Pelo terceiro ano consecutivo, a Supercopa Libertadores manteve o regulamento com mata-mata perfeito, de 16 times. Mas só ocorreu porque a Conmebol não teve tempo de incluir o novo campeão da Libertadores, o Vélez Sarsfield, na edição de 1994, pois o término de uma foi uma semana antes do início da outra.
Argentino a mais, argentino a menos, o fato é que a Argentina recuperou a hegemonia da competição, para não largar mais. O Independiente acabou com dez anos de tabu sem vencer competições internacionais na Supercopa de 1994, com direito a revanche e tudo.
A campanha roja foi quase uma Copa do Brasil. Nas oitavas de final, o time passou pelo Santos depois de perder a ida por 1 a 0 na Vila Belmiro, e golear a volta por 4 a 0 na Doble Visera, em Avellaneda. Nas quartas, o adversário foi o Grêmio. O primeiro jogo aconteceu no Olímpico, em Porto Alegre, ficando empatado por 1 a 1. A segunda partida foi em Avellaneda, e o Independiente venceu por 2 a 0.
A semifinal foi disputada contra o Cruzeiro. Outra vez, os rojos vieram ao Brasil para fazer a partida de ida. No Mineirão, nova derrota por 1 a 0 deixou o time na obrigação de fazer o placar positivo na volta. E tal qual nas oitavas, o Independiente avançou com goleada na Doble Visera: 4 a 0, com dois gols de Albeiro Usuriaga, um de Sebastián Rambert e um de Juan Serrizuela.
A final foi contra o Boca Juniors, que bateu Nacional do Uruguai, River Plate e São Paulo. Era a chance de revanche do Independiente, que em 1989 foi vice para o rival. O primeiro jogo aconteceu em La Bombonera. Os donos de casa saíram de casa no primeiro tempo, mas Rambert buscou o empate por 1 a 1 aos 37 minutos do segundo tempo tempo. A segunda partida foi na Doble Visera, e com outro gol de Rambert, o rojo venceu por 1 a 0 e ficou com o título inédito.
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