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Palmeiras Campeão da Libertadores Feminina 2022

A Libertadores Feminina de 2022, sediada no Equador, trouxe em seus participantes uma tradição de equipes da América do Sul nunca vista antes. Com 16 participantes, o que se viu foi um desfile que já é corriqueiro no masculino: Corinthians, Boca Juniors, América de Cali, Deportivo Cali, Olimpia, Universidad de Chile e... Palmeiras! O Verdão levou para casa seu primeiro título da competição - e o mais importante de sua história -, logo na estreia.

Vice-campeãs do Brasileirão de 2021, as Palestrinas ficaram no grupo C, com Universidad de Chile, Independiente del Valle e Libertad/Limpeño. Na estreia, venceram as paraguaias por 3 a 0. A segunda rodada foi contra a equipe equatoriana, e o Palmeiras goleou por 7 a 0. Já classificado, o time paulista ainda venceu as chilenas por 2 a 1, no encerramento da primeira fase, para ficar na liderança com nove pontos.

Nas quartas de final, as Palestrinas enfrentaram o Santiago Morning. A classificação foi sofrida, conquistada com vitória de virada por 2 a 1, aos 51 minutos do segundo tempo após o gol de Day Silva. Na semifinal, foi a vez de passar pelo América de Cali por 1 a 0, gol de Ary Borges.

A final foi contra o Boca Juniors, primeira equipe da Argentina que chegou lá, que passou por Corinthians e Deportivo Cali no mata-mata. De maneira inédita, foi uma disputa que já ocorreu no masculino, quando ambos os clubes decidiram o título de 2000. A partida aconteceu no Estádio Casa Blanca, em Quito.

Sem maiores problemas, o Palmeiras rumou à sua taça mais importante na história ao golear por 4 a 1. Ary Borges abriu o placar aos quatro minutos primeiro tempo, e as argentinas empataram aos 14. Aos três minutos do segundo tempo, Byanca Brasil fez o segundo palmeirense. Aos 12, Poliana fez o terceiro. E a capitã Bia Zaneratto fez o quarto gol aos 43 minutos.

A campanha do Palmeiras:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 19 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Cris Mattos/Staff Images Woman/Conmebol

Palmeiras Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1951

O Torneio Rio-São Paulo passou a ser uma competição regular nos anos 1950. A terceira edição aconteceu em 1951, com o mesmo regulamento da temporada anterior: oito clubes em turno único. Mas, diferentemente do que ocorreu na segunda ocasião, quando o calendário de jogos atravessou a virada do ano, desta vez as partidas foram realizadas entre fevereiro e abril. Portanto, meses antes da Copa Rio Internacional, a primeira competição mundial de clubes.
Campeão paulista de 1950 e garantido na Copa Rio, o Palmeiras utilizou o Rio-SP como balão de ensaio. A estreia foi com vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo, seguida por uma goleada histórica por 7 a 1 sobre o Flamengo. Nos cinco jogos restantes, o Verdão venceu três e perdeu dois, o que lhe deixou com dez pontos na tabela. A disputa pelo título foi até o fim com o Corinthians, que também somou dez pontos. Na última rodada, o Palmeiras goleou por 4 a 1 o Vasco fora de casa e precisava secar o rival, que enfrentou o Flamengo em casa. Mas os corinthianos fizeram 3 a 0 e o empate na primeira colocação foi consolidado.
Numa época em que sequer existia o saldo de gols como critério de desempate, tampouco o número de vitórias (o Palmeiras ficaria na frente em ambos), foi preciso marcar dois jogos extras para definir o campeão. Ambos foram no Pacaembu, e o clube que somasse mais pontos levava a taça. O primeiro Derby terminou com vitória palmeirense por 3 a 2. Os gols foram marcados por Liminha, Homero contra a Aquiles.
A vantagem podia fazer com que o Palmeiras até empatasse a segunda partida. Mas o alviverde ganhou novamente para não deixar nenhuma dúvidas. Jair Rosa Pinto marcou duas vezes, o artilheiro do Torneio Rio -São Paulo Aquiles fez outro, e o Verdão faturou o bicampeonato com vitória por 3 a 1.

A campanha do Palmeiras:
9 jogos | 7 vitórias | 0 empate | 2 derrotas | 31 gols marcados | 17 gols sofridos


Foto Arquivo/Gazeta Esportiva

Palmeiras Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1933

O futebol chegou no Brasil ao fim do século 19 e logo tomou grandes proporções no cotidiano. Porém, como o país possui um território continental e no começo do século 20 as viagens longas eram caríssimas, a prática do esporte era praticamente restrita dentro dos estados. O máximo que dava para algum clube fazer era dar um pulo rápido em algum estado vizinho ou montar uma excursão de meses para mais longe.
Essa foi a realidade do futebol brasileiro por muitas décadas. Outro ponto importante da época era o amadorismo do esporte. Os jogadores trabalhavam e não podiam passar muito tempo longe dos empregos.
As coisas só passaram a mudar no início dos anos 1930, quando começou o movimento de profissionalização do futebol nacional. Em 1933, os primeiros clubes que adotaram essa prática se desligaram da CBD e fundaram a FBF - Federação Brasileira de Futebol.
Formada por times do Estado de São Paulo e do Distrito Federal do Rio do Janeiro, a entidade não era ligada à FIFA e ia na contramão da então concorrente pró-amadorismo. E para celebrar tal momento, ela passou a organizar naquele mesmo ano o primeiro campeonato profissional do Brasil, que também foi o pioneiro interestadual de tiro longo e de clubes: o Torneio Rio-São Paulo.
Tiro longo, porque já houve outras competições entre estados antes. Como a Taça Ioduran, que foi um confronto dos campeões paulista e carioca entre 1917 e 1919, e o Torneio dos Campeões de 1920, que somou o campeão gaúcho em um triangular. E de clubes, porque a CBD fazia desde 1922 o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais.

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O Torneio Rio-São Paulo nasceu em 1933 para afirmar a posição profissional da FBF ante a ideia de amadorismo da CBD. A primeira edição da competição reuniu 12 times, sendo sete paulistas - Corinthians, Palestra Itália, Portuguesa, Santos, AA São Bento, São Paulo e Ypiranga - e cinco cariocas - America, Bangu, Bonsucesso, Fluminense e Vasco.
São Paulo entrou com a força máxima enquanto o Rio de Janeiro foi com dois desfalques: Botafogo e Flamengo, que optaram por permanecerem amadores. O regulamento definido foi o de pontos corridos em dois turnos, o que totalizou 22 partidas para cada participante.
A principal equipe paulista da época era o Palestra Itália, que fora campeão estadual em 1932 e viria a ser também em 1933. Nove anos antes da mudança de nome para Palmeiras, o clube possuía o melhor elenco do momento, com destaque para o zagueiro Junqueira e os atacantes Romeu Pelicciari e Gino Imparato. O resultado não podia ter sido outro se não o primeiro título regional.
E a campanha palestrina começou no jeito, com goleada por 5 a 1 sobre o Corinthians. O time emplacou quatro vitórias consecutivas logo de cara e se credenciou para a conquista sem grandes dificuldades. No primeiro turno, foram oito vitórias, um empate e duas derrotas.
O segundo turno caminhou igual, com mais nove vitórias, um empate e uma derrota. O ponto alto do Palestra na segunda metade do Rio-São Paulo foi também sobre o Corinthians: a histórica goleada por 8 a 0, que segue até a atualidade como a maior do clássico.
Ainda que a trajetória palestrina tenha sido quase perfeita, a disputa pelo título foi até a última rodada, pois o São Paulo também fez uma campanha forte. O que fez a diferença foram os dois triunfos verdes sobre o tricolor, por 3 a 2 no turno e por 1 a 0 no returno.
Os são-paulinos completaram as 22 partidas com 34 pontos somados, enquanto o Palestra tinha a mesma pontuação com um jogo a menos. Em 1933 não existia uma preocupação com o alinhamento da tabela. Na última rodada, o São Paulo precisava secar o Palestra Itália, que enfrentava o Fluminense. Não adiantou, pois o time alviverde venceu por 2 a 1 - gols de Gabardo e Dula -, chegou a 36 pontos e levou o primeiro de cinco títulos interestaduais.

A campanha do Palmeiras:
22 jogos | 12 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 67 gols marcados | 25 gols sofridos


Foto Arquivo/Palmeiras

Palmeiras Campeão Paulista 2022

São Paulo é verde pela 24ª vez. O Palmeiras volta a ser campeão paulista em 2022 e aumenta ainda mais a sua gama de títulos conquistados nos últimos seis anos. Num campeonato de 16 clubes divididos em quatro grupos que se enfrentaram entre ai, o Verdão ficou na chave C.

Em 12 partidas, foram nove vitórias e três empates, com 30 pontos somados e a liderança com enorme folga para o vice Ituano (11 pontos de diferença). Nas quartas de final, o Palmeiras derrotou o próprio Ituano em jogo único, por 2 a 0 no Allianz Parque. Na semifinal, mais uma vez em casa, venceu o Bragantino por 2 a 1 e chegou na terceira final seguida.

O último adversário foi o São Paulo, que eliminou São Bernardo e Corinthians, e defendia a taça depois de bater o próprio time palmeirense em 2021. A ida foi no Morumbi, e o Alviverde foi derrotado por 3 a 1. A volta foi jogada no Allianz Parque e, em virada histórica, o Palmeiras levou o primeiro título estadual sob o comando do técnico Abel Ferreira ao golear por 4 a 0, gols de Danilo, Dudu e dois de Raphael Veiga.

A campanha do Palmeiras:
16 jogos | 12 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 26 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Ettore Chiereguini/AGIF

Palmeiras Campeão da Recopa Sul-Americana 2022

Na sua quarta final caseira (repetindo 1993, 1994 e 2013), o Brasil chegou ao 12º título da Recopa Sul-Americana. E pela primeira vez o Palmeiras foi campeão, superando a frustração do vice em 2021. O Verdão chegou para o confronto depois de ter conquistado a Libertadores sobre o Flamengo na final. Seu adversário foi o  Athletico-PR que faturou a Copa Sul-Americana ao bater o Bragantino na decisão.

O jogo de ida da Recopa foi realizado na Arena da Baixada, em Curitiba. O Athletico chegou a ficar duas vezes na frente do placar, com gols de David Terans aos 17 minutos do primeiro tempo, e de Marlos aos 31 do segundo. Mas o Palmeiras buscou o empate nas duas oportunidades, com Jailson aos 28 da etapa inicial, e Rapahel Veiga - de pênalti - aos 52 da complementar.

A partida de volta aconteceu no Allianz Parque, em São Paulo. No primeiro tempo, pouca coisa aconteceu, e o placar não saiu do zero, embora o time palmeirense tenha jogado melhor. As coisas melhoraram para o Alviverde nos outros 45 minutos. Logo aos cinco, Zé Rafael abriu o marcador.

O domínio do time paulista foi aumentando ainda mais e a conquista passou a ser mera questão de tempo. Aos 43, Danilo fez 2 a 0 e confirmou a primeira conquista do Palmeiras na Recopa. Mais do que isso: também é a primeira taça que o técnico Abel Ferreira levanta na presença do torcedor na capital paulista.


Foto César Greco/Palmeiras

Palmeiras Campeão da Libertadores 2021

Uma Copa do Brasil com convidados. É assim que podemos definir a reta final da edição de 2021 da Libertadores. Dos oito brasileiros que participaram, cinco chegaram nas quartas de final. A semifinal foi composta por três deles e a final foi mais uma vez caseira. No fim, o título ficou pela terceira vez com o Palmeiras, coroando uma bela campanha desde o início.

No grupo A da primeira fase, o Verdão enfrentou Defensa y Justicia, Independiente del Valle e Universitario. O clube, em casa, goleou os equatorianos por 5 a 0 e os peruanos por 6 a 0. E isso somado a outras três vitórias rendeu 15 pontos e a liderança.

Nas oitavas de final, o Palmeiras enfrentou a Universidad Católica, e venceu as duas partidas por 1 a 0, no Chile e no Brasil. Nas quartas, passou pelo rival São Paulo depois de empatar por 1 a 1 no Morumbi e vencer por 3 a 0 no Allianz Parque.

A semifinal foi contra o Atlético-MG. A ida foi jogada em casa, ainda sem a presença do público, e terminou empatada por 0 a 0. A volta foi no Mineirão, com torcida, e o Alviverde buscou o empate por 1 a 1 para se fazer valer da regra do gol fora de casa e se classificar à final.

O adversário do Palmeiras na decisão foi o Flamengo, que também tentava seu terceiro título e tinha passado por Defensa y Justicia, Olimpia e Barcelona de Guayaquil. A sede foi Montevidéu, com o mítico Estádio Centenario. Tudo ficou legal aos quatro minutos do primeiro tempo, quando Raphael Veiga abriu o placar. Mas aos 26 do segundo tempo, Gabriel Barbosa empatou e levou o jogo à prorrogação.

Eis que, aos cinco minutos da primeira etapa extra, Deyverson, que havia saído do banco de reservas, aproveitou-se do vacilo de Andreas Pereira, entrou cara a cara com o goleiro Diego Alves e fez 2 a 1. Depois, o time por Abel Ferreira soube segurar o resultado contra um oponente quase sem fôlego e partiu rumo à terceira conquista, a segunda consecutiva - algo que não ocorria desde 2001.

A campanha do Palmeiras:
13 jogos | 9 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 29 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Ettore Chiereguini/AGIF

Palmeiras Campeão da Libertadores 2020

A Libertadores de 2020 foi mais longa da história, decidida com um gol aos 53 minutos do segundo tempo da final. Estas são as predefinições do bicampeonato conquistado pelo Palmeiras, 21 anos após o primeiro título. Foram 374 dias de certame.

O Verdão começou a competição no grupo B, enfrentando Tigre, Bolívar e Guaraní do Paraguai. Nas duas primeiras partidas, vitórias por 2 a 0 sobre os argentinos, fora, e por 3 a 1 sobre os paraguaios, em casa, em março. Então veio a pandemia de covid-19, que paralisou tudo por seis meses. Em setembro, o Palmeiras retornou com a mesma vontade, vencendo duas vezes os bolivianos, empatando sem gols com o Guaraní, em Assunção, e goleando o Tigre por 5 a 0, em casa.

Com 16 pontos, o time foi o líder e o dono da melhor campanha no geral. Nas oitavas de final, o Alviverde enfrentou o equatoriano Delfín. Mas antes de começar, uma importante mudança selou o rumo palmeirense na competição: Vanderlei Luxemburgo foi demitido do cargo de técnico e deu lugar ao português Abel Ferreira. Com novo comando, o Palmeiras conseguiu vitórias tranquilas por 3 a 1, no Equador, e por 5 a 0, no Allianz Parque.

As quartas de final foram contra o Libertad. Na ida, no Paraguai, empate por 1 a 1. Na volta em São Paulo, vitória por 3 a 0 e vaga na semifinal. Era a vez de enfrentar o River Plate. Já atravessando 2021, o Verdão foi à Argentina e abriu vantagem ao ganhar por 3 a 0. Essa vantagem quase virou pó no segundo jogo, quando o River resolveu fazer 2 a 0 em plena casa palmeirense, chegando até a marcar o terceiro e ter um pênalti a favor. Porém, nos dois casos o VAR corrigiu as decisões do árbitro.

A final contra o Santos, que eliminou LDU Quito, Grêmio e Boca Juniors. No Maracanã, a partida única não recebeu público pagante e foi de poucas chances. A prorrogação parecia ser o caminho, mas o reserva Breno Lopes teve uma tentativa. No oitavo minuto dos acréscimos do segundo tempo, ele aparou de cabeça o cruzamento de Rony e fez 1 a 0, carimbando o bicampeonato do Palmeiras.

A campanha do Palmeiras:
13 jogos | 10 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 33 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto César Greco/Palmeiras

Todos os campeões da Supercopa do Brasil Sub-17

Chegou a vez de trazermos todos os campeões da Supercopa do Brasil Sub-17. A competição foi criada junto com o Brasileirão da categoria, para colocar frente a frente seu campeão com o vencedor da Copa do Brasil, que já existe desde 2013.

Foto Marco Galvão/CBF

Foto Divulgação/FMF

Foto Fábio Menotti/Palmeiras

Palmeiras Campeão da Libertadores 1999

Encerrando a melhor década brasileira na Libertadores até aquele momento, em 1999, o Palmeiras exorcizou os fantasmas dos vices de 1961 e 1968 e levou sua primeira taça na competição. O time conseguiu o título na última edição que contou com 21 clubes, cinco chaves binacionais e o vencedor anterior entrando já no mata-mata.

No grupo 3 da primeira fase, o Verdão jogou contra Corinthians e os paraguaios Olimpia e Cerro Porteño. A estreia foi no Dérbi, no Morumbi, com vitória por 1 a 0. Na sequência, em Assunção, vitória por 5 a 2 sobre o Cerro e derrota por 4 a 2 para o Olimpia. No returno, 1 a 1 com o Olimpia, no Palestra Itália, derrota por 2 a 1 no segundo clássico, no Morumbi, e 2 a 1 no Cerro, também em casa. Com dez pontos, o alviverde ficou em segundo lugar, dois pontos atrás do Corinthians.

As oitavas de final foram contra o Vasco, e o atual campeão não foi páreo após 1 a 1 no Palestra e 4 a 2 em pleno São Januário. Nas quartas, mais dois clássicos com o Corinthians no Morumbi. No primeiro, o Palmeiras venceu 2 a 0. No segundo, o rival devolveu o placar e levou o confronto aos pênaltis. Ali começou a história de "santidade" do goleiro Marcos, que defendeu duas cobranças e ajudou o Palmeiras a eliminar seu maior rival  por 4 a 2.

A semifinal foi contra o River Plate, que complicou ao derrotar os brasileiros por 1 a 0 na ida, no Monumental de Nuñez. Mas o Verdão reverteu com superioridade na volta, no Palestra Itália, fazendo 3 a 0 e se classificando para a final.

A decisão foi contra o Deportivo Cali, que eliminou Colo-Colo, Bella Vista e Cerro Porteño. O primeiro jogo foi no Pascual Guerrero, mas o Palmeiras não resistiu e sofreu 1 a 0. O Palestra Itália recebeu a segunda partida. Evair abriu o placar de pênalti, mas o empate veio em seguida. Oséas fez 2 a 1 a 15 minutos do fim e levou a final aos pênaltis.

Zinho desperdiçou a primeira cobrança, porém Marcos defendeu a quarta batida e os colombianos atiraram e a quinta para fora. Por 4 a 3, o Palmeiras sagrava-se campeão da Libertadores e completava a década de ouro do clube.

A campanha do Palmeiras:
14 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 5 derrotas | 24 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto Robson Fernandes/Estadão Conteúdo

Palmeiras Campeão da Copa do Brasil 2020

O ano de 2020 teve de tudo. Quando a pandemia de covid-19 explodiu, tudo paralisou, incluindo o futebol. No Brasil, ficamos de março a julho sem uma partida acontecer. Quando voltou, os estádios ficaram vazios. Foi nesse contexto que o Palmeiras conquistou o tetra da Copa do Brasil naquela temporada, que precisou invadir o ano de 2021. Era o início de uma era histórica para o clube alviverde, que havia conquistado a Libertadores meses antes, e levaria outros títulos mais.

O Verdão entrou na competição já nas oitavas de final, devido exatamente a disputa da Libertadores. Seu primeiro adversário foi o Bragantino, sob o prefixo e o aporte da Red Bull. No jogo de ida, vitória por 3 a 1 em Bragança Paulista. Na volta, outro triunfo por 1 a 0 no Allianz Parque garantiu a classificação. Essa partida não teria nada demais, não fosse pela estreia do técnico português Abel Ferreira, que tornou-se no pilar do Palmeiras vencedor.

Nas quartas de final, foi a vez de enfrentar o Ceará. O primeiro jogo aconteceu em São Paulo, e o alviverde venceu por 3 a 0, gols de Gustavo Scarpa, Raphael Veiga e Gabriel Veron. A segunda partida foi no Castelão, e o Palmeiras confirmou nova classificação ao empatar por 1 a 1.

A semifinal foi disputada contra o América-MG. A primeira partida foi disputada no Allianz Parque, na antevéspera do Natal, mas o Palmeiras ficou apenas no empate por 1 a 1 com os mineiros. O segundo jogo foi realizado no Independência, em Belo Horizonte, na antevéspera de Ano Novo, e o Verdão precisou vencer fora de casa, por 2 a 0, para chegar na quinta decisão de Copa do Brasil na história.

A final foi contra o Grêmio, que superou Juventude, Cuiabá e São Paulo. As disputas aconteceram dois meses depois da semi, pois a conquista da Libertadores alviverde fez com que o time fosse jogar o Mundial de Clubes, e a decisão precisou ser postergada. A ida foi na Arena do Grêmio, em fevereiro de 2021, e o Palmeiras venceu por 1 a 0, gol anotado por Gustavo Gómez. Mesmo sem torcida nas arquibancadas para apoiar, os paulistas foram amplamente superiores nas duas partidas. A volta aconteceu no Allianz Parque, já em março. E o clube alviverde voltou a vencer, por 2 a 0, gols de Wesley e Gabriel Menino. Para coroar uma temporada diferente e verde, um tetra merecido.

A campanha do Palmeiras:
8 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 15 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Lucas Figueiredo/CBF

Palmeiras Campeão Paulista 2020

Com 621.731 casos e 25.016 mortes por Covid-19 até 8 de agosto, São Paulo conheceu seu campeão estadual. O Palmeiras chegou ao seu 23º título após 12 anos de fila, que também foram precedidos por 12 anos de intervalo entre conquistas.

Mas o que há de comum entre 1996, 2008 e 2020? O técnico do Verdão nos três títulos foi Vanderlei Luxemburgo, que também levou as taças de 1993 e 1994. Ou seja, as últimas cinco taças estaduais do clube pertencem também ao mesmo comandante.

Na primeira fase do Paulistão, o Palmeiras liderou o grupo B com 22 pontos, dois a menos que o vice Santo André. Aqui, a competição ficou mais de quatro meses paralisada. Nas quartas de final, o Alviverde enfrentou o próprio Santo André, o qual venceu por 2 a 0 na eliminatória única. Na semifinal, a vitória foi sobre a Ponte Preta, por 1 a 0.

Na final, o adversário foi Corinthians. Foi a sétima decisão estadual na história da rivalidade. Na ida, na Arena Corinthians, empate sem gols. A volta foi no Allianz Parque, e o Palmeiras vencia até os 51 do segundo tempo, quando sofreu o 1 a 1 e precisou da disputa por pênaltis para ser campeão, por 4 a 3.

A campanha do Palmeiras:
15 jogos | 8 vitórias | 5 empates | 2 derrotas | 18 gols marcados | 6 gols sofridos 


Foto César Greco/Palmeiras

Palmeiras Campeão da Copa Rio Internacional 1951

Antes de começar a ler, clique aqui para entender o contexto.

Os anos 50 foram a redescoberta do futebol no mundo. Foram dez anos de paralisação internacional, entre a Copa de 1938 e os Jogos Olímpicos de 1948. Na Europa, somente alguns países arriscaram manter seus campeonatos em meio a Segunda Guerra Mundial. As coisas só começaram a voltar ao normal a partir do mundial de seleções em 1950, no Brasil.

Encantada pela organização impecável, apesar das dificuldades, a FIFA logo acertou com a CBD uma versão clubes da Copa do Mundo. Nascia então a Copa Rio Internacional. A ideia inicial era convidar os 13 campeões nacionais dos participantes da copa de seleções, mas desistências e decisões técnicas baixaram o número para oito. Ou seis, já que o Brasil não tinha uma competição nacional e Palmeiras e Vasco (campeões paulista e carioca) foram indicados juntos. Esta indicação mudaria para sempre a história palmeirense.

Os participantes foram divididos em dois grupos, um no Maracanã e outro no Pacaembu. O Verdão ficou na segunda chave, junto com o francês Nice, o iugoslavo Estrela Vermelha e o italiano Juventus. Na estreia, o Palmeiras venceu o Nice por 3 a 0. Contra o Estrela, a vitória por 2 a 1 classificou antecipadamente o clube. Na rodada final, o Alviverde foi goleado por 4 a 0 para o Juventus, perdeu a liderança e obrigou-se a viajar de São Paulo para o Rio de Janeiro.

Na condição de vice, com quatro pontos, fez a semifinal foi justamente contra o Vasco. No primeiro jogo, no entanto, os palmeirenses já mostraram sinal de força e venceram por 2 a 1. No segundo jogo, o empate por 0 a 0 selou a vaga na decisão.

Na final, o reencontro com o algoz da Itália, que na fase anterior despachou o Áustria Viena no Pacaembu. Mas o Palmeiras não deu nova chance ao azar, e na primeira partida tratou de abrir vantagem ao vencer por 1 a 0. Na segunda partida, diante de 100 mil torcedores no Maracanã, o Verdão teve que suar. O time ficou duas vezes atrás no placar, tendo que buscar dois empates. Primeiro com Rodrigues, depois com Liminha. O 2 a 2 serviu para o Palmeiras comemorar seu maior título, tratado como mundial pelas manchetes dos jornais da época.

A conquista gera controvérsia até hoje, pois ela ficou esquecida no tempo durante décadas. Desde 2001, dirigentes palmeirenses trabalhavam para que a Copa Rio fosse reconhecida como mundial. A resposta positiva veio em 2007, mas a FIFA voltou atrás meses depois, reclassificando-a como intercontinental. E desde então, ela virou alvo de muita discussão e, principalmente, corneta dos rivais.


Foto Arquivo/Agência O Globo

Palmeiras Campeão Brasileiro 2018

Pela décima vez, o Palmeiras é o campeão do Campeonato Brasileiro. O clube paulista abre frente como o maior vencedor na história da competição e se torna o primeiro a romper a barreira dos dois dígitos de conquistas. O título de 2018 chegou com autoridade, sob o comando do experiente técnico Luiz Felipe Scolari, que chegou para ser o técnico do time ao final do primeiro turno.

Antes, a campanha palmeirense havia começado com o comando de Roger Machado. A estreia foi com empate fora de casa, 1 a 1 com o Botafogo no Engenhão. A primeira vitória aconteceu na segunda rodada, por 1 a 0 sobre o Internacional no Pacaembu.

Apesar de conseguir ótimos resultados, como as vitórias sobre o Athletico-PR por 3 a 1 em Curitiba, sobre o São Paulo por 3 a 1 no Allianz Parque e sobre o Grêmio por 2 a 0 em Porto Alegre, o Verdão precisava lidar também com derrotas como para o Corinthians por 1 a 0 fora e para o Sport por 3 a 2 em casa. Depois de perder por 1 a 0 para o Fluminense no Maracanã, na 15ª rodada, Roger foi demitido com o time em sexto lugar, longe do líder São Paulo. O Alviverde virou o turno nesta mesma posição, com 33 pontos, oito a menos que o rival.

Felipão assumiu o time na 17ª rodada e não perdeu nenhuma partida pelo Brasileirão. Estreou com empate em 0 a 0 com o América-MG no Independência. A partir desse ponto, começou a empilhar vitórias e empates e chegou ao primeiro lugar na 27ª rodada, ao vencer o Cruzeiro por 3 a 1 no Allianz Parque.

Para manter a ponta, o segredo do Verdão foi tirar pontos de adversários diretos. Venceu o São Paulo na 28ª rodada, por 2 a 0 no Morumbi, venceu o Grêmio na 29ª rodada, por 2 a 0 no Pacaembu, e empatou com o Flamengo na 31ª rodada, em 1 a 1 no Maracanã. O deca foi consolidado na 37ª rodada, com vitória por 1 a 0 sobre o Vasco em São Januário. O Palmeiras foi campeão marcando 77 pontos em 37 jogos, com 22 vitórias, 11 empates e quatro derrotas.

A campanha do Palmeiras:
38 jogos | 23 vitórias | 11 empates | 4 derrotas | 64 gols marcados | 26 gols sofridos


Foto Flávio Florido/Globoesporte.com

Palmeiras Campeão Brasileiro Série B 2013

O Palmeiras acabou rebaixado pela segunda vez na história em 2012, o que lhe rendeu a terceira passagem pela Série B em 2013 (as outras foram em 1981 e 2003). Dez anos depois do primeiro título, o time tinha novamente a obrigação de ser campeão e subir de divisão o mais rápido possível.

A estreia palmeirense foi positiva, vitória de 1 a 0 sobre o Atlético-GO em Itu, pois o clube estava punido com perda de mandos de campo. Na segunda rodada o Alviverde já era o líder, depois de fazer 3 a 0 no ASA em Arapiraca. A primeira derrota aconteceu no terceiro jogo, por 1 a 0 para o América-MG em casa, e tirou o Verdão temporariamente do primeiro lugar, que passou a ser ocupado pelo Figueirense, e depois pela Chapecoense.

Somente na 16ª rodada o Palmeiras retornaria para a liderança, após vencer por 3 a 2 o Paysandu no Pacaembu. O Palmeiras virou o turno em primeiro e seguiu normalmente em seu objetivo de conseguir o acesso e o título na Série B.

O acesso palmeirense foi conquistado na 32ª rodada, com o empate em 0 a 0 com o São Caetano no Pacaembu. Quatro partidas depois, no mesmo estádio, o Verdão obteve o título com a vitória de 3 a 0 sobre o Boa Esporte.

Ao todo o Palmeiras marcou 79 pontos, com 24 vitórias, sete empates e sete derrotas, ficando com sete pontos de vantagem sobre a vice Chapecoense, que também subiu para a Série A ao lado de Sport e Figueirense.

A campanha do Palmeiras:
38 jogos | 24 vitórias | 7 empates | 7 derrotas | 71 gols marcados | 28 gols sofridos


Foto Ramon Bitencourt/Lancepress

Palmeiras Campeão Brasileiro Série B 2003

A Série B de 2003 foi histórica. As presenças de Palmeiras e Botafogo aumentaram a exposição da competição na mídia, e ela começou a ser vista com melhores olhos, deixando de ser aquele fim de mundo dos anos 80 e 90. Os times vieram de péssimo Brasileirão em 2002 e tinham o único pensamento de retornar rapidamente para a elite. Em relação aos últimos anos, a Série B até que foi tranquila, sem viradas de mesa e tribunais.

O único problema foi o regulamento. A CBF tinha a intenção de fazer a segunda divisão também em pontos corridos, até divulgou tabela. Mas na última hora voltou atrás, pois vários clubes alegaram não ter condições financeiras de jogar as 46 partidas. O regulamento então voltou ao modelo anterior e a competição teve um mês de atraso.

No fim, os 24 times jogam em turno único, com os oito melhores se classificando para a segunda fase. Como foi de se esperar, Palmeiras e Botafogo dominaram o torneio do início ao fim. O time carioca liderou por 10 rodadas, e o Alviverde assumiu a ponta nas outras 13. A estreia palmeirense foi com empate em 1 a 1 fora de casa com o Brasiliense. A primeira vitória foi na quarta rodada, por 4 a 0 sobre o São Raimundo-AM no Palestra Itália. A classificação foi garantida na goleada de 5 a 1 sobre o União São João em casa, na 19ª rodada.

O Verdão terminou a primeira fase na liderança, com 47 pontos, 13 vitórias, oito empates e duas derrotas. Fez seis pontos a mais que o vice Botafogo. Na segunda fase, os oito classificados ficaram em dois grupos. O Palmeiras enfrentou Sport, Brasiliense e Santa Cruz, e fez uma campanha tranquila, com 15 pontos, cinco vitórias e só uma derrota. Se classificou com sobras, sete pontos a mais que o vice Sport.

No quadrangular final chegaram Palmeiras, Sport, Botafogo e Marília. O Verdão começou a fase final com empate com os cariocas no Caio Martins por 1 a 1. Depois, vitória por 1 a 0 sobre o Sport em casa, e duas vezes 2 a 0 sobre o Marília, no Bento de Abreu e no Palestra Itália.

O acesso e o título palmeirense vieram na quinta rodada, na vitória por 2 a 1 sobre o Sport na cidade de Garanhuns, já que a Ilha do Retiro estava interditada. Na última rodada, todos jogaram de cabelo verde na goleada de 4 a 1 sobre o Botafogo, para comemorar a conquista com a taça. O Palmeiras de Marcos, Magrão e Vágner Love voltava em grande estilo.

A campanha do Palmeiras:
35 jogos | 23 vitórias | 9 empates | 3 derrotas | 80 gols marcados | 36 gols sofridos


Foto Arquivo/Palmeiras

Palmeiras Campeão da Copa dos Campeões 2000

Para indicar o quarto representante na Libertadores a partir de 2001, a CBF instituiu no ano 2000 a Copa dos Campeões, competição composta pelos campeões das competições regionais. Estavam dentro dela os vencedores do Torneio Rio-São Paulo, da Copa Sul-Minas, da Copa do Nordeste, da Copa Centro-Oeste e da Copa Norte, além dos campeões paulista e carioca e os vices da Sul-Minas e do Nordeste.

O Palmeiras entrou pelo Rio-SP, mas passava por uma reformulação no time, depois de ter perdido a final da principal competição sul-americana. Vários jogadores deixaram a equipe, além do técnico Felipão. Seu auxiliar Flávio Murtosa assumiu como interino e, com vários novos contratados, o Verdão precisou se entrosar em tempo recorde.

O vice nordestino e os campeões do Norte e do Centro-Oeste jogaram uma fase preliminar para definir dois classificados. Goiás e Vitória eliminaram o São Raimundo-AM e seguiram para João Pessoa e Maceió, as sedes do campeonato. No mata-mata, o sorteio colocou o Palmeiras na frente do Cruzeiro, vice da Sul-Minas, pelas quartas de final. Na ida, o Alviverde abriu vantagem de 3 a 1, e na volta, confirmou a classificação ao empatar em 1 a 1.

Na semifinal, o adversário foi o Flamengo, campeão carioca. Sem ser considerado favorito, o Palmeiras perdeu a primeira partida por 2 a 1, mas devolveu o resultado na segunda com 1 a 0, gol de Taddei. Na disputa de pênaltis, o Verdão não errou nenhuma cobrança, e por 5 a 4 avançou para a final. O último confronto na Copa dos Campeões seria contra o Sport, campeão do Nordeste, que eliminou o São Paulo, campeão paulista.

A grande final foi jogada em partida única, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. O jovem time palmeirense estava confiante, partiu para cima dos pernambucanos e conseguiu dois gols nos pés de Asprilla e de Alberto, um oriundo do time do primeiro semestre e o outro recém chegado. O Sport ainda descontaria no fim, mas nada tirava mais a vitória do Palmeiras. O resultado de 2 a 1 deu um título inédito e único ao clube, além da preciosa vaga na Libertadores do ano seguinte.

A campanha do Palmeiras:
5 jogos | 3 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 8 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Eduardo Knapp/Folha Imagem

Palmeiras Campeão Brasileiro 2016

O Palmeiras quebrou 22 anos de fila no Brasileirão de 2016. Foi montado um time milionário, que - com certa facilidade - deixou para trás os seus adversários e atingiu o eneacampeonato, ou seja, nove títulos brasileiros, algo que nenhuma outra equipe já conseguiu.

A estreia do Verdão foi vitoriosa, com goleada de 4 a 0 sobre o Athletico-PR no Allianz Parque. O saldo de gols alto deu logo de cara a liderança ao Palmeiras, mas que foi perdida no segundo jogo, na derrota de 2 a 1 para a Ponte Preta no Moisés Lucarelli, a primeira no campeonato.

Na nona rodada, o Alviverde recupera o primeiro lugar na vitória de 3 a 1 sobre o Santa Cruz em São Paulo. Na 17ª rodada, o Palmeiras perdeu de 3 a 1 para o Botafogo no Rio de Janeiro e deixou a liderança novamente. Na última partida do turno, o time palmeirense voltou a ser líder ao fazer 2 a 1 no Vitória em casa.

E da liderança o Palmeiras não saiu mais. Das equipes que se alternaram no primeiro lugar, o Corinthians perdeu fôlego, o Santos ficou na briga pelo segundo lugar com o Flamengo, o Grêmio se dedicou à Copa do Brasil, e Santa Cruz e Internacional foram para a zona de rebaixamento.

O enea do Verdão foi conquistado na 37ª rodada, na vitória de 1 a 0 sobre a Chapecoense no Allianz Parque. Infelizmente, esta partida também seria marcada como a última antes do acidente com o avião que transportava a equipe catarinense rumo à Colômbia, para a final da Copa Sul-Americana. A tragédia vitimou 71 passageiros, sendo a maioria do elenco e comissão técnica do clube, e da imprensa.

Em meio ao luto, o Campeonato Brasileiro encerrou com o Palmeiras marcando 80 pontos, com 24 vitórias, oito empates e seis derrotas. Uma das melhores campanhas dos pontos corridos.

A campanha do Palmeiras:
38 jogos | 24 vitórias | 8 empates | 6 derrotas | 62 gols marcados | 32 gols sofridos


Foto Miguel Schincariol/Gazeta Press

Palmeiras Campeão Brasileiro 1994

O Brasileirão desinchou para o ano de 1994, e contou com a participação de 24 equipes. O timaço que o Palmeiras formou na época seguiu forte, e se credenciou para vencer o campeonato pela oitava vez. A competição foi dividida em três fases e uma repescagem paralela, de onde saíram os dois rebaixados daquele ano.

Na primeira fase, os 24 times foram divididos em quatro grupos, com jogos dentro de cada grupo, em dois turnos. Classificaram para a fase seguinte os quatro primeiros de cada grupo, sendo que os líderes ganhavam na segunda fase um ponto extra. Os dois últimos colocados de cada grupo foram para a repescagem.

O Alviverde foi sorteado para o grupo 4, e foi quase perfeito. Em dez jogos, foram nove vitórias e um empate, e a liderança folgada com 19 pontos, dez a mais que o vice Fluminense. Tranquilo, o Palmeiras foi para a segunda fase com o seu ponto de bonificação. Lá, os 16 classificados foram divididos em dois grupos com dois turnos, sendo no primeiro os jogos dentro das chaves, e no segundo um grupo enfrentando outro.

As vagas para o mata-mata foram para os vencedores de cada turno em cada grupo, além dos dois mais bem colocados no geral. O Verdão ficou no grupo 2, e conseguiu sua classificação já no turno, após ter quatro vitórias, dois empates e uma derrota em sete partidas, marcando 11 pontos.

No returno, o Palmeiras puxou o freio de mão, fazendo duas vitórias, dois empates e quatro derrotas, terminando na sétima posição com seis pontos, sete a menos que o líder e também classificado Botafogo. Do outro grupo, avançaram Corinthians e Guarani como líderes. São Paulo e Bahia obtiveram suas vagas pelo índice técnico. E Bragantino e Atlético-MG foram campeão e vice da repescagem, em um grupo de oito com jogos em dois turnos.

O mata-mata foi formado, e o Alviverde enfrentou o Bahia nas quartas de final. Na Fonte Nova, o Palmeiras abriu vantagem de 2 a 1, e no Pacaembu o resultado se repetiu. Na semifinal, o confronto foi contra o Guarani. Em São Paulo, o Palmeiras frustrou os planos campineiros com a vitória por 3 a 1. E no Brinco de Ouro, o 2 a 1 palmeirense proporcionou na final o Derby Paulista.

Os dois jogos da final entre Palmeiras e Corinthians foram no Pacaembu, com o time verde tendo vantagem de jogar por saldo de gols igual, porque teve melhor campanha. Mas nem foi necessária essa muleta do regulamento, pois o Verdão abriu 3 a 1 já no primeiro jogo. No segundo jogo, o Corinthians até tentou estragar a festa marcando o gol primeiro, mas o Palmeiras empatou no finalzinho, gol de Rivaldo. Assim, o Alviverde somou o oitavo título nacional a sua galeria.

A campanha do Palmeiras:
31 jogos | 20 vitórias | 6 empates | 5 derrotas | 58 gols marcados | 30 gols sofridos


Foto Masao Goto Filho/Estadão Conteúdo

Palmeiras Campeão Brasileiro 1993

Após quatro anos de edições bem definidas do Brasileiro, em 1993 a competição inchou. Do ano anterior, nenhum clube foi rebaixado e 12 conseguiram o acesso. Assim, os participantes pularam de 20 para 32. O regulamento do Campeonato Brasileiro foi um tanto injusto. As 32 equipes foram divididas em quatro grupos. Nos grupos 1 e 2 ficaram os times mais fortes e tradicionais, se classificando os três primeiros lugares, e sem rebaixamento.

Já nos grupos 3 e 4 ficaram os times de menos tradição, e haviam duas vagas para os líderes irem a uma repescagem, enquanto quatro seriam rebaixadas por grupo. Nas quatro linhas, após quebrar um tabu de 17 anos sem títulos no estadual, o Palmeiras entrou como um dos principais favoritos para faturar a competição nacional.

Os times na primeira fase se enfrentavam em dois turnos dentro do próprio grupo. O Verdão ficou no grupo 2 e, ao final de 14 jogos, terminou classificado na liderança com dez vitórias, dois empates e duas derrotas. Com 22 pontos, ficou dois a frente do vice Santos e quatro a frente do terceiro lugar Guarani. Seis times avançaram dos grupos 1 e 2. Dos quatro classificados dos grupo 3 e 4, duas sobreviveram a repescagem. Essas oito equipes foram divididas em dois grupos na segunda fase.

O Alviverde ficou no grupo 2, contra Guarani, São Paulo e Remo. Fazendo dez pontos, com quatro vitórias e dois empates, o Palmeiras se classificou para a final de maneira invicta. No outro grupo, o Vitória (vindo da repescagem) surpreendeu a todos e garantiu a outra vaga.

A máquina verde, com jogadores como Evair, Edmundo, Roberto Carlos e Zinho, enfrentou o Vitória na Fonte Nova pela partida de ida da final. Um gol solitário de Edílson garantiu a o triunfo do Palmeiras e a vantagem ainda maior no confronto. A partida de volta foi no Morumbi, e os baianos nem tiveram chance. Em 23 minutos, o Verdão sacramentou o resultado de 2 a 0, e depois deixou o tempo passar para poder comemorar, 20 anos depois, o sétimo título brasileiro.

A campanha do Palmeiras:
22 jogos | 16 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 40 gols marcados | 17 gols sofridos


Foto Arquivo/Gazeta Press

Palmeiras Campeão Brasileiro 1973

O Campeonato Nacional de Clubes teve a sua terceira edição em 1973. A política de convites da CBD aboliu a segunda divisão e inchou a disputa com 40 clubes de 20 estados. Ainda, os regulamentos começaram a ficar mais complexos. A primeira fase contou com dois turnos, sendo o primeiro disputado em dois grupos de 20 clubes, e o segundo em quatro grupos de dez.

Ao final, classificavam os 20 primeiros colocados no geral. A segunda fase foi jogada em turno único e dois grupos com dez clubes, classificando para o quadrangular final os dois primeiros de cada grupo. Dentro de campo, a Academia do Palmeiras teve poucas mudanças, e continuou dominando.

Na primeira fase, o Alviverde passou precisou de 28 rodadas (19 do turno e nove do returno) para ficar em primeiro entre as 40 equipes. Com 18 vitórias, sete empate e três derrotas, somou 43 pontos, três a mais que o vice-líder Grêmio, e 14 a mais que o último classificado, o Atlético-MG.

Na segunda fase, o Verdão foi colocado no grupo 1, e passou invicto no final das nove rodadas. Com cinco vitórias e quatro empates, fez 14 pontos e avançou junto com o Internacional para o quadrangular final. Do outro grupo, passaram São Paulo e Cruzeiro.

Já em fevereiro de 1974, o quadrangular final foi jogado em turno único. O Palmeiras estreou com vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro no Mineirão. No outro jogo, o São Paulo fez 4 a 1 no Internacional. Na segunda rodada, o Alviverde eliminou o time gaúcho com vitória por 2 a 1 no Morumbi. E acabou beneficiado com a vitória do Cruzeiro sobre o São Paulo.

Na última rodada, o Cruzeiro precisava golear por quatro gols o Internacional e torcer para o São Paulo ganhar por apenas um gol do Palmeiras. Já o time paulista tinha que vencer o Palmeiras e torcer contra o time mineiro. O Cruzeiro perdeu por 1 a 0. Mas, para o Verdão bastava o empate. Dependendo apenas de si, segurou o 0 a 0 no clássico no Morumbi, e comemorou o sexto título brasileiro.

A campanha do Palmeiras:
40 jogos | 25 vitórias | 12 empates | 3 derrotas | 52 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Antônio Carlos Piccino/Agência O Globo