Bahia de Feira Campeão Baiano Série B 2025

O Bahia de Feira conquistou o tetracampeonato do Baianão Série B e o retorno para a elite do futebol estadual a partir de 2026. O título de 2025 junta-se aos também obtidos em 1982, 1986 e 2009, destacando o clube como um dos principais do interior baiano.

A competição contou com dez participantes, que se enfrentaram em turno único na primeira fase. Em nove partidas, o Tremendão conseguiu seis vitórias, dois empates e uma derrota. Com 20 pontos, a equipe terminou na segunda colocação, classificada à semifinal.

Na semi, o Bahia de Feira encarou seu maior rival, o Fluminense de Feira. No primeiro jogo, no Joia da Princesa, os times empataram por 1 a 1. Na segunda partida, na Arena Cajueiro, o Tremendão fez 3 a 0 e confirmou o acesso.

Na final, o adversário foi o Galícia, que passou pelo Itabuna. As duas partidas foram realizadas em Feira de Santana, mesmo o Galícia sendo de Salvador. Na ida, no Joia da Princesa, o Bahia de Feira venceu por 1 a 0. Na volta, empate por 2 a 2 garantiu o título para o dono da casa.

A campanha do Bahia de Feira:
13 jogos | 8 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 35 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Bruno Menezes/Bahia de Feira

Galo Maringá Campeão Paranaense 2ª Divisão 2025

De maneira invicta, o Galo Maringá venceu pela primeira vez a Segunda Divisão do Campeonato Paranaense. O clube, fundado como Aruko Sports, mudou para o atual nome em 2023 e não tem nada a ver com o antigo Galo Maringá - este sucessor da Adap de Campo Mourão. A volta à primeira divisão acontecerá após o rebaixamento em 2024.

O segundo nível do Paraná em 2025 foi disputado por dez times. Todos se enfrentaram em turno único na primeira fase. Dominante, o Galo Maringá venceu sete partida e empatou duas, conseguindo a liderança da primeira etapa com 23 pontos. Nas quartas de final, eliminou o Toledo após vencer por 3 a 0 fora de casa e golear por 7 a 0 em casa, no Willie Davids.

Na semifinal, o Galo enfrentou o Nacional de Campo Mourão. Na ida fora, os times empataram por 2 a 2. Na volta em casa, goleada por 5 a 0 deu o acesso e colocou a equipe alvinegra na decisão.

Na final, o Galo Maringá encarou o Foz do Iguaçu, que passou por Batel e Paranavaí. A primeira partida aconteceu no Estádio do ABC, na fronteira, e terminou empatada por 2 a 2. O segundo jogo foi no Willie Davids, com vitória alvinegra por 3 a 1 e o título para os mandantes.

A campanha do Galo Maringá:
15 jogos | 11 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 40 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Fernando Teramatsu/FPF

Inglaterra Campeã da Eurocopa Feminina 2025

A Eurocopa Feminina é a competição de seleções nacionais mais antiga de futebol para as mulheres. Foi fundada pela UEFA em 1984, sete anos antes da Copa do Mundo, e desde então já ocorreu 15 vezes. O maior domínio do torneio foi da Alemanha, com oito conquistas. Suécia, Holanda, Noruega e Inglaterra são os outras equipes que já haviam obtido alguma taça: duas para as norueguesas e uma cada para suecas, holandesas e inglesas.

Em 2025, a Inglaterra chegou ao segundo título. Pela terceira edição consecutiva, a técnica Sarina Wiegman obteve a conquista, repetindo o que fez com a Holanda em 2017 e com a própria Inglaterra em 2022. Ela empatou com os alemães Tina Theune e Gero Bisanz como maiores vencedores.

A Euro de 2025 foi realizada na Suíça e terminou marcada pelo grande sucesso de público, ainda que em estádios menores em relação aos que foram utilizados no torneio anterior, na Inglaterra. Disputaram o campeonato 16 países, organizados em quatro grupos.

No grupo D, as Leoas iniciaram com derrota para a França por 1 a 0, mas depois venceram a Holanda por 4 a 0 e o País de Gales por 6 a 1. O time conseguiu seis pontos e terminou na vice-liderança da chave. Nas quartas de final, superou a Suécia ao empatar por 2 a 2 com bola rolando e vencer por 3 a 2 nos pênaltis. Na semifinal, bateram a Itália por 2 a 1, de virada e na prorrogação.

A decisão foi contra a Espanha, que eliminou Bélgica, Portugal, Suíça e Alemanha. No St. Jakob Park, na Basileia, foram as espanholas quem abriram o placar, aos 25 minutos do primeiro tempo. A Inglaterra igualou aos 12 do segundo tempo, com gol de cabeça anotado por Alessia Russo. O empate por 1 a 1 ficou no placar até o fim da prorrogação. Nos pênaltis, a goleira Hannah Hampton defendeu duas cobranças e as inglesas venceram por 3 a 1, assegurando mais um título memorável.

A campanha da Inglaterra:
6 jogos | 3 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 16 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Harriet Lander/The FA/Getty Images

Brasil Campeão da Copa América Feminina 2025

Em 2025, foi disputada a décima edição da Copa América Feminina, a principal competição de seleções na América do Sul, existente desde 1991. E o Brasil foi campeão pela nona vez, reafirmando sua hegemonia no continente. Apenas uma vez o país não foi campeão, em 2006, quando foi vice da Argentina. Nas outras, levou a taça: 1991, 1995, 1998, 2003, 2010, 2014, 2018, 2022 e, agora, 2025.

O torneio foi sediado no Equador, com dez equipes divididas em dois grupos na primeira fase. As duas melhores de cada chave avançaram para a fase final. Um destaque para esta edição foi o fato de, pela primeira vez, não servir como eliminatórias para a próxima Copa do Mundo, que será no Brasil em 2027. Para tal, a Conmebol vai organizar a Liga das Nações, entre 2025 e 2026. 

A campanha brasileira rumo ao eneacampeonato começou no grupo B da primeira fase. A Seleção fez 2 a 0 na Venezuela, 6 a 0 na Bolívia, 4 a 1 no Paraguai, e empatou por 0 a 0 com a Colômbia. Com dez pontos, o Brasil ficou na liderança da chave. Na semifinal, goleou o Uruguai por 5 a 1.

A final foi jogada contra a Colômbia, que na semifinal despachou a Argentina. Em Quito, no Estádio Casa Blanca, o time comandado por Arthur Elias precisou se superar. As colombianas ficaram três vezes na frente, mas em todas elas as brasileiras buscaram o empate, com gols de Angelina, Amanda Gutierres e Marta. Saída do banco de reservas, a Rainha anotou o gol do terceiro empate aos 51 minutos do segundo tempo, levando a partida à prorrogação. Ela fez outro para virar a decisão aos 15 do primeiro tempo extra, porém a adversária empatou em 4 a 4 faltando cinco minutos para o fim. Nos pênaltis, Lorena defendeu duas cobranças e o Brasil venceu por 5 a 4.

A campanha do Brasil:
6 jogos | 4 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 21 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Lívia Villas Boas/CBF

Ceará Campeão Cearense 1980

Após ter sua sequência de quatro títulos estaduais interrompida pelo Ferroviário, o Ceará recuperou a hegemonia e levou a taça em 1980. Foi a 26ª conquista na história do clube alvinegro.

A competição teve dez participantes na disputa de três fases. Em todas elas, os times se enfrentaram em turno único, e os seis melhores avançaram para hexagonais posteriores, que também aconteceram em um turno só. O líder de cada hexagonal se classificou para a final do campeonato.

O Ceará iniciou a primeira fase com derrota por 2 a 0 para o Guarany de Sobral fora de casa. A equipe só veio a vencer a primeira na terceira rodada, quando fez 4 a 0 no Guarani de Juazeiro, também fora. Nos outros sete jogos, o Vozão teve quatro vitórias, dois empates e uma derrota, somando 12 pontos e terminando em terceiro lugar. No hexagonal, o time conseguiu mais três vitórias, um empate e uma derrota. Com sete pontos, ficou empatado com o Fortaleza na liderança. Mas, por ter somado um ponto a mais que o rival na etapa anterior, o Ceará ficou com a vaga na final.

Na segunda fase, o alvinegro estreou com vitória por 3 a 0 sobre o Guarani de Juazeiro em casa. Na sequência, obteve mais seis vitórias e dois empates, que colocaram o time na liderança. No hexagonal, três vitórias e dois empates tornaram o Ceará novamente líder, o que evitou a decisão ser em triangular.

O Vozão colocou o pé no freio na terceira fase. Na abertura, ficou no empate por 2 a 2 com o Calouros do Ar em casa. Depois, acumulou mais duas igualdades, três vitórias e três derrotas. Os resultados deixaram o Ceará apenas em sexto lugar, com nove pontos. No hexagonal seguinte, três vitórias, um empate e uma derrota colocaram a equipe na terceira colocação, com sete pontos. O líder foi o Ferroviário, que somou oito e se garantiu na final.

Ceará e Ferroviário disputaram a final em um sistema de pontuação, em que o título ficaria com aquele que ficasse inalcançável pelo outro. Todas as partidas foram disputadas no Castelão. Na primeira, o alvinegro venceu por 1 a 0 e fez dois pontos. Na segunda, o Ferroviário devolveu o resultado e empatou a série. No terceiro jogo, o Vozão fez 3 a 0 e foi a quatro pontos. Por fim, na quarta partida, o Ceará voltou a fazer 1 a 0 no rival e foi a seis pontos, confirmando o título.

A campanha do Ceará:
46 jogos | 27 vitórias | 11 empates | 8 derrotas | 84 gols marcados | 30 gols sofridos
 

Foto Edson Pio/Placar

Joinville Campeão Catarinense 1980

Ninguém fazia frente com o Joinville entre os anos 1970 e 1980. O clube conseguiu o tricampeonato e o quarto título catarinense em 1980, em mais um campeonato longo e com exatos 100 gols na campanha.

A competição contou com 15 times. Na primeira fase, a Taça Santa Catarina, todos se enfrentaram em dois turnos, e o líder garantiu um ponto extra para a etapa final. Na segunda fase, as equipes foram divididas em dois grupos e se enfrentaram outra vez em dois turnos. O primeiro de cada chave fez a final, e o vencedor também levou um ponto extra. A fase final reuniu as oito melhores campanhas no geral em um octogonal de dois turnos. O primeiro colocado conquistou o título catarinense.

O JEC iniciou o caminho do tri na vitória por 1 a 0 sobre o Marcílio Dias em casa, no Ernestão. Nas outras 27 partidas, o time venceu mais 18, empatou seis e perdeu três. Com 44 pontos, o Joinville conquistou a Taça Santa Catarina e o ponto extra com amplo domínio, encerrando a fase com sete pontos de vantagem sobre o vice Criciúma.

Na segunda fase, o clube tricolor foi designado ao grupo A. Na estreia, vitória por 2 a 1 sobre o Figueirense em casa. Depois, nos 13 jogos restantes, a equipe obteve mais seis vitórias, seis empates e uma derrota. O Joinville somou 20 pontos, dois a mais que a Chapecoense e liderou a chave. Na final, em dois jogos com o Criciúma, líder do grupo B, empate por 0 a 0 na ida fora e goleada por 4 a 0 na volta no Ernestão deram ao JEC o segundo ponto bônus.

O octogonal final teve Joinville, Criciúma, Joaçaba, Figueirense, Marcílio Dias, Avaí, Chapecoense e Blumenau. Com dois pontos na largada, o JEC começou com empate por 1 a 1 sobre o Marcílio Dias em casa. A primeira vitória veio na segunda rodada, no 1 a 0 sobre o Figueirense em Florianópolis. A campanha seguiu no fim de 1980 com mais seis vitórias, dois empates e três derrotas. Em 13 partidas, o time era o líder com 19 pontos, seguido pelo Criciúma com 18. Mas a definição ficaria para 1981.

O calendário de 1980 definido pela CBF acabava em novembro. Mas faltava ainda a última rodada para o encerramento do Campeonato Catarinense. Apenas Joinville e Criciúma disputavam o título, e eles jogariam o confronto direto apenas em março de 1981. No Ernestão, o JEC goleou por 4 a 1 e confirmou mais uma conquista. 

A campanha do Joinville:
58 jogos | 35 vitórias | 16 empates | 7 derrotas | 100 gols marcados | 37 gols sofridos


Foto Orestes Araújo/Placar

Sport Campeão Pernambucano 1980

Com só dois títulos estaduais na década de 1970, o Sport entrou nos anos 1980 disposto a fazer diferente em Pernambuco. A conquista da 22ª taça em 1980, aconteceu depois de três anos sem ganhar.

O Campeonato Pernambucano teve dez participantes em três fases. Na primeira, todos iniciaram se enfrentando em turno único, com o líder passando à final da etapa. Após, os times se dividiram em dois grupos em novo turno, em que o líder de cada chave duelou pela outra vaga na decisão. A segunda fase contou com a mesma fórmula, mas com os oito melhores da etapa anterior. A terceira seguiu com a dinâmica, com os seis melhores da fase anterior. A final do estadual reuniu os vencedores das três fases.

O Sport começou a campanha na Ilha do Retiro, fazendo 4 a 0 no Caruaru. Nos outros oito jogos, venceu seis e empatou dois, com destaque para os 11 a 0 sobre o Íbis, no auge da fama de "pior time do mundo". Com 16 pontos, o Leão da Ilha empatou na liderança com o Santa Cruz e precisou de uma partida extra, a qual venceu por 2 a 1. Na segunda parte da primeira fase, o rubro-negro venceu três partidas e empatou uma no grupo A, ficando em primeiro com sete pontos. Depois, em dois clássicos com o Santa Cruz, perdeu ambos por 1 a 0: o cruzamento de chaves e a final da fase.

Na segunda fase, o Leão estreou com empate por 1 a 1 com o Santo Amaro, vindo a vencer a primeira na rodada seguinte, por 1 a 0 sobre o Ferroviário de Recife. No restante das cinco partidas, a equipe venceu quatro e perdeu uma, ficando em segundo com 11 pontos, um a menos que o líder Náutico. Na sequência, o Sport venceu os três jogos no grupo A, ficando na liderança com seis pontos. No cruzamento com a outra chave, o time bateu o Náutico por 3 a 1. Na decisão, em outro Clássico dos Clássicos, novo triunfo por 1 a 0 colocou o Sport na decisão geral.

A terceira fase começou com o Sport batendo o América de Recife por 2 a 1. Depois, mais duas vitórias e dois empates deixaram o time na liderança, com oito pontos. Ao mesmo tempo, uma repescagem entre os eliminados das fases anteriores trouxe dois clubes para a segunda metade da terceira etapa. Nesta, o Leão venceu dois jogos e empatou um, porém ficando em segundo na chave A, com cinco pontos. O time esperou o Náutico superar o Santa Cruz no cruzamento, para bater o rival por 1 a 0 na decisão.

A maratona de fases, turnos, grupos e finais culminou no Clássico das Multidões na decisão geral. Com duas etapas vencidas, o Sport entrou com a vantagem de levar o título já na primeira partida, em caso de vitória sobre o Santa Cruz. E foi o que aconteceu em plena casa rival, no Arruda, pelo placar de 2 a 0.

A campanha do Sport:
38 jogos | 28 vitórias | 7 empates | 3 derrotas | 80 gols marcados | 20 gols sofridos


Foto Flávio Canalonga/Placar