Brasil Campeão da Copa das Confederações 2005

Após a Copa das Confederações de 2003, a FIFA resolveu mudar o itinerário. Não haveriam mais edições de pós-Copa, sobrando apenas as versões de evento-teste no país-sede do Mundial de um ano depois. Assim, a competição passaria a ser disputa a cada quatro anos. E 2005, na Alemanha, deu o pontapé inicial na nova fase.

Junto com a anfitriã, Brasil e Argentina despontaram como candidatos ao título. Campeão do mundo e da América do Sul, a Canarinho foi com força quase máxima. A Albiceleste, que herdou uma das vagas brasileiras no vice continental, prometia incomodar. Os outros lugares ficaram com México, Grécia, Japão, Austrália e Tunísia.

O Brasil ficou no grupo B do torneio, e começou vencendo bem o time grego, por 3 a 0. Na segunda rodada, porém, os brasileiros perderam por 1 a 0 para os mexicanos e ficaram com a classificação ameaçada. Na última partida, contra a equipe japonesa, o Brasil não podia perder. Ficou no 2 a 2 (empate cedido nos minutos finais) e conseguiu uma vaga na semifinal ao ficar na vice-liderança da chave, com quatro pontos, tal como o próprio Japão. Mas no saldo de gols, o dois contra zero deixou para trás os asiáticos. Em primeiro, o México fez sete pontos.

No grupo A, alemães e argentinos duelaram ponto a ponto e chegaram a sete. No saldo, Alemanha líder com quatro gols e Argentina vice com três. Austrália e Tunísia nem chance tiveram, com um ponto cada.

Na semifinal, o Brasil se reencontrou contra a dona da casa e venceu por 3 a 2, com dois gols de Adriano e um de Ronaldinho. No outro jogo, argentinos venceram os mexicanos por 6 a 5 nos pênaltis após empate por 1 a 1 em 120 minutos. Na disputa do terceiro lugar, a Alemanha fez 4 a 3 no México.

A decisão, no Waldstadion, em Frankfurt, reuniu o maior clássico da história. Valendo o bicampeonato, Brasil e Argentina prometeram, ao menos no papel, uma partida equilibrada. Mas o que se viu foi um baile brasileiro em campo. Adriano, aos 11 do primeiro tempo e aos 18 do segundo, abriu e fechou a goleada, que também passou pelos gols de Kaká, aos 16 da etapa inicial, e de Ronaldinho, aos dois da complementar. Pablo Aimar descontou para 4 a 1 aos 20 minutos, porém isso não serviu nem um pouco para diminuir o efeito do passeio brasileiro.

A campanha do Brasil:
5 jogos | 3 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 12 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Nilton Santos/CBF

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