O título também representou o começo de uma mudança de era. Até ali, apenas ibéricos, britânicos e italianos comemoraram. Os sete anos seguintes teriam um domínio de times em países com origem germânica. Mas enquanto isso não acontecia, o Milan tratou de partir rumo à segunda taça. Na primeira fase, eliminou o Malmö depois de perder por 2 a 1 na Suécia e vencer por 4 a 1 na Itália.
Nas oitavas de final, o rossonero deveria enfrentar o ganhador de Dínamo Kiev e Ruch Chorzów (Polônia), mas as duas equipes saíram fora da disputa antes do início. Direto nas quartas, o adversário seguinte dos milanistas foi o Celtic. Na ida, empate em Milão por 0 a 0. Na volta, vitória em Glasgow por 1 a 0.
A semifinal foi contra o Manchester United, defensor do tíutlo. O primeiro jogo foi no San Siro, e o Milan abriu 2 a 0 de vantagem com gols de Angelo Sormani e Kurt Hamrin. A segunda partida foi no Old Trafford, e o rossonero segurou o empate por 70 minutos. Os ingleses fizeram 1 a 0 e tentaram igualar até o fim, porém a vaga na final ficou com o time italiano.
A decisão europeia de 1969 representou uma passagem de bastão hegemônico. O rival do Milan foi o Ajax, que havia superado Nuremberg, Fenerbahçe, Benfica e Spartak Trnava (Tchecoslováquia). Era a primeira vez da Holanda numa decisão, no que já dava o tom do que seria visto nas temporadas subsequentes.
O jogo foi no Santiago Bernabéu, em Madrid. A tradição italiana e a inexperiência holandesa foram visíveis na partida, e a conquista rossonera veio com goleada: 4 a 1, com três gols de Pierino Prati e outro de Sormani.
A campanha do Milan:
7 jogos | 4 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 12 gols marcados | 4 gols sofridosFoto Arquivo/AFP
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