Itabaiana Campeão Sergipano 1979

Dominante em 1978, o Itabaiana manteve um alto nível de competição no Campeonato Sergipano de 1979, rumando ao bicampeonato e o quarto título estadual na sua história, sem dar chances aos rivais.

Se a competição de 1978 foi interminável, com dez meses de duração e atravessando o ano seguinte, a edição de 1979 foi curtíssima, com menos de três meses e dois terços a menos de partidas. Com 12 times divididos em dois grupos, o torneio teve duas fases. Na primeira, os participantes se enfrentaram em turno único dentro de cada chave. Os dois melhores de cada grupo avançaram ao quadrangular que definiu o primeiro finalista. Na segunda etapa, um grupo enfrentou o outro, também em turno único. Os dois melhores de cada chave também foram a um quadrangular, que apontou o outro finalista.

No grupo B, o Itabaiana estreou na vitória por 1 a 0 sobre o Estanciano em casa. Na sequência, a equipe venceu mais três jogos e empatou um, classificando-se na liderança da chave com nove pontos. No quadrangular, o Tremendão empatou sem gols com o Cotinguiba, fez 1 a 0 no Olímpico e bateu pelo mesmo placar o Sergipe, garantindo a liderança e a vaga na final com cinco pontos.

Na segunda fase, o Itabaiana iniciou fazendo 4 a 2 no Propriá. Depois, conseguiu mais duas vitórias, dois empates e uma derrota. Os resultados colocaram o Tremendão mais uma vez em primeiro lugar no grupo, com oito pontos. O time avançou ao lado do Lagarto, enquanto na outra chave os classificados foram Cotinguiba e Vasco de Aracaju. Os tradicionais Sergipe e Confiança estavam eliminados.

O quadrangular da segunda fase ganhou ares de decisão para o Itabaiana, pois uma liderança nele significava o título antecipado. Na abertura, o time empatou sem gols com o Vasco, enquanto Lagarto e Cotinguiba ficaram no 2 a 2. Na segunda rodada, o Tremendão voltou a empatar, por 1 a 1 com o Lagarto. No outro jogo, o Cotinguiba fez 2 a 1 no Vasco.

O Itabaiana chegou para a última rodada na vice-liderança com dois pontos, ao lado do Lagarto. O líder era o Cotinguiba, com três pontos. Assim, só a vitória interessava aos tricolores diante do primeiro colocado no Batistão, em Aracaju. No fim, tudo deu certo para o Tremendão, que ganhou do Cotinguiba por 1 a 0 e faturou o título estadual por antecipação, por ter vencido as duas fases.

A campanha do Itabaiana:
17 jogos | 10 vitórias | 6 empates | 1 derrota | 24 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Arquivo/Itabaiana

Campinense Campeão Paraibano 1979

O Campeonato Paraibano é dominado por três forças e uma forte disputa entre a capital e o interior: João Pessoa com o Botafogo, o maior campeão, e Campina Grande com Campinense e Treze, que aparecem logo atrás no ranking de títulos. O Campinense venceu o primeiro título exatamente no primeiro campeonato profissional, em 1960, arrancando depois para o que seria um hexa até 1965. Até 1979, o clube já tinha 11 conquistas e estava pronto para levar a 12ª, cinco anos depois de ser tetra.

O torneio de 1979 teve dez participantes em três fases: Campinense, Treze, Botafogo, Auto Esporte, Nacional de Patos, Guarabira, Nacional de Cabedelo, Santa Cruz, Santos de João Pessoa e América de Esperança. Na primeira fase, todos se enfrentaram em turno único, mas divididos em dois grupos. Os dois primeiros de cada chave foram a um quadrangular de dois turnos que apontou um finalista. A segunda etapa contou com os oito melhores da fase anterior, no mesmo formato de turno único com grupos e quadrangular. A terceira fase seguiu com os seis melhores da etapa anterior, repetindo a fórmula. O campeão de cada fase fez a decisão.

No grupo B da primeira fase, o Campinense estreou goleando o América de Esperança por 4 a 0. Nos outros oito jogos, venceu quatro, empatou três e perdeu um, terminando em segundo com 13 pontos. No quadrangular, a Raposa Feroz teve uma vitória, um empate e quatro derrotas, ficando em terceiro, com três pontos, à frente só do Nacional de Patos e vendo o Botafogo na liderança e o Treze em segundo.

Na segunda fase, o Campinense melhorou. Outra vez iniciou fazendo 4 a 0, mas no Santa Cruz. Depois, ganhou mais três jogos, empatou dois e perdeu um, ficando novamente em segundo no grupo B, com dez pontos. No quadrangular, com quatro vitórias e dois empates, a Raposa fez oito pontos e superou Treze, Botafogo e Auto Esporte, garantindo um lugar na final.

O rubro-negro começou a terceira fase vencendo o Guarabira por 3 a 0. Na sequência, venceu mais uma partida, empatou outra e perdeu duas, mas ficou na liderança de seu grupo com cinco pontos. No quadrangular, disputado apenas em maio de 1980, o Campinense tornou a ser líder, com nove pontos, quatro vitórias, um empate e uma derrota, batendo Nacional de Patos, Botafogo e Treze.

A falta de datas em 1979 fez o quadrangular da terceira fase e a decisão serem feitas entre maio e junho de 1980, nove meses depois do restante do campeonato. Vencedor de duas etapas, o Campinense enfrentou o Botafogo com vantagem do empate e de levar tudo logo na primeira partida. No Estádio Amigão, em Campina Grande, a Raposa ficou no 1 a 1 com o rival e faturou o título.

A campanha do Campinense:
40 jogos | 20 vitórias | 9 empates | 11 derrotas | 74 gols marcados | 35 gols sofridos


Foto Arquivo/Campinense

América-RN Campeão Potiguar 1979

O Campeonato Potiguar é conhecido por ter o maior vencedor de um mesmo torneio, o ABC, com quase 60 taças. Em seguida, aparece o América de Natal com cerca de 20 conquistas a menos, mas tradição igual. Em 1979, o cenário apontava para 37 títulos aos alvinegros e 20 para os alvirrubros. O 21º troféu veio para abrir caminho à um tetracampeonato vermelho, a maior sequência na história do clube.

O Potiguar de 1979 teve 12 times: América de Natal, ABC, Alecrim, Potiguar de Mossoró, Baraúnas, Força e Luz, Caicó, Atlético Potiguar, Ferroviário de Natal, Potyguar Seridoense, Riachuelo e Macau. Eles foram divididos em um grupo com cinco times, um com quatro e outro com três na disputa de duas fases em dois turnos. Em ambas as etapas, as quatro melhores equipes da chave maior e os líderes das chaves menores avançaram para um hexagonal de turno único. O líder de cada fase se classificou para a decisão estadual.

O América ficou no grupo A, o maior, composto pelos times com mais camisa. Na estreia da primeira fase, fez 4 a 2 no Alecrim jogando no antigo Estádio Castelão, em Natal. Nos sete jogos seguintes, o Dragão conseguiu mais três vitórias, dois empates e duas derrotas, que deixaram a equipe classifica na vice-liderança, com dez pontos. No hexagonal, após disputa acirrada, terminou outra vez em segundo lugar, com três vitórias, um empate e uma derrota em cinco partidas. Foram somados sete pontos, um a menos que o líder ABC, o primeiro finalista.

Na segunda fase, o Mecão passou por um susto. Na estreia, a equipe perdeu por 4 a 3 para o Baraúnas em Natal. Depois, venceu três jogos, empatou um e perdeu mais três. A campanha irregular quase custou a eliminação no estadual, mas o América passou na quarta posição com sete pontos, um a mais que o lanterna de grupo Potiguar.

As atuações mudariam completamente no hexagonal. Em cinco jogos, o América conseguiu um empate e quatro vitórias, sendo duas por goleada: 8 a 0 no Força e Luz e 7 a 0 no Macau. Com nove pontos, os alvirrubros lideraram e levaram a segunda fase com nove pontos, um a mais que o ABC e na vitória por 2 a 1 sobre o rival no Clássico Rei da última rodada.

América e ABC decidiram o Campeonato Potiguar de 1979 em duas partidas no Castelão. Nenhum gol foi anotado em 180 minutos e os dois clássicos terminaram empatados por 0 a 0. Nos pênaltis, o Dragão se deu melhor e venceu por 4 a 3, faturando o título.

A campanha do América-RN:
28 jogos | 14 vitórias | 7 empates | 7 derrotas | 57 gols marcados | 23 gols sofridos


Foto Arquivo/Diário de Natal

Mixto Campeão Mato-Grossense 1979

O Campeonato Mato-Grossense pode ser dividido em três momentos: quando a dupla Mixto e Operário Várzea Grande alternavam os títulos, quando os times de Campo Grande assumiram a hegemonia (anos 1970) e quando uma força do século 21 passou a dominar (o Cuiabá).

O cenário em 1979 era o seguinte: o Mixto, maior vencedor com 15 taças, não ganhava há nove anos, enquanto Operário de Várzea Grande e Dom Bosco, com cinco títulos cada, não venciam há seis e oito anos, respectivamente. Nesse meio tempo, os clubes de Campo Grande, Operário e Comercial, assumiram o controle do estadual. Mas tudo mudaria no momento que o Mato Grosso foi dividido em dois. Com a formação do estado do Mato Grosso do Sul naquele ano, os times campo-grandenses saíram da disputa e o Tigre da Vargas aproveitou para sair da fila e conquistar o 16º título.

Sete equipes participaram do Mato-Grossense em 1979: Mixto, Operário de Várzea Grande, Dom Bosco, Estrela D'Oeste, Barra do Garças, Palmeiras de Cuiabá e União Rondonópolis. Na primeira fase, todos se enfrentaram em turno único, com uma vaga na terceira fase para o líder. A segunda fase foi realizada de maneira igual. A terceira etapa aconteceu em dois turnos com os dois líderes e as duas melhores campanhas na classificação somada. Os dois melhores avançaram à decisão.

O Mixto não começou bem o campeonato. Estreou com derrota por 1 a 0 para o União em Rondonópolis, seguindo com mais um revés, uma vitória e três empates na primeira fase. O clube foi apenas o quarto colocado, com cinco pontos, longe do próprio União, que foi o líder com dez pontos.

As coisas melhoraram para o Tigre na segunda fase. Depois de golear o Palmeiras por 5 a 0 na abertura, o time engatou mais quatro vitórias e um empate, garantindo a classificação à etapa seguinte com 11 pontos na liderança.

Na terceira fase, o Mixto seguiu junto com União, Operário e Dom Bosco. O início do quadrangular foi com vitória por 1 a 0 sobre o União em Cuiabá, no Estádio José Fragelli, o Verdão. Nos cinco jogos restantes, os alvinegros venceram mais duas e empataram três, conseguindo a vaga na decisão em primeiro lugar, com nove pontos.

A final foi disputada contra o Operário, no que é conhecido como "Clássico dos Milhões". O regulamento dizia que o primeiro time a somar quatro pontos seria declarado campeão, e que todas as partidas aconteceriam no Verdão. No primeiro jogo, o resultado foi de empate por 1 a 1. No segundo, o Mixto perdeu por 2 a 0 e ficou em desvantagem. Porém, sob pressão, a equipe venceu a terceira partida também por 2 a 0. Por fim, no quarto confronto, Bife marcou 1 a 0 e confirmou o título mixtense.

A campanha do Mixto:
22 jogos | 11 vitórias | 8 empates | 3 derrotas | 35 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Arquivo/Mixto

Remo Campeão Paraense 1979

O Remo encerrou a década de 1970 com o domínio mantido no Campeonato Paraense. O clube venceu o tricampeonato em 1979 e chegou a 29 títulos estaduais e seis conquistas nas últimas sete edições.

Apenas seis equipes participaram do estadual: Remo, Paysandu, Tuna Luso, Sport Belém, Tiradentes e Liberato de Castro. O regulamento foi composto por quatro fases de turno único, com o líder de cada etapa se classificando para o quadrangular final. No caso de um mesmo time ter vencido mais de uma fase, o quadrangular fica também formado por quem mais somou pontos no campeonato.

A trajetória remista teve início na vitória por 2 a 0 sobre o Tiradentes. No restante da primeira fase, o Remo conseguiu mais quatro vitórias em quatro partidas, garantindo logo no começo sua vaga na fase final, com dez pontos na liderança, três a mais que o vice Paysandu.

A superioridade do Leão continuou a ser vista na segunda fase. Na estreia, vitória por 3 a 1 sobre o Sport Belém. Nos outros quatro jogos, o time venceu três e empatou um, chegando a nove pontos e ficando novamente na liderança, um ponto acima do Paysandu, que ficou outra vez em segundo lugar.

Na terceira fase, os azulinos iniciaram com vitória por 1 a 0 sobre o Tiradentes. Depois, obtiveram outras três vitórias e uma derrota. Entre os triunfos, destaque para a goleada por 8 a 0 sobre o Liberato de Castro. O revés foi no Repa, por 2 a 1 para o Paysandu. Isso fez com que os dois times empatassem na liderança com oito pontos. Um desempate foi marcado, e o Remo voltou a perder por 2 a 1.

O Leão Azul voltaria a ser superado pelos bicolores na quarta fase, por 3 a 0. Antes, a equipe teve quatro vitórias sem levar gols: 2 a 0 no Tiradentes, 4 a 0 no Sport Belém, 5 a 0 no Liberato de Castro e 3 a 0 na Tuna Luso. O Remo fez novamente oito pontos e terminou em segundo lugar.

Remo e Paysandu venceram duas fases cada e foram ao quadrangular final com Tuna Luso e Sport Belém. A disputa foi em turno único, então era proibido perder jogos. O Leão iniciou fazendo 1 a 0 na Tuna e 2 a 0 no Sport. Na última rodada, no Repa decisivo, Luís Augusto e Bira marcaram os gols do título na vitória por 2 a 1.

A campanha do Remo:
24 jogos | 20 vitórias | 1 empate | 3 derrotas | 66 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Luís Carlos Moreira/Placar

Vila Nova Campeão Goiano 1979

Continua a hegemonia do Vila Nova no Campeonato Goiano. Em 1979, o clube chegou ao tricampeonato estadual e o oitavo título no geral, fechando a década em alto nível.

Com dez participantes, o estadual começou uma semana após o término da edição de 1978, em abril de 1979. Por isso, a competição voltou a ser mais curta. Na primeira fase, os times foram divididos em dois grupos, em que um enfrentou o outro em dois turnos. Os três melhores de cada chave avançaram ao hexagonal final, que definiu o campeão em dois turnos.

O Vila Nova ficou no grupo B, junto com Atlético, Anapolina, Mineiros e Goiatuba, e contra os times do grupo A. Na estreia, porém, o time levou 6 a 2 do Itumbiara fora de casa. A recuperação veio na segunda rodada, nos 4 a 0 sobre a Jataiense em casa. Nos outros oito jogos, o Tigrão conseguiu mais seis vitórias e dois empates, que o colocaram classificado na liderança da chave, com 16 pontos.

No hexagonal final, o Vila Nova enfrentou Atlético, Anapolina, Goiás, Itumbiara e Anápolis. Na abertura, a equipe ficou no empate por 0 a 0 com os atleticanos. Na sequência, conseguiu quatro vitórias consecutivas, por 1 a 0 sobre o Anápolis e sobre o Itumbiara, por 2 a 0 sobre o Goiás e por 4 a 0 sobre a Anapolina, que deram a liderança ao Tigrão na primeira metade.

A segunda parte do hexagonal começou com tropeços para o Vila. O time empatou por 1 a 1 com a Anapolina, depois perdeu por 2 a 1 para o Goiás e por 1 a 0 para o Itumbiara. Com isso, os adversários se aproximaram, principalmente o Atlético. Mas o Tigrão conseguiu manter a liderança ao vencer o Anápolis por 2 a 0 na penúltima rodada. A equipe chegou a 12 pontos, contra 11 dos atleticanos.

O título foi decidido na última rodada do hexagonal, entre Vila Nova e Atlético. O confronto direto foi disputado no Serra Dourada, com a vantagem do empate ficando ao lado dos colorados. O rival até tentou mudar a história do campeonato, mas o Tigrão foi mais eficiente e segurou o placar de 0 a 0 até o fim, garantindo mais uma taça.

A campanha do Vila Nova:
20 jogos | 12 vitórias | 5 empates | 3 derrotas | 30 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Walter Soares/Placar

Ferroviário Campeão Cearense 1979

Coube ao Ferroviário desbancar a hegemonia do Ceará no estadual em 1979. O time chegou no sexto título em sua história no fim da década, o que colocou ponto final na fila que chegava a nove anos.

O Campeonato Cearense de 1979 teve dez times. Na primeira fase, todos se enfrentaram em dois turnos, com o líder garantindo uma vaga na final. A segunda e terceira fases foram iguais: as equipes se enfrentaram em turno único, com as quatro melhores seguindo para um quadrangular de turnos, cuja pontuação era acumulada com a etapa anterior. O líder de cada quadrangular se garantiu na decisão.

A campanha do Ferroviário começa na vitória fora de casa sobre o Guarani de Juazeiro por 2 a 0. Nas outras 17 partidas da primeira fase, o time conseguiu mais 11 vitórias, quatro empates e duas derrotas. Com 28 pontos somados, o Tubarão ficou na segunda colocação, a um ponto do líder Fortaleza, que se classificou para a final.

Na segunda fase, a estreia foi na vitória por 2 a 1 sobre o América de Fortaleza. Nos próximos oito jogos, mais cinco vitórias e três empates deixaram o Ferroviário na vice-liderança, com 15 pontos. A invencibilidade seguiu no quadrangular com quatro triunfos e duas igualdades, com destaque para a goleada por 5 a 0 sobre o Fortaleza na última rodada. Com 25 pontos, o Tubarão passou à decisão.

O forte desempenho seguiu na terceira fase, a começar pela vitória por 2 a 0 sobre o Quixadá fora de casa. Nas oito partidas seguintes, o Ferroviário obteve mais seis vitórias, um empate e uma derrota, que deixaram a equipe outra vez em segundo lugar, com 15 pontos. No quadrangular (sem o Fortaleza, que ficou em sexto), o Tubarão venceu mais quatro, empatou uma e perdeu outra. Foram 24 pontos somados no total, assim como o Ceará. Porém, no saldo de gols, o alvinegro ficou na liderança e foi à final.

Ferroviário, Fortaleza e Ceará disputaram o triangular final, em dois turnos no Castelão. Na estreia, o Tubarão fez 2 a 0 no rival tricolor. Depois, perdeu por 3 a 1 para o alvinegro. Na terceira rodada, Ceará e Fortaleza empataram por 1 a 1. No quarto jogo, o Ferroviário fez 1 a 0 nos alvinegros e encaminhou o título ao chegar a quatro pontos, ante três do adversário e um dos tricolores. A conquista foi confirmada na partida seguinte, na vitória por 3 a 0 sobre o Fortaleza.

A campanha do Ferroviário:
52 jogos | 36 vitórias | 11 empates | 5 derrotas | 113 gols marcados | 43 gols sofridos
 

Foto Arquivo/Ferroviário