Na rivalidade milanesa dentro da Copa dos Campeões da Europa, a Internazionale tomou a frente em 1965. O clube nerazzurri e seu rival levaram as duas taças anteriores, e o desempate aconteceu logo na sequência em favor da Inter. O Milan sequer conseguiu marcar presença para tentar alguma coisa: o Bologna era o campeão italiano e ficou com a vaga do país numa época em que - como o antigo nome já sugeria - somente campeões disputavam a competição.
Nas quartas, foi a vez de enfrentar o Rangers, da Escócia. Em Milão, vitória por 3 a 1. Em Glasgow, derrota por 1 a 0 e classificação suada.
A semifinal foi contra o Liverpool, em duas partidas que ficaram marcadas. A primeira aconteceu em Anfield, e os italianos perderam por 3 a 1. Esse um na Inglaterra, marcado por Sandro Mazzola, fez a diferença para o segundo jogo, no San Siro. Com um gol cada, Mario Corso, Joaquín Peiró e Giacinto Facchetti foram os responsáveis pela virada por 3 a 0, que levou a equipe nerazzuri a mais uma decisão.
Pelo segundo ano consecutivo na final, a Internazionale contou com trunfo que poucos clubes tiveram ao longo da história da competição: jogar em casa. Como sempre ocorreu, a casa para a disputa do título foi escolhida muito antes de se saber quais seriam os finalistas.
O oponente italiano foi o Benfica, que eliminou Aris (Luxemburgo), La Chaux-de-Fonds (Suíça), Real Madrid e ETO Győr (Hungria). Atuando de branco, a Inter chegou ao bicampeonato com ajuda brasileira. Aos 42 minutos do primeiro tempo, Jair da Costa marcou o gol da vitória por 1 a 0 sobre os portugueses.
A campanha da Internazionale:
7 jogos | 5 vitórias | 0 empates | 2 derrotas | 15 gols marcados | 5 gols sofridosFoto Arquivo/Internazionale
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