Porto Velho Campeão Rondoniense 2025

O Porto Velho conquista o quinto título rondoniense na sua história. A conquista representa também o primeiro tricampeonato do clube e reafirma ainda mais o domínio no futebol de Rondônia, atualmente como o segundo maior vencedor na era profissional.

O estadual foi disputado por sete equipes, que se enfrentaram em dois turnos na primeira fase. Em 12 partidas, a Locomotiva conseguiu uma campanha impressionante, com dez vitórias, um empate e uma derrota. O time somou 31 pontos e liderou com uma distância de dez pontos para o segundo colocado, o Guaporé. Na semifinal, o Porto Velho eliminou o Barcelona-RO após empatar a ida por 1 a 1 e vencer a volta por 1 a 0, ambos os jogos no Aluizão, na capital rondoniense.

Na final, o Porto Velho enfrentou o Guaporé, que chegou lá ao passar pelo Ji-Paraná. A partida de ida foi disputada no Estádio Biancão, em Ji-Paraná, e terminou com a vitória da Locomotiva por 2 a 1. A volta aconteceu no Aluizão, mas o dono da casa perdeu por 1 a 0. Porém, nos pênaltis, venceu por 4 a 2 e garantiu mais um título.

A campanha do Porto Velho:
16 jogos | 12 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 24 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Leandro Morais/Porto Velho

Atlético-MG Campeão Mineiro 1978

O início de uma caminhada em seis partes. Em 1978, o Atlético-MG venceu o estadual e abriu contagem para a maior sequência de títulos da sua história, o hexacampeonato, que durou até 1983. Esta é uma marca difícil de atingir, tanto que o clube só foi repeti-la em 2025, mais de 40 anos depois.

O Campeonato Mineiro foi composto por 12 times. De maneira simples, a primeira fase aconteceu em turno único, com os dois primeiros colocados avançando ao quadrangular final. A segunda fase foi idêntica, com mais duas vagas para a fase decisiva aos melhores colocados. A etapa decisiva aconteceu em dois turnos. Por questões de calendário, a fase final foi realizada entre fevereiro e março de 1979.

A campanha do 25º título do Galo começou na goleada por 4 a 0 em cima do Valeriodoce no Mineirão. Nas outras dez partidas da primeira fase, a equipe conseguiu mais seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Os resultados deixaram o time na primeira colocação com 16 pontos, empatado com o Cruzeiro e classificado para o quadrangular final.

Na segunda fase, o Atlético estreou com vitória por 2 a 1 em cima da Caldense em Poços de Caldas. Na sequência, a equipe venceu mais sete vezes, empatou duas e perdeu uma. O Galo terminou a etapa com 18 pontos, em segundo lugar, atrás do Cruzeiro por dois pontos. Como ambos já tinham seus lugares na decisão, as vagas foram repassadas para América e Valeriodoce, terceiro e quarto colocados.

No quadrangular final, realizado inteiramente no Mineirão, o Galo se sobressaiu. Na abertura, venceu o América por 1 a 0. Depois, fez 3 a 1 no Valeriodoce e 2 a 1 no Cruzeiro. No returno, empatou por 1 a 1 com o América e chegou a sete pontos em quatro rodadas, na primeira posição. Em segundo, estava o Cruzeiro com seis. No fim, estavam América com dois pontos e Valeriodoce com um.

Na quinta rodada, o Atlético enfrentou o Valeriodoce, venceu por 2 a 0 e subiu para nove pontos. O resultado deixou o time na iminência de ser campeão, em caso de tropeço do Cruzeiro para o América no dia seguinte. E este tropeço aconteceu, dando o título antecipado para o Galo. Na última rodada, o clássico mineiro acabou empatado sem gols e os alvinegros receberam as faixas e a taça.

A campanha do Atlético-MG:
28 jogos | 19 vitórias | 6 empates | 3 derrotas | 46 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Arquivo/Atlético-MG

Internacional Campeão Gaúcho 1978

Passado o bi brasileiro e o octa gaúcho, o Internacional mirou o retorno aos títulos em 1978, visto que o clube passou 1977 em branco. A primeira taça veio no campeonato estadual, sendo esta a 25ª conquista.

O Gauchão de 1978 teve 20 times. Mas a primeira fase foi disputada por apenas 15, pois Inter, Grêmio, Juventude, Caxias e Brasil de Pelotas estavam dedicados ao Brasileirão. Nesta etapa, as equipes jogaram por duas vagas na fase final. Na segunda fase, a Copa Governador do Estado, o total de participantes foi separado em quatro grupos e jogou em dois turnos de chaves cruzadas: A contra B e C contra D. Os líderes foram ao mata-mata, que valeu duas vagas na decisão aos finalistas e um ponto extra ao campeão. A terceira fase, a Copa Estado do RS, teve a mesma fórmula, com uma diferança: grupo A contra C e grupo B contra D. A fase final aconteceu em hexagonal, também em dois turnos.

No grupo B da segunda fase, o Colorado estreou com vitória por 3 a 0 sobre o Guarany de Bagé. Nos outros nove jogos, venceu sete, empatou um e perdeu um, o que fez a equipe ser líder com 17 pontos. Na semifinal, passou pelo Grêmio ao empatar por 2 a 2 no Olímpico e vencer por 1 a 0 no Beira-Rio. Na final, bateu o Esportivo por 2 a 0 em casa e por 1 a 0 fora, ganhando um ponto extra para a decisão.

Na terceira fase, o Inter iniciou fazendo 4 a 1 no 14 de Julho de Passo Fundo. Nas demais nove partidas, conseguiu mais sete vitórias, um empate e uma derrota, repetindo os 17 pontos e confirmando a liderança da união dos grupos B e D. Na semifinal, superou o Juventude com 3 a 0 em Porto Alegre e 2 a 2 em Caxias do Sul. Na final, segurou o Grêmio mais uma vez, com 1 a 1 no Olímpico e 2 a 1 no Beira-Rio. Assim, o Colorado ficou com dois pontos de bônus para o hexagonal decisivo.

A fase final aconteceu com Inter, Grêmio, Esportivo (que acumulou duas vagas), Juventude (herdou uma vaga do Esportivo), Caxias (herdou uma vaga do Inter) e Novo Hamburgo (vindo da primeira fase). Em dez jogos, o Inter obteve quatro vitórias e seis empates, que, somados aos bônus, deixaram o time com 16 pontos, empatado na liderança com o Grêmio. A situação gerou uma partida de desempate para a definição do título. Este Grenal foi no Olímpico, pois o time tricolor tinha mais vitórias. Porém, quem levou a taça foi o visitante Internacional, que, com dois gols de Valdomiro, fez 2 a 1 no rival.

A campanha do Internacional:
39 jogos | 26 vitórias | 11 empates | 2 derrotas | 81 gols marcados | 24 gols sofridos


Foto Adolfo Alves/Agência RBS

Flamengo Campeão Carioca 1978

O ano de 1978 é um marco no futebol do Rio de Janeiro. Foi nesta temporada que aconteceu a fusão das federações carioca e fluminense, originando a FERJ. Foi também quando ocorreu a última edição do Campeonato Fluminense, vencido pelo Goytacaz, e o último Campeonato Carioca apenas com clubes da cidade do Rio, vencido pelo Flamengo.

Inicialmente, o Cariocão de 1978 foi concebido para ser uma fase classificatória ao Campeonato Especial em 1979. Mas a competição acabou convertida para valer como estadual de fato, antes da primeira edição unificada. Foram 12 participantes na disputa de dois turnos, a Taça Guanabara e a Taça Rio de Janeiro. O vencedor de cada turno teve vaga garantida na final, e os seis primeiros na classificação somada avançou para o torneio do ano seguinte.

Com um time promissor, o Flamengo deu início a era mais vencedora de sua história neste estadual. Na estreia da Taça Guanabara, goleou o São Cristóvão por 6 a 0. Na segunda rodada, fez 5 a 0 no Campo Grande. Nos demais nove jogos, o rubro-negro conseguiu mais cinco vitórias, três empates e uma derrota. Com 17 pontos, a equipe ficou empatada na liderança com Fluminense e Botafogo. Nesse caso, o regulamento determinava que o desempate entre mais três ou mais times seria feito no saldo de gols, e isto deu o título para o Fla (saldo 23, contra 17 de Flu e 10 de Bota).

Na segunda fase, o rubro-negro continuou em alta. O time começou com vitória por 2 a 1 sobre o America. Depois, fez 5 a 2 no Campo Grande, ficou no 2 a 2 com o Madureira, goleou o Fluminense por 4 a 0, fez 1 a 0 no Bangu e aplicou um histórico 9 a 0 na Portuguesa. Nas quatro partidas seguintes, o time obteve mais quatro vitórias. Porém, mesmo com a ótima campanha, ao fim da penúltima rodada o Flamengo era somente o vice-líder da Taça Rio de Janeiro, com 19 pontos, um a menos que o líder Vasco.

A última rodada reservou o clássico entre Flamengo e Vasco. Para os vascaínos, era a chance de ir para a final. Para os flamenguistas, a oportunidade de conquistar o título antecipado. No Maracanã, os dois times disputaram o Clássico dos Milhões e o rubro-negro venceu por 1 a 0, gol de Rondinelli, chegando ao 18º estadual na história.

A campanha do Flamengo:
22 jogos | 17 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 60 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Manchete Esportiva

Santos Campeão Paulista 1978

O primeiro título do Santos conquistado na era pós-Pelé foi o Campeonato Paulista de 1978. A 14ª taça do clube aconteceu em um torneio marcado pela sua extensão de dez meses, que atravessou a temporada, entre agosto de 1978 e junho de 1979. O atraso aconteceu porque a FPF não quis encurtar o regulamento nem concorrer com a CBD, que fez o Brasileirão de 1978 entre março e agosto, logo após o fim da edição de 1977. Era o começo de um efeito dominó que afetaria os principais times paulistas.

O Paulistão de 1978 teve 20 participantes. Na primeira fase, todos se enfrentaram, divididos em cinco grupos. Os dois melhores de cada chave disputaram o mata-mata que classificou os finalistas para a terceira etapa. A segunda fase foi igual a primeira, com nova organização de grupos. A terceira fase foi disputada com os finalistas das etapas anteriores, as quatro melhores campanhas somadas e as duas melhores médias de renda de público fora dos outros critérios. Estes dez times atuaram em turno único e separados em duas chaves, com os dois melhores passando para a fase final.

A campanha do Peixe teve início no empate por 1 a 1 com o Corinthians em casa. Nos outros 18 jogos da primeira fase, a equipe obteve mais oito igualdades, sete vitórias e três derrotas, que a deixaram na vice-liderança do grupo A, com 23 pontos. Nas quartas de final, passou pelo São Paulo ao empatar sem gols. Na semifinal, fez 1 a 0 na Ponte Preta e se garantiu na terceira etapa. Na final da primeira fase, o Santos levou 1 a 0 do Corinthians.

Na segunda fase, o time iniciou com derrota por 2 a 0 para a Francana, mas se recuperou com dez vitórias, quatro empates, além de quatro derrotas. A equipe liderou o grupo D, com 24 pontos, e, nas quartas, bateu por 2 a 1 a própria Francana. Na semifinal, porém, o Santos levou 2 a 1 da Ponte Preta.

O Alvinegro Praiano iniciou a terceira fase com goleada por 5 a 1 sobre o Botafogo de Ribeirão Preto. Nos outros oito jogos, venceu quatro e perdeu quatro, conseguindo a classificação em segundo lugar no grupo B, com apertados dez pontos e superando a Ponte Preta nos critérios de desempate. Na semifinal, Peixe venceu o Guarani por 3 a 1.

Na final, o Santos enfrentou o São Paulo em melhor de quatro pontos, com todas as partidas acontecendo no Morumbi. Na primeira, o Peixe venceu por 2 a 1. Na segunda, deu empate por 1 a 1. Na terceira, os alvinegros perderam por 2 a 0, e isso forçou a realização de uma prorrogação. Por ter melhor campanha, o Santos tinha a vantagem do empate no tempo extra. E conseguiu o título ao segurar o 0 a 0.

A campanha do Santos:
56 jogos | 26 vitórias | 15 empates | 15 derrotas | 80 gols marcados | 48 gols sofridos


Foto Ronaldo Kotscho/Placar

Capivariano Campeão Paulista Série A2 2025

O Capivariano é bicampeão da Série A2 do Paulistão. O título do clube em 2025 ocorre 11 anos depois da primeira conquista, além de também marcar o retorno do clube para a elite de São Paulo após dez temporadas. Nesse meio tempo, o time chegou até a passar pela Série A3, mas conseguiu sair de lá com a taça em 2023.

A Série A2 contou com 16 participantes, que se enfrentaram em turno único na primeira fase. Em 15 partidas, o Leão da Sorocabana obteve sete vitórias, quatro empates e quatro derrotas. Esses resultados deixaram a equipe na segunda colocação, com 25 pontos.

O adversário do Capivariano nas quartas de final foi o XV de Piracicaba. Na ida fora de casa, o time perdeu por 1 a 0. Na volta em Capivari, venceu por 2 a 1 e conseguiu a classificação ao fazer 5 a 4 nos pênaltis. Na semifinal, O Leão eliminou o Ituano com vitórias por 1 a 0 em Itu, e por 3 a 1 em Capivari.

Na final, o Capivariano enfrentou o Primavera, que passou por Santo André e Taubaté. A primeira partida foi na Arena Capivari, terminando empatada por 0 a 0. O segundo jogo aconteceu em Indaiatuba, no Estádio Ítalo Limongi, e acabou com a vitória alvirrubra por 2 a 1 e o segundo título.

A campanha do Capivariano:
21 jogos | 11 vitórias | 5 empates | 5 derrotas | 27 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Anderson Lira/FPF

Operário-MS Campeão Sul-Mato-Grossense 2025

O Operário-MS retoma de vez o caminho dos títulos com a conquista do bicampeonato sul-mato-grossense em 2025. Assim, o clube chega à 14ª conquista estadual na história, abrindo ainda mais vantagem como maior campeão no Mato Grosso do Sul.

Dez times fizeram parte do torneio, que teve a primeira fase em turno único. Em nove jogos, o Galo conseguiu cinco vitórias, um empate e três derrotas, que somaram 16 pontos na campanha da equipe e a deixou em quarto lugar. Nas quartas de final, passou pelo Costa Rica ao vencer por 1 a 0 fora e por 3 a 1 em casa. Na semifinal, o Operário eliminou o Pantanal com empate por 2 a 2 na ida e vitória por 2 a 1 na volta.

Na final, o Galo enfrentou o Ivinhema, que deixou para trás o Águia Negra. A primeira partida aconteceu em Campo Grande, no Jacques da Luz, e terminou com vitória alvinegra por 1 a 0. O segundo jogo foi no Estádio Saraivão, e novo triunfo por 1 a 0 confirmou mais um título para o Operário.

A campanha do Operário-MS:
15 jogos | 10 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 21 gols marcados | 16 gols sofridos 


Foto Franz Mendes