E o título voltou para as mãos daquele clube que é - atualmente - o melhor estruturado e mais bem-sucedido: o Fortaleza, de maneira invicta. Mais do que bicampeão neste ano: o Leão do Pici também estreou na Libertadores, recolocando o Nordeste no mapa da América do Sul depois de 13 temporadas.
Mas antes da presença na competição sul-americana, houve a disputa regional para reconquistar. No grupo A da primeira fase, o Tricolor disputou oito partidas. Na estreia, fez 2 a 0 no conterrâneo Floresta. Na sequência, goleou por 5 a 0 o paraibano Sousa, em casa. No Clássico-Rei com o Ceará, empate por 1 a 1. Depois, o Fortaleza foi aos Aflitos e empatou com o Náutico por 2 a 2.
O quinto jogo foi em João Pessoa, no empate com o Botafogo-PB por 1 a 1. Na volta para o Castelão, 3 a 1 sobre o Bahia. Na penúltima rodada, no Piauí, empate com o Altos por 1 a 1. Já classificado, o Leão confirmou a liderança da chave na vitória por 2 a 0 sobre o CRB, em casa. Com 16 pontos, o Fortaleza não perdeu.
Nas quartas de final, em partida única no Castelão, foi a vez de eliminar o baiano Atlético Alagoinhas com goleada por 5 a 1. Na semifinal, também em casa, vitória por 2 a 0 sobre o Náutico e vaga na final com sobras.
Pelo outro lado, o Sport apareceu depois de despachar CSA e CRB no mata-mata. O jogo de ida foi disputado na Arena Pernambuco, em Recife, e o Fortaleza empatou por 1 a 1. O time saiu na frente com Zé Welison aos 39 minutos do segundo tempo, mas sofreu o empate nos acréscimos.
A volta foi no Castelão, sob muita chuva e com mais de 63 mil torcedores assistindo e fazendo um bonito espetáculo. E o Tricolor do Pici chegou ao segundo título da Copa do Nordeste ao vencer por 1 a 0, gol marcado por Yago Pikachu, de pênalti, aos 47 do primeiro tempo.
A campanha do Fortaleza:
12 jogos | 7 vitórias | 5 empates | 0 derrotas | 26 gols marcados | 8 gols sofridos
Foto Lucas Emanuel/CBF
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