Todos os terceiros colocados da Copa do Mundo

Tirando o campeão, a única seleção que também sai feliz da Copa do Mundo é a que vence a disputa do terceiro lugar. Por isso, o blog trás a partir de hoje todas as 22 seleções que já ficaram no terceiro posto dos Mundiais ao longo de 92 anos de história. Para ver os campeões e o vices, clique nos links.

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Todos os vice-campeões da Copa do Mundo

Após a longa série com todos os campeões mundiais e o fim da Copa do Mundo 2022, é a hora de trazer também todos os vice-campeões mundiais.
São 22 equipes que quase mudaram a história do futebol. Para rever todos os campeões da Copa do Mundo, acesse o link.

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Argentina Campeã da Copa do Mundo 2022

A Copa do Mundo de 2022 foi diferente de quase tudo que já aconteceu nos 92 anos anteriores. Foi a primeira edição no Oriente Médio, no Catar, e a primeira desde 2022 na Ásia. E devido as altas temperaturas no solo catari durante os meses de junho e julho (40 graus em média), a FIFA realocou o calendário para novembro e dezembro, num clima mais ameno.

Em campo, foi o Mundial das zebras, como a chegada do Marrocos e da África pela primeira vez na semifinal, as vitórias do Japão sobre Alemanha e Espanha, de Camarões sobre o Brasil, da Tunísia sobre a França, e a vitória da Arábia Saudita sobre a Argentina.

Argentina... Da derrota inesperada na estreia para o tricampeonato após 36 anos de espera. Apelidada "La Scaloneta", em alusão ao técnico Lionel Scaloni, a albiceleste de Messi, Álvarez, Emiliano Martínez, Enzo Fernández e Di María chegou como favorita ao Catar, mas teve que se provar durante a competição. Perdeu o primeiro jogo por 2 a 1 para a Arábia Saudita e  se recuperou com duas vitórias por 2 a 0 sobre o México e a Polônia. No grupo C da primeira fase, a Argentina somou seis pontos e ficou na liderança.

Nas oitavas de final, a albiceleste fez 2 a 1 na Austrália. Nas quartas, contra a Holanda, os argentinos abriram dois gols de vantagem e permitiram o 2 a 2 holandês nos acréscimos. Nos pênaltis, Emiliano Martínez defendeu dois e a Argentina venceu por 4 a 2. Na semifinal, a vitória foi por 3 a 0 sobre a Croácia.

A final foi contra a França, que chegou lá pela segunda vez consecutiva. No dia 18 de dezembro, no Estádio Iconic de Lusail, Messi abriu o placar de pênalti aos 23 minutos do primeiro tempo. Di María ampliou aos 36, mas os franceses reagiram no segundo tempo, com dois gols de Mbappé aos 35 (de pênalti) e aos 36 minutos. Na prorrogação, Messi anotou mais um aos quatro do segundo tempo, e Mbappé acertou mais um pênalti aos 13. Na maior final de Copa de todos os tempo, 3 a 3 e decisão nos pênaltis. E o goleiro Martínez brilhou de novo com uma defesa. Por 4 a 2, a Argentina chegou ao terceiro título e Messi - na quinta tentativa - coroou sua carreira como o capitão do time.

A campanha da Argentina:
7 jogos | 4 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 15 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Hannah Mckay/Reuters

França Campeã da Copa do Mundo 2018

Pela primeira vez em 88 anos de história, a Copa do Mundo ancorou no Leste Europeu. O anfitrião da edição de 2018 foi a Rússia. E foi em solo russo que tivemos algumas das surpresas mais impactantes do século 21 até então, como a eliminação da Alemanha na fase de grupos pela primeira vez em todos os tempos e a chegada da Croácia na final.

Os croatas só caíram ante a França, que tornou-se bicampeã do mundo depois de 20 anos. Aos poucos, o time de Mbappé, Griezmann, Pogba, Kanté e Lloris foi chegando, conforme os adversários se complicavam. Les Bleus não estavam cotados entre os maiores favoritos ao título, mas provaram em campo que as coisas só podem ser definidas jogo após jogo.

Na primeira fase, a França estreou com vitória de 2 a 1 sobre a Austrália. Depois, venceu o Peru por 1 a 0 e se classificou de forma antecipada. Na última rodada empatou em 0 a 0 com a Dinamarca e terminou em primeiro no grupo C com sete pontos.

Nas oitavas de final, eliminou a Argentina, em uma das melhores partidas da Copa, ao vencer por 4 a 3 em partida com duas viradas, uma para cada lado. Os gols franceses foram marcados por Griezmann, Pavard e Mbappé (duas vezes). Nas quartas, foi a vez de derrubar o Uruguai por 2 a 0. A semifinal foi contra a Bélgica, uma das muitas sensações do Mundial e os franceses venceram por 1 a 0, gol de cabeça de Umtiti.

A final foi contra a mais grata surpresa de todas, a Croácia. No Estádio Luzhniki, em Moscou, a França teve mais competência e aplicou 4 a 2 nos croatas. O primeiro gol foi contra, anotado por Mandzukic.  Griezmann fez o segundo, de pênalti, após o empate croata. No segundo tempo, Pogba e Mbappé marcaram mais um cada e confirmaram o bicampeonato da França. Ainda houve tempo para uma falha do goleiro Lloris, que entregou o segundo da Croácia, mas isso em nada diminuiu a alegria do momento de erguer a taça. E Didier Deschamps se igualou a Zagallo e Beckenbauer, ao se tornar campeão como jogador e também como técnico.

A campanha da França:
7 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 14 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Odd Andersen/AFP

Alemanha Campeã da Copa do Mundo 2014

Depois de 64 anos, em 2014, o Brasil voltou a receber a Copa do Mundo. A competição em solo sul-americano entrou para a história por diversos motivos, como a humilhação sofrida pelos brasileiros na semifinal e o primeiro título europeu obtido nas Américas. A honra coube à Alemanha, que conquistou o tetra mundial em grande estilo. Com a marca de Thomas Müller, Lahm, Özil, Khedira, Klose e Neuer, o time comandado por Joachim Löw coroou um trabalho iniciado pelo técnico oito anos antes.

Na primeira fase, os alemães começaram com um arraso de 4 a 0 contra Portugal, em Salvador. Depois, tiveram algumas dificuldades no empate por 2 a 2 com Gana, em Fortaleza, e na vitória de 1 a 0 sobre o Estados Unidos, em Recife. Os resultados deram à Alemanha a liderança do grupo G, com sete pontos.

O jogo mais duro viria a acontecer nas oitavas de final, contra a Argélia, em Porto Alegre, no qual os alemães ficaram no 0 a 0 durante os 90 minutos e só venceram na prorrogação por 2 a 1. Nas quartas de final, foi a vez da seleção alemã vencer a França por 1 a 0, no Rio de Janeiro.

E na semifinal em Belo Horizonte... Contra um Brasil confuso, desorganizado e abalado pelo desfalque de Neymar, o primeiro gol da Alemanha saiu aos 11 minutos do primeiro tempo, com Müller. O segundo veio aos 22, com Klose, que bateu o recorde de 16 gols marcados em Copas. E a porteira se abriu com uma assustadora e constrangedora facilidade: Kroos fez o terceiro aos 24, o quarto aos 26, e Khedira fez o quinto aos 29. No segundo tempo, Schürrle fez o sexto aos 24 minutos e o sétimo aos 34. O histórico 7 a 1 (Oscar descontou aos 45) classificou a Alemanha para a final no Rio de Janeiro.

No Maracanã, os alemães enfrentaram a Argentina, naquele confronto que se tornaria o mais frequente em finais, com três oportunidades. Após 90 minutos zerados, a partida foi para a prorrogação, e o herói do título veio do banco de reservas. Mario Götze, que entrou no lugar de Klose, completou jogada pelo lado esquerdo do ataque e fez o gol da vitória por 1 a 0 aos oito minutos do segundo tempo. Depois de 24 anos a Copa do Mundo voltava pela quarta vez à Alemanha, pelas mãos do capitão Lahm.

A campanha da Alemanha:
7 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 18 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Clive Rose/Getty Images

Espanha Campeã da Copa do Mundo 2010

A única vez que o continente africano sediou uma Copa do Mundo foi em 2010. A África do Sul teve a histórica incumbência de realizar a maior competição do futebol naquele ano. E foi debaixo do terrível som das vuvuzelas entoadas nas arquibancadas que a Espanha enfim concluiu seu sonho de ser campeã e chegar ao topo depois de sucessivas decepções. O famoso toque de bola do time de Iniesta, Xavi, Villa, Puyol e Sergio Ramos rendeu o maior fruto espanhol, além das conquistas das Eurocopas de 2008 e de 2012.

Mas antes de tudo, os espanhóis levaram um susto na primeira rodada, quando estrearam com derrota de 1 a 0 para a Suíça. A recuperação na fase de grupos veio a tempo com as vitórias de 2 a 0 sobre Honduras e 2 a 1 sobre o Chile, que ainda deram a liderança do grupo H para a Espanha, com seis pontos. Nas oitavas de final a Fúria fez o clássico ibérico contra Portugal, o qual venceu por 1 a 0, gol do artilheiro Villa. 

Nas quartas foi a vez de encarar o surpreendente Paraguai, em outra partida igualmente complicada e vencida por 1 a 0, com direito a pênalti perdido pelos paraguaios e outro gol de Villa, em que a bola precisou bater três vezes na trave antes de entrar. Aliás, as quartas de final da Copa em 2010 foram tão malucas que é impossível deixar de citar o confronto entre Gana e Uruguai, no qual os africanos tiveram a chance da vitória na prorrogação, mas desperdiçaram um pênalti (a mão do Suárez) e depois acabaram perdendo nas outras cobranças (a cavadinha do Abreu).

A Alemanha foi a adversária da semifinal, e outra vitória pelo placar de 1 a 0, gol de cabeça do zagueiro Puyol no segundo tempo, colocou os espanhóis na histórica final pela primeira vez em 80 anos de Copas do Mundo.

No Soccer City em Johanesburgo, a Espanha enfrentou a Holanda em confronto de onde sairia um campeão inédito. Depois de empate sem gols e muitos cartões amarelos no tempo normal, a decisão foi para a prorrogação. E faltando cinco minutos para o fim, Iniesta acertou chute cruzado no gol holandês. A quarta vitória seguida por 1 a 0 deu o título merecido para a seleção espanhola. A responsabilidade de erguer a taça como capitão da equipe ficou para o goleiro Casillas.

A campanha da Espanha:
7 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 1 derrotas | 8 gols marcados | 2 gols sofridos


Foto Eddie Keogh/Reuters