Corinthians Campeão Paulista 1979

O Paulistão de 1979 começou logo após o fim da edição de 1978, em julho. Sem intenção de diminuir a competição, a FPF a fez novamente atravessar o ano, com o encerramento colocado para fevereiro de 1980. O excesso de partidas no estadual fez a maioria dos clubes grandes - Corinthians, São Paulo, Santos, Portuguesa e Ponte Preta - desistir de jogar o Brasileirão. Apenas Guarani e Palmeiras, campeão e vice nacionais em 1978, dividiram as atenções - e mesmo assim somente a partir da terceira fase. Quem se deu bem no fim foi o Corinthians, que ficou com o título pela 17ª vez.

O torneio contou com 20 participantes. Na primeira fase, todos se enfrentaram em dois turnos, com classificação em quatro grupos. Os três primeiros de cada chave passaram para a segunda fase, onde foram divididos em mais dois grupos e atuaram em turno único. Os dois melhores de cada chave avançaram à semifinal, e seus ganhadores disputaram a final.

O Corinthians ficou no grupo A e estreou com empate por 2 a 2 com a Ferroviária em Araraquara. A primeira vitória aconteceu em casa, por 2 a 0 sobre o São Bento na segunda partida. Nos 36 jogos seguintes, o Timão venceu 14, empatou 16 e perdeu seis, somando 47 pontos e garantindo a classificação na liderança da chave.

Na segunda fase, o alvinegro ficou mais uma vez no primeiro grupo. O começo corinthiano foi vencendo o América de Rio Preto por 1 a 0 fora de casa. Nas quatro partidas seguintes, obteve mais duas vitórias, um empate e uma derrota. O Corinthians conseguiu a classificação na vice-liderança, com sete pontos, um a menos que a líder Ponte Preta.

A semifinal foi realizada já em 1980, entre Corinthians e Palmeiras em dois clássicos no Morumbi. No primeiro, os times empataram por 1 a 1. No segundo, o Timão conseguiu a vitória por 1 a 0.

Na decisão, também no Morumbi e em melhor de quatro pontos, o Corinthians enfrentou mais uma vez a Ponte Preta, o mesmo adversário na quebra da fila em 1977 e que eliminou o Guarani na semi. Na ida, o Timão venceu por 1 a 0. Na volta, o empate por 0 a 0 forçou a disputa de um terceiro jogo. E o título corinthiano foi confirmado nesta partida, com vitória por 2 a 0. Os gols foram de Palhinha e Sócrates.

A campanha do Corinthians:
48 jogos | 21 vitórias | 20 empates | 7 derrotas | 58 gols marcados | 31 gols sofridos


Foto Arquivo/Gazeta Press

Todos os campeões da Copa do Brasil Sub-17

A seguir, todos os campeões da Copa do Brasil Sub-17. A competição foi criada em 2013 pela CBF e é a oficial mais antiga da categoria, que até então vivia apenas de estaduais e de torneios pequenos organizados por prefeituras. Em 2025, ocorreu a 13ª edição do campeonato.

Foto Rafael Ribeiro/CBF

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Foto Miguel Schincariol/São Paulo

Remo Campeão Paraense 2025

O título paraense volta para as mãos do Remo depois de três anos. O clube azulino venceu a edição de 2025 do estadual e chegou na marca de 48 títulos estaduais.

O Parazão contou com 12 participantes, divididos em quatro grupos que se enfrentaram, porém com uma única tabela de classificação. Em oito partidas, o Leão Azul venceu cinco, empatou duas e perdeu uma. Com 17 pontos, o Remo se classificou na primeira colocação geral. Nas quartas de final, venceu o Santa Rosa por 2 a 0. Na semifinal, bateu a Tuna Luso por 2 a 1.

Na decisão, o Remo encontrou o rival Paysandu, que passou por Capitão Poço e Águia de Marabá. Dois Repas foram realizados no Mangueirão, em Belém. Na primeira partida, o Leão conseguiu uma boa vitória por 3 a 2, após abrir dois gols de vantagem e ceder o empate. No segundo jogo, o time acabou derrotado por 1 a 0. Nos pênaltis, os azulinos conseguiram a vitória definitiva por 6 a 5.

A campanha do Remo:
12 jogos | 8 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 24 gols marcados | 8 gols sofridos 


Foto Irene Almeida/Diário do Pará

Itabaiana Campeão Sergipano 1978

O Campeonato Sergipano é um dos mais disputados do Nordeste do Brasil, com a predominância de três forças: Sergipe, Confiança e Itabaiana, cada um com seus momentos de hegemonia.

Em 1978, passado e presente se misturavam. Com 19 títulos, o Sergipe era o maior vencedor, seguido pelo Confiança com oito conquistas. Em terceiro, aparecia o Cotinguiba com seis taças, porém já sem vencer desde 1952. Em quarto, o Santa Cruz de Estância tinha cinco títulos, o último em 1960. O Itabaiana ainda não era um dos principais ganhadores, pois tinha apenas duas conquistas, em 1969 e 1973. O panorama começaria a mudar ainda em 1978, com o início de um pentacampeonato.

O estadual teve nove times: Itabaiana, Sergipe, Confiança, Santa Cruz de Estância, Vasco de Aracaju, Maruinense, Propriá, Olímpico de Aracaju e Lagarto. Foram disputadas quatro fases de turno único e uma continuação chamada de "torneio suplementar", com os quatro melhores em quadrangulares. A fase final contou com dois mata-matas, um para os vencedores dos turnos e outro para os ganhadores dos torneios. O vencedor de cada mata-mata disputou a final do campeonato.

O Itabaiana fez a primeira fase com quatro vitórias, três empates e uma derrota. Com 11 pontos, o Tremendão da Serra ficou em quarto lugar e foi ao torneio suplementar, onde venceu um jogo, empatou outro e perdeu outro, ficando na terceira colocação com três pontos.

Na segunda fase, o Itabaiana conseguiu cinco vitórias e três empates, que valeram a liderança com 13 pontos e a classificação para a fase final. No suplementar, o Tremendão empatou dois jogos e perdeu um, ficando em quarto lugar com um ponto.

A partir da terceira fase, o campeonato seguiu com oito times, após a eliminação do Santa Cruz. Em sete jogos, o Itabaiana venceu quatro, empatou um e perdeu dois, que o deixaram em terceiro, com nove pontos. No suplementar, o clube venceu duas partidas e empatou uma, que somaram cinco pontos, igualado ao Sergipe. No desempate, o tricolor venceu por 3 a 1 e se classificou ao outro mata-mata.

A campanha do Itabaiana seguiu na quarta fase, com três vitórias, um empate e duas derrotas. Com oito pontos, o Tremendão ficou na quarta posição. No suplementar, a equipe obteve novamente duas vitórias e um empate, que a deixaram com cinco pontos e empatada na liderança com o Vasco. Na partida extra, deu Itabaiana por 1 a 0.

Por ter vencido dois torneios suplementares, o Itabaiana foi diretamente à final do primeiro mata-mata. Contra o Sergipe, empatou o primeiro jogo por 0 a 0, o segundo por 2 a 2 e o terceiro por 1 a 1, vindo a vencer a quarta partida por 3 a 1 e se classificar para a decisão geral. No outro playoff, o Tremendão venceu a semifinal por 3 a 1 sobre o Confiança, se reencontrando com o Sergipe na final. Por fim, em três jogos no Batistão, o Itabaiana conseguiu o título antecipadamente após ganhar a ida por 1 a 0, perder a volta pelo mesmo placar e vencer a terceira partida, também pelo resultado mínimo.

A campanha do Itabaiana:
52 jogos | 27 vitórias | 17 empates | 8 derrotas | 68 gols marcados | 31 gols sofridos


Foto Luís Moreira/Placar

Remo Campeão Paraense 1978

O Campeonato Paraense chegou para 1978 com mais uma grande campanha do Remo, que culminou no bicampeonato invicto e no 28º título estadual do clube. Era a metade do caminho do tetracampeonato azulino.

O estadual no Pará tinha uma duração muito mais curta em relação a outros torneios da mesma época. Em 1978, sete times participaram da disputa: Remo, Paysandu, Tuna Luso, Tiradentes, Sport Belém, Liberato de Castro e Abaetetubense. O regulamento foi definido com a realização de dois turnos. O líder de cada fase se classificou para a decisão. Em caso de empate na pontuação dos primeiros colocados, uma partida de desempate seria realizada.

O Leão Azul iniciou a primeira fase com vitória por 2 a 0 sobre o Tiradentes. Depois, empatou três vezes consecutivas. Nas duas últimas rodadas, goleou o Liberato de Castro por 10 a 0 e o Abaetetubense por 9 a 0. Os resultados fizeram o Remo somar nove pontos. Porém, mesmo sem derrotas e com duas goleadas, o time ficou em terceiro lugar, um ponto atrás de Tuna Luso e Paysandu. No desempate, os bicolores venceram e ficaram com a primeira vaga na decisão.

Na segunda fase, o Remo prometeu melhor ainda mais o desempenho. Na estreia, goleou o Liberato de Castro por 5 a 0. Na terceira rodada, enfiou mais 10 a 0 no Abaetetubense. Nos demais quatro jogos, obteve mais três vitórias e um empate, que deixaram os azulinos com 11 pontos, empatados na liderança com a Tuna Luso. No desempate, o Leão bateu a Tuna por 1 a 0 e se classificou para a final.

A final do Campeonato Paraense reuniu os dois maiores rivais para duas partidas no Mangueirão, e se casso fosse necessário, até três. No primeiro jogo, tanto Remo quanto Paysandu não conseguiram converter os ataques em gols e o resultado foi de empate por 0 a 0. No segundo Repa, a equipe azulina foi mais eficiente e conseguiu bater a defesa bicolor duas vezes. A conquista invicta do Remo veio com a vitória por 2 a 1.

A campanha do Remo:
15 jogos | 10 vitórias | 5 empates | 0 derrotas | 50 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Arquivo/Remo

Vila Nova Campeão Goiano 1978

A grande fase do Vila Nova no fim da década de 1970 seguiu com o bicampeonato goiano em 1978. A sétima conquista foi mais uma com imposição sobre os rivais, em um campeonato que, assim como vários da época, só foi acabar em 1979.

A competição foi disputada por 13 participantes. Na primeira fase, oito times disputaram dois turnos enquanto Anapolina, Goiás e Vila Nova se dedicavam ao Brasileirão. O líder se garantiu na fase final com um ponto extra. A segunda fase foi realizada com todas as equipes, novamente em dois turnos. As cinco melhores se classificaram para o hexagonal final, com um ponto extra para o líder. A etapa decisiva também aconteceu em partidas de ida e volta. Não foram encontradas explicações para as ausências de dois times na primeira fase do torneio: Mineiros e Santa Helena. Quem souber, comente.

O Tigrão começou a campanha logo mostrando que era favorito, na goleada por 5 a 1 sobre o Mineiros. Nas 22 partidas seguintes, a equipe conseguiu mais 15 vitórias, seis empates e duas derrotas. Ao todo, o Vila Nova somou 38 pontos, que valeu a classificação na vice-liderança da segunda fase, três pontos atrás do Goiás. Apesar de conseguir uma vaga no hexagonal final, não foi possível obter o ponto extra.

Além do Vila e do Goiás, a fase final contou com Atlético, Anapolina, Goiânia e Itumbiara. Este último se classificou pela primeira fase e era o detentor do outro bônus. Porém, esses pontos a mais não adiantaram de nada, e o time colorado mostrou que não precisava deles. Na estreia, já em 1979, venceu o Goiás por 2 a 0. Nas oito partidas seguintes, acumulou mais três vitórias, quatro empates e uma derrota.

A classificação antes da última rodada do hexagonal colocava o Goiás na liderança, com 13 pontos. O Vila Nova era o vice, com 12. Apenas os dois clubes tinham chances de título, e a decisão aconteceria no segundo clássico entre eles, no Serra Dourada. Enquanto o rival jogava pelo empate, só a vitória interessava ao Tigrão. Desta forma, o time partiu rumo ao ataque e conseguiu o título pelo placar de 1 a 0, gol marcado por Danival. 

A campanha do Vila Nova:
34 jogos | 21 vitórias | 10 empates | 3 derrotas | 59 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto Walter Soares/Placar

Ceará Campeão Cearense 1978

É tetra! O Ceará chegou lá em 1978 e coroou uma de suas melhores décadas, com seis títulos estaduais conquistados. A quarta taça da sequência aberta em 1975 representou a 25ª na história do alvinegro.

Des times participaram do Campeonato Cearense, que teve um regulamento simples. Foram disputadas três fases em turno único, com o líder de cada etapa indo para a fase final. Em caso de empate envolvendo mais de duas equipes na pontuação da liderança, partidas extras puderam definir o finalista.

A campanha do Ceará teve início na vitória por 1 a 0 sobre o Tiradentes. Nas oito partidas seguintes, o time emplacou mais quatro triunfos e quatro empates, que o deixaram 14 pontos. Apesar da invencibilidade, o Vozão não conseguiu levar a vaga na final nesta etapa, porque o Ferroviário conseguiu a mesma pontuação com duas vitórias a mais e ficou em primeiro.

Na segunda fase, o Vozão começou com empate sem gols contra o Guarany de Sobral fora de casa. Nos demais nove jogos, foram obtidos outro empate, seis vitórias e uma derrota, que voltaram a colocar o Ceará com 14 pontos. Desta vez, além de ficar empatado com o Ferroviário, o time também fez a mesma pontuação que o Fortaleza, o que levou à disputa das partidas extras. A primeira foi o Clássico-Rei, em que o alvinegro perdeu por 3 a 1. A segunda foi entre Fortaleza e Ferroviário, que empataram sem gols. Nos pênaltis, os tricolores venceram por 5 a 4 e ficaram com a segunda vaga na final.

O Ceará foi para a terceira fase na obrigação de ser o líder. E conseguiu com certa folga. Na estreia, venceu o Icasa por 1 a 0. Depois, conseguiu mais seis vitórias e um empate, que colocaram o Vozão com 17 pontos e na liderança isolada, classificado para a decisão.

O triangular final começou com empate por 0 a 0 entre Ceará e Fortaleza. Depois, os tricolores venceram o Ferroviário, enquanto o Vozão empatou sem gols. No returno, foi a vez do Fortaleza empatar em zero com o time coral e o Ceará vencer por 1 a 0. Por fim, o segundo Clássico-Rei ficou no 1 a 1. Com cinco pontos cada, Ceará e Fortaleza empataram na liderança. Assim, foi preciso fazer mais uma partida entre as equipes. No Castelão, os alvinegros venceram por 1 a 0 e conquistaram o título.

A campanha do Ceará:
33 jogos | 21 vitórias | 10 empates | 2 derrotas | 57 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Edson Pio/Placar