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Todos os campeões da Copa do Brasil Sub-20

Chegou a vez do blog trazer o compilado de vencedores da Copa do Brasil Sub-20, competição criada pela CBF em 2012 e que em 2023 teve sua 12ª edição, com o Cruzeiro levando o primeiro título em cima do Grêmio. O torneio é o mais antigo de base criado pela principal entidade do futebol brasileiro.

Foto Hedgard Moraes/Staff Images/CBF

Foto Marco Galvão/CBF

Foto Thais Magalhães/CBF

Foto Lucas Figueiredo/CBF

Foto Pedro Vale/CBF

Foto Rubens Chiri/São Paulo

Foto Lucas Figueiredo/CBF

Foto Rener Pinheiro/CBF

Foto Rubens Chiri/São Paulo

Foto Romildo de Jesus/Futura Press

Foto Pedro Ernesto Azevedo/Santos

Foto Rafael Ribeiro/CBF

Os campeões do Brasileirão Sub-20 (era CBF)

Mais uma para nossa série das divisões de base. Agora com o Brasileirão Sub-20, competição que teve uma fase passada e tem uma atual. De 2006 a 2014, quem a organizava era a FGF (Federação Gaúcha de Futebol), sempre no fim de cada ano. A partir de 2015, a CBF passou a ter sua mão no torneio, passando a ser disputado durante a temporada.

Aqui, vamos abordar apenas a era CBF. Portanto, nada dos campeões da era FGF.

Campeões da era CBF

Foto Nayra Halm/Staff Images/CBF

Foto Thaís Magalhães/CBF

Foto Marco Galvão/CBF

Foto Fábio Pinel/Atlético

Foto Lucas Figueiredo/CBF

Foto Mauro Horita/CBF

Foto Fernando Freire/GE

Foto Vitor Silva/Botafogo

Foto Bruno Haddad/Fluminense

Campeões da era FGF
2014 - Corinthians
2013 - Internacional
2012 - Cruzeiro
2011 - América-MG
2010 - Cruzeiro
2009 - Grêmio
2008 - Grêmio
2007 - Cruzeiro
2006 - Internacional

Todos os campeões da Copa do Brasil Sub-17

A seguir, todos os campeões da Copa do Brasil Sub-17. A competição foi criada em 2013 pela CBF e é a oficial mais antiga da categoria, que até então vivia apenas de estaduais e de torneios pequenos organizados por prefeituras. Em 2023, ocorreu a 11ª edição do campeonato.

Foto Fábio Menotti/Palmeiras

Foto Adriano Fontes/CBF

Foto Thais Magalhães/CBF

Foto Gilvan de Souza/CBF

Foto Mauro Horita/CBF

Foto Staff Images/Flamengo

Foto Lucas Figueiredo/CBF

Foto Robson Fernandjes/Allsports

Foto Francisco Galvão/Vitória

Foto Bruno Cantini/Atlético-MG

Foto Miguel Schincariol/São Paulo

Atlético-MG Campeão Mineiro 2023

Em Minas Gerais, o Galo ganhou de novo! O Atlético-MG tornou-se tetracampeão mineiro em 2023. A taça de número 48 veio num torneio disputado por 12 times, com regulamento que copiou o modelo do Paulistão: três grupos, que jogaram entre si.

Na primeira fase, o Atlético fez oito jogos, com seis vitórias e dois empates, e liderou o grupo A, com 20 pontos e a melhor campanha no geral.

Na semifinal, o Galo enfrentou o Athletic. A ida foi disputada em São João del-Rei, e acabou com derrota atleticana por 1 a 0. A volta foi no Independência, em Belo Horizonte, e a vitória por 1 a 0 somada à melhor campanha da primeira fase colocou o Atlético na final.

A decisão foi contra o America-MG, que eliminou o Cruzeiro. O primeiro jogo foi no Independência, e o Galo venceu por 3 a 2, com o gol decisivo saindo nos acréscimos do segundo tempo. A segunda partida ocorreu no Mineirão, e a confirmação do título veio com outro triunfo, por 2 a 0, gols de Hulk.

A campanha do Atlético-MG:
14 jogos | 12 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 31 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Gustavo Rabelo/Pera Photo Press/Gazeta Press

Atlético-MG Campeão da Copa Conmebol 1997

O título da Copa Conmebol voltou para o Brasil em 1997. Foi por meio do Atlético-MG, cinco anos após a primeira conquista e dois anos após a inexplicável derrota para o Rosario Central. Neste ano, a CBF mudou parte da distribuição das vagas. Duas delas seguiram nas mãos dos melhores do Brasileirão fora da Libertadores e da Supercopa.

As outras duas vagas foram transferidas para os campeões das recém-criadas Copa do Nordeste e Copa Norte, numa maneira de fomentar o futebol das regiões e popularizar os torneios. Vitória e Rio Branco-AC foram os primeiros classificados. Pelo Brasileiro, a Portuguesa acompanhou o Galo.

E as oitavas de final da Conmebol marcou exatamente o encontro entre o Atlético com a Lusa. A classificação mineira foi encaminhada logo na ida, com a goleada por 4 a 1 no Canindé. Na volta, no Mineirão, empate por 0 a 0. Foi a vingança do alvinegro depois de ser eliminado pelos paulistas na semifinal do Brasileiro de 1996.

Nas quartas, o adversário do Galo foi o América de Cali. Na ida, na Colômbia, vitória por 2 a 1. Na volta, em Belo Horizonte, outro empate segurado, desta vez por 1 a 1. A semifinal contra o Universitario, do Peru, foi bem tranquila. Depois de fazer 2 a 0 em Lima na primeira partida, o Galo aumentou a vantagem aplicando 4 a 0 na segunda partida, em casa.

A final da Copa Conmebol foi contra o Lanús, defensor da taça e que eliminou Real Santa Cruz, Vitória e Colón. A ida foi disputada na Argentina, em La Fortaleza, Os hermanos até saíram na frente do placar. Mas o Atlético virou para 4 a 1 com tranquilidade, com gols de Bruno, Marques e Valdir Bigode, além de um contra de Juan Serrizuela. Mas a partida ficou mais marcada pela revolta local. Após o término, torcida e time cercaram a delegação atleticana e agrediram jogadores e comissão técnica.

A volta ocorreu no Mineirão. Administrando a vantagem, o Galo fez um gol com Jorginho logo aos 10 minutos do primeiro tempo. O Lanús só deu sinal de vida a três minutos do fim. Com o 1 a 1 no placar, o Atlético-MG ergueu sua segunda taça da Conmebol. É o único clube que conseguiu mais de uma vez a faturar a competição.

A campanha do Atlético-MG:
8 jogos | 5 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 18 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Paulo Filgueiras/EM/D.A Press

Atlético-MG Campeão da Copa Conmebol 1992

Empolgada com o sucesso da Supercopa Libertadores (criada em 1988) e pensando em integrar ainda mais o futebol da América do Sul, a Conmebol resolveu montar um terceiro campeonato em 1992. Desta vez, contemplando os clubes que chegaram próximo, mas que não conseguiram uma vaga na Libertadores pelos torneios nacionais.

Nos moldes da Copa da UEFA, estava criada a Copa Conmebol. Disputada por 16 equipes em mata-mata, o Brasil ficou com quatro postos, inicialmente dedicados aos vice, terceiro e quarto colocados do Brasileiro, além do vice da Copa do Brasil. Os primeiros representantes brasileiros foram: Bragantino, Atlético-MG, Fluminense e Grêmio. E a honra de dar início à tradição tupiniquim na competição coube ao time mineiro.

O primeiro adversário do Galo - nas oitavas de final - foi caseiro, o Fluminense. A partida de ida foi como visitante, porém dentro de Minas Gerais, em Juiz de Fora. Lá, perdeu de virada por 2 a 1. A situação ficou para ser resolvida no Mineirão, e com um acachapante 5 a 1 o Atlético passou de fase. Nas quartas, o alvinegro viajou até a Colômbia para enfrentar o Junior Barranquilla. Voltou de lá com empate por 2 a 2 na bagagem. Assim, mais uma vez foi preciso mostrar a força em Belo Horizonte, e em casa o Galo assinalou 3 a 0 e se classificou mais uma vez.

Na semifinal, o adversário foi o El Nacional. Na ida em Quito, o Atlético não segurou a pressão e foi derrotado por 1 a 0. Na volta no Mineirão, a pressão brasileira foi tão grande quanto, e o Galo reverteu o resultado fazendo 2 a 0. O principal destaque da campanha até aqui foi o atacante Ailton, artilheiro com seis gols.

A primeira final internacional do Atlético-MG foi disputada contra o Olimpia, que chegou lá após eliminar Oriente Petrolero, Deportivo Español e Gimnasia La Plata. O primeiro jogo foi no Mineirão, com mais de 60 mil atleticanos empurrando o time. Buscando abrir uma vantagem folgada o Galo fez 2 a 0, gols de Negrini, e deixou a situação bem encaminhada.

O segundo jogo foi em Assunção, no acanhado estádio do Olimpia, o Manuel Ferreira. Lá, o Galo soube sofrer e segurou o empate por 89 minutos, quando o adversário fez um gol inútil. Mesmo com a derrota por 1 a 0, o Atlético comemorou sua primeira Conmebol, que já de cara estava identificada como a marca do clube e com o carinho da torcida.

A campanha do Atlético-MG:
8 jogos | 4 vitórias | 1 empates | 3 derrotas | 15 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Arquivo/ABC Color/Placar

Atlético-MG Campeão Mineiro Feminino 2022

O Atlético-MG segue dominando o futebol feminino em Minas Gerais. As Vingadoras chegaram ao tricampeonato no Campeonato Mineiro em 2022 - e em todos eles vencendo o Cruzeiro na decisão. o terceiro título dessa sequência veio numa competição com a participação de seis times, que se enfrentaram em turno único na primeira fase. Em cinco jogos, o Galo conseguiu quatro vitórias. Com 12 pontos, o clube ficou na segunda posição na primeira fase.

Na semifinal, o Atlético passou pelo América depois de perder a ida fora de casa por 1 a 0 e vencer a volta em casa por 4 a 1. Na final, no Mineirão, derrotou o Cruzeiro por 4 a 3 nos pênaltis, depois de empatar por 1 a 1 no tempo normal. É o oitavo título estadual das Vingadoras no geral.

A campanha do Atlético-MG:
8 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 21 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Bruno Sousa/Atlético-MG

Atlético-MG Campeão Mineiro 2022

E o Galão ganhou mais uma vez. E em casa, sobre o maior rival. Depois de levar Brasileirão, Copa do Brasil e Supercopa em questão de dois meses, o Atlético-MG chega também ao tricampeonato mineiro, que agora. soma 47 títulos estaduais.

O campeonato de 2022 teve a presença de 12 times, que se enfrentaram em turno único na primeira fase. Em 11 jogos, o Atlético venceu nove, garantindo uma liderança tranquila, com 28 pontos. Na semifinal, a equipe eliminou a Caldense, quarta colocada, com duas vitórias no Mineirão: 2 a 0 na ida e 3 a 0 na volta.

A final foi contra o Cruzeiro, que passou pelo Athletic Club. Em partida única, também no principal estádio de Belo Horizonte, o Galo venceu por 3 a 1, com dois gols de Hulk e outro de Nacho Fernández. Com este tricampeonato, o Atlético-MG volta a repetir um feito que não conseguia desde 1980.

A campanha do Atlético-MG:
14 jogos | 12 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 31 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Pedro Souza/Atlético-MG

Atlético-MG Campeão da Supercopa do Brasil 2022

A vez dos homens abrirem a temporada 2022. A Supercopa do Brasil reuniu duas das melhores equipes do país em mais uma partida emocionante. O Atlético-MG unificou os três títulos nacionais mais importantes: o Brasileirão de 2021, a Copa do Brasil também de 2021 e esta Supercopa. Mas foi  preciso entrar em campo contra o Flamengo, que recebeu a condição de estar na partida por ter sido vice nacional.

Inicialmente marcada para Brasília, a Supercopa acabou indo para Cuiabá, pois o Distrito Federal voltou a proibir público nos jogos, enquanto o Mato Grosso permitiu 70% de ocupação na Arena Pantanal. O Galo abriu o placar aos 42 minutos do primeiro tempo, quando Nacho Fernández aproveitou o rebote do goleiro Hugo Souza no chute de Guilherme Arana.

O Flamengo conseguiu virar no segundo tempo. Aos dez minutos, Bruno Henrique finalizou de cabeça e obrigou Everson a fazer grande defesa milagrosa. Em outro rebote, Gabriel Barbosa tocou para o gol vazio. Aos 18, Lázaro lançou em profundidade para Bruno Henrique. Ele chegou inteiro na bola e encobriu o goleiro atleticano. O Atlético fez 2 a 2 aos 29, quando Ademir cruzamento para Eduardo Vargas, que escorou para Hulk de cabeça, que chutou no ângulo de Hugo Souza.

Partida encerrada, a decisão foi aos pênaltis. Interminável, todos os 22 jogadores precisaram cobrar. O Flamengo teve quatro chances de liquidar o título na segunda série alternada, mas o Galo ora foi salvo por Everson, ora contou com a bola indo para fora. Na 12ª batida, Hulk marcou seu segundo pênalti e fez 8 a 7, enquanto Vitinho atirou a bola nas mãos do goleiro alvinegro. Depois de 24 cobranças, o Atlético-MG conquistou de maneira justa a sua primeira Supercopa do Brasil.


Foto Staff Images

Atlético-MG Campeão Mineiro Feminino 2021

O Atlético-MG teve um 2021 positivo também no feminino. O clube foi vice da Série A2 do Brasileirão, subiu para a Série A1 em 2022 e levou mais um título do Mineiro. As Vingadoras consolidaram o bicampeonato estadual e o sétimo título ao todo.

Seis times estiveram na competição local, que foi disputada em grupo e turnos únicos. Nas cinco partidas que fez, o Atlético empatou uma e venceu três -  4 a 0 no Funorte, 1 a 0 no Ipatinga e 3 a 0 no Social -, somando dez pontos e garantindo o terceiro lugar na classificação.

Na semifinal, as alvinegras enfrentaram o América-MG e venceram os dois jogos: 3 a 0 na ida, fora, e 1 a 0 na volta, em casa. A final foi contra o Cruzeiro, em partida única no Mineirão. E se na primeira fase as Vingadoras levaram 3 a 0 no clássico, na decisão elas conseguiram a vitória por 1 a 0 - gol de Dayana - e o título.

A campanha do Atlético-MG:
8 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 14 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Cristiane Mattos/FMF

Atlético-MG Campeão da Libertadores 2013

O Brasil estabeleceu seu recorde no topo da Libertadores em 2013. E novamente com um clube que estava atrás de um título inédito. O Atlético-MG somava poucas participações na competição, a última havia sido em 2000. Mas o vice no Brasileiro de 2012 tornou possível o retorno do time mineiro.

Na primeira fase, o Galo ficou no grupo 3, ao lado de São Paulo, The Strongest e Arsenal de Sarandí. A campanha foi arrasadora, com cinco vitórias - duas delas por 5 a 2 sobre o Arsenal - e uma derrota. Líder com a melhor campanha geral, o Atlético somou 15 pontos.

O São Paulo voltou a ser adversário do Galo nas oitavas de final. No Morumbi, vitória por 2 a 1. A classificação foi confirmada em Belo Horizonte, com goleada de 4 a 1. Nas quartas de final, dois difíceis confrontos com o Tijuana, do México. A ida foi no Estádio Caliente, e terminou 2 a 2.

A volta, no Independência, contou com o lance mais simbólico. Acréscimos do segundo tempo, e os mexicanos têm um pênalti que poderia eliminar o Atlético. O atacante Riascos bateu, mas Victor, com o pé esquerdo, defendeu. O jogo terminou 1 a 1 e o Galo foi para a semifinal pelo gol fora de casa.

Então, mais emoção contra o Newell's Old Boys. O alvinegro acabou superado por 2 a 0 na ida, em Rosario. A volta foi em Belo Horizonte, e os mineiros devolveram o 3 a 0. Nos pênaltis, 3 a 2 para o Atlético.

O adversário na final foi o Olimpia, que tirou do caminho Tigre, Fluminense e Santa Fe. No primeiro jogo no Defensores del Chaco, em Assunção, derrota por 2 a 0 obrigaria o Galo a jogar novamente por uma vitória obrigatória na volta.

O segundo jogo foi no Mineirão, e o alvinegro conseguiu seus 2 a 0, com gols de Jô e Leonardo Silva, este segundo marcando aos 41 do segundo tempo. Depois de toda a prorrogação, outra decisão nos pênaltis. São Victor apareceu novamente e defendeu duas cobranças, enquanto os atleticanos não perderam nenhuma. Por 4 a 3, o Atlético-MG saiu da sombra e conquistou sua primeira Libertadores, histórica e incontestável.

A campanha do Atlético-MG:
14 jogos | 9 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 29 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto Bruno Cantini/Atlético-MG

Atlético-MG Campeão da Copa do Brasil 2021

A Copa do Brasil chegou em 2021 com mais uma mudança no regulamento. A competição teve o número de participantes aumentado de 91 para 92, e o número de fases reduzido de oito para sete. Isso ocorreu porque as 11 vagas diretas que eram distribuídas nas oitavas de final passaram a ser concedidas uma etapa antes, A terceira fase. E foi sob nova fórmula que o Atlético-MG chegou ao bicampeonato. A temporada foi inesquecível, pois, além do título da copa, o Galo também chegou à conquista do Brasileiro, acabando com jejum de 50 anos.

Integrante da Libertadores, o Atlético foi dispensado das duas primeiras fases, entrando junto com os outros dez clubes na terceira etapa. Seu primeiro adversário foi o Remo. O primeiro jogo foi realizado em Belém, no Baenão, e o Galo venceu por 2 a 0. A segunda partida aconteceu em Belo Horizonte, no Mineirão, e nova vitória por 2 a 1 colocou os mineiros nas oitavas de final.

Nas oitavas, o Atlético enfrentou o Bahia. Na primeira partida, vitória por 2 a 0 no Mineirão. Na segunda, o time levou um susto e acabou derrotado por 2 a 1 na Fonte Nova. O oponente nas quartas de final foi o Fluminense, e o alvinegro passou com duas vitórias, por 2 a 1 no Maracanã, e por 1 a 0 em Belo Horizonte.

Liderado pelos gols de Hulk, o Galo enfrentou o Fortaleza na semifinal. A ida foi disputada em Belo Horizonte, e o Atlético abriu excelente vantagem ao golear por 4 a 0, com gols de Guilherme Arana, Rever, Hulk e Zaracho. A volta foi no Castelão, e os mineiros voltaram a ganhar, por 2 a 1. Os gols da classificação foram marcados por Diego Costa e Hulk.

Na final, o Atlético-MG encarou o Athletico-PR. O xará paranaense superou Avaí, Atlético-GO, Santos e Flamengo. E se a decisão de 2020 foi sem público, em 2021 os estádios voltaram a ficar cheios. O primeiro jogo foi no Mineirão, e o Galo ficou com nove dedos na taça ao golear por 4 a 0, gols de Hulk, Keno e Eduardo Vargas (dois). Sem ser páreo na ida, restou aos paranaenses fazerem o máximo que podiam na volta, na Arena da Baixada. Mas o Galo conseguiu mais dois gols de Keno e Hulk e venceu também em Curitiba, por 2 a 1, faturando o bicampeonato com uma campanha quase perfeita.

A campanha do Atlético-MG:
10 jogos | 9 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 22 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Lucas Figueiredo/CBF

Atlético-MG Campeão Brasileiro 2021

Não importa o quanto que o tempo passe, a emoção se de ganhar um título sempre será a mesma. Que o digam os torcedores do Atlético-MG, que precisou esperar 50 anos e amargar cinco vices até chegar do bicampeonato, em 2021.

A meta traçada pela diretoria do Galo era clara desde o começo: vencer e convencer. Para isso o clube trouxe Cuca para técnico, o mesmo comandante de seu principal título na história, a Libertadores de 2013. Mais, trouxe também jogadores de nível europeu, como Hulk e Diego Costa, além de manter outras peças importantes na equipe, como Nacho, Zaracho, Vargas, Alonso, Everson, Rever e outros. 

Mas o começo da campanha foi com derrota por 2 a 1 para o Fortaleza, no Mineirão. A primeira vitória aconteceu na segunda rodada, por 1 a 0 sobre o Sport, em Recife. Em casa, os primeiros três pontos vieram no 1 a 0 sobre o São Paulo. Após algumas oscilações neste início, o Atlético emendou nove vitórias seguidas a partir da oitava rodada, quando goleou por 4 a 1 o Atlético-GO, em Belo Horizonte. 

O time assumiu a liderança - para não largar mais - no oitavo triunfo desta sequência, quando, de virada, bateu por 2 a 1 o Juventude, em Caxias do Sul. Nessa esteira, o clube mineiro ficou outros nove jogos sem perder e acumulou 18 partidas de invencibilidade. Na perseguição, o Flamengo tornou-se seu principal adversário, no que fez subir em muito a pontuação necessária para ser campeão. Se em 2020 os próprios cariocas precisaram de só 71 pontos, desta vez o Galo teve que ir até 81 para comemorar.

Na 36ª rodada, o Atlético-MG venceu o Fluminense por 2 a 1, no Mineirão, e chegou a 78 contra 67 do Flamengo. O título poderia ter sido comemorado sem pisar em campo se os cariocas não derrotassem o Ceará dois dias depois. Mas eles também venceram.

Dois dias depois, o Galo enfrentou o Bahia, na Fonte Nova, em partida atrasada da 32ª rodada e só precisava vencer para levar o título. Mas os baianos abriram 2 a 0 no segundo tempo. Foi aí que o time mineiro juntou forças para acabar com a longa fila no Brasileirão. Entre os 27 e 32 minutos, Hulk e Keno (duas vezes) viraram para 3 a 2 e findaram os 50 anos de quase, coroando uma campanha histórica do Galo - 84 pontos.

A campanha do Atlético-MG:
38 jogos | 26 vitórias | 6 empates | 6 derrotas | 67 gols marcados | 33 gols sofridos


Foto Pedro Vilela/Getty Images

Atlético-MG Campeão Mineiro 2021

Pela 46ª vez na história, o Atlético-MG conquista o título estadual. Dono da melhor equipe de Minas Gerais na atualidade, o Galo conseguiu o bicampeonato sem passar por maiores problemas, apesar de um ou outro susto isolado.

Um destes contratempos foi a derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro na primeira fase - que foi disputada por 12 equipes -, mas o resultado adverso não tirou a classificação do Atlético, líder com 27 pontos e nove vitórias em 11 jogos. Na semifinal, o alvinegro derrubou o Tombense, vencendo a primeira fora por 3 a 0 e empatando a segunda em casa por 1 a 1.

A final foi contra o América-MG, que eliminou o rival comum cruzeirense. A ida foi disputada no Independência, terminando com empate sem gols. A volta aconteceu no Mineirão, e mais uma vez o 0 a 0 imperou no placar. A igualdade de resultados favorecia a melhor campanha do Atlético, que com isso voltou a comemorar mais um título mineiro.

A campanha do Atlético-MG:
15 jogos | 10 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 27 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Fernando Michel/Hoje em Dia

Atlético-MG Campeão Mineiro Feminino 2020

Minas Gerais conta com um campeonato feminino regular desde 2005, e tem como principais forças históricas o Atlético e o América. Em 2020, o time alvinegro acabou com oito anos de jejum e conquistou o Mineiro Feminino pela sexta vez na história. As Vingadoras enfrentaram, além do próprio América, o Ipatinga e o Cruzeiro, único representante do Estado na Série A1 do Brasileirão.

Em seis partidas, o Atlético-MG venceu quatro e empatou duas. O melhor resultado aconteceu na segunda rodada, ao vencer por 3 a 0 o Ipatinga fora de casa. Com 14 pontos a equipe se classificou na liderança, e enfrentou na final o Cruzeiro.

O clássico que decidiu o estadual foi em partida única no Mineirão, e terminou com emocionante empate por 2 a 2 no tempo normal: o Atlético saiu na frente com Gabizinha, sofreu a virada faltando dez minutos para o fim, e Marcella empatou aos 52 minutos do segundo tempo. Nos pênaltis, vitória atleticana por 5 a 3.

A campanha do Atlético-MG:
7 jogos | 4 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 10 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Divulgação/Atlético-MG

Atlético-MG Campeão Mineiro 2020

Com 212.565 casos e 5.270 mortes por Covid-19 até 30 de agosto, Minas Gerais conheceu seu campeão estadual. O Atlético-MG recupera a ponta de seu Estado após um pequeno tabu de três anos sem vencer. Não foi uma campanha brilhante no começo, mas a troca de técnicos - Rafael Dudamel por Jorge Sampaoli - trouxe fôlego e força ao Galo.

Na primeira fase, o time foi terceiro colocado com 22 pontos e sete vitórias em 11 jogos. Foram quatro pontos a menos que o líder Tombense e dois a mais que o Cruzeiro, eliminado em quinto. Na semifinal, o Atlético encarou o América e venceu os dois jogos, por 2 a 1 e por 3 a 0.

A final foi contra o próprio Tombense, que passou pela Caldense na fase anterior. As duas partidas foram no Mineirão, vazio por medidas de saúde e segurança. Na primeira, vitória por 2 a 1, de virada. Na segunda, outra vitória, agora por 1 a 0, foi suficiente para a 45ª conquista do Galo.

A campanha do Atlético-MG:
15 jogos | 11 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 28 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Pedro Souza/Atlético-MG

Atlético-MG Campeão da Recopa Sul-Americana 2014

Mais uma edição da Recopa Sul-Americana em que seus dois representantes estrearam, em 2014. O Atlético-MG, campeão da Libertadores 2013, versus o Lanús, campeão da Sul-Americana. As equipes se enfrentaram logo após o término da Copa do Mundo realizada no Brasil. Estreantes na Recopa, mas conhecidas de outra época, mais precisamente de 1997, quando ambas fizeram a decisão na Copa Conmebol.

O primeiro jogo da disputa foi realizado em La Fortaleza, na cidade de Lanús. O Galo ainda contava com Ronaldinho Gaúcho em campo, mas ele já não estava mais no auge, inclusive foi substituído no intervalo. Com cautela, o alvinegro conseguiu a vantagem com um gol de Diego Tardelli aos 21 minutos do segundo tempo. O resultado de 1 a 0 parecia o bastante para o Atlético levar com tranquilidade o segundo jogo. Mas não foi bem assim o que aconteceu.

A volta foi realizada no Mineirão, em Belo Horizonte, 15 dias depois do fatídico 7 a 1 da Seleção Brasileira. As coisas pareceram fáceis quando Tardelli fez o primeiro gol aos seis minutos do primeiro tempo. Então, o Galo relaxou e deixou o time argentino crescer. Aos 14 e aos 26 minutos, Ayala e Santiago Silva viraram para o Lanús. Pressionado, o Atlético tornou a atacar e empatou aos 38 com Maicosuel.

Vida resolvida? Não. Os argentinos levaram ao campo o clichê "o jogo só acaba quando termina" e desempataram com Acosta aos 49 minutos do segundo tempo. Sorte do Galo que não tinha a regra do gol fora de casa. Na tensa prorrogação, o surreal aconteceu: dois gols contra que decidiram de vez a Recopa.

Aos 13 minutos do primeiro tempo, o zagueiro Gustavo Gomez colocou a bola na própria rede e empatou para os mineiros. Aos 7 do segundo tempo, foi a vez de Ayala marcar novamente, agora para o lado errado - ou certo, dependendo do ponto de vista. Com emoção para todos os gostos, o 4 a 3 a favor do Atlético-MG enfim foi decretado, e pela primeira vez, o clube brasileiro conquistou a taça.


Foto Juliana Flister/DomTotal

Atlético-MG Campeão Brasileiro Série B 2006

A Série B de 2006 ficou marcada na história por ter sido a primeira no formato de pontos corridos, três anos depois que a primeira divisão. E a competição entrou no prumo, se estabilizando no número de 20 equipes. Pelo menos quatro delas já haviam conquistado a Série A no passado. Entre elas o Atlético-MG, que pela primeira vez jogaria a segunda divisão. Buscando apagar a péssima impressão do ano de 2005, o time entrou na competição disposto a ser campeão sem sufoco.

O Galo estreou na competição com empate em 1 a 1 com o Marília fora de casa. Na segunda rodada ocorreu a primeira vitória, de 3 a 1 sobre o Náutico no Mineirão. Não demorou muito para que o Atlético ocupasse as primeiras posições logo de cara. A primeira derrota aconteceu na sexta rodada, por 2 a 1 para o Ituano em casa, e o time passou por um momento complicado, só se recuperando na 13ª rodada, ao vencer o Gama por 4 a 2. O time virou o primeiro turno na sexta posição, enquanto o líder era o Sport.

A liderança foi conquistada pela primeira vez pelo Galo durante o segundo turno, na 29ª rodada, na vitória de 1 a 0 sobre o Brasiliense no Mineirão. Na 33ª partida, o time empatou em 1 a 1 com a Portuguesa no Canindé e caiu para vice. Mas no jogo seguinte voltou para a ponta ao fazer 3 a 0 no Paysandu em Belo Horizonte.

A equipe de Diego Alves, Eder Luís e Marinho conseguiu o acesso na 36ª rodada, com a vitória de 3 a 2 sobre o Coritiba no Couto Pereira. No jogo seguinte, contra o Ceará, o Galo venceu por 1 a 0 no Castelão e garantiu também o título. A última partida ficou reservada para o Atlético erguer a taça e dar a volta olímpica, no empate em 2 a 2 com o América-RN em Minas. A briga pelas outras vagas de acesso também foi boa.

Cinco times lutaram pelas três chances de subir. No final, Sport, Náutico e América-RN ficaram nas posições seguintes e deixaram para trás Paulista e Coritiba.  O Atlético-MG encerrou a Série B com 71 pontos, 20 vitórias, 11 empates e sete derrotas, marcando sete pontos a mais que o vice-campeão e dez a mais que o quinto colocado.

A campanha do Atlético-MG:
38 jogos | 20 vitórias | 11 empates | 7 derrotas | 70 gols marcados | 39 gols sofridos


Foto José Leomar/Placar

Atlético-MG Campeão Brasileiro 1971

Em 1971, o futebol brasileiro passou por nova mudança. Motivada pelo tri na Copa do Mundo, CBD pôs fim ao Robertão, e colocou em prática a primeira edição do Campeonato Nacional de Clubes. Esta nova competição tinha o plano de englobar mais equipes de mais regiões do Brasil.

No começo, foram acrescidos três times aos 17 participantes da Taça de Prata do ano anterior, somando também mais um estado. Ainda, houve a criação pela primeira vez de uma segunda divisão, mas que na prática funcionava como um torneio paralelo, pois não concedia acesso ao campeão nem ao vice.

Com 20 participantes, o Campeonato Brasileiro de 1971 promoveu algumas mudanças no regulamento. Os times jogaram todos contra todos em turno único, mas foram divididos em duas chaves de dez clubes cada. Os seis primeiros colocados de cada chave se classificavam para a segunda fase. Os doze classificados foram divididos em três grupos, jogando em dois turnos, classificando-se para o triangular final o primeiro lugar de cada.

O Atlético-MG ficou destinado ao grupo B, e estreou com empate em clássico contra o América-MG. Ao final das 19 rodadas, se classificou na segunda posição com sete vitórias, nove empates e três derrotas. Fez os mesmos 23 pontos que o líder Grêmio, e avançou também com America-RJ, Santos, Botafogo e São Paulo.

Na segunda fase, o Galo ficou em grupo com Internacional, Santos e Vasco. Em jogos equilibrados, a classificação foi sofrida. Na última rodada, perdeu para o Internacional no Mineirão, deixando ambos com sete pontos. Sorte alvinegra que o jogo do turno no Beira-Rio foi 4 a 1 para o Atlético, deixando o saldo de gols final em quatro para o time mineiro e zero para o time gaúcho.

No triangular final, chegaram Atlético-MG, São Paulo e Botafogo. O primeiro jogo foi entre mineiros e paulistas. Acabou 1 a 0 para o Alvinegro no Mineirão. O jogo seguinte foi 4 a 1 para o São Paulo sobre o Botafogo. Assim, o Galo precisava vencer no jogo final para ser campeão.

No Maracanã, Botafogo e Atlético-MG se enfrentaram. O time fluminense deveria vencer por cinco gols de diferença para comemorar o título. Já os paulistas torceram de fora para que eles vencessem por menor diferença. Mas não adiantou. Dario Maravilha marcou de cabeça o gol da vitória por 1 a 0, e do título atleticano do Brasileirão.

A campanha do Atlético-MG:
27 jogos | 12 vitórias | 10 empates | 5 derrotas | 39 gols marcados | 22 gols sofridos


Foto Arquivo/EM/D.A Press

Atlético-MG Campeão Brasileiro 1937

No dia 25 de agosto de 2023, a CBF reconheceu de maneira oficial o Torneio dos Campeões de 1937 como o primeiro Campeonato Brasileiro da história. Desta forma, o Atlético-MG atinge sua terceira conquista nacional e volta a ser o primeiro campeão da história, depois de ter perdido o posto para o Bahia na unificação da Taça Brasil e do Robertão em 2010.

O Torneio dos Campeões foi disputado num contexto histórico complexo. Fazia apenas quatro anos que o profissionalismo imperava no futebol brasileiro, que rachou em duas entidades concorrentes: a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), que mantinha-se com clubes amadores e controlava a Seleção Brasileira, e a Federação Brasileira de Futebol (FBF), feita por times profissionais. A CBD também organizava o Brasileiro de Seleções Estaduais, desde 1922.

Em 1933, a FBF começou seu torneio, inicialmente também com seleções estaduais. Mas a ideia era fazer um campeonato com clubes para se opor à CBD. E em 1937, foi criado o Torneio dos Campeões, com cinco vencedores dos estaduais de 1936 e um convidado: Atlético-MG, Fluminense, Portuguesa, Rio Branco-ES, Aliança-RJ e a Liga da Marinha.

O regulamento foi de tiro curto: uma primeira fase preliminar entre Liga da Marinha e Aliança (campeã fluminense) definiria o adversário do Rio Branco (campeão capixaba) em uma segunda preliminar. Quem vencesse daqui iria para o quadrangular final de dois turnos com os demais. Que passou deste começo foi o Rio Branco.

Em seis jogos, o Atlético-MG definiu o título. Mas a estreia foi terrível, ao levar uma goleada por 6 a 0 Fluminense nas Laranjeiras. Na sequência, o Galo ainda empatou por 1 a 1 com o Rio Branco, em Vitória. A arrancada triunfante veio a partir da terceira rodada, nas partidas disputadas no antigo Estádio de Lourdes, em Belo Horizonte. Contra a Portuguesa, goleada por 5 a 0. Contra o Fluminense, a revanche veio no placar de 4 a 1.

Nesta altura, o clube carioca já tinha feito as seis partidas, com seis pontos (três vitórias e três derrotas). Todos os outros tinham quatro jogos, com os mineiros somando sete pontos, os capixabas cinco e os paulistas dois, já sem chances de título. No primeiro jogo faltante, a Portuguesa derrotou o Rio Branco e foi a quatro pontos, no que ajudou o Galo. A partida contra o Rio Branco em Belo Horizonte tornou-se na decisão do título. E assim foi. Com dois gols de Paulista e um de Guará, Nicola e Bazzoni, o Atlético goleou por 5 a 1 foi campeão dos campeões de 1937, hoje um título equivalente ao Brasileirão.

No fim, o Galo ainda venceu a Portuguesa por 3 a 2 em São Paulo e chegou a nove pontos. O Fluminense ficou com o vice, superando o Rio Branco por um ponto.

O Torneio dos Campeões não voltaria mais a ser organizado, pois na mesma época FBF e CBD começaram uma aproximação. Em 1941, a FBF foi absorvida pela CBD, passando a gerir o futebol brasileiro até 1979, quando foi criada a CBF.

A campanha do Atlético-MG:
6 jogos | 4 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 18 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Atlético-MG