O formato da Libertadores mudou mais uma vez, em 2005, com o número de participantes chegando a 38. A fase preliminar retornou e foi expandida para todos os países, com 12 times lutando por seis lugares nos grupos, que voltavam a ser oito. E foi no meio desse furdunço que a competição teve a sua primeira decisão entre equipes do mesmo país, com São Paulo e Athletico-PR.
O Tricolor Paulista passou dez anos longe da disputa, mas voltou quase sendo campeão, em 2004. Para o tri não passar do ano seguinte, a base do time foi fortalecida. O time ficou no grupo 3, com Universidad de Chile, The Strongest e Quilmes, da Argentina.
O caminho são-paulino começou tranquilo, com três vitórias no Morumbi e três empates fora de casa, classificando-se na liderança da chave com 12 pontos. Com a quinta melhor campanha, o clube encontrou nas oitavas de final o quarto melhor vice, o Palmeiras. Em dois clássicos, o São Paulo avançou com 1 a 0 no Palestra Itália e 2 a 0 no Morumbi.
Nas quartas, o confronto foi contra o Tigres UANL, do México. Na ida, Rogério Ceni estava inspirado e marcou dois gols dos 4 a 0, em casa. Na volta, em Monterrey, o São Paulo avançou de fase mesmo com a derrota de 2 a 1. A semifinal foi contra o River Plate. No Morumbi, vitória por 2 a 0. Em Buenos Aires, vitória por 3 a 2 colocou a equipe treinada por Paulo Autuori na final.
A primeira decisão caseira chegou. O Athletico-PR também chegou lá após deixar para trás Cerro Porteño, Santos e Chivas Guadalajara. O jogo de ida foi realizado no Beira-Rio, em Porto Alegre, pois, na época, a Arena da Baixada não tinha a capacidade mínima de torcedores. E ela terminou empatada por 1 a 1.
A partida de volta foi no Morumbi, e o Tricolor não tomou conhecimento dos paranaenses. Com gols de Amoroso, Fabão, Luizão e Diego Tardelli, a goleada de 4 a 0 foi a cereja do bolo da campanha do São Paulo, tricampeão da Libertadores.
Muito bom essas edições dos campeões da libertadores de América estou curtindo muito
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