Trem Campeão Amapaense 2025

O Trem continua apitando no Amapá. O clube rubro-negro conquistou o pentacampeonato estadual em 2025 e atingiu a marca de dez títulos estaduais em sua história. Agora, a equipe está empatada com o Ypiranga como terceiro maior vencedor amapaense, e a uma taça do vice Amapá Clube.

Aconteceu um milagre em 2025: o Campeonato Amapaense não foi travado nos tribunais por irregularidades em clubes ou com jogadores. Tudo aconteceu sem interrupções e ninguém perdeu pontos. Oito times se enfrentaram em turno único na primeira fase. Em sete jogos, o Trem venceu cinco, empatou um e perdeu um, conseguindo a classificação na liderança com 16 pontos. Na semifinal, a Locomotiva passou pelo Santos depois de empatar a ida por 1 a 1 e vencer a volta por 3 a 0.

Na final, o Trem enfrentou o Oratório, que na semi passou pelo Independente. As duas partidas foram realizadas no Estádio Zerão, aquele em que a linha da metade do campo coincide com a Linha do Equador. Na ida, o rubro-negro venceu por 1 a 0. Na volta, o empate por 1 a 1 garantiu o quinto título consecutivo para a Locomotiva.

A campanha do Trem:
11 jogos | 7 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 22 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Giro do Esporte AP

Maranhão Campeão Maranhense 2025

Atualmente, o Campeonato Maranhense é o maior do Brasil em número de partidas que o seu campeão disputa, com 18. Em 2025, quem venceu essa maratona foi o Maranhão, que voltou a conquistar o título depois de dois anos e levou o 16º estadual na sua história.

O torneio foi disputado por oito times, que atuaram em dois turnos na primeira fase. Em 14 partidas, o MAC conseguiu seis vitórias, cinco empates e três derrotas. Com 23 pontos, o time se classificou em quatro lugar, ultrapassando e eliminando o rival Moto Club porque marcou um gol a mais. Na semifinal, o Maranhão passou pelo IAPE, depois de golear a ida por 4 a 0 e perder a volta por 1 a 0, ambos os jogos no Estádio Nhozinho Santos.

Na final, o Bode Gregório enfrentou o Imperatriz, que na fase anterior bateu o Sampaio Corrêa. A primeira partida foi realizada no Frei Epifânio, fora de casa, e o Maranhão segurou o empate por 0 a 0. O segundo jogo aconteceu no Castelão, em São Luís, e o título foi confirmado com a vitória por 2 a 0

A campanha do Maranhão:
18 jogos | 8 vitórias | 6 empates | 4 derrotas | 22 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Iury Oliveira/Maranhão

Flamengo Campeão Carioca Especial 1979

A fusão do futebol dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro foi concluída em 1978. Para marcar a união, foi planejado que o primeiro campeonato unificado seria realizado em duas fases, uma inicial ainda em 1978 e uma final no primeiro semestre de 1979, chamada de Especial. Mas a recém-criada FERJ mudou os planos e determinou que a etapa inicial valeria separadamente como os últimos estaduais carioca (cidade do Rio) e fluminense, para 1978, enquanto o Especial valeria como um troféu à parte. No fim das contas, o Flamengo ficou com os dois títulos cariocas e chegou a 19 no total.

O Campeonato Especial foi disputado com os seis melhores do Carioca e os quatro melhores do Fluminense de 1978 (este vencido pelo Goytacaz). Os dez times jogaram em dois turnos, a Taça Luiz Aranha e a Taça Jorge Frias de Paula, e os vencedores de cada metade se classificaram para a decisão.

Embalado pela conquista de 1978, o Flamengo não teve dificuldades para levar o bicampeonato. Na estreia da Taça Luiz Aranha, venceu o Volta Redonda por 2 a 0. Nos oito jogos seguintes, manteve uma grande campanha com mais seis vitórias e dois empates, garantindo a liderança e a vaga na final ao fazer 3 a 0 no Botafogo na última rodada. O rubro-negro somou 16 pontos, dois a mais que Fluminense e Vasco. Entre as demais vitórias, destaque para as goleadas por 5 a 1 sobre o Fluminense de Nova Friburgo e por 6 a 1 sobre o Americano.

Na Taça Jorge de Paula, o Fla inicia com nova goleada, por 6 a 1 sobre o São Cristóvão. Na segunda rodada, foi a vez de fazer 7 a 1 no Goytacaz. Nas próximas seis partidas, a equipe venceu quatro e empatou duas, chegando a 14 pontos. O Flamengo era novamente líder, seguido mais uma vez por Vasco e Fluminense, ambos com 12 pontos.

A última rodada reservou os clássicos de Flamengo contra Botafogo e Vasco contra Fluminense. Vascaínos e tricolores precisavam da vitória de um sobre o outro e ainda torcer por uma derrota rubro-negra para que a segunda fase pudesse ser definida em uma partida extra. Mas os times empataram sem gols e confirmaram a liderança flamenguista, que, por já ter vencido a primeira etapa, foi declarado campeão especial sem a necessidade da final. Já com as faixas, o Fla empatou por 2 a 2 com os alvinegros e concluiu a campanha de maneira invicta.

A campanha do Flamengo:
18 jogos | 13 vitórias | 5 empates | 0 derrotas | 51 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Rodolpho Machado/Placar

Corinthians Campeão Paulista 1979

O Paulistão de 1979 começou logo após o fim da edição de 1978, em julho. Sem intenção de diminuir a competição, a FPF a fez novamente atravessar o ano, com o encerramento colocado para fevereiro de 1980. O excesso de partidas no estadual fez a maioria dos clubes grandes - Corinthians, São Paulo, Santos, Portuguesa e Ponte Preta - desistir de jogar o Brasileirão. Apenas Guarani e Palmeiras, campeão e vice nacionais em 1978, dividiram as atenções - e mesmo assim somente a partir da terceira fase. Quem se deu bem no fim foi o Corinthians, que ficou com o título pela 17ª vez.

O torneio contou com 20 participantes. Na primeira fase, todos se enfrentaram em dois turnos, com classificação em quatro grupos. Os três primeiros de cada chave passaram para a segunda fase, onde foram divididos em mais dois grupos e atuaram em turno único. Os dois melhores de cada chave avançaram à semifinal, e seus ganhadores disputaram a final.

O Corinthians ficou no grupo A e estreou com empate por 2 a 2 com a Ferroviária em Araraquara. A primeira vitória aconteceu em casa, por 2 a 0 sobre o São Bento na segunda partida. Nos 36 jogos seguintes, o Timão venceu 14, empatou 16 e perdeu seis, somando 47 pontos e garantindo a classificação na liderança da chave.

Na segunda fase, o alvinegro ficou mais uma vez no primeiro grupo. O começo corinthiano foi vencendo o América de Rio Preto por 1 a 0 fora de casa. Nas quatro partidas seguintes, obteve mais duas vitórias, um empate e uma derrota. O Corinthians conseguiu a classificação na vice-liderança, com sete pontos, um a menos que a líder Ponte Preta.

A semifinal foi realizada já em 1980, entre Corinthians e Palmeiras em dois clássicos no Morumbi. No primeiro, os times empataram por 1 a 1. No segundo, o Timão conseguiu a vitória por 1 a 0.

Na decisão, também no Morumbi e em melhor de quatro pontos, o Corinthians enfrentou mais uma vez a Ponte Preta, o mesmo adversário na quebra da fila em 1977 e que eliminou o Guarani na semi. Na ida, o Timão venceu por 1 a 0. Na volta, o empate por 0 a 0 forçou a disputa de um terceiro jogo. E o título corinthiano foi confirmado nesta partida, com vitória por 2 a 0. Os gols foram de Palhinha e Sócrates.

A campanha do Corinthians:
48 jogos | 21 vitórias | 20 empates | 7 derrotas | 58 gols marcados | 31 gols sofridos


Foto Arquivo/Gazeta Press

Todos os campeões da Copa do Brasil Sub-17

A seguir, todos os campeões da Copa do Brasil Sub-17. A competição foi criada em 2013 pela CBF e é a oficial mais antiga da categoria, que até então vivia apenas de estaduais e de torneios pequenos organizados por prefeituras. Em 2025, ocorreu a 13ª edição do campeonato.

Foto Rafael Ribeiro/CBF

Foto Nayra Halm/Staff Images/CBF

Foto Fábio Menotti/Palmeiras

Foto Adriano Fontes/CBF

Foto Thais Magalhães/CBF

Foto Gilvan de Souza/CBF

Foto Mauro Horita/CBF

Foto Staff Images/Flamengo

Foto Lucas Figueiredo/CBF

Foto Robson Fernandjes/Allsports

Foto Francisco Galvão/Vitória

Foto Bruno Cantini/Atlético-MG

Foto Miguel Schincariol/São Paulo

Remo Campeão Paraense 2025

O título paraense volta para as mãos do Remo depois de três anos. O clube azulino venceu a edição de 2025 do estadual e chegou na marca de 48 títulos estaduais.

O Parazão contou com 12 participantes, divididos em quatro grupos que se enfrentaram, porém com uma única tabela de classificação. Em oito partidas, o Leão Azul venceu cinco, empatou duas e perdeu uma. Com 17 pontos, o Remo se classificou na primeira colocação geral. Nas quartas de final, venceu o Santa Rosa por 2 a 0. Na semifinal, bateu a Tuna Luso por 2 a 1.

Na decisão, o Remo encontrou o rival Paysandu, que passou por Capitão Poço e Águia de Marabá. Dois Repas foram realizados no Mangueirão, em Belém. Na primeira partida, o Leão conseguiu uma boa vitória por 3 a 2, após abrir dois gols de vantagem e ceder o empate. No segundo jogo, o time acabou derrotado por 1 a 0. Nos pênaltis, os azulinos conseguiram a vitória definitiva por 6 a 5.

A campanha do Remo:
12 jogos | 8 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 24 gols marcados | 8 gols sofridos 


Foto Irene Almeida/Diário do Pará