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Os campeões do Brasileirão Sub-20 (era CBF)

Mais uma para nossa série das divisões de base. Agora com o Brasileirão Sub-20, competição que teve uma fase passada e tem uma atual. De 2006 a 2014, quem a organizava era a FGF (Federação Gaúcha de Futebol), sempre no fim de cada ano. A partir de 2015, a CBF passou a ter sua mão no torneio, passando a ser disputado durante a temporada.

Aqui, vamos abordar apenas a era CBF. Portanto, nada dos campeões da era FGF.

Campeões da era CBF

Foto Nayra Halm/Staff Images/CBF

Foto Thaís Magalhães/CBF

Foto Marco Galvão/CBF

Foto Fábio Pinel/Atlético

Foto Lucas Figueiredo/CBF

Foto Mauro Horita/CBF

Foto Fernando Freire/GE

Foto Vitor Silva/Botafogo

Foto Bruno Haddad/Fluminense

Campeões da era FGF
2014 - Corinthians
2013 - Internacional
2012 - Cruzeiro
2011 - América-MG
2010 - Cruzeiro
2009 - Grêmio
2008 - Grêmio
2007 - Cruzeiro
2006 - Internacional

Palmeiras Campeão Paulista 2023

O Palmeiras conquista o bicampeonato paulista, fato que não era visto no clube desde 1994. Numa competição onde os outros três grandes caíram cedo (Santos na primeira fase, Corinthians e São Paulo nas quartas de final), o Verdão mostrou seu poder mais uma vez.

No regulamento comum das últimas temporadas, 16 times jogaram divididos em três grupos, que se enfrentaram entre si. Em 12 jogos, o alviverde venceu oito e empatou quatro, terminando na liderança do grupo D com 28 pontos. Foi a melhor campanha da primeira fase.

Nas quartas de final, o Palmeiras enfrentou o São Bernardo, seu vice e dono da segunda melhor campanha. No Allianz Parque, venceu por 1 a 0. Na semifinal, o adversário foi o Ituano, que eliminou o Corinthians. De novo em seu estádio, outra vitória por 1 a 0

A final foi disputada contra o Água Santa, que passou por São Paulo e Bragantino. A ida foi fora de casa, na Arena Barueri, e acabou com derrota palmeirense por 2 a 1 - a única no campeonato. A volta aconteceu no Allianz Parque, e ainda no primeiro tempo o Verdão já tinha desmontado a vantagem do rival. No fim, o placar de 4 a 0 garantiu o 25° título paulista do Palmeiras.

A campanha do Palmeiras:
16 jogos | 12 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 26 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Alex Silva/Estadão

Palmeiras Campeão Paulista Feminino 2022

Depois de longos 21 anos, o Palmeiras voltou a conquistar o título do Paulistão Feminino. O ano de 2022 foi o melhor da história das Palestrinas, que também levaram a conquista inédita da Libertadores. No estadual, o alviverde chegou à segunda taça de sua história.

Disputado por 12 times, o Paulista Feminino teve uma primeira fase simples, com semifinal e final em partidas de ida e volta. Em 11 partidas na fase inicial, o Palmeiras conseguiu nove vitórias e um empate, que deixaram o clube na liderança com 28 pontos. Na semifinal, as alviverdes eliminaram a Ferroviária na semifinal após um emocionante empate por 4 a 4 na ida em Araraquara, e vitória por 1 a 0 na capital. 

A final foi contra o Santos, que havia eliminado o São Paulo. Na ida, vitória por 1 a 0 fora de casa. Na volta, vitória por 2 a 1 no Allianz Parque, com gols de Bia Zaneratto e Ary Borges.

A campanha do Palmeiras:
15 jogos | 12 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 38 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Fábio Menotti/Palmeiras

Palmeiras Campeão da Supercopa do Brasil 2023

A temporada 2023 do futebol brasileiro está oficialmente aberta com a disputa do título da Supercopa, com os vencedores da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. De um lado, o Flamengo, campeão da Copa. Do outro, o Palmeiras, ganhador do Brasileirão. A Supercopa voltou a ser decidida em Brasília, no Estádio Mané Garrincha, dois anos depois de os mesmos clubes terem definido o título sem a presença do público, devido a pandemia. Desta vez, mais de 56 mil torcedores assistiram ao vivo.

E rubro-negros e alviverdes entregaram um jogo à altura das expectativas e da qualidade das equipes. O primeiro tempo foi movimentado, com chances claras para os dois lados. Aos 26 minutos, De Arrascaeta sofreu pênalti para o Flamengo. Gabriel Barbosa cobrou e abriu o placar. Aos 38, veio o primeiro empate, quando o palmeirense Raphael Veiga aproveitou o rebote da finalização de Dudu, no canto direito do goleiro Santos. Aos 49, veio a virada, num golaço de fora da área de Gabriel Menino.

O segundo tempo foi ainda melhor. O Flamengo voltou disposto a buscar o resultado positivo e chegou a mais um empate aos seis minutos, com mais um gol de Gabriel após receber passe de Everton Ribeiro e finalizar na saída do goleiro Weverton. Na vez do Palmeiras, aos 13 minutos, Veiga marca o terceiro gol palmeirense, de pênalti.

A frente alviverde durou pouco, pois Pedro voltou a empatar para os rubro-negros aos 16, num belo gol de calcanhar. Esse empate permaneceu no placar por 13 minutos. Aos 29, Menino aproveitou um corte mal feito pelo zagueiro Léo Pereira, e com um chute não muito forte porém com efeito colocou a bola dentro da rede mais uma vez e deu os números finais de 4 a 3 para o Palmeiras. Pela primeira vez, o alviverde é campeão da Supercopa do Brasil.


Foto Buda Mendes/Getty Images

Palmeiras Campeão do Torneio Rio-São Paulo 2000

Começa o novo milênio, e junto com ele mais uma edição do Torneio Rio-São Paulo. O regulamento para 2000 foi o mesmo pela terceira vez seguida. E pela primeira temporada desde o retorno da competição, sete anos antes, o campeão foi repetido. A honra coube ao Palmeiras, que chegou ao seu quinto título na história e igualou ao Santos como maior vencedor somando as duas eras.
No grupo B do campeonato, estreou empatando por 3 a 3 com o Vasco fora de casa. A única derrota palmeirense foi na segunda rodada, por 2 a 1 para o Corinthians. E nas quatro partidas seguintes o clube emendou vitórias: 6 a 2 sobre o Fluminense, pelos 2 a 1 sobre o Vasco e 3 a 1 sobre o Corinthians em casa, e 2 a 0 sobre o Fluminense no Rio de Janeiro.
O Verdão fechou a fase de grupos classificado na liderança, com 13 pontos. livrando dois em relação ao rival carioca do primeiro jogo. O adversário na semifinal foi o Botafogo, o qual eliminou sem maiores problemas, com empate por 0 a 0 no Maracanã e vitória por 3 a 1 em São Paulo.
Na decisão, um confronto bastante marcado naquela época. O Palmeiras enfrentou o Vasco, marcando o terceiro entre quatro encontros valendo algo importante naqueles tempos: a final do Torneio Rio-São Paulo aconteceu mais de dois após uma disputa de título no Brasileirão, quase um após jogos históricos nas oitavas da Libertadores e nove meses antes da épica decisão da Copa Mercosul.
O Verdão chegava como favorito paras as duas partidas. E venceu ambas, por 2 a 1 no Maracanã, na ida, e por 4 a 0 no Morumbi, na volta. Os gols foram marcados por Pena, Argel, Euller e Arce. O penta regional foi a última conquista do técnico Luiz Felipe Scolari na sua primeira passagem pelo Palmeiras, que durou entre 1997 e 2000.

A campanha do Palmeiras:
10 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 26 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Alexandre Battibugli/Placar

Palmeiras Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1993

Depois de 27 anos, o Torneio Rio-São Paulo teve sua quarta tentativa de organização. Foi no ano de 1993, quando FPF e a reformulada FERJ voltaram a unir suas forças. A ideia inicial era utilizar a faixa de calendário entre o fim dos estaduais e o começo do Brasileirão para a disputa das partidas, com oito participantes fixos: Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo. Mas já na largada o São Paulo desfalcou a competição, optando por excursionar no exterior. A Portuguesa completou esta oitava vaga.
Os clubes foram divididos em dois grupos jogados em dois turnos, com seus líderes avançando à final. Campeão paulista saindo de uma fila de 17 anos, o Palmeiras chegava com embalo para o torneio, embora alguns de seus titulares estivessem convocados pela Seleção Brasileira, que jogava a Copa América e as Eliminatórias da Copa do Mundo. E mesmo atuando com time misto, o Verdão superou os adversários.
No grupo B, estreou empatando por 1 a 1 em casa com o Flamengo, seguido por derrota fora por 2 a 0 para o Santos. A recuperação veio com duas vitórias por 3 a 0: fora sobre o Fluminense e em casa sobre o Santos. Na quinta rodada, o Palmeiras levou 3 a 1 do Flamengo no Rio de Janeiro e ficou com a classificação ameaçada. Só no último jogo, quando fez 2 a 0 no Fluminense dentro do Palestra Itália que o clube respirou aliviado. Com sete pontos e três vitórias, desbancou o Santos no saldo de gols e o Flamengo por um ponto.
Dois meses após a final estadual, o Palmeiras reencontrou o Corinthians na decisão do Torneio Rio-São Paulo. As duas partidas foram no Pacaembu, mas para efeito de mando de campo o Alviverde mandou a ida. E com vitória por 2 a 0, ambos os gols marcados por Edmundo (que foi expulso depois), o clube encaminhou o título. A confirmação aconteceu com empate por 0 a 0 na volta. Primeiro vencedor da era moderna do Rio-SP, o Palmeiras repetiu o feito de 60 anos antes e somou seu quarto troféu.

A campanha do Palmeiras:
8 jogos | 4 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 12 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Nelson Coelho/Placar

Palmeiras Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1965

O penúltimo Torneio Rio-São Paulo da fase clássica, em 1965, foi também o de regulamento mais confuso. Os dez participantes foram divididos em dois grupos no primeiro turno, porém o enfrentamento foi de todos contra todos, totalizando nove rodadas. No segundo turno, a pior equipe de cada grupo foi eliminada, e as oito restantes se enfrentam mais sete vezes em grupo único. Em ambos os turnos, a melhor campanha se garantia na decisão da competição.
Sem vencer desde 1951, o Palmeiras vivia nos anos 1960 a era da primeira Academia, com um elenco de nomes como Ademir da Guia, Djalma Santos, Djalma Dias, Dudu e Valdir de Moraes. E as apostas dos torcedores se fizeram certas desde o início. O primeiro turno no Rio-SP foi quase perfeito, com sete vitórias e dois empates em nove jogos. A estreia foi com empate por 2 a 2 com o Corinthians. A primeira vitória veio na segunda partida, por 2 a 0 sobre o São Paulo. No encerramento, um triunfo épico por 5 a 3 sobre o Botafogo, no Maracanã.
Com a melhor campanha e já classificado para a final, o Verdão chegou favorito ao tricampeonato no turno seguinte. A única derrota alviverde no torneio foi na estreia, por 2 a 1 para o Flamengo. Depois, o time conseguiu cinco jogos de invencibilidade, até chegar aos nove pontos.
Na última rodada, Palmeiras e Portuguesa tinham chances de liderança. Para o Verdão, bastava um empate com o Botafogo em casa. Com oito pontos, a Portuguesa teria que golear o Flamengo fora e torcer para o Botafogo golear. Diante de mais de 45 mil torcedores no Pacaembu, o alviverde fez 3 a 0, gols de Tupãzinho, Ademir da Guia e Dario. Com os dois turnos vencidos, a final ficou desnecessária.

A campanha do Palmeiras:
16 jogos | 12 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 49 gols marcados | 20 gols sofridos


Foto Arquivo/Gazeta Esportiva

Palmeiras Campeão Brasileiro 2022

Com três rodadas de antecedência, o Palmeiras chegou ao 11° título no Campeonato Brasileiro. O clube paulista conseguiu em 2022 ampliar ainda mais a vantagem que possui no ranking de títulos da competição. Agora, ele pode ser considerado hendecacampeão - ou undecacampeão nacional.

Foi uma conquista tranquila do ponto de vista da tabela de classificação. Alguns adversários chegaram a se candidatar para a disputa pela liderança, como Fluminense, Flamengo, Corinthians e, principalmente, Internacional, mas o Verdão caminhou com passos largos e firmes rumo à taça.

Entretanto, a campanha palmeirense começou com derrota. Foi para o Ceará no Allianz Parque, por 3 a 2. Por outro lado também, esta foi só uma das duas vezes em que o time perdeu no campeonato todo até a conquista do título. A primeira vitória veio na terceira rodada, justamente no clássico contra o Corinthians em casa, por 3 a 0. Na oitava rodada, oa equipe chegou pela primeira vez à liderança, após vencer o Santos na Vila Belmiro por 1 a 0.

Na partida seguinte, o empate sem gols com o Atlético-MG no Allianz Parque tirou o time da primeira posição. A condição de líder passou a ser definitiva a partir da décima rodada, na goleada por 4 a 0 sobre o Botafogo em casa. Nem mesmo a outra derrota palmeirense, por 2 a 0 para o Athletico-PR em casa, na 15ª rodada, afastou o clube da ponta da classificação.

E foi assim, empilhando vitórias, que o time treinado por Abel Ferreira avançou pela reta final do turno e quase todo o returno. As últimas partidas do Palmeiras foram em clima de contagem regressiva, mas o Internacional conseguiu de alguma forma fazer sombra nos alviverdes. Porém, tudo ficou decidido entre a 34ª e 35ª rodadas. O Verdão ganhou por 3 a 1 do Athletico-PR em Curitiba e poderia ter conquistado o título ali se não fosse a virada colorada sobre o Ceará em Porto Alegre.

Na semana seguinte, os gaúchos levaram 1 a 0 do América-MG em Belo Horizonte e, antes de entrar em campo de novo, o Palmeiras sagrou-se campeão brasileiro pela 11ª vez, com 74 pontos. O jogo contra o Fortaleza no Allianz Parque horas depois serviu para a festa da torcida e do time: goleada por 4 a 0, fora a chuva e o baile no gramado. Os gols do título foram marcados por Rony (dois), Dudu e a joia Endrick, de 16 anos de idade.

A campanha do Palmeiras:
38 jogos | 23 vitórias | 12 empates | 3 derrotas | 66 gols marcados | 27 gols sofridos


Foto Alexandre Battibugli/Placar

Todos os brasileiros vice-campeões da Libertadores

Na série de vice-campeões, o blog traz os pôsteres dos brasileiros vice-campeões da Libertadores.
São 18 equipes que chegaram próximo, mas não faturaram o principal título do futebol sul-americano.
Para relembrar todos os campeões brasileiros na Libertadores, clique aqui.

Foto Buda Mendes/Getty Images

Foto Alexandre Vidal/Flamengo

Foto Alexandre Vianna/FPF

Foto Evaristo Sá/AFP/Getty Images

 Foto César Greco/Foto Arena/Gazeta Press

Foto Arquivo/Agência RBS

Foto Arquivo/São Paulo

Foto Djalma Vassão/Gazeta Press

Foto Arquivo/Santos

Foto Sergio Moraes/Reuters

Foto Paulo Pinto/Estadão

Foto Arquivo/Gazeta Press

Foto Arquivo/Grêmio

Foto Arquivo/Conmebol

Foto Arquivo/Cruzeiro

Foto Arquivo/Placar

Foto Arquivo/Palmeiras

Foto Arquivo/Placar

Palmeiras Campeão da Libertadores Feminina 2022

A Libertadores Feminina de 2022, sediada no Equador, trouxe em seus participantes uma tradição de equipes da América do Sul nunca vista antes. Com 16 participantes, o que se viu foi um desfile que já é corriqueiro no masculino: Corinthians, Boca Juniors, América de Cali, Deportivo Cali, Olimpia, Universidad de Chile e... Palmeiras! O Verdão levou para casa seu primeiro título da competição - e o mais importante de sua história -, logo na estreia.

Vice-campeãs do Brasileirão de 2021, as Palestrinas ficaram no grupo C, com Universidad de Chile, Independiente del Valle e Libertad/Limpeño. Na estreia, venceram as paraguaias por 3 a 0. A segunda rodada foi contra a equipe equatoriana, e o Palmeiras goleou por 7 a 0. Já classificado, o time paulista ainda venceu as chilenas por 2 a 1, no encerramento da primeira fase, para ficar na liderança com nove pontos.

Nas quartas de final, as Palestrinas enfrentaram o Santiago Morning. A classificação foi sofrida, conquistada com vitória de virada por 2 a 1, aos 51 minutos do segundo tempo após o gol de Day Silva. Na semifinal, foi a vez de passar pelo América de Cali por 1 a 0, gol de Ary Borges.

A final foi contra o Boca Juniors, primeira equipe da Argentina que chegou lá, que passou por Corinthians e Deportivo Cali no mata-mata. De maneira inédita, foi uma disputa que já ocorreu no masculino, quando ambos os clubes decidiram o título de 2000. A partida aconteceu no Estádio Casa Blanca, em Quito.

Sem maiores problemas, o Palmeiras rumou à sua taça mais importante na história ao golear por 4 a 1. Ary Borges abriu o placar aos quatro minutos primeiro tempo, e as argentinas empataram aos 14. Aos três minutos do segundo tempo, Byanca Brasil fez o segundo palmeirense. Aos 12, Poliana fez o terceiro. E a capitã Bia Zaneratto fez o quarto gol aos 43 minutos.

A campanha do Palmeiras:
6 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 19 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Cris Mattos/Staff Images Woman/Conmebol

Palmeiras Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1951

O Torneio Rio-São Paulo passou a ser uma competição regular nos anos 1950. A terceira edição aconteceu em 1951, com o mesmo regulamento da temporada anterior: oito clubes em turno único. Mas, diferentemente do que ocorreu na segunda ocasião, quando o calendário de jogos atravessou a virada do ano, desta vez as partidas foram realizadas entre fevereiro e abril. Portanto, meses antes da Copa Rio Internacional, a primeira competição mundial de clubes.
Campeão paulista de 1950 e garantido na Copa Rio, o Palmeiras utilizou o Rio-SP como balão de ensaio. A estreia foi com vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo, seguida por uma goleada histórica por 7 a 1 sobre o Flamengo. Nos cinco jogos restantes, o Verdão venceu três e perdeu dois, o que lhe deixou com dez pontos na tabela. A disputa pelo título foi até o fim com o Corinthians, que também somou dez pontos. Na última rodada, o Palmeiras goleou por 4 a 1 o Vasco fora de casa e precisava secar o rival, que enfrentou o Flamengo em casa. Mas os corinthianos fizeram 3 a 0 e o empate na primeira colocação foi consolidado.
Numa época em que sequer existia o saldo de gols como critério de desempate, tampouco o número de vitórias (o Palmeiras ficaria na frente em ambos), foi preciso marcar dois jogos extras para definir o campeão. Ambos foram no Pacaembu, e o clube que somasse mais pontos levava a taça. O primeiro Derby terminou com vitória palmeirense por 3 a 2. Os gols foram marcados por Liminha, Homero contra a Aquiles.
A vantagem podia fazer com que o Palmeiras até empatasse a segunda partida. Mas o alviverde ganhou novamente para não deixar nenhuma dúvidas. Jair Rosa Pinto marcou duas vezes, o artilheiro do Torneio Rio -São Paulo Aquiles fez outro, e o Verdão faturou o bicampeonato com vitória por 3 a 1.

A campanha do Palmeiras:
9 jogos | 7 vitórias | 0 empate | 2 derrotas | 31 gols marcados | 17 gols sofridos


Foto Arquivo/Gazeta Esportiva

Palmeiras Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1933

O futebol chegou no Brasil ao fim do século 19 e logo tomou grandes proporções no cotidiano. Porém, como o país possui um território continental e no começo do século 20 as viagens longas eram caríssimas, a prática do esporte era praticamente restrita dentro dos estados. O máximo que dava para algum clube fazer era dar um pulo rápido em algum estado vizinho ou montar uma excursão de meses para mais longe.
Essa foi a realidade do futebol brasileiro por muitas décadas. Outro ponto importante da época era o amadorismo do esporte. Os jogadores trabalhavam e não podiam passar muito tempo longe dos empregos.
As coisas só passaram a mudar no início dos anos 1930, quando começou o movimento de profissionalização do futebol nacional. Em 1933, os primeiros clubes que adotaram essa prática se desligaram da CBD e fundaram a FBF - Federação Brasileira de Futebol.
Formada por times do Estado de São Paulo e do Distrito Federal do Rio do Janeiro, a entidade não era ligada à FIFA e ia na contramão da então concorrente pró-amadorismo. E para celebrar tal momento, ela passou a organizar naquele mesmo ano o primeiro campeonato profissional do Brasil, que também foi o pioneiro interestadual de tiro longo e de clubes: o Torneio Rio-São Paulo.
Tiro longo, porque já houve outras competições entre estados antes. Como a Taça Ioduran, que foi um confronto dos campeões paulista e carioca entre 1917 e 1919, e o Torneio dos Campeões de 1920, que somou o campeão gaúcho em um triangular. E de clubes, porque a CBD fazia desde 1922 o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais.

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O Torneio Rio-São Paulo nasceu em 1933 para afirmar a posição profissional da FBF ante a ideia de amadorismo da CBD. A primeira edição da competição reuniu 12 times, sendo sete paulistas - Corinthians, Palestra Itália, Portuguesa, Santos, AA São Bento, São Paulo e Ypiranga - e cinco cariocas - America, Bangu, Bonsucesso, Fluminense e Vasco.
São Paulo entrou com a força máxima enquanto o Rio de Janeiro foi com dois desfalques: Botafogo e Flamengo, que optaram por permanecerem amadores. O regulamento definido foi o de pontos corridos em dois turnos, o que totalizou 22 partidas para cada participante.
A principal equipe paulista da época era o Palestra Itália, que fora campeão estadual em 1932 e viria a ser também em 1933. Nove anos antes da mudança de nome para Palmeiras, o clube possuía o melhor elenco do momento, com destaque para o zagueiro Junqueira e os atacantes Romeu Pelicciari e Gino Imparato. O resultado não podia ter sido outro se não o primeiro título regional.
E a campanha palestrina começou no jeito, com goleada por 5 a 1 sobre o Corinthians. O time emplacou quatro vitórias consecutivas logo de cara e se credenciou para a conquista sem grandes dificuldades. No primeiro turno, foram oito vitórias, um empate e duas derrotas.
O segundo turno caminhou igual, com mais nove vitórias, um empate e uma derrota. O ponto alto do Palestra na segunda metade do Rio-São Paulo foi também sobre o Corinthians: a histórica goleada por 8 a 0, que segue até a atualidade como a maior do clássico.
Ainda que a trajetória palestrina tenha sido quase perfeita, a disputa pelo título foi até a última rodada, pois o São Paulo também fez uma campanha forte. O que fez a diferença foram os dois triunfos verdes sobre o tricolor, por 3 a 2 no turno e por 1 a 0 no returno.
Os são-paulinos completaram as 22 partidas com 34 pontos somados, enquanto o Palestra tinha a mesma pontuação com um jogo a menos. Em 1933 não existia uma preocupação com o alinhamento da tabela. Na última rodada, o São Paulo precisava secar o Palestra Itália, que enfrentava o Fluminense. Não adiantou, pois o time alviverde venceu por 2 a 1 - gols de Gabardo e Dula -, chegou a 36 pontos e levou o primeiro de cinco títulos interestaduais.

A campanha do Palmeiras:
22 jogos | 12 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 67 gols marcados | 25 gols sofridos


Foto Arquivo/Palmeiras

Palmeiras Campeão Paulista 2022

São Paulo é verde pela 24ª vez. O Palmeiras volta a ser campeão paulista em 2022 e aumenta ainda mais a sua gama de títulos conquistados nos últimos seis anos. Num campeonato de 16 clubes divididos em quatro grupos que se enfrentaram entre ai, o Verdão ficou na chave C.

Em 12 partidas, foram nove vitórias e três empates, com 30 pontos somados e a liderança com enorme folga para o vice Ituano (11 pontos de diferença). Nas quartas de final, o Palmeiras derrotou o próprio Ituano em jogo único, por 2 a 0 no Allianz Parque. Na semifinal, mais uma vez em casa, venceu o Bragantino por 2 a 1 e chegou na terceira final seguida.

O último adversário foi o São Paulo, que eliminou São Bernardo e Corinthians, e defendia a taça depois de bater o próprio time palmeirense em 2021. A ida foi no Morumbi, e o Alviverde foi derrotado por 3 a 1. A volta foi jogada no Allianz Parque e, em virada histórica, o Palmeiras levou o primeiro título estadual sob o comando do técnico Abel Ferreira ao golear por 4 a 0, gols de Danilo, Dudu e dois de Raphael Veiga.

A campanha do Palmeiras:
16 jogos | 12 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 26 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Ettore Chiereguini/AGIF

Palmeiras Campeão da Recopa Sul-Americana 2022

Na sua quarta final caseira (repetindo 1993, 1994 e 2013), o Brasil chegou ao 12º título da Recopa Sul-Americana. E pela primeira vez o Palmeiras foi campeão, superando a frustração do vice em 2021. O Verdão chegou para o confronto depois de ter conquistado a Libertadores sobre o Flamengo na final. Seu adversário foi o  Athletico-PR que faturou a Copa Sul-Americana ao bater o Bragantino na decisão.

O jogo de ida da Recopa foi realizado na Arena da Baixada, em Curitiba. O Athletico chegou a ficar duas vezes na frente do placar, com gols de David Terans aos 17 minutos do primeiro tempo, e de Marlos aos 31 do segundo. Mas o Palmeiras buscou o empate nas duas oportunidades, com Jailson aos 28 da etapa inicial, e Rapahel Veiga - de pênalti - aos 52 da complementar.

A partida de volta aconteceu no Allianz Parque, em São Paulo. No primeiro tempo, pouca coisa aconteceu, e o placar não saiu do zero, embora o time palmeirense tenha jogado melhor. As coisas melhoraram para o Alviverde nos outros 45 minutos. Logo aos cinco, Zé Rafael abriu o marcador.

O domínio do time paulista foi aumentando ainda mais e a conquista passou a ser mera questão de tempo. Aos 43, Danilo fez 2 a 0 e confirmou a primeira conquista do Palmeiras na Recopa. Mais do que isso: também é a primeira taça que o técnico Abel Ferreira levanta na presença do torcedor na capital paulista.


Foto César Greco/Palmeiras

Palmeiras Campeão da Libertadores 2021

Uma Copa do Brasil com convidados. É assim que podemos definir a reta final da edição de 2021 da Libertadores. Dos oito brasileiros que participaram, cinco chegaram nas quartas de final. A semifinal foi composta por três deles e a final foi mais uma vez caseira. No fim, o título ficou pela terceira vez com o Palmeiras, coroando uma bela campanha desde o início.

No grupo A da primeira fase, o Verdão enfrentou Defensa y Justicia, Independiente del Valle e Universitario. O clube, em casa, goleou os equatorianos por 5 a 0 e os peruanos por 6 a 0. E isso somado a outras três vitórias rendeu 15 pontos e a liderança.

Nas oitavas de final, o Palmeiras enfrentou a Universidad Católica, e venceu as duas partidas por 1 a 0, no Chile e no Brasil. Nas quartas, passou pelo rival São Paulo depois de empatar por 1 a 1 no Morumbi e vencer por 3 a 0 no Allianz Parque.

A semifinal foi contra o Atlético-MG. A ida foi jogada em casa, ainda sem a presença do público, e terminou empatada por 0 a 0. A volta foi no Mineirão, com torcida, e o Alviverde buscou o empate por 1 a 1 para se fazer valer da regra do gol fora de casa e se classificar à final.

O adversário do Palmeiras na decisão foi o Flamengo, que também tentava seu terceiro título e tinha passado por Defensa y Justicia, Olimpia e Barcelona de Guayaquil. A sede foi Montevidéu, com o mítico Estádio Centenario. Tudo ficou legal aos quatro minutos do primeiro tempo, quando Raphael Veiga abriu o placar. Mas aos 26 do segundo tempo, Gabriel Barbosa empatou e levou o jogo à prorrogação.

Eis que, aos cinco minutos da primeira etapa extra, Deyverson, que havia saído do banco de reservas, aproveitou-se do vacilo de Andreas Pereira, entrou cara a cara com o goleiro Diego Alves e fez 2 a 1. Depois, o time por Abel Ferreira soube segurar o resultado contra um oponente quase sem fôlego e partiu rumo à terceira conquista, a segunda consecutiva - algo que não ocorria desde 2001.

A campanha do Palmeiras:
13 jogos | 9 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 29 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Ettore Chiereguini/AGIF

Palmeiras Campeão da Libertadores 2020

A Libertadores de 2020 foi mais longa da história, decidida com um gol aos 53 minutos do segundo tempo da final. Estas são as predefinições do bicampeonato conquistado pelo Palmeiras, 21 anos após o primeiro título. Foram 374 dias de certame.

O Verdão começou a competição no grupo B, enfrentando Tigre, Bolívar e Guaraní do Paraguai. Nas duas primeiras partidas, vitórias por 2 a 0 sobre os argentinos, fora, e por 3 a 1 sobre os paraguaios, em casa, em março. Então veio a pandemia de covid-19, que paralisou tudo por seis meses. Em setembro, o Palmeiras retornou com a mesma vontade, vencendo duas vezes os bolivianos, empatando sem gols com o Guaraní, em Assunção, e goleando o Tigre por 5 a 0, em casa.

Com 16 pontos, o time foi o líder e o dono da melhor campanha no geral. Nas oitavas de final, o Alviverde enfrentou o equatoriano Delfín. Mas antes de começar, uma importante mudança selou o rumo palmeirense na competição: Vanderlei Luxemburgo foi demitido do cargo de técnico e deu lugar ao português Abel Ferreira. Com novo comando, o Palmeiras conseguiu vitórias tranquilas por 3 a 1, no Equador, e por 5 a 0, no Allianz Parque.

As quartas de final foram contra o Libertad. Na ida, no Paraguai, empate por 1 a 1. Na volta em São Paulo, vitória por 3 a 0 e vaga na semifinal. Era a vez de enfrentar o River Plate. Já atravessando 2021, o Verdão foi à Argentina e abriu vantagem ao ganhar por 3 a 0. Essa vantagem quase virou pó no segundo jogo, quando o River resolveu fazer 2 a 0 em plena casa palmeirense, chegando até a marcar o terceiro e ter um pênalti a favor. Porém, nos dois casos o VAR corrigiu as decisões do árbitro.

A final contra o Santos, que eliminou LDU Quito, Grêmio e Boca Juniors. No Maracanã, a partida única não recebeu público pagante e foi de poucas chances. A prorrogação parecia ser o caminho, mas o reserva Breno Lopes teve uma tentativa. No oitavo minuto dos acréscimos do segundo tempo, ele aparou de cabeça o cruzamento de Rony e fez 1 a 0, carimbando o bicampeonato do Palmeiras.

A campanha do Palmeiras:
13 jogos | 10 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 33 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto César Greco/Palmeiras

Todos os campeões da Supercopa do Brasil Sub-17

Chegou a vez de trazermos todos os campeões da Supercopa do Brasil Sub-17. A competição foi criada junto com o Brasileirão da categoria, para colocar frente a frente seu campeão com o vencedor da Copa do Brasil, que já existe desde 2013.

Foto Marco Galvão/CBF

Foto Divulgação/FMF

Foto Fábio Menotti/Palmeiras

Palmeiras Campeão da Libertadores 1999

Encerrando a melhor década brasileira na Libertadores até aquele momento, em 1999, o Palmeiras exorcizou os fantasmas dos vices de 1961 e 1968 e levou sua primeira taça na competição. O time conseguiu o título na última edição que contou com 21 clubes, cinco chaves binacionais e o vencedor anterior entrando já no mata-mata.

No grupo 3 da primeira fase, o Verdão jogou contra Corinthians e os paraguaios Olimpia e Cerro Porteño. A estreia foi no Dérbi, no Morumbi, com vitória por 1 a 0. Na sequência, em Assunção, vitória por 5 a 2 sobre o Cerro e derrota por 4 a 2 para o Olimpia. No returno, 1 a 1 com o Olimpia, no Palestra Itália, derrota por 2 a 1 no segundo clássico, no Morumbi, e 2 a 1 no Cerro, também em casa. Com dez pontos, o alviverde ficou em segundo lugar, dois pontos atrás do Corinthians.

As oitavas de final foram contra o Vasco, e o atual campeão não foi páreo após 1 a 1 no Palestra e 4 a 2 em pleno São Januário. Nas quartas, mais dois clássicos com o Corinthians no Morumbi. No primeiro, o Palmeiras venceu 2 a 0. No segundo, o rival devolveu o placar e levou o confronto aos pênaltis. Ali começou a história de "santidade" do goleiro Marcos, que defendeu duas cobranças e ajudou o Palmeiras a eliminar seu maior rival  por 4 a 2.

A semifinal foi contra o River Plate, que complicou ao derrotar os brasileiros por 1 a 0 na ida, no Monumental de Nuñez. Mas o Verdão reverteu com superioridade na volta, no Palestra Itália, fazendo 3 a 0 e se classificando para a final.

A decisão foi contra o Deportivo Cali, que eliminou Colo-Colo, Bella Vista e Cerro Porteño. O primeiro jogo foi no Pascual Guerrero, mas o Palmeiras não resistiu e sofreu 1 a 0. O Palestra Itália recebeu a segunda partida. Evair abriu o placar de pênalti, mas o empate veio em seguida. Oséas fez 2 a 1 a 15 minutos do fim e levou a final aos pênaltis.

Zinho desperdiçou a primeira cobrança, porém Marcos defendeu a quarta batida e os colombianos atiraram e a quinta para fora. Por 4 a 3, o Palmeiras sagrava-se campeão da Libertadores e completava a década de ouro do clube.

A campanha do Palmeiras:
14 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 5 derrotas | 24 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto Robson Fernandes/Estadão Conteúdo

Palmeiras Campeão da Copa do Brasil 2020

O ano de 2020 teve de tudo. Quando a pandemia de covid-19 explodiu, tudo paralisou, incluindo o futebol. No Brasil, ficamos de março a julho sem uma partida acontecer. Quando voltou, os estádios ficaram vazios. Foi nesse contexto que o Palmeiras conquistou o tetra da Copa do Brasil naquela temporada, que precisou invadir o ano de 2021. Era o início de uma era histórica para o clube alviverde, que havia conquistado a Libertadores meses antes, e levaria outros títulos mais.

O Verdão entrou na competição já nas oitavas de final, devido exatamente a disputa da Libertadores. Seu primeiro adversário foi o Bragantino, sob o prefixo e o aporte da Red Bull. No jogo de ida, vitória por 3 a 1 em Bragança Paulista. Na volta, outro triunfo por 1 a 0 no Allianz Parque garantiu a classificação. Essa partida não teria nada demais, não fosse pela estreia do técnico português Abel Ferreira, que tornou-se no pilar do Palmeiras vencedor.

Nas quartas de final, foi a vez de enfrentar o Ceará. O primeiro jogo aconteceu em São Paulo, e o alviverde venceu por 3 a 0, gols de Gustavo Scarpa, Raphael Veiga e Gabriel Veron. A segunda partida foi no Castelão, e o Palmeiras confirmou nova classificação ao empatar por 1 a 1.

A semifinal foi disputada contra o América-MG. A primeira partida foi disputada no Allianz Parque, na antevéspera do Natal, mas o Palmeiras ficou apenas no empate por 1 a 1 com os mineiros. O segundo jogo foi realizado no Independência, em Belo Horizonte, na antevéspera de Ano Novo, e o Verdão precisou vencer fora de casa, por 2 a 0, para chegar na quinta decisão de Copa do Brasil na história.

A final foi contra o Grêmio, que superou Juventude, Cuiabá e São Paulo. As disputas aconteceram dois meses depois da semi, pois a conquista da Libertadores alviverde fez com que o time fosse jogar o Mundial de Clubes, e a decisão precisou ser postergada. A ida foi na Arena do Grêmio, em fevereiro de 2021, e o Palmeiras venceu por 1 a 0, gol anotado por Gustavo Gómez. Mesmo sem torcida nas arquibancadas para apoiar, os paulistas foram amplamente superiores nas duas partidas. A volta aconteceu no Allianz Parque, já em março. E o clube alviverde voltou a vencer, por 2 a 0, gols de Wesley e Gabriel Menino. Para coroar uma temporada diferente e verde, um tetra merecido.

A campanha do Palmeiras:
8 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 15 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Lucas Figueiredo/CBF

Palmeiras Campeão Paulista 2020

Com 621.731 casos e 25.016 mortes por Covid-19 até 8 de agosto, São Paulo conheceu seu campeão estadual. O Palmeiras chegou ao seu 23º título após 12 anos de fila, que também foram precedidos por 12 anos de intervalo entre conquistas.

Mas o que há de comum entre 1996, 2008 e 2020? O técnico do Verdão nos três títulos foi Vanderlei Luxemburgo, que também levou as taças de 1993 e 1994. Ou seja, as últimas cinco taças estaduais do clube pertencem também ao mesmo comandante.

Na primeira fase do Paulistão, o Palmeiras liderou o grupo B com 22 pontos, dois a menos que o vice Santo André. Aqui, a competição ficou mais de quatro meses paralisada. Nas quartas de final, o Alviverde enfrentou o próprio Santo André, o qual venceu por 2 a 0 na eliminatória única. Na semifinal, a vitória foi sobre a Ponte Preta, por 1 a 0.

Na final, o adversário foi Corinthians. Foi a sétima decisão estadual na história da rivalidade. Na ida, na Arena Corinthians, empate sem gols. A volta foi no Allianz Parque, e o Palmeiras vencia até os 51 do segundo tempo, quando sofreu o 1 a 1 e precisou da disputa por pênaltis para ser campeão, por 4 a 3.

A campanha do Palmeiras:
15 jogos | 8 vitórias | 5 empates | 2 derrotas | 18 gols marcados | 6 gols sofridos 


Foto César Greco/Palmeiras