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Corinthians Campeão Mundial 2000

A Copa Intercontinental e o seu êxito em apontar um campeão mundial sempre despertou na FIFA um tipo de “ciúme”. A entidade buscou, por diversas vezes, algum tipo de parceria e a inclusão de outras confederações no torneio. Só que nunca houve negócio com Europa e América do Sul.

Eis que, na virada do milênio, a FIFA resolveu montar a sua própria competição, anual e paralela à UEFA, Conmebol e Toyota. A ideia, levantada em 1993 e aprovada em 1997, foi o último grande ato de João Havelange na presidência da entidade - e o primeiro de um ainda candidato Joseph Blatter, que viria a ser eleito em 1998.

O Mundial de Clubes estava previsto para acontecer no fim de 1999, e o Brasil acabou (com muito lobby) escolhido como sede. Mas, devido à temporada brasileira terminar somente na semana do Natal, a disputa foi postergada para janeiro de 2000.

Cada confederação indicou seu representante campeão. A UEFA convocou o Manchester United (vencedor da Liga dos Campeões); a Conmebol optou pelo Vasco (vencedor da Libertadores 1998); a Concacaf (América do Norte e Central) designou o mexicano Necaxa; a CAF (África) trouxe o marroquino Raja Casablanca; a AFC (Ásia) foi representada pelo saudita Al-Nassr; e a OFC (Oceania) teve o australiano South Melbourne. Para fechar oito equipes, a FIFA convidou o Real Madrid, campeão mundial de 1998, e a CBF chamou o Corinthians, campeão brasileiro do mesmo ano e que viria a vencer também em 1999.

Embalado e com um ótimo time, o Timão jogou a fase de grupos no Morumbi. Sua estreia foi contra o Al-Nassr, o qual venceu por 2 a 0. No jogo seguinte, contra o Real Madrid, empate por 2 a 2 e um histórico show de Edílson, autor dos dois gols sobre o time espanhol - o segundo com direito a janelinha nas pernas do volante Christian Karembeu. Por fim, 2 a 0 sobre o Raja Casablanca classificou o Corinthians à decisão, que liderou a chave com sete pontos e quatro gols de saldo. O Real foi o segundo com os mesmos sete pontos, mas saldo três.

A final foi jogada contra o Vasco, que vinha de ótimas vitórias sobre o Manchester United e os adversários restantes. Em 120 minutos, nada de gols. Nos pênaltis, Freddy Rincón, Fernando Baiano, Luizão e Edu converteram para os corintianos, enquanto só três vascaínos acertaram. Marcelinho Carioca teve a chance de fazer o gol do título, mas perdeu a última cobrança.

Só que a sorte do dia 14 de janeiro de 2000 estava ao lado do Corinthians, e Edmundo também errou o último chute carioca. Por 4 a 3, o Alvinegro chegava ao seu primeiro título mundial, uma taça especial no coração da fiel torcida. E apesar do sucesso da FIFA na organização, o Mundial de Clubes nascia com mais dúvidas do que certezas. Como seria em 2001?


Foto Arquivo/Estadão

Corinthians Campeão Brasileiro Feminino 2018

O novo regulamento do Brasileiro Feminino Série A1 foi mantido para o ano de 2018. E pela primeira vez, as trocas de participantes de deram apenas por conta do rebaixamento: Grêmio e Vitória deram lugar para Pinheirense e Portuguesa. Paraenses e paulistas vieram da Série A2 e se uniram às demais 14 equipes.

As grandes forças permaneceram intactas. Santos, Flamengo, Rio Preto e Corinthians pintaram desde o início como os principais favoritos. E a taça ficou o Alvinegro da capital de São Paulo, que nesse momento daria um pontapé inicial de uma história de hegemonia que não parece ter prazo para acabar. No comando do time, Arthur Elias, o técnico que mudaria completamente a forma de se enxergar o futebol feminino no Brasil.

No grupo 1 da competição, o Timão estrearam com goleada por 4 a 1 contra o São Francisco-BA em casa. E a equipe jamais perdeu na primeira fase. Os primeiros pontos perdidos ocorreram na quinta rodada, no empate sem gols com o Kindermann em Santa Catarina. Antes disso, o Corinthians aplicou 8 a 0 no Pinheirense em São Paulo.

Até o fim da etapa, o Alvinegro conseguiu dez vitórias e quatro empates. Outros triunfos memoráveis foram os 5 a 3 sobre a Ferroviária em Araraquara na sétima rodada, e os 6 a 1 sobre o Pinheirense em Belém na 11ª rodada. Com 34 pontos, a equipe se classificou com sobras na liderança.

Nas quartas de final, o Corinthians enfrentou a Ponte Preta. A equipe avançou com duas vitórias, por 1 a 0 em Campinas e por 2 a 0 no Parque São Jorge. A semifinal foi contra o Flamengo, onde aconteceu a única derrota das alvinegras. Foi na ida no Rio de Janeiro, por 2 a 1. Na volta em São Paulo, o time alvinegro aplicou 4 a 2 e avançou rumo à decisão.

Na final, o Corinthians enfrentou a equipe do Rio Preto. A ida foi jogada no Anísio Haddad e as alvinegras venceram por 1 a 0, gol de Maglia. A volta foi no Parque São Jorge, e o primeiro título do clube foi confirmado com goleada por 4 a 0, gols de Millene, Yasmim, Marcela e Maglia.

A campanha do Corinthians:
20 jogos | 15 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 47 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Mauro Horita/CBF

Corinthians Campeão da Supercopa do Brasil 1991

A segunda e última edição da Supercopa do Brasil antes do hiato de 29 anos foi em 1991, reunindo o Flamengo, campeão da Copa do Brasil, e o Corinthians, campeão brasileiro. E desta vez, as ideias previstas para 1990 saíram do papel. Nada de jogos válidos para dois campeonatos, nem taça esquecida. Agora, uma partida única abrindo a temporada iria decidir o título entre os dois clubes de maior torcida do país.

O estádio escolhido para o jogo foi o Morumbi, em São Paulo. Na teoria, um campo neutro, já que o Timão atuava comumente no Pacaembu. Na prática, o benefício seria maior para os corinthianos, que jogariam na sua própria cidade e com chance de ter muito mais torcida a favor. Mas no fim ocorreu um meio-termo. A combinação entre as comemorações do aniversário da capital paulista e as chuvas fortes do período arrastaram apenas pouco mais de 2 mil pessoas para a partida, em 27 de janeiro.

Não há muito a se lembrar da decisão. Exceto pelo gol que deu a conquista ao time alvinegro. Aos 25 minutos do segundo tempo, Neto tentou duas vezes após cruzamento do lateral-direito Giba. Na primeira, dividiu de cabeça com o goleiro Zé Carlos. Na segunda, caído, chutou para o gol aberto, decretando o 1 a 0 e o título para o Corinthians. Na queda, o histórico meia machucou o ombro, mas nada que atrapalhasse para a festa depois do apito final.

PS: o pôster a seguir é de 1990, com um jogador diferente em relação à partida original (Antônio Carlos no lugar de Mauro).


Foto Arquivo/Corinthians

Corinthians Campeão da Recopa Sul-Americana 2013

Volta e meia a Recopa Sul-Americana reserva confrontos entre equipes de um mesmo país: 1993, 1994, 1995 e 2008. Mas nenhum deles foi tão especial quanto em 2013, quando Corinthians e São Paulo protagonizaram duas edições do Clássico Majestoso. Os corinthianos vinham do melhor momento de sua história, campeões da Libertadores e bicampeões do mundo. Já os são-paulinos vinham da conquista da Copa Sul-Americana, um oásis no meio de um deserto de taças.

A primeira partida da Recopa foi no Morumbi. Embora fosse a casa do São Paulo, o Corinthians não deu a mínima. Abriu o placar aos 28 minutos do primeiro tempo com Paolo Guerrero. No primeiro minuto do segundo tempo, no entanto, Aloísio "Boi Bandido" empatou para o rival. Com mais time, o alvinegro seguiu com as melhores chances, e aos 30 minutos, Renato Augusto fez o 2 a 1 definitivo.

Um gol de vantagem e 36 mil torcedores no Pacaembu foram os ingredientes da partida de volta. Assim, o Timão quase não teve problemas para consumar o título. Aos 36 minutos do primeiro tempo, Emerson Sheik aparou um lançamento longo e cruzou dentro da área. Guerrero dominou mal, mas finalizou em cima da defesa, que deu rebote para Romarinho, que chutou junto com o zagueiro Rafael Tolói. A bola foi mansa para o gol, abrindo o placar para o Corinthians.

Com total controle de jogo, o Corinthians chegou no segundo gol aos 23 minutos da etapa final. Fábio Santos cruzou para Danilo, que teve um primeiro cabeceio defendido por Rogério Ceni (em um milagre). No rebote, ele conseguiu a finalização para a meta quase aberta. Os 2 a 0 foram o bastante para que o Timão já comemorasse a conquista antes do término da partida. No fim, a festa foi feita do jeito certo: com a taça inédita erguida.


Foto Ricardo Nogueira/Folhapress

Corinthians Campeão Paulista 2019

O número 3 marca a conquista estadual do Corinthians. O time conseguiu seu 30º título paulista e o tricampeonato, algo que não ocorria há 80 anos. Na primeira fase, o Timão foi líder do grupo 3, com seis vitórias, três empates e três derrotas.

Nas quartas de final, eliminou a Ferroviária nos pênaltis após dois empates por 1 a 1. Na semifinal, passou pelo Santos também através das cobranças na marca fatal, após vencer a ida por 2 a 1 e perder a volta por 1 a 0.

A final foi contra o São Paulo, em mais duas partidas do Majestoso. A ida foi no Morumbi e terminou no 0 a 0. A volta foi na Arena Corinthians, e o Alvinegro venceu por 2 a 1, com o gol do título marcado por Vágner Love aos 43 minutos do segundo tempo.


Foto Miguel Schincariol/Gazeta Press

Corinthians Campeão Paulista 2018

O Corinthians continua com a hegemonia em São Paulo. O Timão chega ao 29º título paulista e se consolida ainda mais como o maior vencer do Paulistão. Depois de uma primeira fase tranquila, líder do grupo A e segundo lugar no geral, o time fez um mata-mata sempre revertendo a desvantagem da ida.

Nas quartas de final, perdeu por 3 a 2 para o Bragantino, e fez 2 a 0 na sua Arena. Na semifinal, a derrota de 1 a 0 para o São Paulo foi devolvida nos acréscimos, e o Corinthians venceu nos pênaltis.

Na final, o encontro foi contra o Palmeiras, e o Timão perdeu em casa por 1 a 0. Precisou ir até o Allianz Parque e vencer pelo mesmo placar. Nos pênaltis, Cássio defendeu dois, e o Corinthians se tornou campeão ao vencer por 4 a 3.


Foto Miguel Schincariol/Getty Images

Corinthians Campeão Brasileiro Série B 2008

O Corinthians passou por um dos piores momentos de sua história em 2007. Rebaixado no Brasileirão, e juntando os cacos da falida parceria com a MSI, o time entrou na Série B 2008 com a obrigação de retornar de divisão o mais rápido e fácil possível. E conseguiu isso de uma maneira incontestável, fazendo a melhor campanha na história de pontos corridos da segunda divisão.

A estreia do Timão foi contra o CRB no Pacaembu, e o time já conquistou de cara uma vitória por 3 a 2. Na segunda rodada, os 3 a 1 sobre o Gama no Distrito Federal já deram a liderança da competição ao Alvinegro, posto este que o time jamais deixou até o final das rodadas.

A primeira derrota ocorreu somente no 12º jogo, 1 a 0 para o Bahia em casa. A time de Dentinho, André Santos, Alessandro e Douglas caminhou com passos largos rumo ao iminente acesso. Na 32ª rodada, a vitória de 2 a 0 sobre o Ceará no Pacaembu trouxe o Corinthians de volta à elite nacional, um ano depois.

Duas partidas depois, foi a vez de conquistar o título. No Heriberto Hülse, o Timão tornou a fazer 2 a 0, dessa vez no Criciúma, e garantiu a conquista. A campanha corintiana foi quase perfeita, com 85 pontos em 38 jogos, 25 vitórias, dez empates e três derrotas, sendo a terceira já depois de campeão, por 2 a 0 para o América-RN em Natal (a derrota "do meio" foi na 17ª rodada, por 2 a 1 para o Vila Nova no Serra Dourada).

O título da Série B de 2008 foi um ponto de partida para o Corinthians, que arrancou para títulos maiores, como a Copa do Brasil de 2009, a Série A de 2011 (e depois 2015 e 2017), a Libertadores e o Mundial de 2012, além da Recopa de 2013.

A campanha do Corinthians:
38 jogos | 25 vitórias | 10 empates | 3 derrotas | 79 gols marcados | 29 gols sofridos


Foto Daniel Kouri/Placar

Corinthians Campeão Brasileiro 2017

A primeira força do Brasil. Mais uma vez, o Corinthians levantou a taça do Brasileirão. Em pleno feriado de Proclamação da República, o Alvinegro conquistou o sétimo Campeonato Brasileiro de sua história, com três rodadas de antecedência. Com a conquista, o Timão se isolou como o maior campeão na era dos pontos corridos, com quatro taças (2005, 2011, 2015 e 2017). A campanha do time de Jô, Rodriguinho e Cássio foi ótima desde o começo.

O Timão estreou com empate de 1 a 1 com a Chapecoense na Arena Corinthians. Na segunda rodada, a primeira vitória foi sobre o Vitória, com a coincidência da ironia, por 1 a 0 na Fonte Nova. O time se tornou líder a partir da quinta rodada, quando goleou por 5 a 2 o Vasco em pleno São Januário.

Dali para a frente, ninguém mais o alcançou, passou 20 rodadas sem perder, com 17 vitórias e três empates. Entre os resultados mais importantes, as vitórias 1 a 0 sobre o Grêmio em Porto Alegre, na décima rodada, e por 2 a 0 sobre o Palmeiras no Allianz Parque, na 13ª partida. Mesmo assim, no começo do segundo turno a conquista chegou a ficar em dúvida.

Depois de conhecer as primeiras derrotas, por 1 a 0 para o Vitória e para o Atlético-GO, ambas em casa na 21ª e 22ª rodadas, o Corinthians viu o Palmeiras encurtar a distância para apenas cinco pontos. Mas no clássico, na 32ª rodada, o Alvinegro se impôs, vencendo por 3 a 2 e dando um passo fundamental rumo ao título.

A conquista foi sacramentada na partida contra o Fluminense, na Arena Corinthians pela 35ª rodada, pelo placar de 3 a 1. O Timão encerrou o Brasileirão com o heptacampeonato, marcando 72 pontos em 38 partidas, sendo 21 vitórias, nove empates e oito derrotas. Foram nove pontos de vantagem sobre o vice Palmeiras e o terceiro colocado Santos.

A campanha do Corinthians:
38 jogos | 21 vitórias | 9 empates | 8 derrotas | 50 gols marcados | 30 gols sofridos


Foto Miguel Schincariol/AFP

Corinthians Campeão Brasileiro 2015

O melhor aproveitamento de pontos dos Brasileirões de pontos corridos com 20 equipes foi o do Corinthians em 2015. O time chegou ao hexacampeonato com 71% da pontuação possível e uma campanha impecável.

A estreia do Timão foi com vitória sobre o Cruzeiro, o time que era o campeão do momento, por 1 a 0 no Mineirão. Na segunda rodada, a vitória de 1 a 0 sobre a Chapecoense na Arena deu ao Corinthians a liderança pela primeira vez.

O primeiro lugar foi passageiro, perdido na terceira rodada, no empate sem gols com o Fluminense no Maracanã. A primeira das cinco derrotas corinthianas foi na quarta rodada, por 2 a 0 no clássico com o Palmeiras em casa. Após alguns tropeços, o Alvinegro começou uma perseguição aos líderes do momento, Sport e Atlético-MG. Na 18ª rodada, o Corinthians se tornou o líder definitivamente ao vencer o Sport por 4 a 3 na sua Arena, em Itaquera.

No segundo turno quase perfeito, o Timão arrancou para o sexto título brasileiro. Detonou o principal oponente na briga pela taça no returno, o Atlético-MG por 3 a 0 em pleno Independência, na 33ª rodada. O título chegou na 35ª rodada, no empate em 1 a 1 com o futuro rebaixado Vasco em São Januário.

E já campeão, o torcedor corinthiano teve outra enorme alegria na 36ª rodada, na partida em que foi entregue o troféu. O time reserva entrou em campo na Arena, e goleou por 6 a 1 o São Paulo. Ao todo, o Corinthians fez 81 pontos em 38 jogos (12 a mais que o vice Atlético-MG), com 24 vitórias, nove empates e cinco derrotas. O título praticamente concluiu um ciclo de cinco anos de comando e idolatria do técnico Tite, que partiria para treinar a Seleção Brasileira no ano seguinte.

A campanha do Corinthians:
38 jogos | 24 vitórias | 9 empates | 5 derrotas | 71 gols marcados | 31 gols sofridos


Foto Daniel Augusto Júnior/Corinthians

Corinthians Campeão Brasileiro 2011

O Campeonato Brasileiro de 2011 manteve o mesmo regulamento de sucesso dos anos anteriores, com o sistema de pontos corridos entre 20 times. A novidade era os clássicos estaduais realizados na última rodada, além das demais possibilidade envolvendo as equipes de São Paulo e Rio de Janeiro na penúltima rodada. Foi o último ano em que houve o campeão definido somente no último jogo. Corinthians e Vasco lutaram ponto a ponto, e o time paulista levou a melhor pela quinta vez.

A estreia do Timão foi boa, com vitória de 2 a 1 sobre o Grêmio no Olímpico. Mantendo uma invencibilidade nas primeiras partidas, o Corinthians fez um resultado expressivo na sexta rodada, ao golear por 5 a 0 o São Paulo no Pacaembu. Na sétima rodada, o Alvinegro liderou pela primeira vez ao vencer o Bahia em Salvador por 1 a 0.

A primeira derrota só ocorreu na 11ª rodada, para o Cruzeiro em casa por 1 a 0. A primeira liderança corinthiana foi duradoura, virando o turno e só terminando na 24ª rodada, quando perdeu para o Santos por 3 a 1 em casa. O Vasco assumiu a frente e configurou a briga principal pelo título. Na 28ª rodada, o Timão voltou ao primeiro lugar com a vitória de 3 a 0 sobre o Atlético-GO em casa.

Na 31ª rodada, a última troca de posição com o Vasco, no empate em 1 a 1 do Corinthians com o Internacional no Beira-Rio. Na partida seguinte, o Alvinegro recuperou de vez a ponta com a vitória de 2 a 1 sobre o Avaí no Pacaembu.

Nas partidas finais, o Corinthians manteve sua regularidade e a distância para o Vasco. Na última rodada, o penta foi conquistado no empate em 0 a 0 com o Palmeiras no Pacaembu. No total, o Timão fez 71 pontos, com 21 vitórias, oito empates e nove derrotas. A conquista do Brasileirão deu partida para voos maiores do clube, que no ano seguinte conquistaria a Libertadores e o Mundial.

A campanha do Corinthians:
38 jogos | 21 vitórias | 8 empates | 9 derrotas | 53 gols marcados | 36 gols sofridos


Foto Miguel Schincariol/Placar

Corinthians Campeão Brasileiro 2005

O Brasileirão de 2005 foi um dos mais emocionantes, polêmicos e manchados da história. Em campo, 22 equipes repetiram o regulamento de pontos corridos. Fora dele, a Máfia do Apito abalou com as estruturas do futebol nacional. Durante o campeonato, o árbitro Edílson Pereira de Carvalho foi preso em uma operação da polícia por manipular resultados dos jogos em que atuou para que empresários de sites de apostas pudessem lucrar mais.

Em uma decisão polêmica e inédita em toda a história do futebol, o STJD determinou a anulação dos 11 jogos apitados pelo árbitro envolvido nas acusações. Estes jogos alteraram toda a configuração final da tabela de classificação. Sem a anulação, o Internacional teria quebrado 26 anos de jejum de títulos brasileiros. Com a anulação, o Corinthians terminou como tetracampeão. E com uma equipe com Tevez, Mascherano e Nilmar não poderia ser diferente.

O Timão começou a competição de maneira tímida, empatando com o Juventude em 2 a 2 no Pacaembu. Nos jogos seguintes, derrotas para o Botafogo por 3 a 1 no Rio de Janeiro, e para o São Paulo em um desastre por 5 a 1 em casa. A primeira vitória veio apenas na quarta rodada, por 2 a 1 sobre o Atlético-PR na Arena da Baixada. A partir dali o Corinthians foi se ajeitando, cresceu de produção, e na 17ª rodada assumiu o primeiro lugar com uma vitória em casa por 3 a 0 sobre o Coritiba. 

O turno terminou na 21ª rodada com os paulistas na frente. Neste momento é que começa a briga direta com o Internacional, com os dois times revezando na ponta a cada rodada. O escândalo de arbitragem estourou depois da 27ª rodada. Neste momento o Alvinegro era vice-líder, e os gaúchos estavam na frente. Em meio aos jogos da 29ª rodada, a decisão pela anulação dos 11 jogos foi oficializada, e assim o Corinthians pulou para a liderança em definitivo, com o Internacional caindo para terceiro. Nessa rodada, o Timão venceu o Brasiliense por 3 a 2 no Pacaembu.

Antes da confirmação do título, o Corinthians ainda protagonizou dois jogos históricos no estádio em que era mandante: a goleada por 7 a 1 sobre o Santos na 37ª rodada, e o empate em 1 a 1 com o Internacional na 40ª rodada. Esta partida foi considerada a final do campeonato, e também teve a sua polêmica, o pênalti que Fábio Costa teria cometido sobre o volante Tinga, mas que o árbitro não marcou, e ainda expulsou o colorado.

O tetra corinthiano aconteceu na última rodada, na derrota para o Goiás por 3 a 2 no Serra Dourada. O Internacional também perdeu seu jogo (1 a 0 para o já rebaixado Coritiba), e a combinação de resultados permitiu a festa do Corinthians pelo título, apesar de toda a turbulência.

A campanha do Corinthians:
42 jogos | 24 vitórias | 9 empates | 9 derrotas | 87 gols marcados | 59 gols sofridos


Foto Paulo Pinto/Estadão Conteúdo

Corinthians Campeão Brasileiro 1999

O último Brasileirão do milênio precisou ter mais uma confusão básica fora dos gramados. O rebaixamento naquele ano foi definido pela média de pontos dos últimos dois campeonatos. Durante a competição, o Botafogo ganhou três pontos pelo tribunal, relativos à uma punição sofrida pelo São Paulo. Esses pontos extras afetaram na contagem final das médias, que colocou o Gama como último rebaixado. Sem a influência do STJD, o Botafogo sofreria com a queda.

O clube do Distrito Federal não aceitou a decisão e recorreu à Justiça comum. As disputas judiciais estenderam-se por meses e a CBF acabou proibida de organizar o Campeonato Brasileiro do ano seguinte, e nenhum rebaixamento foi de fato consumado. Sem culpa nenhuma nessa polêmica, o Corinthians melhorou ainda mais seu time, com as adições de Luizão e Dida à equipe do ano anterior, e se credenciou para conquistar o terceiro título.

O restante do regulamento de 1999 foi igual ao da temporada anterior. Os 22 participantes se enfrentaram em 21 rodadas. O Alvinegro repetiu a dose e foi o líder da fase inicial, com 14 vitórias, dois empates e cinco derrotas, marcando 44 pontos. A disputa corinthiana pelo primeiro lugar foi com o Cruzeiro, que ficou na vice-liderança. Os outros classificados foram: Vasco, Ponte Preta, São Paulo, Vitória, Atlético-MG e Guarani. O mata-mata foi mantido com o sucesso da melhor de três jogos.

Nas quartas de final, o Timão enfrentou o Guarani, e começou o confronto empatando em 0 a 0 no Brinco de Ouro. Nos dois jogos seguintes na capital, o Corinthians venceu por 2 a 0 e confirmou a classificação ao empatar em 1 a 1.

Na semifinal, o confronto foi contra o São Paulo, com todos os jogos no Morumbi. No primeiro, o Corinthians venceu como visitante, por 3 a 2. No segundo, foi o mandante, e a classificação foi antecipada com a vitória por 2 a 1. Depois, foi só esperar a definição do outro finalista, com o Atlético-MG eliminado o Vitória na terceira partida.

O Corinthians iniciou a final de 1999 no mesmo Mineirão do ano anterior. Em jogo dificílimo, o Timão sofreu um gol com 15 segundos, e acabou perdendo por 3 a 2. Precisando vencer as próximas partidas, o time foi ao Morumbi e reverteu a vantagem ao fazer 2 a 0 na segunda partida, os dois gols de Luizão, que ainda foi expulso. Sem o artilheiro, o Corinthians segurou empate sem gols no terceiro jogo. Outra vez sob chuva, o Alvinegro comemorou o tricampeonato, e o segundo título seguido.

A campanha do Corinthians:
29 jogos | 18 vitórias | 5 empates | 6 derrotas | 61 gols marcados | 38 gols sofridos


Foto Alexandre Battibugli/Placar

Corinthians Campeão Brasileiro 1998

O Campeonato Brasileiro viu em 1998 surgir mais uma hegemonia, com o Corinthians. Com jogadores como Marcelinho Carioca, Rincón, Edílson e Vampeta, o time paulista levou o título brasileiro de cabo a rabo. A competição naquele ano "emagreceu", voltando a ter 24 participantes. E o regulamento voltou a ser o de dois anos antes, a única diferença é que o mata-mata passou a ser em melhor de três jogos, ao invés do tradicional ida e volta. Na parte de baixo, os quatro últimos lugares foram destinados ao rebaixamento.

O Brasileirão foi dominado pelos times paulistas. O Corinthians disputou ponto a ponto a liderança da fase inicial com o Palmeiras. Ao final das 23 rodadas, melhor para o Timão, que marcou 46 pontos, com 14 vitórias, quatro empates e cinco derrotas. O seu rival verde encerrou com um ponto a menos. As outras vagas foram de Coritiba, Santos, Sport, Portuguesa, Cruzeiro e Grêmio.

Nas quartas de final, o Corinthians enfrentou o Grêmio. No Olímpico, o Alvinegro conseguiu vantagem ótima de 1 a 0. Mas no Pacaembu, os gaúchos reverteram a situação ao vencer por 2 a 0. Assim, o Corinthians precisava vencer o desempate, pois não tinha saldo de gols a seu favor. E conseguiu, por 1 a 0, na capital paulista.

A semifinal foi marcada pelo clássico com o Santos. No jogo da Vila Belmiro, o Timão não resistiu e perdeu de virada por 2 a 1. No Pacaembu, o Corinthians venceu por 2 a 0 e forçou o terceiro jogo, no mesmo estádio. Dessa vez com a vantagem do saldo de gols, o time corinthiano se classificou para a final com o empate em 1 a 1.

O adversário do Corinthians na decisão foi o Cruzeiro. A primeira partida foi no Mineirão, e o Alvinegro conseguiu buscar fora de casa um empate em 2 a 2. Com a terceira partida já confirmada, o Timão mandou os dois jogos seguintes no Morumbi. Na segunda partida, outro empate em 1 a 1. Na terceira e última, o Corinthians foi ao ataque para não depender do regulamento, e debaixo de muita chuva, venceu a partida por 2 a 0, gols de Edílson e Marcelinho no segundo tempo. Com o resultado, o time comemorou com a Fiel o bicampeonato nacional.

A campanha do Corinthians:
32 jogos | 18 vitórias | 7 empates | 7 derrotas | 57 gols marcados | 38 gols sofridos


Foto Alexandre Battibugli/Placar

Corinthians Campeão Brasileiro 1990

Foram muitos anos tentando e algumas batidas na trave. Mas em 1990 ninguém conseguiu tirar o título brasileiro das mãos do Corinthians, liderado por Tupãzinho, Ronaldo e Neto. O Campeonato Brasileiro passava por momentos de estabilidade fora de campo, porém nas quatro linhas, as médias de gols mais baixas foram registradas nessa época. Foram 20 times duelando pela taça naquele ano, e o regulamento foi diferente mais uma vez.

Na primeira fase, os times foram divididos em dois grupos. O Timão ficou no grupo 1 e enfrentou no primeiro turno as equipes do grupo 2. Em dez rodadas, fez seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Marcou 14 pontos e ficou em segundo lugar, dois pontos a menos que o líder e classificado Atlético-MG.

No segundo turno e enfrentando os times do próprio grupo, o desempenho teve uma queda, e o Alvinegro acabou na nona posição com duas vitórias, quatro empates e três derrotas, fazendo oito pontos e terminando com três de distância para o líder Santos, que também se classificou. Assim, foi necessário obter a classificação pelo índice técnico, pois apenas os líderes dos grupos em cada turno tinham vaga garantida.

Juntando os dois grupos e as duas pontuações em uma tabela só, o Corinthians encerrou a fase em sétimo lugar, com oito vitórias, seis empates e cinco derrotas em 19 jogos. Com 22 pontos, conseguiu a última vaga pelo índice e ficou com três pontos a menos que o Grêmio, melhor campanha ao todo.

Nas quartas de final, o Timão cruzou com o segundo colocado geral, o Atlético-MG. Jogando no Pacaembu, o time corintiano venceu por 2 a 1, conseguindo a classificação no Mineirão com empate em 0 a 0. Na semifinal, o Corinthians enfrentou o Bahia, terceiro lugar e melhor índice técnico. Outra vez iniciando o confronto em casa, o Alvinegro conseguiu os mesmos resultados da fase anterior, vitória por 2 a 1 no Pacaembu e empate em 0 a 0 na Fonte Nova. A final foi contra o rival São Paulo, quarta campanha e segundo pelo índice.

O campo dos jogos de tornou neutro, o Morumbi. Como "mandante", o Corinthians conseguiu a mínima vantagem de 1 a 0 no jogo de ida, com gol de Wilson Mano. Três dias depois, como "visitante", Tupãzinho marcou o gol no começo do segundo tempo, e o Timão venceu novamente por 1 a 0, conseguindo assim o primeiro dos seus sete títulos do Brasileirão.

A campanha do Corinthians:
25 jogos | 12 vitórias | 8 empates | 5 derrotas | 23 gols marcados | 20 gols sofridos


Foto Antônio Milena/Placar

Corinthians Campeão da Copa do Brasil 2009

Em 2009, o Corinthians viveu o início de um dos maiores arcos de redenção já vistos no futebol brasileiro. Depois de ser rebaixado no Brasileirão de 2007, o clube teve que passar pela Série B em 2008, sob o comando de Mano Menezes. Ao mesmo tempo, chegou à final da Copa do Brasil, mas perdeu para o Sport. Para o ano seguinte, de volta à elite, o time seguiu com o mesmo técnico e teve o adendo de um dos melhores jogadores da história do futebol: Ronaldo Fenômeno.

O resultado desta parceria foi o tricampeonato da Copa do Brasil em 2009, de maneira incontestável. Na primeira fase, o Timão passou pelo Itumbiara, com vitória por 2 a 0 no interior de Goiás. Assim, não foi necessário a partida de volta em São Paulo. Do mesmo modo ocorreu a classificação na segunda fase, contra o Misto, do Mato Grosso do Sul: vitória por 2 a 0 fora e mais uma folga na competição.

O nível subiu nas oitavas de final, contra o Athletico-PR. O primeiro jogo foi disputado na Arena da Baixada, e os donos da casa tentaram aprontar para cima do Corinthians com a marcação de três gols. A reação veio a partir dos 41 minutos do segundo tempo, com dois gols de Cristian e Dentinho. A derrota por 3 a 2 ficou menos complicada para reverter. Na volta, no Pacaembu, Ronaldo anotou duas vezes e o Timão venceu por 2 a 0.

Passado às quartas, o Corinthians enfrentou o Fluminense. A ida foi jogada em São Paulo, e o alvinegro venceu por 1 a 0, gol de Dentinho. A volta aconteceu no Maracanã. Chicão e Jorge Henrique abriram mais vantagem para o Timão, que encaminhou a vaga na semifinal. Os cariocas até reagiram e empataram por 2 a 2 no fim, mas isso não afetou a jornada.

Na semi, os paulistas encararam o Vasco, que à época estava na disputa da Série B nacional. A primeira partida foi disputada no Maracanã, e os times preto e branco ficaram no empate por 1 a 1. O segundo jogo foi realizado no Pacaembu, e um tenso empate por 0 a 0 deu a classificação à final para o Corinthians.

O adversário alvinegro na decisão foi o Internacional, que eliminou União Rondonópolis, Guarani, Náutico, Flamengo e Coritiba. O jogo de ida foi no Pacaembu. Aos 26 minutos do primeiro tempo, Jorge Henrique abriu o placar para o Timão. Aos sete do segundo tempo, Ronaldo ampliou para 2 a 0 e deixou uma boa vantagem para volta em Porto Alegre. No Beira-Rio, Jorge Henrique fez mais um e André Santos praticamente confirmou o título para o Corinthians ainda na etapa inicial. Os gaúchos até empataram por 2 a 2 no segundo tempo, mas a festa foi dos visitantes paulistas.

A campanha do Corinthians:
10 jogos | 5 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 16 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Jefferson Bernardes/AFP

Corinthians Campeão da Copa do Brasil 2002

No ano do penta mundial, em 2002, a Copa do Brasil quase viu acontecer a maior zebra de todos os tempos do futebol nacional. Na ocasião, ela atendeu pelo nome Brasiliense Futebol Clube, clube fundado em 2000 e situado em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal. Foi por pouco, mas muito pouco, que a equipe não foi campeã da segunda maior competição brasileira com menos de dois anos de fundação.

No fim, o título acabou ficando mesmo com o Corinthians, que sagrou-se bicampeão. Resignado pelo vice em 2001, o clube paulista trouxe para o comando técnico um nome de peso: Carlos Alberto Parreira, que pela primeira vez desde 1982 não ia treinar uma seleção dentro da Copa do Mundo. Sorte corinthiana.

Na primeira fase, o Timão enfrentou o River, do Piauí, e venceu os dois jogos. Na ida, 2 a 1 em Teresina, no Estádio Albertão. Na volta, 2 a 0 no Pacaembu. Na segunda fase foi a vez de passar pelo Americano, do Rio de Janeiro, em uma só partida: 6 a 2 no Godofredo Cruz, em Campos dos Goytacazes, dispensando a necessidade da volta em São Paulo.

Nas oitavas de final, o adversário do Corinthians foi o Cruzeiro, em duas partidas complicadas. No primeiro jogo, no Morumbi, o time alvinegro apenas empatou por 2 a 2, ficando assim na dependência de ganhar fora de casa. E conseguiria fazer isso lá no Mineirão, por 3 a 2. Nas quartas, foi a vez de eliminar o Paraná, com vitória por 3 a 1 no Pacaembu e derrota por 1 a 0 em Curitiba.

Na semifinal, dois clássicos majestosos contra o São Paulo. Que na verdade eram quatro, pois eles também estavam na final do Torneio Rio-São Paulo. E deu Corinthians em ambas competições. Na Copa do Brasil, vitória por 2 a 0 na ida e derrota por 2 a 1 na volta, tudo dentro do Morumbi. Deivid foi o autor do gol que colocou o Timão na decisão nacional.

A final da Copa do Brasil 2002 foi entre Corinthians e Brasiliense. Os candangos assombraram o país ao superarem Vasco-AC, Náutico, Confiança, Fluminense e Atlético-MG. O primeiro jogo aconteceu no Morumbi, e o Timão venceu apertado, por 2 a 1. Os dois gols foram anotados por Deivid. A volta foi na Boca do Jacaré, em Taguatinga. O Brasiliense abriu o placar no primeiro tempo, e estava com a mão na taça devido a regra do gol fora de casa. Mas Deivid, de novo, marcou 1 a 1 no segundo tempo e deu o título ao Corinthians.

A campanha do Corinthians:
11 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 24 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

Corinthians Campeão da Copa do Brasil 1995

A Copa do Brasil teve seu grande ponto de virada na história em 1995. Depois de ficar à margem dos interesses da televisão desde a primeira edição, naquele ano tivemos a negociação que mudou os rumos para melhor. O SBT adquiriu a exclusividade das partidas, prometendo uma grande exposição aos clubes.

Mas a emissora de Silvio Santos queria suas contrapartidas. Sabendo que apenas o critério dos estaduais era insuficiente para garantir os times de maior audiência no torneio, ela costurou junto à CBF uma mudança no regulamento com a adição de quatro convidados fora dos critérios técnicos: São Paulo, Flamengo, Grêmio (defensor do título) e Democrata de Governador Valadares (terceiro colocado do Mineiro de 1994, unicamente fechar os quatro convites na falta outras equipes grandes).

Com 36 participantes, a Copa do Brasil ganharia uma fase preliminar de quatro confrontos. Outra novidade no regulamento foi a regra do visitante. Se um clube fora de casa vencesse a ida por três ou mais gols de diferença, eliminava o confronto da volta. Isto só valeria na preliminar e na primeira fase.

No meio desse turbilhão todo, tivemos um novo campeão: o Corinthians, de maneira invicta. A campanha teve início contra o Operário do Mato Grosso, e o Timão passou com empate por 1 a 1 em Cuiabá, e vitória por 4 a 0 no Pacaembu. Nas oitavas de final, foi a vez de passar pelo Rio Branco-AC, com vitórias por 3 a 0 fora e por 2 a 0 em casa.

Nas quartas, o Corinthians enfrentou o Paraná. Na ida, empate por 0 a 0 em Curitiba. Na volta, vitória por 2 a 1 em São Paulo. Na semifinal, foi a vez de encarar o Vasco. O primeiro jogo foi no Maracanã, e o Timão embalado venceu por 1 a 0. A segunda partida foi no Pacaembu. Em belíssima atuação, os paulistas golearam por 5 a 0.

Na final, o Corinthians enfrentou o Grêmio, que chegou à sua quinta final em sete edições, eliminando Desportiva-ES, Palmeiras, São Paulo e Flamengo. A primeira partida foi no Pacaembu, e o Timão venceu por 2 a 1, com um gol de Viola e outro golaço de Marcelinho Carioca, de falta. O segundo jogo foi no Olímpico, em Porto Alegre. Sem baixar a guarda, o time paulista foi campeão com outro triunfo por 1 a 0. Outra vez, Marcelinho decidiu.

A campanha do Corinthians:
10 jogos | 8 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 21 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Pisco Del Gaiso/Placar

Corinthians Campeão Paulista 2017

O Corinthians recupera a hegemonia no Campeonato Paulista em 2017. Sem alarde, foi avançando na competição e adquirindo confiança. Líder do Grupo A na primeira fase, eliminou o Botafogo de Ribeirão Preto nas quartas de final e o São Paulo na semifinal, até encontrar na final a Ponte Preta, a mesma equipe que a desafiou nas longínquas finais estaduais de 1977 e 1979.

Contudo, logo na ida a parada foi decidida. 3x0 em Campinas deu tranquilidade para o Timão controlar o confronto na volta. O empate em 1x1 em Itaquera garante, portanto, o 28º título paulista do Alvinegro, o maior vencedor de SP.


Foto Daniel Augusto Júnior/Corinthians