A única vez que o continente africano sediou uma Copa do Mundo foi em 2010. A África do Sul teve a histórica incumbência de realizar a maior competição do futebol naquele ano. E foi debaixo do terrível som das vuvuzelas entoadas nas arquibancadas que a Espanha enfim concluiu seu sonho de ser campeã e chegar ao topo depois de sucessivas decepções. O famoso toque de bola do time de Iniesta, Xavi, Villa, Puyol e Sergio Ramos rendeu o maior fruto espanhol, além das conquistas das Eurocopas de 2008 e de 2012.
Mas antes de tudo, os espanhóis levaram um susto na primeira rodada, quando estrearam com derrota de 1 a 0 para a Suíça. A recuperação na fase de grupos veio a tempo com as vitórias de 2 a 0 sobre Honduras e 2 a 1 sobre o Chile, que ainda deram a liderança do grupo H para a Espanha, com seis pontos. Nas oitavas de final a Fúria fez o clássico ibérico contra Portugal, o qual venceu por 1 a 0, gol do artilheiro Villa.
Nas quartas foi a vez de encarar o surpreendente Paraguai, em outra partida igualmente complicada e vencida por 1 a 0, com direito a pênalti perdido pelos paraguaios e outro gol de Villa, em que a bola precisou bater três vezes na trave antes de entrar. Aliás, as quartas de final da Copa em 2010 foram tão malucas que é impossível deixar de citar o confronto entre Gana e Uruguai, no qual os africanos tiveram a chance da vitória na prorrogação, mas desperdiçaram um pênalti (a mão do Suárez) e depois acabaram perdendo nas outras cobranças (a cavadinha do Abreu).
A Alemanha foi a adversária da semifinal, e outra vitória pelo placar de 1 a 0, gol de cabeça do zagueiro Puyol no segundo tempo, colocou os espanhóis na histórica final pela primeira vez em 80 anos de Copas do Mundo.
No Soccer City em Johanesburgo, a Espanha enfrentou a Holanda em confronto de onde sairia um campeão inédito. Depois de empate sem gols e muitos cartões amarelos no tempo normal, a decisão foi para a prorrogação. E faltando cinco minutos para o fim, Iniesta acertou chute cruzado no gol holandês. A quarta vitória seguida por 1 a 0 deu o título merecido para a seleção espanhola. A responsabilidade de erguer a taça como capitão da equipe ficou para o goleiro Casillas.
A campanha da Espanha:
7 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 1 derrotas | 8 gols marcados | 2 gols sofridos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários no blog são moderados. Proibido spam e sugestões. Permitido correções na identificação de fotos ou nos textos.