A glória conduziu o clube ao Nacional daquele mesmo ano, onde foi vice e obteve a vaga de estreante na competição sul-americana, que contou com 21 equipes, sendo 20 delas divididas em cinco grupos na primeira fase.
Com um futebol caracterizado pela máxima "defender primeiro, atacar, depois" e por supostas práticas que adentraram ao folclore da época, como a de zagueiros e volantes atuarem com agulhas escondidas nas mãos para espetarem os atacantes adversários, o plantel comandado por Osvaldo Zubeldía ficou no grupo 1, junto de Independiente e os colombianos Deportivo Cali e Millonarios. Em seis jogos, os pincharratas venceram cinco e empataram um, classificando-se na liderança com 11 pontos.
Na segunda fase, os dez líderes e vices foram reorganizados em três chaves. O Estudiantes voltou a ficar no grupo 1 e a enfrentar o Independiente, desta vez com a companhia do Universitario, do Peru. Com três vitórias em quatro partidas, o clube de La Plata marcou seis pontos e conseguiu um lugar na semifinal, onde já estava o então campeão da América, o Racing. Depois de fazerem 3 a 0 na ida em casa, levarem 2 a 0 na volta fora e segurarem o 1 a 1 no jogo extra, os platenses chegaram à final.
O oponente do Estudiantes na primeira decisão de Libertadores foi o Palmeiras, que havia eliminado o Peñarol. O primeiro jogo ocorreu no mítico Jorge Luis Hirschi, em La Plata, com vitória sofrida por 2 a 1, de virada no fim - gols de Juan Ramón Verón e Eduardo Flores.
A segunda partida foi no Pacaembu, em São Paulo, mas a derrota por 3 a 1 forçou o desempate. E no Centenario, em Montevidéu, Felipe Ribaudo e Verón marcaram os tentos do 2 a 0 que abriu a porteira do tri pincharrata.
A campanha do Estudiantes:
16 jogos | 11 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 25 gols marcados | 12 gols sofridos
16 jogos | 11 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 25 gols marcados | 12 gols sofridos
Foto Arquivo/El Gráfico