Juventude Campeão da Copa do Brasil 1999

Dez anos depois, a Copa do Brasil dobrou de tamanho. Em 1999, 64 times estiveram dentro da competição. Na verdade, foram 65, porque a CBF teve que definir o terceiro representante de Pernambuco entre Náutico e Santa Cruz (que venceu). Os critérios de classificação continuaram os mesmos: estaduais e convites, que foram inúmeros naquela temporada.

E em meio a tantos clubes, o título ficou nas mãos de um dos mais improváveis, o Juventude. Em fase histórica no fim dos anos 1990, o time do interior gaúcho surpreendeu o país ao eliminar adversários de maior nome durante o mata-mata, que oficialmente ganhou uma fase a mais em 1999.

O Ju iniciou sua trajetória contra o Guará, do Distrito Federal. No antigo Mané Garrincha, goleou por 5 a 1 e dispensou a partida de volta. Na segunda fase, foi a vez de enfrentar o Fluminense, à época integrante da Série C do Brasileiro. Em confronto épico, o Juventude perdeu no Maracanã por 3 a 1, mas goleou em Caxias do Sul, no Alfredo Jaconi, por 6 a 0.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Corinthians, então campeão brasileiro. O primeiro jogo foi no Alfredo Jaconi, e o Juventude venceu por 2 a 0. A segunda partida foi no Pacaembu, e o alviverde voltou a triunfar, por 1 a 0. Nas quartas, contra o Bahia, o Ju avançou com dois empates, por 1 a 1 em casa, e por 2 a 2 em Salvador, na Fonte Nova.

A semifinal foi disputada contra o Internacional. Nesta época, a freguesia do rival da capital era grande, e não seria diferente na Copa do Brasil. Na ida, empate sem gols no Alfredo Jaconi. A volta foi no Beira-Rio, e nem mesmo com a pressão da torcida adversária foi capaz de parar o Juventude, que goleou por 4 a 0.

Na inédita decisão, o Ju enfrentou o Botafogo, que também chegou lá pela primeira vez ao superar Paysandu, Criciúma, São Paulo, Athletico-PR e Palmeiras. O primeiro jogo foi no Alfredo Jaconi. Ainda no primeiro tempo, Fernando e Márcio Mixirica fizeram os gols da vitória alviverde, por 2 a 1. Gols estes que acabariam sendo os do próprio título, pois na segunda partida, no Maracanã, os gaúchos seguraram o empate por 0 a 0. A taça foi conquistada diante de 101.581 torcedores, o último público de seis dígitos registrado na história do futebol brasileiro.

A campanha do Juventude:
11 jogos | 6 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 25 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Paulo Franken/Agência RBS

Palmeiras Campeão da Copa do Brasil 1998

A Copa do Brasil completou dez edições em 1998, com uma novidade impactante. Era o retorno da Globo para as transmissões, nove anos após abandonar seus jogos. Num primeiro momento, os direitos foram divididos com o SBT, mas a partir de 1999 a emissora de Roberto Marinho caminharia sozinha (com outros canais sublicenciados).

No campo, 42 times participaram da Copa do Brasil, que manteve o formato das vezes passadas, com fase preliminar. O campeão foi inédito, o Palmeiras, que dois anos depois do trauma do vice em casa para o Cruzeiro, conseguiu a revanche da melhor maneira possível. No comando, Luiz Felipe Scolari, que àquela altura já era o maior especialista no torneio.

A campanha do Verdão iniciou na fase preliminar, diante do CSA, o qual eliminou com vitórias por 1 a 0 em Maceió, e por 3 a 0 no antigo Palestra Itália. Na primeira fase, o oponente foi o Ceará.  O primeiro jogo aconteceu no Castelão, e ficou empatado por 1 a 1. A segunda partida foi no antigo Palestra Itália, e o time palmeirense obteve uma irretocável goleada por 6 a 0.

Nas oitavas de final, foi a vez de enfrentar o Botafogo, em dois jogos muito difíceis. A ida foi realizada no Maracanã, e o Palmeiras acabou derrotado por 2 a 1. A volta foi em São Paulo, e o time alviverde precisava da vitória. E ela veio no limite mínimo, por 1 a 0, que gerou a classificação via regra do gol marcado como visitante.

Nas quartas, o Palmeiras passou pelo Sport. Na primeira partida, 2 a 0 em plena Ilha do Retiro. Na segunda, empate por 1 a 1 no Palestra Itália. Na semifinal, o adversário foi o Santos, e o Verdão conseguiu a vaga de maneira suada, com dois empates: em casa por 1 a 1, e na Vila Belmiro por 2 a 2. Outra vez o tento como visitante salvou a pátria verde.

De volta à final, o Palmeiras reencontrou seu algoz de 1996, o Cruzeiro. Os mineiros eliminaram Amapá, Corinthians, Vitória e Vasco no mata-mata. A ida foi disputada no Mineirão, em Belo Horizonte, e o alviverde acabou derrotado por 1 a 0. A volta aconteceu no Morumbi, que era maior que o Palestra. Logo aos 12 minutos do primeiro tempo, Paulo Nunes abriu o placar e igualou o confronto. E quando a decisão parecia se encaminhar à disputa de pênaltis, aos 44 do segundo tempo, Oséas aproveitou o rebote após cobrança de falta de Zinho e fez 2 a 0, consagrando a primeira Copa do Brasil palmeirense.

A campanha do Palmeiras:
12 jogos | 6 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 21 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Djalma Vassão/Gazeta Press

Grêmio Campeão da Copa do Brasil 1997

A segunda metade dos anos 1990 foi de expansão na Copa do Brasil. De 32 participantes em 1994, a competição saltou para 44 em 1997  - e aumentaria ainda mais nos anos seguintes. Mas ainda estamos em 1997, e é preciso falar de mais um título do Grêmio, o terceiro, que o deixou novamente isolado como o maior campeão até o momento.

Aquela parte da década de 1990 foi especial para o tricolor gaúcho, que conquistou oito taças entre 1993 e 1997. A Copa do Brasil veio na sequência da Libertadores de 1995 e do Brasileiro de 1996, mas sem o comando de Luiz Felipe Scolari, que saiu para dar lugar a Evaristo de Macedo.

Na primeira fase, o Imortal enfrentou o Fortaleza, e venceu os dois jogos, por 3 a 2 no Castelão, e por 3 a 1 no Olímpico. Nas oitavas de final, o adversário foi a Portuguesa, na reedição da final do Brasileirão meses antes. A ida foi em Porto Alegre, e o Grêmio salvou a vitória por 2 a 1 nos acréscimos do segundo tempo. A volta foi no Canindé, em São Paulo, e o empate por 1 a 1 classificou o tricolor gaúcho.

Nas oitavas de final, o Grêmio encarou o Vitória. A primeira partida foi disputada no Olímpico e acabou com triunfo gremista por 2 a 0. O segundo jogo foi realizado na Fonte Nova, em Salvador. Num toma lá, dá cá enorme, a classificação gaúcha foi confirmada depois do resultado de empate por 3 a 3.

Na semifinal, foi a vez de jogar contra o Corinthians. Em meio a isso, o Grêmio ainda tinha o mata-mata da Libertadores para se preocupar, numa maratona de partidas que aconteciam a cada dois dias. A ida foi em São Paulo, no Morumbi, e terminou com vitória gaúcha por 2 a 1, com o primeiro gol marcado pelo artilheiro Paulo Nunes e o segundo sendo contra. A volta foi em Porto Alegre, e ficou no empate por 1 a 1.

O Grêmio estava na sexta final em nove edições da Copa do Brasil. O adversário foi o Flamengo, que passou por Nacional-AM, Rio Branco-AC, Internacional e Palmeiras. O primeiro jogo foi realizado no Olímpico, e em boa parte o Imortal atuou com dez jogadores, devido a expulsão do volante Dinho. Mas tudo ficou no 0 a 0. A segunda partida foi no Maracanã, apenas dois dias depois. João Antônio abriu o placar para o tricolor logo aos seis minutos, mas os cariocas viraram ainda no primeiro tempo. O alívio e o tricampeonato, no empate por 2 a 2, só vieram no tento anotado por Carlos Miguel, aos 34 da segunda etapa.

A campanha do Grêmio:
10 jogos | 5 vitórias | 5 empates | 0 derrotas | 19 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Arquivo/Grêmio

Cruzeiro Campeão da Copa do Brasil 1996

Depois de sete anos, finalmente era possível dizer que a Copa do Brasil fazia pleno sucesso, não apenas na arquibancada como também na televisão. O título do Corinthians em 1995 rendeu ao SBT a maior audiência da história do canal até aquele momento. Era a justificativa que a CBF precisava para poder vender a competição para patrocinadores.

Para 1996, as modificações que haviam sido implantadas um ano antes sofreram alterações. O número de times convidados subiu para oito, o que elevou os participantes para 40, com oito confrontos na fase preliminar. Já na regra do visitante, a vitória permitida para a classificação sem a partida de volta passou a ser a partir de dois gols de diferença. Por fim, tivemos a entrada de Roraima no torneio, completando de vez os 27 Estados do país.

O campeão da Copa do Brasil em 1996 foi o Cruzeiro, que se tornou o segundo clube a chegar lá mais de uma vez. Uma tradição copeira estava se estabelecendo. Na primeira fase, a Raposa passou pelo Juventus do Acre após empatar por 1 a 1 em Rio Branco, e vencer por 4 a 0 em Belo Horizonte, no Independência.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Vasco. Na ida, em São Januário, o Cruzeiro conseguiu uma das vitórias mais emblemáticas da sua história: goleada por 6 a 2, fora o baile. Na volta, em Belo Horizonte, bastou empatar por 1 a 1 para confirmar a classificação.

O rival cruzeirense nas quartas foi o Corinthians. A ida foi jogada no Independência, e a Raposa novamente goleou para encaminhar a vaga, por 4 a 0. A volta, no Pacaembu, terminou com derrota por 3 a 2. Na semifinal, foi a vez de passar pelo Flamengo com dois empates, por 1 a 1 no Maracanã, e por 0 a 0 no Mineirão.

O Cruzeiro foi para sua segunda decisão de Copa do Brasil. O adversário foi o Palmeiras, que eliminou Sergipe, Atlético-MG, Paraná e Grêmio. Os paulistas eram conhecidos como o “ataque dos 100 gols” devido à forte campanha no estadual de 1996, e tinham o favoritismo. Mas a Raposa era resiliente. O primeiro jogo foi no Mineirão e ficou empatado por 1 a 1. A segunda partida foi no Palestra Itália, e os mineiros saíram perdendo logo aos cinco minutos. Aos 25, Roberto Gaúcho empatou. Empurrando o rival cada vez mais para trás, o Cruzeiro chegou ao gol do título aos 38 do segundo tempo, com Marcelo Ramos.

A campanha do Cruzeiro:
10 jogos | 4 vitórias | 5 empates | 1 derrota | 22 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Ricardo Corrêa/Placar

Corinthians Campeão da Copa do Brasil 1995

A Copa do Brasil teve seu grande ponto de virada na história em 1995. Depois de ficar à margem dos interesses da televisão desde a primeira edição, naquele ano tivemos a negociação que mudou os rumos para melhor. O SBT adquiriu a exclusividade das partidas, prometendo uma grande exposição aos clubes.

Mas a emissora de Silvio Santos queria suas contrapartidas. Sabendo que apenas o critério dos estaduais era insuficiente para garantir os times de maior audiência no torneio, ela costurou junto à CBF uma mudança no regulamento com a adição de quatro convidados fora dos critérios técnicos: São Paulo, Flamengo, Grêmio (defensor do título) e Democrata de Governador Valadares (terceiro colocado do Mineiro de 1994, unicamente fechar os quatro convites na falta outras equipes grandes).

Com 36 participantes, a Copa do Brasil ganharia uma fase preliminar de quatro confrontos. Outra novidade no regulamento foi a regra do visitante. Se um clube fora de casa vencesse a ida por três ou mais gols de diferença, eliminava o confronto da volta. Isto só valeria na preliminar e na primeira fase.

No meio desse turbilhão todo, tivemos um novo campeão: o Corinthians, de maneira invicta. A campanha teve início contra o Operário do Mato Grosso, e o Timão passou com empate por 1 a 1 em Cuiabá, e vitória por 4 a 0 no Pacaembu. Nas oitavas de final, foi a vez de passar pelo Rio Branco-AC, com vitórias por 3 a 0 fora e por 2 a 0 em casa.

Nas quartas, o Corinthians enfrentou o Paraná. Na ida, empate por 0 a 0 em Curitiba. Na volta, vitória por 2 a 1 em São Paulo. Na semifinal, foi a vez de encarar o Vasco. O primeiro jogo foi no Maracanã, e o Timão embalado venceu por 1 a 0. A segunda partida foi no Pacaembu. Em belíssima atuação, os paulistas golearam por 5 a 0.

Na final, o Corinthians enfrentou o Grêmio, que chegou à sua quinta final em sete edições, eliminando Desportiva-ES, Palmeiras, São Paulo e Flamengo. A primeira partida foi no Pacaembu, e o Timão venceu por 2 a 1, com um gol de Viola e outro golaço de Marcelinho Carioca, de falta. O segundo jogo foi no Olímpico, em Porto Alegre. Sem baixar a guarda, o time paulista foi campeão com outro triunfo por 1 a 0. Outra vez, Marcelinho decidiu.

A campanha do Corinthians:
10 jogos | 8 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 21 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Pisco Del Gaiso/Placar

Grêmio Campeão da Copa do Brasil 1994

No ano do tetra da Seleção Brasileira, a Copa do Brasil viu, pela primeira vez, um clube já campeão sentir novamente o gosto de erguer a taça. Na sua quarta final em seis participações, o Grêmio ficou com o bicampeonato da competição. E novamente, de maneira invicta.

Em mais uma tentativa para impulsionar o torneio na televisão, a CBF vendeu os direitos de transmissão de maneira exclusiva para a Rede Manchete. Mas ainda não era o ideal, pois a emissora não tinha o mesmo alcance que as concorrentes diretas. Em 1994, ainda havia desconfiança sobre a continuidade a longo prazo da Copa do Brasil. Em campo, a novidade foi a entrada do Tocantins, o 26º Estado.

O Imortal Tricolor iniciou a jornada de mais um título contra o Criciúma, algoz de 1991. Mas desta vez Luiz Felipe Scolari estava do lado azul, que eliminou o time catarinense após empate por 2 a 2 no Heriberto Hülse, e vitória por 2 a 1 no Olímpico Monumental.

O rival do Grêmio nas oitavas de final foi o Corinthians. O primeiro jogo foi realizado no Olímpico, e terminou com vitória tricolor por 2 a 0. A segunda partida foi em São Paulo, no Pacaembu, e mais um empate por 2 a 2 serviu para a classificação. Nas quartas, foi a vez de passar pelo Vitória com dois triunfos por 1 a 0, em Porto Alegre e em Salvador. 

Na semifinal, depois da Copa do Mundo, o tricolor enfrentou o Vasco. A primeira partida foi disputada no Maracanã, e acabou empatada sem gols. O segundo jogo aconteceu no Olímpico. Com dois gols do artilheiro Nildo, o Grêmio venceu por 2 a 1 e chegou outra vez na decisão da Copa do Brasil.

A final foi contra o Ceará, que surpreendeu algumas forças tradicionais no mata-mata. Na ordem, o clube bateu Campinense, Palmeiras, Internacional e Linhares. A ida foi realizada em Fortaleza, no Castelão, e o Grêmio conseguiu segurar o 0 a 0 fora de casa. A volta foi no Olímpico. O gol do título tricolor saiu cedo, logo aos três minutos do primeiro tempo. Nildo, de cabeça, fez o 1 a 0 que se sustentou até o fim, apesar da pressão cearense.

A campanha do Grêmio:
10 jogos | 6 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 13 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto José Doval/Agência RBS

Cruzeiro Campeão da Copa do Brasil 1993

Na Copa do Brasil 1993, nasceu aquela que se tornaria a maior hegemonia da competição nos anos seguintes. O Cruzeiro, na busca por recuperar o tempo perdido nos anos 1980 (quando só venceu dois estaduais), chegou para conquistar a primeira das seis taças em sua história.

O torneio não teve alterações no regulamento e na quantidade de Estados presentes em relação a 1992. Mas houve a troca de calendário, voltando a ser realizada no primeiro semestre, junto com os estaduais e a Libertadores, e em oposição ao Brasileiro que ocorreu na outra metade da temporada.

A campanha do Cruzeiro teve início contra a Desportiva, do Espírito Santo. A primeira partida aconteceu na cidade de Cariacica, e ficou empatada por 1 a 1. O segundo jogo foi em Belo Horizonte, no Mineirão, e a Raposa se classificou ao golear por 5 a 0.

Nas oitavas de final, o time mineiro passou sufoco contra o Náutico. Na ida, perdeu por 1 a 0 nos Aflitos. Na volta, venceu por 2 a 0 e reverteu o confronto. Nas quartas, foi a vez de eliminar o temido São Paulo com uma grande vitória por 2 a 1 no Morumbi, e empate por 2 a 2 no Mineirão.

O adversário do Cruzeiro na semifinal foi o Vasco. O primeiro jogo foi disputado em Belo Horizonte. Com dois gols de Edenilson e um de Luís Fernando Flores, a Raposa venceu por 3 a 1 e encaminhou a vaga na final. A segunda partida aconteceu no Rio de Janeiro, em São Januário, e o empate por 1 a 1 só confirmou a classificação.

Na decisão, o Cruzeiro encarou o Grêmio, que passou por Sorriso-MT, União Bandeirante-PR, Palmeiras e Flamengo. A ida foi no Olímpico, em Porto Alegre. Choveu muito nesse dia, e num campo cheio de lama o placar ficou no 0 a 0. A volta foi no Mineirão, com gramado bom. Roberto Gaúcho abriu o placar aos 12 minutos do primeiro tempo, num frangaço do goleiro gremista. Os gaúchos empatariam depois, mas aos 20 segundos do segundo tempo, Cleisson fez 2 a 1 e deu o título à Raposa.

A campanha do Cruzeiro:
10 jogos | 5 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 18 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Nélio Rodrigues/Placar

Internacional Campeão da Copa do Brasil 1992

Em 1992, a Copa do Brasil completou quatro edições correndo perigo em sua continuidade. 
A televisão custava a se interessar pela competição e a audiência era baixa. A conclusão em 1991 também não ajudou, com semifinais consideradas de pouco apelo: Criciúma x Remo (ambos na Série B) e Grêmio x Coritiba (um rebaixado, outro na segunda divisão).

Uma manobra da CBF para tentar impulsionar a Copa do Brasil foi a transferência dela para o segundo semestre, em oposição à disputa do Brasileirão, que era no início da temporada, e em paralelo aos estaduais. Outras novidades foram as entradas dos campeões do Amapá e de Rondônia, aumentando a lista para 25 Estados.

Dentro de campo, o Internacional foi campeão com atuações brilhantes, tidas em sua maioria pelos gols de Gerson, artilheiro que na época convivia com polêmicas a respeito de sua saúde, com suspeita até mesmo de ele ser portador do HIV (ele faleceria em 1994). O Colorado começou a campanha contra o Muniz Freire, do Espírito Santo, o qual eliminou com vitórias por 3 a 1 fora de casa, e por 5 a 0 no Beira-Rio, em Porto Alegre.

Nas oitavas de final, o Inter enfrentou o Corinthians. A primeira partida aconteceu no Pacaembu. Com uma atuação memorável, os gaúchos conseguiram, em plena São Paulo, golear por 4 a 0 e abrir excelente vantagem. Em casa, o empate sem gols não fez diferença para a classificação.

Nas quartas, foi a vez de encarar o Grêmio. Os dois clássicos, primeiro no Olímpico e depois no Beira-Rio, terminaram empatados por 1 a 1. Nos pênaltis, o Inter fez o básico e venceu o arquirrival por 3 a 0. Na semifinal, o Colorado derrubou o Palmeiras com duas vitórias, por 2 a 0 no Palestra Itália, e por 2 a 1 em Porto Alegre.

O Internacional enfrentou o Fluminense na final. Os cariocas superaram no mata-mata Picos, Sergipe, Criciúma e Sport. A ida foi disputada nas Laranjeiras, e o Colorado não conseguiu um bom resultado: derrota por 2 a 1. O gol que amenizou a desvantagem foi marcado por Caíco. A volta foi no Beira-Rio, de forma que a vitória por 1 a 0 já bastava para o título. Mas o gol só saiu aos 43 minutos do segundo tempo, num pênalti batido por Célio Silva.

A campanha do Internacional:
10 jogos | 6 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 20 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Adolfo Gerchmann/Placar

Criciúma Campeão da Copa do Brasil 1991

Ainda sem engrenar comercialmente, a Copa do Brasil seguiu para a terceira edição em 1991. E se nas duas primeiras, as zebras quase beliscaram o título, desta vez não escapou. A taça ficou com o Criciúma, que ao mesmo tempo disputava a Série B do Brasileirão e que sequer passou da primeira fase nesta competição.

Mas não dá para dizer que a conquista foi surpreendente. O Tigre já havia sido semifinalista em 1990, e na época nem todos os clubes ditos “grandes” se classificavam, pois o máximo para cada Estado eram duas vagas. A força do Heriberto Hülse também foi um dos fatores fundamentais para a conquista, invicta. No comando do time estava Luiz Felipe Scolari, e foi este trabalho que o projetou nacionalmente.

Na primeira fase, o Criciúma enfrentou o Ubiratan, do Mato Grosso do Sul. Na ida, empate por 1 a 1 fora de casa. Na volta, goleada por 4 a 1 em Santa Catarina. Nas oitavas de final, o Tigre eliminou o Atlético-MG ao vencer o primeiro jogo por 1 a 0 em casa, e o segundo pelo mesmo resultado, no Mineirão.

Nas quartas, o carvoeiro teve pela frente o Goiás, na revanche da semifinal de 1990. A primeira partida aconteceu no Serra Dourada, em Goiânia, e acabou empatada por 0 a 0. O segundo jogo foi no Heriberto Hülse, e o Criciúma obteve a classificação com uma histórica vitória por 3 a 0.

Na semi, foi a vez de encarar o Remo. A ida foi realizada no Baenão, em Belém. Com gol do atacante Soares, o Tigre voltou de lá com a vitória e a vantagem de 1 a 0. A volta foi disputada no Heriberto Hülse, e com outro tento de Soares, além de um contra dos paraenses, o Criciúma venceu por 2 a 0 e se colocou na decisão.

A final foi contra o Grêmio, que lidava com o rebaixamento no Brasileirão. Todavia, na Copa bateu Auto Esporte-PB, Fluminense de Feira, Corinthians e Coritiba. O primeiro jogo foi no Olímpico, em Porto Alegre, mas os carvoeiros não ligaram para isso. Vilmar fez o gol do Criciúma no empate por 1 a 1 que deixou o time em vantagem. No Heriberto Hülse, para quase 20 mil torcedores, outra igualdade, mas sem gols, deu o título merecido para o Tigre, o primeiro nacional de um clube catarinense.

A campanha do Criciúma:
10 jogos | 6 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 14 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Arquivo/Criciúma

Flamengo Campeão da Copa do Brasil 1990

A primeira Copa do Brasil foi sucesso em campo e “fracasso” fora dele. A final entre Grêmio e Sport foi considerada de baixo apelo para a televisão, e tanto Globo quanto Bandeirantes deixaram de fazer as transmissões a partir de 1990. Apenas emissoras públicas ou regionais passaram os jogos a partir daquele ano, e isso prejudicou muito a competição na época.

Ainda assim, o modelo de torneio era tido como bom, porque agradava a CBF e as federações estaduais. O regulamento de 32 participantes foi mantido, e com a entrada do Acre no profissionalismo, a divisão passou a ser de 23 campeões e nove vices.

O título de 1990 ficou com o Flamengo, que se redimiu do vexame dado na semifinal em 1989. No primeiro ano após a aposentadoria de Zico e com o lateral Júnior liderando um elenco de jovens promessas, o rubro-negro iniciou a jornada contra o Capelense, de Alagoas. Na ida, goleou por 5 a 1 na Gávea. Na volta, 4 a 0 fora de casa, no interior alagoano.

Nas oitavas de final, o Fla enfrentou o Taguatinga, do Distrito Federal. Novamente, a primeira partida aconteceu no Rio de Janeiro, com vitória flamenguista por 2 a 0. O segundo jogo foi no Serejão (hoje Boca do Jacaré), e acabou com empate por 1 a 1. Nas quartas, o Flamengo eliminou o Bahia com outro empate por 1 a 1, na Fonte Nova, e vitória por 1 a 0 no Mário Helênio, na mineira Juiz de Fora.

Na semifinal, o rubro-negro encarou o Náutico. A primeira partida aconteceu em Juiz de Fora, que virou a casa do Flamengo até a final. E o time carioca abriu uma grande vantagem de 3 a 0 logo na ida. Assim, a volta nos Aflitos, em Recife, foi tranquila. O empate por 2 a 2 colocou o Fla pela primeira vez na final.

A decisão da Copa do Brasil de 1990 foi disputada contra o Goiás, que passou por Cruzeiro, Operário-MS, Atlético-MG e Criciúma. O primeiro jogo foi realizado no Mário Helênio, em Juiz de Fora. Em uma quinta-feira à tarde, apenas 2.437 torcedores viram o zagueiro Fernando marcar de cabeça o 1 a 0 que deu a vantagem ao Flamengo. Na segunda partida, no Serra Dourada, em Goiânia, os cariocas seguraram o 0 a 0 e ficaram com o título invicto.

A campanha do Flamengo:
10 jogos | 6 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 20 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Carlos Costa/Placar

Grêmio Campeão da Copa do Brasil 1989

Entre 1973 e 1986, o Campeonato Brasileiro foi um verdadeiro pelego para as federações estaduais, com edições superando facilmente os 40 times e atingindo o ápice de 94 participantes, em 1979. A partir de 1987, porém, a Copa União e o Clube dos 13 vieram para fechar essa torneira.

Em 1989, as federações passaram a pressionar o novo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para a criação de uma competição que pudesse voltar a contemplá-las. Assim, foi introduzida a Copa do Brasil no calendário. Inspirada nos clássicos mata-matas europeus, ela contou com 32 participantes na primeira edição: 22 campeões estaduais de 1988 mais dez vices das federações melhores colocadas no ranking da entidade nacional. Apenas os Estados com futebol profissional tinham permissão para entrar na Copa do Brasil.

O primeiro campeão foi o Grêmio, que ali iniciou uma verdadeira história de identificação com o estilo do torneio, ficando por décadas como o maior vencedor do mesmo. A campanha tricolor teve início contra o Ibiraçu, do Espírito Santo. Na ida, venceu por 1 a 0 fora de casa. Na volta, goleou por 6 a 0 no Estádio Olímpico.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Mixto. Em Cuiabá, o Imortal goleou por 5 a 0 e garantiu a classificação logo no primeiro jogo. Ainda não existia a regra da vitória fora de casa (foi criada em 1995), mas a desvantagem alta fez os mato-grossenses desistirem de viajar à Porto Alegre (embora a versão oficial seja a de não terem conseguido voo para Porto Alegre), e o Grêmio venceu por W.O. Nas quartas, o tricolor gaúcho eliminou o Bahia com vitórias por 2 a 0 na Fonte Nova, e por 1 a 0 no Olímpico.

A semifinal foi contra o Flamengo. O primeiro jogo foi disputado no Maracanã, e terminou empatado por 2 a 2. A segunda partida aconteceu no Olímpico, e o Grêmio aplicou uma de suas goleadas mais inesquecíveis, por 6 a 1, sobre os cariocas.

A final da primeira Copa do Brasil foi entre Grêmio e Sport. Os pernambucanos eliminaram Fortaleza, Guarani, Vitória e Goiás. A ida foi jogada na Ilha do Retiro, em Recife, e acabou empatada sem gols. Na volta, no Olímpico, Assis abriu o placar aos nove minutos do primeiro tempo, enquanto Mazaropi empatou com gol contra, aos 31. Aos sete do segundo tempo, Cuca fez 2 a 1 e consolidou o primeiro título gremista, invicto.

A campanha do Grêmio:
10 jogos | 8 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 25 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Sérgio Sade/Placar

Santos-AP Campeão Amapaense 2017

Ninguém para o Santos do Amapá. Em um estadual de tiro curto, o Peixe da Amazônia precisou apenas de nove jogos para ser campeão de novo. Na primeira fase, liderou com nove pontos (três vitórias e duas derrotas). Depois, não perdeu mais. Eliminou na semifinal o Ypiranga com duas vitórias (2x0 e 1x0).

Na final, o Santos enfrentou o Macapá. Na ida já encaminhou o título com 3x0 no placar. E na volta aumentou ainda mais o agregado, aplicando um sonoro 7x2 no adversário. Festa no Zerão para o sexto estadual santista, sendo este o penta na hegemonia do time (e a maior sequência do Brasil no momento).


Foto Rosivaldo Nascimento

São Raimundo-RR Campeão Roraimense 2017

Mais uma vez deu São Raimundo em Roraima. Mesmo sendo o estadual mais curto do Brasil (apenas seis participantes), foi trabalhoso o caminho para a conquista. No primeiro turno, derrota nos pênaltis para o Baré (0x0, depois 5x4). No segundo turno as coisas se inverteram, e o São Raimundo venceu (2x1).

Na finalíssima, um jogo emocionantes, com o Baré largando na frente, e o Pássaro Azul buscando o empate. Depois de um 3x3, outra decisão nas penalidades máximas. E dessa vez o São Raimundo foi mais eficiente, vencendo por 4x3. É o oitavo título roraimense do clube.


Foto Tércio Neto

Real Ariquemes Campeão Rondoniense 2017

Em Rondônia, a festa foi do Real Ariquemes. Venceu o primeiro turno do estadual com cinco vitórias e dois empates. Já classificado para a semifinal, puxou o freio no segundo turno, mas mesmo assim não perdeu nenhum jogo, vencendo dois e empatando cinco. Na semifinal, mais dois empates (2x2 e 0x0) com o Genus, vencendo na disputa por pênaltis (3x1).

A final do Real foi contra o... Barcelona! Em "El Clásico" rondoniense, dois jogos truncados. A primeira partida em Ariquemes terminou 0x0. Na volta, em Vilhena, o gol demorou mas aconteceu, o Real venceu por 1x0 e comemorou seu primeiro título estadual.


Foto Alexandre Almeida/FFRO

Interporto Campeão Tocantinense 2017

O time do Interporto se sagrou campeão tocantinense pela quarta vez na história. Deixou para trás Gurupi, Paraíso e Capital e terminou na liderança do seu grupo. Na semifinal, eliminou com dois empates o Tocantinópolis (2x2 e 0x0, passando pelo gol fora de casa). Na final, venceu o Sparta por 2x0 nas duas partidas, em Porto Nacional e em Araguaína. Festa para o Tigre, campeão do Tocantins depois de três anos.


Foto Divulgação/Interporto

Manaus Campeão Amazonense 2017

Entre os vários times que venceram o estadual pela primeira vez em 2017, o Manaus conseguiu o feito no Amazonas. Após uma primeira fase maluca, onde Nacional e Rio Negro perderam e recuperaram pontos no tribunal, o Gavião do Norte obteve a vaga na semifinal na última rodada, em terceiro lugar.

Na semifinal, enfrentou o Fast. Venceu o primeiro jogo por 2x0 e segurou o 1x1 no segundo. Na final, contra o tradicional Nacional, saiu na frente na ida, com vitória por 1x0. Na volta, comemorou o título na Arena da Amazônia com outro empate por 1x1.


Foto Antônio Assis/Jornal Extra

Altos Campeão Piauiense 2017

Pela primeira vez o time do Altos venceu o Campeonato Piauiense. Fundado em 2013, começou no estadual desse ano liderando o primeiro turno, mas perdendo a final para o Parnahyba. No segundo turno, ficou apenas na terceira posição. Na semifinal venceu o 4 de Julho, e na final derrotou o River.

Na final geral, dois jogos contra o Parnahyba. No primeiro, em Parnaíba, vitória categórica por 3x0. No segundo, em Teresina, empate em 2x2 e o título para o Jacaré.


Foto Renan Morais/45Graus

Corumbaense Campeão Sul-Mato-Grossense 2017

Depois de 33 anos, o Corumbaense voltou a soltar o grito de campeão no Mato Grosso do Sul. Vice-líder do seu grupo, porém invicto (quatro vitórias e seis empates), o Carijó da Avenida eliminou um a um seus adversários no mata-mata. Nas quartas de final, passou pelo União ABC, da capital Campo Grande. Na semifinal, derrotou por 3x1 o tradicional Operário, após reverter derrota de 1x0.

Na final, enfrentou o "descendente" do time anterior, o Novoperário. Na primeira partida no Morenão, empate em 1x1. Na volta, no Estádio Arthur Marinho, em Corumbá, o time da casa venceu pelo placar de 2x1, confirmando o segundo estadual na história do Corumbaense.


Foto Marcos Boaventura/Correio de Corumbá

Atlético-AC Campeão Acreano 2017

Além do acesso para a Série C do Brasileiro, o Atlético-AC também conquistou o estadual em 2017. Defendendo a taça conquistada no ano anterior, o time ficou na segunda posição entre oito times da primeira fase. No hexagonal, foi o líder com cinco vitórias em cinco jogos, 12 gols marcados e nenhum sofrido.

Na final, enfrentou o vencedor da fase inicial, o Rio Branco. Os dois jogos foram na Arena da Floresta. Na ida, derrota por 1x0 com o gol saindo aos 47 minutos do segundo tempo. Em desvantagem, o Atlético entrou na volta precisando vencer. E conseguiu, por 3x1, reverter o resultado e faturar seu oitavo título no Acre.


Foto Francisco Dandão

Botafogo-PB Campeão Paraibano 2017

Na Paraíba, ninguém parou o Botafogo, O time chegou ao título estadual com todo o merecimento. Líder em 15 das 18 rodadas da primeira fase, avança para a semifinal contra o Atlético Cajazeirense. Duas vitórias (3x0 e 1x0) credenciaram o Belo para a grande final, contra o time do Treze.

A vitória por 3x2 no Amigão, em Campina Grande, deixou o Botafogo tranquilo para a volta no Almeidão, em João Pessoa. O empate em 1x1 confirmou a 28ª taça para o time da capital.


Foto Divulgação/Botafogo-PB

Cuiabá Campeão Mato-Grossense 2017

O Cuiabá recupera a hegemonia no Mato Grosso ao vencer o estadual em 2017. O caminho começou fácil, mas terminou complicado, porém com final feliz. Na primeira fase, o Dourado passou invicto, com seis vitória e dois empates. Na semifinal, enfrentou o Luverdense, que era defensor do título. Perdeu o primeiro jogo por 1x0 e devolveu o placar na volta. Nos pênaltis, venceu por 4x2.

Na final, enfrentou o Sinop. A primeira partida na Arena Pantanal acabou 2x1 para o Cuiabá. Na volta no Gigante do Norte, derrota por 1x0 e outra vitória nos pênaltis, por 5x4. Campeão pela sétima vez.


Foto Pedro Lima/Gigantes Online

Sampaio Corrêa Campeão Maranhense 2017

Depois de três anos, o Sampaio Corrêa voltou a conquistar o Campeonato Maranhense. No primeiro turno, o time ficou logo na primeira fase, e o Cordino foi o campeão. No segundo turno, as coisas melhoraram, e o Sampaio passou de fase na vice-liderança do seu grupo.

Na semifinal, empatou com o Moto Club e enfrentou os tribunais, pois o time havia feito mais pontos que o rival (8 a 6), mas o Moto era o líder do outro grupo, e assim uma dupla interpretação do regulamento foi criada.

No fim prevaleceu a pontuação, e o Sampaio Corrêa venceu o Cordino na final do returno. Na final geral, mais dois jogos contra a surpresa do interior. A Bolívia Querida venceu tanto em São Luís quanto em Imperatriz por 2x1 e levou o 33º título estadual.


Foto Divulgação/Sampaio Corrêa

CRB Campeão Alagoano 2017

O CRB chegou ao 30º título alagoano depois de liderar todas as fases. Na primeira, venceu cinco jogos, empatou quatro e só perdeu um. Na segunda fase foram cinco jogos, com quatro vitórias e um empate. Na semifinal, eliminou o Murici, com 1x1 fora e 2x1 em casa.

Na final, enfrentou o maior rival, o CSA. Os dois jogos foram no Rei Pelé. A ida foi vencida por 1x0 e a volta por 3x2. Taça na mão do Galo da Pajuçara e tricampeão no grito da torcida.


Foto Aílton Cruz/Gazeta de Alagoas

Goiás Campeão Goiano 2017

Maior vencedor em seu estado, o Goiás levou o pela terceira vez na história um tricampeonato goiano. Líder do seu grupo na primeira fase, encarou o Atlético-GO na semifinal. Venceu por 2x1 na ida e empatou em 0x0 na volta.

Na final, enfrentou o Vila Nova. Logo no primeiro jogo a conquista foi encaminhada, ao vencer por 3x0. O título foi comemorado na partida de volta, com vitória por 1x0 no Serra Dourada. É o 27º título estadual do Esmeraldino.


Foto Rosiron Rodrigues/Goiás

Sport Campeão Pernambucano 2017

O Sport venceu pela 41ª vez o Campeonato Pernambucano. Depois de ficar no terceiro lugar no hexagonal, enfrentou na semifinal o Náutico. Após vitória por 3x2 e empate em 1x1, enfrentou na final o Salgueiro, que tinha a melhor campanha. No primeiro jogo, apenas 1x1 na Ilha do Retiro. Mais de um mês depois, houve a partida de volta no Cornélio de Barros. Mesmo fora de casa, o Leão conseguiu a vitória por 1x0 e faturou o título estadual.


Foto Marlon Costa/Pernambuco Press

São Caetano Campeão Paulista Série A2 2017

O São Caetano é o campeão paulista da Série A2. O Azulão voltou para elite do futebol paulista com uma campanha consistente. Na primeira fase, o time ficou na segunda posição com 34 pontos, um a menos que o líder Água Santa.

Na semifinal, enfrentou o Rio Claro, o qual eliminou com empate em 2 a 2 e vitória por 3 a 0. Com o acesso já garantido, o São Caetano fez a final contra o Bragantino, no Anacleto Campanella. Em partida única, a vitória por 2 a 1 deu o bicampeonato ao time do ABC paulista.


Foto Adriano Stofaleti/São Caetano

Paysandu Campeão Paraense 2017

O Paysandu conquistou o bicampeonato paraense em 2017. Líder de seu grupo na primeira fase, enfrentou e eliminou na semifinal o São Francisco (0x0 e 3x1). Na final, encontrou seu arquirrival, o Remo, e em dois jogos complicados, empatou a ida por 1x1 e venceu a volta por 2x1 com o gol da vitória aos 45 minutos do segundo tempo. Este é o 47º título estadual do Papão.


Foto Sidney Oliveira/Agência Pará

Vitória Campeão Baiano 2017

Deu Vitória de novo na Bahia. Perfeito na primeira fase, com dez vitórias em 10 jogos, o Leão despachou na semifinal o Vitória da Conquista com empate em 1x1 e vitória por 5x0. Na final, encontrou seu maior rival, o Bahia, e se vingou da Copa do Nordeste com dois empates, 1x1 na Fonte Nova e 0x0 no Barradão. A melhor campanha lhe valeu o 29º título estadual.


Foto Betto Júnior/Correio

Chapecoense Campeã Catarinense 2017

A querida Chapecoense vai se reerguendo. Com um elenco feito quase do zero, a Chape foi crescendo aos poucos no estadual. No primeiro turno, ficou com o vice e perdeu a taça para o Avaí. A desforra veio no segundo turno com a liderança.

Na final, contra os avaianos, o Verdão do Oeste venceu a primeira partida fora de casa por 1x0. Na Arena Condá, o Avaí bem que tentou melar a festa, vencendo pelo mesmo placar. Mas, como a Chapecoense fez melhor campanha somando os turnos, ela comemora desse jeito seu 6º título estadual, e o primeiro bicampeonato de sua história.


Foto Sirli Freitas/Chapecoense

Coritiba Campeão Paranaense 2017

O Coritiba dá o troco no rival Atlético e fica com o título paranaense de 2017. Depois de encerrar a primeira fase na vice-liderança, o Coxa eliminou nas quartas de final - com duas goleadas - o Cascavel (5x0 e 4x0), e na semifinal eliminou o Cianorte.

Na final, reencontrou o Atlético, repetindo o confronto de 2016. Mas, diferente do ano anterior, o Coritiba tratou de resolver logo na ida, devolvendo os 3x0 na Arena da Baixada. Na volta, bastou apenas segurar o 0x0 para erguer a 38ª taça do estadual.


Foto Albari Rosa/Gazeta do Povo

Novo Hamburgo Campeão Gaúcho 2017

E deu zebra no Rio Grande do Sul. O Novo Hamburgo, com a melhor campanha de ponta a ponta, finalmente chegou lá. Primeiro colocado na fase inicial, eliminou nas quartas de final o São José de Porto Alegre, na semifinal o Grêmio e na final o Internacional, que tentava o heptacampeonato.

Na ida, no Beira-Rio, empate em 2x2. Na volta, no Centenário (o Estádio do Vale não tem capacidade mínima de 10 mil), 1x1. Na disputa por pênaltis, deu Noia por 3x1. O último título conquistado por um time do interior tinha sido em 2000, com o Caxias.


Foto Félix Zucco/Agência RBS

Atlético-MG Campeão Mineiro 2017

O Atlético-MG é o campeão mineiro de 2017. Melhor campanha da primeira fase, o Galo eliminou a URT na semifinal. Na final (a 11ª seguida), ficou de frente com o seu maior rival, o Cruzeiro. Em dois jogos, segurou o empate em 0x0 no Mineirão e depois venceu por 2x1 no Independência. Dessa forma, o Atlético conquista o 44º título estadual.


Foto Bruno Cantini/Atlético-MG

Flamengo Campeão Carioca 2017

22 anos depois, e o Fla-Flu voltou a decidir um título carioca. O Flamengo enfrentou o Fluminense pelo título estadual. E diferentemente de 1995, o final foi feliz para o Rubro-Negro. Com vitórias nos dois jogos, por 1x0 e 2x1, o Mengo faturou o 34º título da sua história. Mesmo sem conquistar quaisquer um dos turnos, o Flamengo obteve a melhor campanha no geral.


Foto Gilvan de Souza/Flamengo

Corinthians Campeão Paulista 2017

O Corinthians recupera a hegemonia no Campeonato Paulista em 2017. Sem alarde, foi avançando na competição e adquirindo confiança. Líder do Grupo A na primeira fase, eliminou o Botafogo de Ribeirão Preto nas quartas de final e o São Paulo na semifinal, até encontrar na final a Ponte Preta, a mesma equipe que a desafiou nas longínquas finais estaduais de 1977 e 1979.

Contudo, logo na ida a parada foi decidida. 3x0 em Campinas deu tranquilidade para o Timão controlar o confronto na volta. O empate em 1x1 em Itaquera garante, portanto, o 28º título paulista do Alvinegro, o maior vencedor de SP.


Foto Daniel Augusto Júnior/Corinthians

Atlético Itapemirim Campeão Capixaba 2017

O Estado do Espírito Santo tem trazido uma grande variedade de times campeões nos últimos 12 anos. Em 2017 foi a vez do Clube Atlético Itapemirim. E de maneira invicta. Líder da primeira fase com seis vitórias e três empates, derrubou o Tupy de Vila Velha na semifinal e derrotou na final um outro fenômeno, o Doze. No primeiro jogo, buscou o empate em 2x2 com gols aos 44 e 47 do segundo tempo. E no segundo jogo, teve que vencer por 2x1 de virada. Título inédito para o Galo da Vila.


Foto Divulgação/Jornal A Gazeta

Confiança Campeão Sergipano 2017

O Confiança superou a tudo para conquistar o 21º título sergipano de sua existência. Liderou invicto a primeira fase, mas foi ultrapassado pelo Itabaiana na segunda, acabando em segundo lugar. Na final, apenas empatou em 1x1 a partida de ida em Aracaju. Precisou ir até a partida de volta, em Itabaiana, para derrotar o adversário fora de casa e pode comemorar mais uma conquista estadual.


Foto Divulgação/Confiança

Brasiliense Campeão Candango 2017

O Brasiliense volta a mandar no Distrito Federal depois de quatro anos. Vice-líder na fase inicial, O Jacaré eliminou na fase final o Real do Núcleo Bandeirante nas quartas, o Sobradinho na semifinal, e o Ceilândia na grande final. Com muitos gols, o Brasiliense empatou o jogo de ida em 2x2 e venceu o de volta por 3x2. É o nono título candango da equipe, em um intervalo de 13 anos.


Foto Michael Melo/Metrópoles/Brasiliense

Ceará Campeão Cearense 2017

Depois de três anos, o Ceará volta a conquistar o título estadual. Após uma primeira fase tranquila, liderando o torneio com dez times, o Vozão eliminou nas quartas de final o Uniclinic com duas vitórias e na semifinal o Guarani de Juazeiro com duas vitórias e um empate (a famosa "melhor de três").

Na final. jogou com o Ferroviário (que não aparecia na final desde 2003). Como o Ceará venceu o rival nos dois primeiros jogos - por 1x0 e 2x0 -, não houve a necessidade do terceiro jogo. O título cearense de 2017 é o 44º da história do Alvinegro.


Foto Divulgação/Diário do Nordeste

ABC Campeão Potiguar 2017

O ABC faturou o 54º título estadual de sua história em 2017, se consolidando cada vez mais como o maior time vencedor desse tipo de campeonato. O título deste ano veio na final contra o Globo, vencedor do primeiro turno.

Campeão do segundo turno e com melhor campanha, o ABC decidiu no Frasqueirão. Após vencer por 1x0 no jogo de ida fora de casa, somente precisou segurar o 0x0 na volta em sua casa para comemorar o bicampeonato.


Foto Divulgação/Novo Notícias