A competição da Conmebol foi diferente de tudo já visto até então. Não pelo regulamento, mas sim pelo contexto. Em março de 2020, o mundo mergulhou na pandemia de covid-19, que isolou as populações dentro de casa. Àquela altura, a Sul-Americana havia terminado a primeira fase e foi paralisada. Somente em outubro houve o retorno, sem torcida nos estádios.
O Defensa y Justicia não jogou a fase inicial, pois estava na Libertadores. Eliminado em terceiro lugar de seu grupo, ganhou a chance de buscar o título inédito a partir da segunda fase, contra o Sportivo Luqueño. Venceu por 3 a 2 no Paraguai e empatou por 1 a 1 na Argentina. Nas oitavas de final, o "halcón" (falcão) enfrentou o Vasco. Na ida, empatou por 1 a 1 em casa, no Estádio Norberto Tomaghello. Na volta, venceu por 1 a 0 em pleno São Januário. Nas quartas, despachou o Bahia com mais uma vitória no Brasil, por 3 a 2, e outra na Argentina, por 1 a 0.
Na semifinal, o adversário do DyJ foi o chileno Coquimbo Unido. O primeiro jogo seria no Chile, mas o governo local não liberou a entrada da delegação argentina no país depois que alguns atletas foram diagnosticados com covid-19. Dias depois, em Assunção, Paraguai, os times jogaram e empataram sem gols. A segunda partida foi no Norberto Tomaghello, e o halcón venceu por 4 a 2.
A final da Copa Sul-Americana foi entre Defensa y Justicia e Lanús, que passou por Universidad Católica do Equador, São Paulo, Bolívar, Independiente e Vélez Sarsfield. A partida foi no Estádio Mario Kempes, em Córdoba, com as arquibancadas desertas. Em campo, o DyJ, treinado por Hernán Crespo, não tomou conhecimento do oponente e foi campeão com triunfo por 3 a 0, gols de Adonis Frías, Braian Romero e Washington Camacho.