O resultado da luta refletiu nos Jogos Olímpicos de 1920, realizado na cidade belga de Antuérpia. As seleções da Alemanha, Áustria, Hungria, Bulgária e Turquia foram banidas da disputa, que contou com a presença de 14 times. Pela primeira vez uma equipe de fora da Europa entrou na competição: o Egito. O sistema de disputa foi o mata-mata.
Anfitriã, a Bélgica começou diretamente nas quartas de final. Isto porque sua adversária, a Polônia, desistiu antes do início. Para efeito de tabela, o confronto das oitavas foi considerado W.O., com vitória belga por 2 a 0. A estreia de fato aconteceu contra a Espanha, vencendo-a por 3 a 1. A partir da semifinal, o Torneio Olímpico dividiu-se em dois: os vencedores das quartas partiam para duelos pelo ouro e pela prata, enquanto os perdedores jogavam na busca pelo bronze. Nesta fase, os Diabos Vermelhos (que atuavam de preto) venceram a Holanda por 3 a 0.
A final foi contra a Tchecoslováquia, que até ali despachou Iugoslávia, Noruega e França. A partida aconteceu no Estádio Olímpico de Antuérpia e só durou 40 minutos. Isso porque os tchecos abandonaram o campo em protesto contra a arbitragem, que expulsou o lateral-esquerdo Karel Steiner. Antes, Robert Coppée havia aberto o placar aos seis minutos, e Henry Larnoe fez 2 a 0 aos 30.
O resultado foi confirmado pela organização, que puniu a Tchecoslováquia com a eliminação e a perda da medalha de prata. Antes com o bronze, a Espanha herdou o vice, já que a equipe havia derrotado por 3 a 1 a Holanda na decisão do torneio paralelo. O terceiro lugar, finalmente, ficou com os holandeses. E a Bélgica, dona da casa, comemorou sem culpa o ouro, sendo seu único título até a atualidade.
A campanha da Bélgica:
3 jogos | 3 vitórias | 0 empates | 0 derrotas | 8 gols marcados | 1 gol sofrido
Foto Arquivo/RBFA
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