O maior projeto da FIFA desde a criação da Copa do Mundo de seleções está no ar. A Copa do Mundo de Clubes segue o mesmo molde de seu “irmão”, com 32 times na disputa e a cada quatro anos. O torneio sucede todos os formatos anteriores e reconhecidos - tanto o de 1960 a 2004, quanto o de 2000 a 2023 -, e corre em paralelo com a Copa Intercontinental, que existe desde 2024.
A ideia do novo Mundial de Clubes nasceu ao mesmo tempo que Gianni Infantino virou presidente da FIFA, em 2016. Sua ideia era a de acabar com a Copa das Confederações e colocar no lugar uma competição de clubes, seguindo a fórmula da Copa do Mundo (oito grupos com quatro equipes cada). A primeira competição foi marcada para 2021, na China, mas a pandemia de covid-19 adiou tudo para 2025 e em nova sede: os Estados Unidos.
A divisão de vagas ficou da seguinte forma: 12 times da UEFA, seis da Conmebol, quatro cada de Concacaf, AFC e CAF, um da OFC e um do país-sede. Quase todos os campeões continentais no ciclo 2021-2024 tiveram um lugar garantido, independente do país, enquanto os demais foram preenchidos por ranking, sem extrapolar um limite de dois times por país. O único campeão que ficou de fora foi o mexicano León, que por pertencer ao mesmo dono do Pachuca foi excluído. O regulamento da FIFA proíbe equipes com o mesmo proprietário de disputarem a mesma competição. O Los Angeles entrou no lugar. O Brasil emplacou quatro representantes, todos ganhadores da Libertadores: Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo.
O primeiro campeão da Copa do Mundo de Clubes foi o Chelsea, que se classificou a partir do título da Liga dos Campeões de 2021. Na primeira fase, os ingleses ficaram no grupo D, com Los Angeles, Flamengo e Espérance. Na estreia, os blues venceram o time estadunidense por 2 a 0. Na segunda rodada, perdeu de virada para os brasileiros por 3 a 1. Na terceira partida, fez 3 a 0 nos tunisianos. Com seis pontos, o clube londrino ficou na vice-liderança da chave, atrás dos flamenguistas.
Nas oitavas de final, o Chelsea enfrentou o Benfica, vencendo o time português por 4 a 1, na prorrogação. Nas quartas, contra o Palmeiras, o clube francês fez 2 a 1, com um gol de Cole Palmer e outro contra. Na semifinal, foi a vez de passar pelo Fluminense com vitória por 2 a 0, com gols de João Pedro, contratado dias antes e que fazia sua segunda partida com a camisa dos blues.
Na final, o Chelsea enfrentou o Paris Saint-Germain, que eliminou Atlético de Madrid, Seattle Sounders, Inter Miami, Bayern de Munique e Real Madrid. A partida foi realizada no Estádio Metlife, localizado em Nova York (ou Nova Jersey). Mesmo sem ser o favorito, o time inglês matou a decisão ainda no primeiro tempo. Com dois gols de Palmer e um de João Pedro, os blues venceram por 3 a 0 e conseguiram o bicampeonato.
A campanha do Chelsea:
7 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 17 gols marcados | 8 gols sofridos
Foto Seth Wenig/AP
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