. A decisão aconteceu em partida única no Presidente Vargas, em Fortaleza. Depois de empatar por 1 a 1 no tempo normal, o Maranguape ficou com o título ao vencer por 5 a 4 nos pênaltis.

A campanha do Maranguape:
12 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 17 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Tiago Silva/Maranguape

Paysandu Campeão da Copa Verde 2025

Com os dias cada vez mais contados, a Copa Verde coroou o campeão de 2025. O título ficou com o Paysandu, que chegou ao pentacampeonato. A conquista também foi a primeira a acontecer de maneira consecutiva. E também pode ter sido a última.

Assim como nas edições anteriores, a Copa Verde contou com 24 participantes, no formato mata-mata. Porém, a CBF ameaçou retirar do vencedor o direito de ter vaga direta na Copa do Brasil do ano seguinte. Isso fez Cuiabá e Atlético-GO, potenciais favoritos ao título, desistirem do torneio. A entidade até voltou atrás na ideia, mas não conseguiu trazer Os times de volta.

Sem nunca pensar em abandonar a competição, o Paysandu não precisou entrar na primeira fase e iniciou já nas oitavas de final. Contra o Porto Velho, na Curuzu, o Papão empatou por 1 a 1 e venceu nos pênaltis por 5 a 4, com certo sofrimento. Nas quartas, voltou a empatar em casa com o Manaus, sem gols, e goleou por 4 a 1 na volta na Arena da Amazônia.

Na semifinal, o Papão enfrentou o São Raimundo-RR. A partida de ida foi realizada em Boa Vista, no Estádio Canarinho, e terminou empatada por 2 a 2. O jogo de volta aconteceu no Mangueirão, e o Paysandu se confirmou na decisão ao vencer por 3 a 0.

A final da Copa Verde foi entre Paysandu e Goiás. Os goianos passaram por Rio Branco-ES, União Rondonópolis e Brasiliense. O primeiro jogo aconteceu em Belém, no Mangueirão, terminando empatado sem gols. A segunda partida foi em Goiânia, no Serra Dourada. O Papão perdia até os 48 minutos do segundo tempo, quando Matías Cavalleri empatou em 1 a 1 e levou aos pênaltis. Nas cobranças, a equipe bicolor venceu por 5 a 4.

A campanha do Paysandu:
7 jogos | 2 vitórias | 5 empates | 0 derrotas | 11 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Jorge Luís Totti/Paysandu

Bahia Campeão Baiano 1978

Quem é capaz de parar o Bahia? Na década de 1970, quase ninguém. Em 1978, o clube chegou ao oitavo título naquele período, a 29ª taça ao todo e o hexacampeonato na sequência que começou a estabelecer em 1973. Melhor ainda: foi uma conquista sem derrotas.

O Campeonato Baiano de 1978 foi relativamente rápido, devido ao calendário apertado do segundo semestre. Foram nove participantes na disputa de duas fases iguais: os times se enfrentaram em turno único e os quatro melhores passaram para o quadrangular final. O vencedor de cada fase se classificou para a decisão, junto com a equipe de melhor campanha na soma das etapas. Todos os apêndices de pontuação adotados em 1977 foram abandonados no ano seguinte.

O Tricolor de Aço começou a trajetória do título com triunfo por 3 a 1 sobre a ABB de Salvador. Depois, o time oscilou atuações boas e medianas, ganhando mais duas vezes e empatando cinco jogos nos sete restantes. Com 11 pontos, o Bahia foi ao quadrangular na quarta colocação. Nesse momento, a equipe cresceu e conseguiu a vaga na final ao empatar por 1 a 1 com o Itabuna e triunfar por 3 a 0 sobre o Fluminense de Feira e por 1 a 0 sobre o Leônico, somando cinco pontos.

Na segunda fase, o Bahia manteve o ritmo. Na estreia, goleou o Redenção por 6 a 0. Na terceira rodada, aplicou 8 a 0 na ABB. Nas outras partidas, obteve dois triunfos e quatro empates, que deixaram a equipe em segundo lugar, com 12 pontos, em empate tríplice com Atlético Alagoinhas e Vitória. No quadrangular, o tricolor começou com empate por 2 a 2 com o Leônico. Na segunda rodada, bateu o Atlético por 2 a 0. Sobrou o Bavi na última rodada, e o Bahia garantiu uma vantagem extra na final ao ganhar o clássico por 1 a 0.

A decisão estadual reuniu dois times: Bahia e Leônico, que foi o dono da melhor campanha na soma das fases, exceto o próprio Tricolor de Aço. A vantagem que o Bahia conseguiu das fases anteriores foi a de garantir o título caso triunfasse no primeiro jogo da final, na Fonte Nova. Mas o surpreendente adversário arrancou o empate por 2 a 2 e forçou a realização da segunda partida. O novo confronto também aconteceu no principal estádio baiano, e desta vez os tricolores confirmaram o hexa de maneira invicta ao ganharem por 2 a 1.

A campanha do Bahia:
24 jogos | 12 triunfos | 12 empates | 0 derrotas | 48 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Antônio Andrade/Placar

Coritiba Campeão Paranaense 1978

Depois de ter sua sequência de títulos quebrada, o Coritiba retomou a rota das conquistas com o Campeonato Paranaense de 1978, que representou o 26º estadual na história do clube.

A competição foi disputada por 14 equipes. Na primeira fase, elas foram divididas em dois grupos regionalizados e se enfrentaram em turno único. Na segunda fase, a divisão foi de uma chave com seis times e outras duas com quatro, sem restrição geográfica e com disputa em dois turnos. A terceira fase foi realizada com os quatro melhores da chave hexagonal e os dois melhores de cada quadrangular, divididos em mais dois grupos e com a disputa de mais dois turnos. Por fim, a final paranaense reuniu o líder de cada chave da etapa anterior, em melhor de três jogos.

No grupo A da primeira fase, o Coxa estreou no torneio com vitória por 3 a 0 em casa sobre o Iguaçu, de União da Vitória. Nas seis partidas restantes, o time obteve mais duas vitórias, dois empates e uma derrota. Com oito pontos, o Coritiba ficou em terceiro lugar.

Na segunda fase, a equipe ficou novamente no grupo A, o hexagonal. Na estreia, goleou o Londrina por 4 a 1 fora de casa. Porém, a sequência foi ruim, com apenas mais uma vitória, quatro empates e quatro derrotas nos nove jogos seguintes. Com oito pontos, o Coxa se classificou no limite, em quarto lugar, superando o Matsubara no saldo de gols: menos um contra menos seis.

A campanha viria a melhorar na terceira fase. No Couto Pereira, o Coritiba começou fazendo 1 a 0 no União Bandeirante. Depois, empatou sem gols com Apucarana e Londrina fora, venceu os mesmos por 2 a 0 em casa e fez 1 a 0 no União fora. Com dez pontos e sem gols sofridos, o Coxa foi à final.

A decisão do estadual foi entre Coritiba e Athletico, o que não acontecia desde 1972. A melhor de três Atletibas foi realizada totalmente no Couto Pereira, e todas as partidas terminaram empatadas por 0 a 0. Desta forma, uma disputa de pênaltis foi necessária para a definição do campeão. Foi aí que apareceu o goleiro Manga, com duas defesas que garantiram a vitória coxa-branca por 4 a 1 e o título.

A campanha do Coritiba:
25 jogos | 9 vitórias | 11 empates | 5 derrotas | 27 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Arquivo/Coritiba

Porto Velho Campeão Rondoniense 2025

O Porto Velho conquista o quinto título rondoniense na sua história. A conquista representa também o primeiro tricampeonato do clube e reafirma ainda mais o domínio no futebol de Rondônia, atualmente como o segundo maior vencedor na era profissional.

O estadual foi disputado por sete equipes, que se enfrentaram em dois turnos na primeira fase. Em 12 partidas, a Locomotiva conseguiu uma campanha impressionante, com dez vitórias, um empate e uma derrota. O time somou 31 pontos e liderou com uma distância de dez pontos para o segundo colocado, o Guaporé. Na semifinal, o Porto Velho eliminou o Barcelona-RO após empatar a ida por 1 a 1 e vencer a volta por 1 a 0, ambos os jogos no Aluizão, na capital rondoniense.

Na final, o Porto Velho enfrentou o Guaporé, que chegou lá ao passar pelo Ji-Paraná. A partida de ida foi disputada no Estádio Biancão, em Ji-Paraná, e terminou com a vitória da Locomotiva por 2 a 1. A volta aconteceu no Aluizão, mas o dono da casa perdeu por 1 a 0. Porém, nos pênaltis, venceu por 4 a 2 e garantiu mais um título.

A campanha do Porto Velho:
16 jogos | 12 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 24 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Leandro Morais/Porto Velho