Todos os vice-campeões do Brasileirão (de 2023 para 1990)

Todos os 69 vices do Campeonato Brasileiro, na ordem cronológica, do último para o primeiro. Nesta parte, iremos do começo, em 2023, para 1990.

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Todos os vice-campeões do Brasileirão (de 1989 para 1937)

Todos os 69 vices do Campeonato Brasileiro, na ordem cronológica, do último para o primeiro. Nesta parte, iremos de 1989 para o começo, em 1937.

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Palmeiras Campeão Brasileiro 2023

O Brasileirão de 2023 está marcado como aquele que ninguém quis vencer. No começo, parecia que o Botafogo iria dar fim em 28 anos de fila, com seus 13 pontos de vantagem na liderança. Mas o clube derreteu nas rodadas finais e ficou de mãos abanando.

Na sequência, Flamengo, Bragantino, Grêmio e Atlético-MG cogitaram buscar a taça, mas para uns faltou competência em vencer algumas partidas, para outros a reação veio tarde demais. No fim, o título ficou com a equipe mais vencedora, que já era o detentor da conquista: o Palmeiras, agora dodecacampeão brasieliro, ou 12 vezes vencedor.

O alviverde já parecia conformado em ter perdido o título nacional, mas a oportunidade surgiu frente ao vexame botafoguense e os comandados de Abel Ferreira embalaram nas rodadas finais e garantir a conquista. A campanha teve início contra o Cuiabá, com vitória por 2 a 1 no Allianz Parque.

A invencibilidade do Palmeiras durou até a 11ª, quando perdeu por 1 a 0 para o Bahia. O início sem derrotas não foi o suficiente para o time assumir a liderança, pois houveram vários empates, ao mesmo tempo que o Botafogo vencia todos os jogos.

Entre oscilações e vitórias, o Verdão flutuou entre a segunda e a sexta posição até a 31ª rodada, quando aconteceu o jogo chave para a arrancada. Contra o Botafogo no Nilton Santos, o Palmeiras chegou a estar perdendo por 3 a 1. Nos dez minutos finais, porém, aconteceu a virada para 4 a 3, liderada por Endrick, de apenas 17 anos, e que foi também  o maior nome da campanha.

O alviverde grudou no clube carioca, e não perdeu mais. Na 34ª rodada, ao fazer 3 a 0 no Internacional em casa, o Palmeiras assumiu a liderança do Brasileiro. Na 37ª partida, vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense no Allianz Parque, o título foi encaminhado, já que Atlético-MG e Flamengo estavam com saldo de gols menor que o dos paulistas.

A confirmação de fato veio na última rodada, no empate por 1 a 1 com o Cruzeiro no Mineirão, que levou o clube a 70 pontos. Atlético-MG e Flamengo encerraram com 66, mas o vice foi o Grêmio, com 68. E o Botafogo? Quinto lugar, com 64 pontos.

A campanha do Palmeiras:
38 jogos | 20 vitórias | 10 empates | 8 derrotas | 64 gols marcados | 33 gols sofridos


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Flamengo Campeão da Copa Mercosul 1999

Sucesso no ano de estreia, a Conmebol apostou mais uma vez na Copa Mercosul e repetiu a fórmula para 1999, convidando os clubes do continente com maior audiência e torcida ao redor do Trópico de Capricórnio. Um dos participantes foi o Flamengo, que não fez boa campanha no ano anterior e saiu na fase de grupos. Desta vez, a equipe entrou disposta a fazer diferente e chegou ao título.

Na primeira fase, o Fla ficou no grupo E, com Olimpia, Colo-Colo e Universidad de Chile. A campanha começou com vitória por 2 a 1 no Olimpia em casa e goleada por 4 a 0 no Colo-Colo fora. Depois, o rubro-negro perdeu por 2 a 0 para a Católica em Santiago, e por 3 a 1 para os paraguaios em Assunção. Nos últimos dois jogos contra os chilenos no Maracanã, empate por 2 a 2 com o Colo-Colo e goleada por 7 a 0 na Católica deixou o Flamengo com dez pontos, classificado na vice-liderança.

Nas quartas de final, dois confrontos contra o Independiente. Na ida, empate por 1 a 1 em Avellaneda. Na volta, mais uma goleada por 4 a 0 no Maracanã deu a classificação ao Fla. Curiosidade: um dos gols da partida foi marcado por Romário, que logo depois deixou o clube rumo ao rival Vasco. Mesmo assim, ele ainda seria o artilheiro da competição, com oito gols.

A semifinal do Flamengo foi contra o Peñarol. Depois de vencer por 3 a 0 no Rio de Janeiro, o rubro-negro enfrentou uma pequena guerra em Montevidéu. Os uruguaios bateram muito, ainda mais após sofrer os gols de Athirson e Reinaldo. No fim, o Fla perdeu por 3 a 2, mas passou à decisão.

A final foi contra o Palmeiras, que bateu River Plate, Racing, Cruzeiro e San Lorenzo. A ida foi no Maracanã, com emoção. Os cariocas largaram na frente, sofreram a virada, empataram, ficaram atrás no placar de novo e viraram para 4 a 3 no fim das contas. A volta foi no Palestra Itália, igualmente com drama. Os paulistas abriram o placar, o Fla virou o jogo no segundo tempo com Caio e Rodrigo Mendes e sofreu outra virada em seguida. Até que apareceu o reserva Lê, que empatou por 3 a 3 a sete minutos do fim e garantiu o título inédito para o Flamengo sem precisar do terceiro jogo.

A campanha do Flamengo:
12 jogos | 6 vitórias | 3 empates | 3 derrotas | 33 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto Alexandre Battibugli/Placar

Palmeiras Campeão da Copa Mercosul 1998

A Supercopa Libertadores mudou de fórmula apenas para dar o último suspiro em 1997. A competição havia saturado com a presença dos mesmos clubes independente do momento. Então, ela foi cancelada em 1998. O grande motivo para tal foi a parceria entre Conmebol e a agência Traffic, que deu início à montagem de uma nova competição para alternar com a Libertadores a partir de 1998.

Nasceu ali a Copa Mercosul, que, como sugere o nome, contava apenas com os países do bloco econômico: Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. O critério para a participação dos clubes era simples: ter grande torcida e ter boa audiência  televisão. A Mercosul de 1998 teve 20 participantes divididos em cinco grupos, de onde seguiam oito para o mata-mata.

Desde a primeira edição, os brasileiros dominaram. O campeão foi o Palmeiras, que já tinha levado a Copa do Brasil naquele ano e encarou a Mercosul como laboratório para a Libertadores do ano seguinte. Na primeira fase, o Verdão ficou no grupo B, com Nacional do Uruguai, Independiente e Universidad Católica. Foram seis vitórias em seis jogos: 2 a 1 no Independiente em casa, 5 a 0 no Nacional, 2 a 1 na Católica e 3 a 0 nos argentinos fora, 3 a 1 nos uruguaios e 1 a 0 nos chilenos em São Paulo. Com 18 pontos, o Palmeiras avançou sozinho às quartas de final.

O próximo adversário foi o Boca Juniors. A ida foi no velho Palestra Itália, com vitória palmeirense por 3 a 1. Na volta em La Bombonera, empate por 1 a 1 colocou o alviverde na semifinal. Contra o Olimpia e o Palmeiras avançou com vitórias por 2 a 0 em casa e por 1 a 0 no Defensores del Chaco.

O adversário na final da Copa Mercosul foi o Cruzeiro, que eliminou São Paulo, Colo-Colo, River Plate e San Lorenzo. A ida foi no Mineirão, onde ocorreu a única derrota do Palmeiras no campeonato, por 2 a 1. A volta foi no Palestra Itália, e de virada o Verdão fez 3 a 1 e forçou a terceira partida no mesmo estádio, já que o saldo de gols não era o primeiro critério. O título alviverde enfim veio com vitória por 1 a 0 no desempate, gol marcado por Arce, que pegou rebote em cobrança de falta de Zinho.

A campanha do Palmeiras:
13 jogos | 11 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 28 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Acervo/Gazeta Press

River Plate Campeão da Supercopa Libertadores 1997

A última edição da Supercopa Libertadores aconteceu em 1997. Coincidentemente, foi a mais longa de todas, com 60 partidas. Quase o dobro em relação a 1995 e 1996, que tiveram 34. Isso aconteceu porque a Conmebol adotou um regulamento com fase de quatro grupos. Na verdade, a ideia era reduzir a competição para 12 times em 1998, rebaixando o lanterna de cada chave, mas tudo foi cancelado.

Antes, a Supercopa contou com uma fase preliminar entre três times: Nacional do Uruguai, Peñarol e Vasco, que teve o título sul-americano de 1948 pela Conmebol. Por outro lado, o Argentinos Juniors foi vetado da disputa por estar na segunda divisão argentina, então o número final de participantes seguiu em 17. Na pré-Supercopa, Vasco e Peñarol avançaram.

Os brasileiros entraram no grupo 3, junto com o River Plate, que acabou como último campeão da Supercopa. Também jogaram Racing e Santos. A campanha millonaria começou com três vitórias no Monumental: 3 a 2 sobre Racing e Santos, além do histórico 5 a 1 sobre o Vasco. no returno fora de casa, o River fez outro 3 a 2 no rival local, perdeu por 2 a 1 para os paulistas e venceu por 2 a 0 os cariocas. Com 15 pontos, a equipe levou a classificação à semifinal.

O adversário seguinte do River foi o Atlético Nacional. A primeira partida aconteceu em Buenos Aires, e os millonarios venceram por 2 a 0, com dois gols de Marcelo Salas. O segundo jogo foi no Atanasio Girardot, e a vaga na final veio com derrota por 2 a 1.

Na final, o River Plate encarou o São Paulo, que passou por Flamengo, Olimpia, Vélez Sarsfield e Colo-Colo. A ida foi disputada no Morumbi, mas nenhum dos times saiu do 0 a 0. A volta aconteceu no Monumental. O primeiro tempo ficou igual a partida anterior, sem gols. No segundo, Salas abriu o placar já no primeiro minuto. Aos oito, os brasileiros empataram. Porém, Salas anotou mais um aos 13, e a vitória por 2 a 1 permaneceu até o fim. River Plate campeão.

A campanha do River Plate:
10 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 22 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/River Plate

Vélez Sarsfield Campeão da Supercopa Libertadores 1996

Chegamos a 1996, e a Supercopa Libertadores manteve a mesma fórmula de disputa. Ou seja, mata-mata com sete confrontos simples e um em triangular. Nesta oportunidade, a Conmebol resolveu colocar três argentinos para disputar uma vaga nas quartas: Boca Juniors, Racing e Argentinos Juniors, com a vaga ficando com o primeiro.

Mas o título foi para outra região de Buenos Aires, o Liniers. Logo na segunda participação, o Vélez Sarsfield chegou ao título, confirmando a década de 1990 como a melhor da história do clube. A jornada teve início contra o Grêmio. Em Porto Alegre, "el fortín" conseguiu um belo empate por 3 a 3. No José Amalfitani, vitória por 1 a 0 classificou a equipe às quartas.

O próximo adversário foi o Olimpia, mas o confronto desta vez foi aberto em Buenos Aires. Em casa, o Vélez encaminhou a classificação ao vencer por 3 a 0. A volta aconteceu no Defensores del Chaco, em Assunção, com novo triunfo azul, por 1 a 0.

Na semifinal, o Vélez encarou o Santos. A primeira partida foi no Brasil, mas longe de São Paulo. Em Uberlândia, o fortín venceu por 2 a 1, gols de Martín Posse e do goleiro José Luis Chilavert, de pênalti. O segundo jogo foi no José Amalfitani, e bastou o empate por 1 a 1 para os argentinos chegarem à decisão.

Na final, o Vélez Sarsfield enfrentou o Cruzeiro, que superou Nacional do Uruguai, Boca Juniors e Colo-Colo. A ida foi no Mineirão. O empate já era bom para o fortín, mas um pênalti aos 42 minutos do segundo tempo deixou tudo ainda melhor. Chilavert bateu e fez 1 a 0. A volta foi no José Amalfitani, e tudo ficou perfeito já no terceiro minuto, com o gol de Patricio Camps. Aos sete, os cruzeirenses anotaram contra, e o 2 a 0 deu o título invicto ao Vélez.

A campanha do Vélez Sarsfield:
8 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 14 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Arquivo/El Gráfico