Um novo caminho pode ter começado na Copa América de 2024. A começar pelo alinhamento da competição aos anos pares, algo que era para ter acontecido em 2020, mas que a Conmebol adiou a edição daquele ano para 2021, devido a pandemia de covid-19. Por fim, o aumento para 16 seleções, repetindo a fórmula adotada na disputa do centenário, em 2016, com as dez equipes sul-americanas e seis convidadas.
A Conmebol escolheu os Estados Unidos como anfitrião para a edição de 2024. Inicialmente, acreditava-se que seria seguido o velho rodízio de países-sede iniciado em 1987, que zerou o primeiro ciclo em 2007 e abriu o segundo em 2011. Seria a vez do Equador, mas o país recusou a organização. Então, a entidade aproveitou a oportunidade para refazer a parceria com a Concacaf, que usou sua Liga das Nações para classificar os seis times a mais do regulamento: Estados Unidos, México, Jamaica, Panamá, Costa Rica e Canadá (estreante).
Foi nos gramados reduzidos da NFL que a Argentina chegou ao 16º título sul-americano, o segundo consecutivo e oito anos depois do traumático vice no mesmo território. Em outro contexto, foi uma conquista que coroou de vez a trajetória de Ángel Di María com a camisa azul e branca. As seleções que disputaram o torneio foram divididas em quatro grupos na primeira fase. La Albiceleste ficou no grupo A, contra Canadá, Chile e Peru. Na estreia, venceu os canadenses por 2 a 0. Depois, bateu os chilenos por 1 a 0 e os peruanos pelo mesmo placar. Com nove pontos, os argentinos passaram em primeiro na chave.
O adversário da Argentina nas quartas de final foi o Equador. Lisandro Martínez abriu o placar albiceleste no primeiro tempo, mas os equatorianos buscaram o empate por 1 a 1 nos acréscimos da segunda etapa e levaram aos pênaltis. Nas cobranças, Emiliano Martínez defendeu duas e os argentinos venceram por 4 a 2. Na semifinal, foi a vez de reencontrar o Canadá e vencer novamente por 2 a 0, gols de Julián Álvarez e Lionel Messi.
A final foi entre Argentina e Colômbia, que eliminou Costa Rica, Paraguai, Panamá e Uruguai. A partida foi realizada no Estádio Hard Rock, em Miami. Em uma partida complicada, o La Albiceleste só foi conseguir a vitória após mais de 100 minutos de futebol. E sem Messi em campo, saído com lesão no tornozelo durante o segundo tempo normal. Aos sete minutos do segunda etapa da prorrogação, o artilheiro Lautaro Martínez, vindo do banco de reservas, fez 1 a 0 e confirmou o título argentino.
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