Mas o campeão continental seria um velho conhecido, e que já dava as caras pela segunda vez como um país só: a Alemanha, que naquele momento passava por uma transição de gerações. No grupo C da Euro, a estreia alemã foi contra a República Tcheca, vencendo sem sustos por 2 a 0. A classificação antecipada veio na vitória por 3 a 0 sobre a Rússia. Tranquila na chave, bastou empatar sem gols com a Itália na última rodada, eliminando a rival e confirmando sete pontos na liderança.
As quartas de final foram jogadas contra a outra novata que faltava, a Croácia, vencida por 2 a 1 em Manchester. A adversária da semifinal foi a Inglaterra. Praticamente em uma partida de xadrez, os alemães ficaram no empate por 1 a 1 com os ingleses, conseguindo a vaga na decisão ao vencer por 6 a 5 nos pênaltis.
Assim com na abertura de seus jogos na Eurocopa, o oponente na final foi a República Tcheca, que na outra ponta do mata-mata eliminou Portugal e França. O jogo foi antigo Wembley, em Londres, e não contou com a mesma facilidade vista anteriormente. Os tchecos abriram o placar aos 14 minutos do segundo, com Patrik Berger acertando pênalti, e o empate alemão só veio aos 28 minutos, quando Oliver Bierhoff marcou de cabeça.
A partida foi à prorrogação, e o reserva pé-quente fez o gol de ouro aos cinco minutos do primeiro tempo, ao receber cruzamento de Jürgen Klinsmann, girar com a bola e bater forte, contando com o desvio na zaga para enganar o goleiro Petr Kouba. Pela primeira vez a morte súbita decidia uma Euro, e foi para dar o tricampeonato à Alemanha.
A campanha da Alemanha:
6 jogos | 4 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 10 gols marcados | 4 gols sofridos
Foto Stu Forster/Getty Images
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