A Copa do Brasil mudou mais uma vez em 2017. A CBF aumentou o número de participantes para 91, além de ter feito alterações importantes no regulamento. Como o fim dos jogos de ida e volta nas duas primeiras fases. Elas passaram a acontecer em partidas únicas. Na primeira etapa, com vantagem do empate para os visitantes. Na segunda, com disputa de pênaltis em caso de igualdade. Para completar, foi adicionada a quarta fase antes do afunilamento nas oitavas.
Das 91 vagas, 70 ficaram com as federações estaduais, dez com o Ranking da CBF e 11 para os oito melhores do Brasileirão do ano anterior e os campeões da Série B, Copa do Nordeste e Copa Verde. E no meio dessa salada se sobressaiu um mestre na arte de vencer copas, o Cruzeiro, comandado por Mano Menezes, que enfim chegou ao seu quinto título na Copa do Brasil depois de 14 anos.
Presente desde a primeira fase, a Raposa estreou contra o Volta Redonda, vencendo no Raulino de Oliveira por 2 a 1. Na segunda fase, o time não tomou conhecimento do São Francisco, do Pará, e goleou por 6 a 0 no Mineirão. Na terceira fase, foi a vez de encarar o Murici, de Alagoas, e o Cruzeiro conseguiu a classificação com mais duas vitórias, por 2 a 0 no interior alagoano, e por 3 a 0 em Belo Horizonte.
Na quarta fase, veio um confronto cascudo com o São Paulo. Mas a Raposa não se intimidou com a pressão do Morumbi no jogo de ida e venceu por 2 a 0. Porém, no Mineirão, o Cruzeiro não resistiu e acabou derrotado por 2 a 1, resultado que não afetou a classificação às oitavas de final.
Nas oitavas de final, o adversário foi a Chapecoense, e uma vitória por 1 a 0 em Minas garantiu ao Cruzeiro avançar de fase com empate por 0 a 0 em Chapecó. Nas quartas, dois jogos emocionantes com o Palmeiras. No primeiro, o empate em 3 a 3 em São Paulo deu à Raposa a vantagem dos gols fora de casa, permitindo outro empate em 1 a 1 no Mineirão.
Na semifinal, o enfrentamento foi com o Grêmio, que um ano antes eliminou a Raposa nessa mesma fase. A ida foi na Arena gremista em Porto Alegre, os cruzeirenses acabaram derrotados por 1 a 0. Na volta em Belo Horizonte, o resultado foi devolvido, e nos pênaltis os mineiros venceram por 3 a 2.
A final foi contra o Flamengo, que superou Atlético-GO, Santos e Botafogo. Mas, diferentemente de 2003, a reedição da decisão foi mais tensa. No Maracanã, o Cruzeiro saiu perdendo, mas buscou o empate por 1 a 1 com gol do uruguaio De Arrascaeta. No Mineirão, os times não saíram do 0 a 0. Nos pênaltis, a Raposa não decepcionou, vencendo por 5 a 3 e comemorando o pentacampeonato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários no blog são moderados. Proibido spam e sugestões. Permitido correções na identificação de fotos ou nos textos.