Todos os brasileiros vice-campeões da Libertadores

Na série de vice-campeões, o blog traz os pôsteres dos brasileiros vice-campeões da Libertadores.
São 20 equipes que chegaram próximo, mas não faturaram o principal título do futebol sul-americano.
Para relembrar todos os campeões brasileiros na Libertadores, clique aqui.

Foto César Greco/Palmeiras

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Flamengo Campeão da Libertadores 2025

Ninguém tira o Brasil do topo! O Flamengo alcançou a sua quarta conquista da Libertadores em 2025, tornando-se o primeiro clube do Brasil a chegar ao nível de tetracampeão do torneio continental, passando a ser o maior vencedor do país de maneira isolada. O título se soma às campanhas vitoriosas de 1981, 2019 e 2022, consolidando mais um capítulo marcante da história rubro-negra, comandado pelo técnico Filipe Luís, ganhador duas vezes em campo e agora também na área técnica.

A conquista do Flamengo manteve uma curiosa escrita do clube ser campeão continental a cada três anos. A campanha começou no grupo C, onde o rubro-negro enfrentou LDU Quito, Central Córdoba e Deportivo Táchira. Em casa, perdeu por 2 a 1 para os argentinos, venceu por 2 a 0 os equatorianos e fez 1 a 0 sobre os venezuelanos. Como visitante, o Fla somou uma vitória e dois empates, chegando aos 11 pontos e encerrando a fase de grupos em segundo lugar, atrás da LDU pelo saldo de gols.

Nas oitavas de final, o rubro-negro superou o Internacional com triunfos por 1 a 0 no Maracanã e por 2 a 0 em Porto Alegre. Nas quartas, o Flamengo encarou o Estudiantes, vencendo por 2 a 1 no Rio de Janeiro, perdendo por 1 a 0 na Argentina e avançando após vitória por 4 a 2 nas cobranças de pênaltis.

A semifinal colocou o Flamengo diante do Racing. O rubro-negro venceu a partida de ida por 1 a 0 no Rio de Janeiro e, no duelo de volta, segurou a pressão da torcida argentina e o empate sem gols em Avellaneda para confirmar a vaga na decisão, com resultados econômicos mas suficientes para ir longe.

Na final, o adversário do Flamengo foi o Palmeiras, que chegou após eliminar Bolívar, Sporting Cristal, Universitario, River Plate e LDU Quito. A quinta decisão brasileira nas seis últimas edições ocorreu em jogo único no Peru, no Estádio Monumental de Lima, o mesmo que recebeu a final de 2019. Em uma partida tensa e com mais lances perigosos do rubro-negro, o placar foi outra vez econômico, com vitória por 1 a 0 para os cariocas. O gol anotado pelo zagueiro Danilo, de cabeça, no segundo tempo.

A campanha do Flamengo:
13 jogos | 8 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 13 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Gilvan de Souza/Flamengo

CSA Campeão Alagoano 1982

Em mais um passo dentro de sua hegemonia, o CSA levantou o tricampeonato alagoano em 1982. A conquista do 26º título estadual veio meses depois do vice-campeonato na Taça de Prata, o equivalente da Série B do Campeonato Brasileiro.

Oito clubes disputaram o estadual, que foi realizado em quatro fases. Nas três primeiras, todos se enfrentaram em turno único e os quatro melhores se classificaram um quadrangular também de turno único. O ganhador de cada quadrangular se garantiu na fase final com dois pontos extras. A decisão do campeonato, chamada de "superturno" aconteceu em um quadrangular de dois turnos, com os vencedores das etapas iniciais e o time de melhor campanha no geral.

O CSA abriu a campanha na goleada por 6 a 1 sobre o Capelense. Nos demais jogos da primeira fase, obteve mais cinco vitórias e uma derrota, que deixou a equipe na liderança com 12 pontos. No quadrangular, o Azulão venceu Penedense e Capelense, e empatou com o ASA, o que valeu a liderança com cinco pontos e a vaga na fase final.

Na segunda fase, o CSA iniciou fazendo 2 a 0 no Penedense. Nas outras seis partidas, venceu três, empatou uma e perdeu duas, que colocaram o time em terceiro lugar com nove pontos. O Azulão foi ao quadrangular e bateu outra vez o Penedense, além de vencer o ASA. Porém, a equipe perdeu por 1 a 0 para o CRB na última rodada e acabou em segundo, atrás do maior rival, que se garantiu na decisão.

O Azulão voltaria a crescer na terceira fase, a partir da vitória na estreia por 2 a 0 sobre o São Domingos. Depois, venceu mais cinco vezes e empatou uma. Com 13 pontos, o CSA terminou na liderança e foi para o quadrangular. Nos próximos três jogos, a equipe azulina volta a vencer Penedense e ASA e vai para enfrentar o CRB na última rodada, onde empata sem gols e termina em primeiro, com mais dois pontos extras na conta.

O CSA foi ao superturno com quatro pontos de bônus, contra dois do CRB. ASA e Penedense entraram pelas campanhas no geral. Na abertura, o time empatou sem gols com o Penedense, já administrando a vantagem numérica. Nos jogos seguintes, o Azulão empataria duas vezes com ASA e venceria o CRB, resultado que possibilitaram a conquista do título com uma rodada de antecedência, na vitória por 1 a 0 sobre o Penedense no Rei Pelé, sobrando ainda outro triunfo por 2 a 0 sobre o rival no último jogo.

A campanha do CSA:
36 jogos | 25 vitórias | 7 empates | 4 derrotas | 78 gols marcados | 24 gols sofridos


Foto Rivaldo José/Placar

Mixto Campeão Mato-Grossense 1982

Em 1982, o Mixto voltou a fazer história ao vencer o tetracampeonato mato-grossense, uma façanha que o clube havia conseguido apenas uma vez até então, em 1954. A conquista representou o 19º título na história alvinegra.

Aquela competição foi muito mais curta que a de 1981, com a participação de seis times em duas fases. Em ambas, os participantes se enfrentaram em turno único e os quatro melhores avançaram para a semifinal. Os vencedores da semi disputaram a final e o ganhador de cada fase se garantiu na decisão geral do campeonato. Mas, se um mesmo time faturar as duas fases, ele fica com o título de maneira antecipada.

O Mixto abriu a campanha na primeira fase com vitória por 2 a 1 sobre o Barra do Garças fora de casa. Nos quatro jogos seguintes, o time venceu mais três e empatou um, garantindo a liderança com nove pontos. Na semifinal, o Tigre enfrentou duas vezes o Dom Bosco, empatando a ida por 0 a 0 e vencendo a volta por 3 a 1. Na final, em duas partidas no Verdão, a equipe enfrentou o Operário. No primeiro jogo, perdeu por 1 a 0. No segundo, reverteu a desvantagem fazendo 3 a 0, o que valeu a vaga na decisão.

Na segunda fase, o Galo estreou aplicando 4 a 1 no Palmeiras de Cuiabá. Na sequência, conseguiu mais duas vitórias e dois empates, o que valeu a classificação com oito pontos. Na semifinal, o Mixto encarou o União Rondonópolis. O jogo de ida foi realizado fora de casa, no Luthero Lopes, e terminou empatado por 1 a 1. A partida de volta aconteceu em Cuiabá, no Verdão, e os alvinegros venceram por 3 a 1.

O Mixto chegou para a final da segunda fase podendo antecipar o título. O adversário foi outra vez o Operário, que precisaria vencer esta decisão para forçar mais duas partidas contra o rival. Os dois jogos foram disputados no Verdão. No primeiro, os times empataram por 2 a 2. No segundo, novo empate por 1 a 1. A definição seguiu para a prorrogação, onde ninguém fez gol. Logo, a definição foi para os pênaltis, e então o Tigre venceu por 7 a 6, confirmando o tetra sem a necessidade de outra final.

A campanha do Mixto:
18 jogos | 10 vitórias | 7 empates | 1 derrota | 35 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Miguel Ângelo/Placar

Todos os brasileiros vice-campeões da Copa Sul-Americana

A série dos vice-campeões está sempre presente no blog. Desta vez, com todos os brasileiros vice-campeões na Copa Sul-Americana. Agora, vamos para os pôsteres que quase foram para as paredes dos torcedores. Para relembrar os brasileiros campeões da Copa Sul-Americana, clique no nome da competição.

Foto Buda Mendes/Getty Images

Foto Staff Images/Conmebol

Foto Mateus Lotif/Fortaleza

Foto Juan Mabromata/AFP

Foto Ari Ferreira/Bragantino

Foto Gilvan de Souza/Flamengo

Foto Marcos Ribolli/Globoesporte.com

Foto Divulgação/Agencia Photogamma

Foto Fernando Soutello/AGIF/Gazeta Press

Lanús Campeão da Copa Sul-Americana 2025

Autointitulado "o maior clube de bairro do mundo", o Lanús conquistou a Copa Sul-Americana de 2025 pela segunda vez em sua história, repetindo a façanha de 2013 e somando mais um troféu internacional ao seu acervo, que já incluía a Copa Conmebol de 1996. O clube argentino também venceu uma final contra o Atlético-MG pela primeira vez, após já ter enfrentado o adversário em duas decisões continentais anteriores (Conmebol 1997 e Recopa 2014).

O regulamento da competição manteve o mesmo formato das últimas quatro edições, e El granate fez uma campanha honesta desde a fase de grupos. Inserido no Grupo G, o Lanús enfrentou Vasco, Melgar e Academia Puerto Cabello. Atuando em La Fortaleza, o clube fez 3 a 0 nos peruanos e 1 a 0 nos brasileiros, além de empatar por 2 a 2 com os venezuelanos. Fora de casa, o time venceu duas vezes e empatou uma, garantindo o primeiro lugar da chave com 12 pontos.

Nas oitavas de final, o Lanús teve um confronto nacional contra o Central Córdoba. A equipe granate perdeu por 1 a 0 como visitante, mas devolveu o placar em La Fortaleza e avançou ao vencer a disputa de pênaltis por 4 a 2. Nas quartas de final, o Lanús enfrentou o Fluminense, vencendo por 1 a 0 na Argentina e empatando por 1 a 1 no Rio de Janeiro, assegurando mais uma classificação.

Na semifinal, a equipe granate encarou a Universidad de Chile. No jogo de ida, em Santiago, o Lanús empatou por 2 a 2 após estar perdendo por dois gols. Na partida de volta, em La Fortaleza, o time argentino venceu por 1 a 0 e garantiu sua vaga na decisão.

Na final, disputada em partida única no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, o adversário do Lanús foi o Atlético-MG, que chegou lá após eliminar Cienciano, Deportes Iquique, Atlético Bucaramanga, Godoy Cruz, Bolívar e Independiente del Valle. Em uma partida tecnicamente fraca e poucas emoções, o resultado final foi de empate por 0 a 0 nos 90 minutos e na prorrogação. Nos pênaltis, o goleiro Nahuel Losada foi o herói, defendendo três cobranças brasileiras e garantindo título argentino após a vitória por 5 a 4 na disputa. 

A campanha do Lanús:
13 jogos | 6 vitórias | 6 empates | 1 derrota | 15 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Christian Alvarenga/Getty Images

Coritiba Campeão Brasileiro Série B 2025

O Coritiba escreveu mais um capítulo importante de sua trajetória ao se tornar o primeiro tricampeão da história da Série B do Campeonato Brasileiro, repetindo as conquistas obtidas em 2007 e 2010. O feito acontece dois anos depois do rebaixamento, consolidando uma nova ascensão do time paranaense sob o comando do técnico Mozart Santos, antigo ídolo do clube como atleta, no final da década de 1990.

A disputa pelo acesso foi equilibrada durante toda a competição, com várias equipes envolvidas e a definição acontecendo apenas na última rodada. Mesmo neste cenário, o Coxa construiu uma campanha sólida desde o início, com uma defesa muito forte, porém um ataque muito abaixo da média. O Coritiba estreou vencendo o Vila Nova por 1 a 0 no Couto Pereira e ocupou as primeiras posições da tabela desde as primeiras rodadas, mantendo presença constante na parte de cima da classificação.

O time coxa-branca entrou no G4 na nona rodada, quando venceu o Criciúma por 1 a 0 fora de casa, e dali não saiu mais. A primeira vez que o Coritiba assumiu a liderança foi na 15ª rodada, após um triunfo por 2 a 0 sobre o Volta Redonda, novamente no Couto Pereira, consolidando a boa competição.

A briga pela ponta da tabela seguiu intensa entre Coritiba e Goiás até a 29ª rodada, quando o Coxa assumiu a liderança de forma definitiva ao vencer o Avaí por 2 a 0 na Ressacada. O acesso foi garantido na penúltima rodada, no empate sem gols diante do Athletic em Curitiba, quando houve ainda a expectativa pelo tricampeonato. A disputa pelo título mesmo ficou para a rodada final e restrita à dupla Atletiba, entre Coritiba e Athletico-PR, aumentando ainda mais o peso da reta final do campeonato.

O título foi confirmado pelo Coxa na última rodada, diante do Amazonas em Manaus, no Estádio Carlos Zamith, pelo placar de 2 a 1, com gols de Sebastián Gómez e Iury Castilho.

A campanha do Coritiba:
38 jogos | 19 vitórias | 11 empates | 8 derrotas | 39 gols marcados | 23 gols sofridos


Foto Roger Matos/Agência Breves