Um clube jovem e um título inédito para todo um estado. O Clube Atlético Piauiense, fundado em 2019 e profissionalizado desde 2024, conquistou o Brasileirão Feminino Série A3 de 2025. Foi a primeira taça em nível nacional obtida por uma equipe do Piauí, independente da modalidade.
A CBF promoveu uma mudança no regulamento da Série A3 Feminina em 2025. A primeira fase passou a ser disputada em oito grupos com quatro equipes atuando em turno único, em substituição a fase de 16 avos no mata-mata. Tudo seguiu igual das oitavas de final em diante. O número de participantes continuou em 32: quatro rebaixados da Série A2 de 2024 e 28 pelo desempenho nos estaduais.
Na primeira fase, o Atlético-PI ficou no grupo 6, ao lado de Ceará, União-RN e Iape, do Maranhão. Na primeira rodada, o Cavernão venceu o União por 1 a 0 na Arena das Dunas, em Natal. Depois, a equipe recebeu o Ceará no Albertão, em Teresina, e fez 3 a 1, garantindo a classificação antecipada. Na última partida, as auriverdes golearam o Iape por 9 a 1 em São Luís. Com nove pontos, o Atlético passou na primeira colocação da chave.
Nas oitavas de final, o adversário foi a Tuna Luso. Na partida de ida, em Belém, o Atlético-PI goleou por 4 a 0. Na volta, venceu por 3 a 2 em Teresina e avançou. Nas quartas de final, a equipe reencontrou o Ceará. Na primeira partida, na Cidade Vozão, o Cavernão empatou por 2 a 2. No segundo jogo, vitória por 3 a 0 no Albertão confirmou o acesso à Série A2 de 2026 das atleticanas.
Na semifinal, foi a vez de enfrentar o Doce Mel, da Bahia. Na ida, disputada no Waldomirão, em Jequié, o Atlético-PI venceu por 3 a 0 e abriu ótima vantagem. Na volta em Teresina, novo triunfo por 3 a 1 deu as auriverdes a vaga na decisão.
A final da Série A3 foi entre Atlético-PI e Vila Nova. As goianas passaram por Cresspom, Operário FC-MT, Rolim de Moura, Operário-MS e Itabirito (o dono da quarta vaga de acesso). O primeiro jogo foi disputado no OBA, em Goiânia, terminando com derrota por 2 a 1 do time piauiense, a única no campeonato. A segunda partida aconteceu no Albertão, e as auriverdes reverteram o confronto com goleada por 4 a 0. A conquista do título histórico com dois destaques principais: os três gols da veterana atacante Adriane Nenê e o comando técnico de Renta Costa, ex-zagueira multicampeã e de três Copas do Mundo e três Olimpíadas com o Brasil.
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