Vitória-PE Campeão Pernambucano Série A2 2025

O Vitória das Tabocas, da cidade de Vitória de Santo Antão levou o tricampeonato do Campeonato Pernambucano Série A2 em 2025, repetindo o que fez em 2008 e 2013. Em 2026, o clube volta para a elite estadual depois de cinco anos.

O torneio teve a participação de dez times, que na primeira fase atuaram divididos em dois grupos e em dois turnos. Os dois primeiros de cada grupo foram à semifinal. Em oito jogos disputados, o Vitória-PE venceu três, empatou quatro e perdeu um, com 13 pontos somados. Os resultados colocaram o Tricolor da Zona da Mata em segundo lugar do grupo A.

Na semifinal, o Vitória-PE enfrentou o Centro Limoeirense em Recife, na Arena Pernambuco, e venceu a partida única por 3 a 1.

Na final, o adversário foi o América-PE, que passou pelo Caruaru City. Também um jogo único na Arena Pernambuco, valeu tanto o acesso quanto o título do Pernambucano Série A2. Após empatar por 1 a 1 no tempo normal, o Vitória-PE vence por 4 a 2 nos pênaltis e sagrou-se campeão.

A campanha do Vitória-PE:
10 jogos | 4 vitórias | 5 empates | 1 derrota | 13 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Rafael Vieira/FPF

Palmeiras Campeão da Copa do Brasil Feminina 2025

A Copa do Brasil Feminina voltou ao calendário nacional em 2025, após nove anos de hiato, e retomou seu papel como torneio de integração entre clubes de todas os estados. Nesta edição, o Palmeiras levantou o troféu pela primeira vez com uma campanha perfeita e registrou o primeiro título nacional de sua história no futebol feminino, consolidando um marco na trajetória da modalidade no clube, que já levantou a Libertadores e o Paulistão.

O regulamento reuniu 65 equipes em sete fases. A competição começou com uma preliminar entre dois classificados por vagas estaduais, seguida pela primeira fase, que envolveu o vencedor deste duelo inicial e 31 equipes da Série A3 do Brasileiro. Na segunda fase entraram as 16 classificadas anteriores e os 16 times da Série A2 do Brasileiro. A terceira fase colocou frente a frente os 16 sobreviventes e os 16 representantes da Série A1. A partir das oitavas de final, o torneio seguiu em mata-mata tradicional. Todas as etapas ocorreram em partida única, com mando de campo decidido por sorteio. O número de participantes dobrou em relação à primeira versão da competição, que contava com 32 clubes.

O Palmeiras, comandado inicialmente por Camilla Orlando e depois por Rosana Augusto, estreou na terceira fase da Copa do Brasil e as Palestrinas venceram o Avaí/Kindermann por 4 a 0 no primeiro desafio, atuando fora de casa na cidade de Caçador, em Santa Catarina. Nas oitavas de final, o Verdão atuou como mandante na Arena Barueri e superou o América-MG pelo placar de 3 a 0.

Nas quartas de final, o alviverde recebeu o Sport em Barueri e avançou com vitória por 5 a 0. Na semifinal, as Palestrinas visitaram o São Paulo no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, e garantiram a vaga para a decisão vencendo com outra goleada, por 4 a 0.

Na final, o adversário foi a Ferroviária, que chegou para tentar o bicampeonato após eliminar Coritiba, Vitória, Internacional e Bahia. A decisão aconteceu em partida única na Fonte Luminosa, em Araraquara. Fora de casa, o Verdão confirmou o título pelo placar de 4 a 2, com gols de Amanda Gutierres, Brena, Tainá Maranhão e Greicy Landazury.

A campanha do Palmeiras:
5 jogos | 5 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 20 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Rebeca Reis/Staff Images Woman/CBF

Paysandu Campeão Paraense 1982

O Paysandu conseguiu em 1982 o tricampeonato paraense, um feito que não acontecia desde 1967, há 15 anos. A conquista representou o 32º título estadual do clube bicolor.

A competição teve sete participantes na disputa de três fases iguais. Os times se enfrentaram em turno único em todas as etapas, e os quatro melhores colocados avançaram para um quadrangular seguinte, com um ponto extra na terceira fase para o líder. Após a disputa de outro turno, o campeão de cada quadrangular se garantiu na final do campeonato, com a adição de um ponto extra para cada finalista.

A campanha do Paysandu começou forte. Na estreia da primeira fase, venceu o Izabelense por 2 a 0, seguido por mais cinco vitórias nos cinco jogos seguintes. Com 12 pontos, o time foi ao quadrangular. Na abertura, empatou sem gols com a Tuna Luso. Na segunda rodada, fez 4 a 0 no Sport Belém. Na última partida, o Papão fez 2 a 1 no Remo e garantiu a vaga na final e a bonificação com cinco pontos.

Na segunda fase, o Paysandu iniciou com goleada por 5 a 1 sobre o Sport Belém. Nas outras cinco partidas, venceu três, empatou uma e perdeu uma, o que deixou a equipe com nove pontos na liderança, desempatando a disputa com o Remo pelo número de vitórias. No quadrangular, o Papão estreou com empate sem gols com o Izabelense. No segundo jogo, goleou a Tuna Luso por 4 a 1. Na última rodada, ficou no empate por 1 a 1 com o Remo. Desta vez, os bicolores acabaram na segunda colocação, com quatro pontos, enquanto o rival azulino somou cinco.

O Papão recuperou o rumo na terceira fase. O time começou fazendo 2 a 0 no Pinheirense, depois obteve mais quatro vitórias e uma derrota. Com dez pontos, voltou a empatar na ponta com o Remo, mas com uma vitória a mais, garantindo o ponto extra para o quadrangular. O Paysandu estreou na etapa seguinte vencendo o Izabelense por 3 a 1. Depois, fez 1 a 0 na Tuna Luso e empatou por 1 a 1 com o Remo. Com seis pontos, o clube ficou na liderança com um mais que o rival, o da bonificação.

Assim, o Paysandu foi para a final do estadual com dois pontos ante um do Remo. Os Repas decisivos aconteceram no Mangueirão. No primeiro jogo, as equipes empataram por 1 a 1. Na segunda partida, o Papão venceu por 1 a 0 e confirmou o título.

A campanha do Paysandu:
29 jogos | 21 vitórias | 6 empates | 2 derrotas | 60 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Arquivo/Paysandu

Vila Nova Campeão Goiano 1982

Depois de ter o sonho do penta interrompido em 1981, o Vila Nova recuperou o título goiano em 1982, chegando a cinco conquistas nos últimos seis campeonatos, e a décima no geral.

O torneio teve a participação de 12 times. Na primeira fase, todos se enfrentaram em dois turnos, com os oito melhores avançando. Na segunda fase, os oito classificados voltaram a jogar em dois turnos e os quatro melhores garantiram a vaga. Na terceira fase, os quatro semifinalistas atuaram novamente em ida e volta em quadrangular. Os dois primeiros colocados foram à decisão.

A campanha do Vila Nova começou em casa, no empate por 2 a 2 com o Nacional de Itumbiara. A primeira vitória aconteceu fora, na segunda rodada, por 2 a 1 sobre o Anápolis. Nos outros 20 jogos, o Tigrão venceu oito, empatou seis e perdeu seis, o que deixou a equipe classificada na modesta sexta colocação, com 25 pontos, seis atrás do líder Goiás.

No octogonal da segunda fase, o Vila assumiu o controle do campeonato. Na estreia, goleou o Itumbiara por 4 a 0 em Goiânia. Na sequência, os colorados venceram mais seis vezes, empataram cinco e perderam duas. Os números colocaram o Tigrão na liderança da tabela, classificado com 19 pontos, seguido por Goiás, Itumbiara e Atlético.

A disputa ficou mais acirrada na terceira fase. Na abertura, em casa, o Vila Nova empatou por 1 a 1 com o Itumbiara. Nos três jogos seguintes, fez outro 1 a 1 com o Atlético e venceu por 2 a 1 tanto o Goiás quanto o rival rubro-negro, já no returno. Na quinta rodada, novo empate com o Itumbiara, sem gols fora de casa, classificou o time colorado para a final. Na última rodada, porém, o Vila perdeu para o Goiás por 2 a 1 e acabou em segundo lugar, com sete pontos.

Vila Nova e Goiás foram à final do estadual, mas o tropeço no fechamento do quadrangular deixou o Tigrão em desvantagem no confronto, que foi todo realizado no Serra Dourada. No primeiro jogo, os times empataram por 0 a 0. Na segunda partida, o Vila venceu por 2 a 1 e conseguiu inverter a vantagem com os esmeraldinos. Assim, o empate por 1 a 1 no terceiro jogo confirmou o título colorado.  

A campanha do Vila Nova:
45 jogos | 19 vitórias | 17 empates | 9 derrotas | 60 gols marcados | 38 gols sofridos


Foto Jerônimo Lino/Placar

Fortaleza Campeão Cearense 1982

O Fortaleza teve que esperar oito anos para voltar a ser campeão cearense. A fila tricolor começou em 1974 e acabaria em 1982, com a conquista do 26º estadual.

Dez times participaram de um torneio extenso. Nas duas primeiras fases, as equipes se enfrentaram em turno único. As seis melhores avançaram para a etapa seguinte, onde jogaram em outro turno. O líder de cada turno se enfrentou na final. Na terceira fase, os times foram divididos em dois grupos, com os dois primeiros de cada lado avançando para um mata-mata. Depois, os três melhores de cada chave avançaram para a etapa seguinte, em um turno igual ao das duas fases anteriores, seguido pela final com o ganhador de cada turno. A decisão do estadual foi disputada pelos vencedores das três fases.

A campanha do Fortaleza começou na goleada por 5 a 1 sobre o Calouros do Ar. Nos demais oito jogos da primeira fase, venceu sete e empatou um, ficando em primeiro com 17 pontos, já na decisão da etapa. No hexagonal seguinte, o time venceu quatro vezes e perdeu uma, terminando em segundo com oito pontos, dois a menos que o líder Ceará. Na decisão, o Leão do Pici venceu o primeiro Clássico-Rei por 2 a 0 e perdeu o segundo pelo mesmo placar. Mas o clube acabou vencedor por ter melhor campanha.

Na segunda fase, o time tricolor estreou fazendo 2 a 0 no América de Fortaleza. Depois, venceu mais seis vezes e empatou duas, acabando em segundo lugar com 16 pontos, atrás do Ceará no saldo de gols. Na etapa seguinte, voltou a ganhar quatro jogos e perder um, mas conseguindo a liderança com oito pontos. Na final, mais dois Clássicos-Rei: vitória do Fortaleza por 2 a 1 na ida e empate por 1 a 1 na volta, que deram um ponto extra ao Leão na decisão geral.

Na terceira fase, o Fortaleza ficou no grupo B. Na abertura, empatou por 1 a 1 com o Calouros do Ar. Depois, venceu os três jogos restante e ficou em primeiro lugar com sete pontos. Na semifinal, porém, perdeu por 2 a 1 para o Ferroviário. Este, por sua vez, bateu o Guarany de Sobral na final. No hexagonal, o Leão também tropeçou com apenas uma vitória, um empate e três derrotas, terminando em quinto com três pontos. O líder foi o Ceará, mas o alvinegro foi superado pelo Ferroviário na final.

A decisão do estadual foi entre Fortaleza e Ferroviário no Castelão, com um ponto de vantagem para o Leão do Pici. No primeiro jogo, os tricolores perderam por 1 a 0 e passaram a ter desvantagem. Na segunda partida, os times empataram por 2 a 2. O terceiro jogo seria o definidor para quem o vencesse, e o Fortaleza goleou o rival por 4 a 0, para acabar de vez com o jejum de títulos.

A campanha do Fortaleza:
45 jogos | 31 vitórias | 7 empates | 7 derrotas | 87 gols marcados | 40 gols sofridos
 

Foto Edson Pio/Placar

Joinville Campeão Catarinense 1982

Segue o Joinville vencedor. Em 1982, o clube foi pentacampeão catarinense, o sexto título estadual em sete temporadas de existência e com mais uma campanha longa, entre altos e baixos.

A competição teve 12 participantes em três fases. A primeira fase foi a Copa Governador do Estado, em três etapas: a primeira, com dez times em dois grupos (enquanto Joinville e Criciúma jogavam o Brasileiro); a segunda, com os três melhores de cada chave, Joinville e Criciúma em dois quadrangulares; e a terceira, com os dois melhores de cada quadrangular em outro grupo. Na segunda e terceira fases foram, as 12 equipes se enfrentaram em turno único, mas classificadas em quatro grupos. Na segunda etapa, o líder de cada chave avançou ao mata-mata, enquanto que na terceira os dois melhores de cada grupo passaram. A decisão do estadual reuniu o vencedor destas duas fases.

O JEC estreou na segunda fase da Copa Governador, ao fazer 1 a 0 no Blumenau fora de casa. Nos outros 13 jogos, venceu seis, empatou quatro e perdeu três, ficando na liderança do grupo C com 18 pontos. No quadrangular final, o Joinville foi campeão com três vitórias e três empates em seis partidas. A confirmação do título veio na última rodada, nos 3 a 0 sobre o Criciúma em casa, no Ernestão.

O estadual de fato começou na segunda fase. Mas o Joinville iniciou a campanha com derrota por 1 a 0 para o Rio do Sul em casa. A primeira vitória aconteceu no segundo jogo, por 1 a 0 sobre o Carlos Renaux em Brusque. Nas demais nove partidas, o time obteve três vitórias, três empates e três derrotas, terminando na liderança do grupo A com 11 pontos. Na semifinal, o JEC enfrentou o Avaí. Na ida, perdeu por 1 a 0 em Florianópolis. Na volta em casa, venceu também por 1 a 0 e se classificou, com algum critério que se perdeu no tempo. Na final, contra o Criciúma, perdeu a ida fora por 2 a 1 e venceu a volta no Ernestão pelo mesmo placar, garantindo o passe para a decisão com o mesmo critério desconhecido. Afinal, o Joinville fez menos pontos que Avaí e Criciúma nesta fase.

Na segunda fase, o Joinville estreou fazendo 2 a 0 no Avaí em casa. Na sequência, venceu mais quatro vezes, empatou duas e perdeu quatro, voltando a fazer 11 pontos e terminando em segundo no grupo E. Nas quartas de final, contra o Figueirense, perdeu a ida por 1 a 0 no Ernestão e venceu a volta pelo mesmo placar no Orlando Scarpelli. Mas desta vez o JEC não se classificou, porque tinha campanha inferior ao adversário. O ganhador da fase foi o Criciúma, em cima do Marcílio Dias na final.

Joinville e Criciúma decidiram o Campeonato Catarinense de 1982 em dois jogos. No primeiro em casa, no Ernestão, o JEC venceu por 1 a 0, gol de Zé Carlos Paulista. No segundo fora, no Heriberto Hülse, empatou por 1 a 1, com Paulo Santos anotando o gol do penta.

A campanha do Joinville:
50 jogos | 23 vitórias | 13 empates | 14 derrotas | 55 gols marcados | 36 gols sofridos


Foto Orestes Araújo/Placar

Sport Campeão Pernambucano 1982

Mais uma vez, deu Sport. O clube rubro-negro venceu em 1982 o tricampeonato pernambucano, algo que não acontecia desde 1943 e que representou o 24º título estadual na história.

A competição contou com 12 participantes. Na primeira fase, todos se enfrentaram em turno único e os quatro melhores avançaram para um quadrangular de dois turnos. O vencedor de cada se etapa se enfrentou na final. Na segunda fase, os dez melhores da primeira seguiram a mesma fórmula de turno, quadrangular e final. Na terceira fase, os oito melhores da segunda disputaram mais três etapas. Por fim, o vencedor de cada fase se encontrou na decisão geral.

A campanha do Sport iniciou na vitória por 2 a 0 sobre o Sete de Setembro em Garanhuns. Nos dez jogos seguintes, venceu nove e empatou um, garantindo a liderança com 21 pontos e um lugar na decisão da primeira fase. No quadrangular seguinte, o Leão venceu cinco vezes e perdeu uma, o que valeu outra vez a ponta da tabela, com dez pontos, e o consequente título da primeira etapa.

O rubro-negro estreou na segunda fase vencendo o Comercial de Serra Talhada por 2 a 0 em casa. Depois, venceu mais cinco vezes e perdeu três, terminando na quarta colocação com 12 pontos, cinco a menos que o líder Santa Cruz. No quadrangular, o Sport melhorou e conseguiu a liderança com 11 pontos, cinco vitórias e um empate. Na decisão de fase, o Leão bateu o Santa Cruz por 1 a 0.

Na terceira fase, o Sport começou com empate por 1 a 1 com o Paulistano fora de casa. Nas outras seis partidas, venceu quatro, empatou uma e perdeu uma, o que deixou a equipe em terceiro lugar com dez pontos, três atrás do líder Central. No quadrangular, venceu três vezes, empatou duas e perdeu uma, somando oito pontos. O rubro-negro terminou empatado com o Náutico, o que levou a um jogo extra entre os times. No Arruda, o Sport fez 3 a 1 no Clássico dos Clássicos.

A final da terceira fase virou a final do estadual, entre Sport e Central. Os times se enfrentaram no Arruda e fizeram um jogo bastante tenso, sem gols marcados em 90 minutos. Na prorrogação, o zagueiro Ailton deu o título ao Leão ao fazer 1 a 0, de cabeça.

A campanha do Sport:
48 jogos | 36 vitórias | 6 empates | 6 derrotas | 112 gols marcados | 33 gols sofridos


Foto Arquivo/Placar