Santos Campeão Brasileiro Feminino Série A2 2025

Em 2025, o Santos voltou a erguer uma taça nacional no futebol feminino. As Sereias da Vila conquistaram o Brasileirão Série A2 e asseguraram o retorno imediato à elite, apenas um ano após o surpreendente rebaixamento. O título representou a retomada da tradição do clube, que não levantava um troféu nesse âmbito desde 2017, quando faturou o Brasileirão Série A1.

A fórmula da competição permaneceu a mesma dos anos anteriores: 16 equipes divididas em dois grupos de oito, regionalizados. O Santos caiu no grupo A ao lado de clubes do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Já a outra chave reuniu representantes do Nordeste e do Norte.

Na primeira fase, o Peixe começou vencendo o Avaí/Kindermann por 2 a 0 em Caçador. Depois, superou o Atlético-MG por 1 a 0 na Vila Belmiro e empatou por 1 a 1 com o Minas Brasília também em casa. Em seguida, goleou o AD Taubaté por 4 a 0 no interior paulista, bateu o Botafogo por 3 a 1 em Santos, aplicou 4 a 0 sobre o São José fora e encerrou com triunfo de 1 a 0 contra o Vasco. Com seis vitórias e um empate, avançou como líder do grupo, somando 19 pontos.

Nas quartas de final, o adversário foi o Ação, do Mato Grosso. O Santos venceu a primeira partida por 1 a 0 fora de casa e confirmou a vaga na Vila Belmiro, com triunfo por 2 a 1. Na semifinal, diante do Atlético-MG, o Peixe foi derrotado por 1 a 0 na Arena MRV, em Belo Horizonte, mas reagiu na volta com vitória por 2 a 1 em casa, gols de Suzane Pires e da artilheira Laryh. Nos pênaltis, venceu por 5 a 4 e garantiu a classificação para a decisão.

A final colocou frente a frente Santos e Botafogo, que eliminou o Vitória e Fortaleza no mata-mata. No jogo de ida, disputado no Rio de Janeiro, no Estádio Nilton Santos, as Sereias da Vila venceram por 1 a 0, gol de Carol Baiana. Na volta, na Vila Belmiro, as santistas começaram perdendo, mas Carol Baiana apareceu mais uma vez para anotar o gol do empate por 1 a 1, que foi suficiente para confirmar a conquista. Botafogo, Atlético-MG e Fortaleza também subiram para a primeira divisão de 2026.

A campanha do Santos:
13 jogos | 10 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 24 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Reinaldo Campos/Santos

Londrina Campeão Paranaense 1981

Se em 1980 a taça do Campeonato Paranaense foi dividida entre interior e capital, em 1981 só deu interior. Pela segunda vez na história, o Londrina foi campeão estadual. A conquista veio 19 anos depois da primeira, em 1962, e um ano após o título da Taça de Prata, hoje a Série B do Brasileiro, em 1980.

O estadual contou com 12 times na da disputa de duas fases. Em ambas, os participantes se enfrentaram em turno único e os quatro melhores avançaram para um quadrangular de dois turnos, com o líder ainda garantindo um ponto extra. O ganhador de cada quadrangular se classificou para a final.

O Londrina iniciou a campanha fora de casa, na vitória por 1 a 0 sobre o Pinheiros em Curitiba. A estreia em casa aconteceu no jogo seguinte, também vencendo o Athletico por 4 a 3. Nas nove partidas restantes, o time conseguiu mais cinco vitórias, um empate e três derrotas, com 15 pontos somados e a liderança empatada com o Athletico. Dois jogos extras foram marcados para definir quem levaria o ponto de bonificação ao quadrangular, e o LEC perdeu ambos, por 1 a 0 em casa e por 2 a 1 fora.

No quadrangular da primeira fase, a equipe enfrentou Athletico, Grêmio Maringá e Operário. Venceu duas vezes, empatou três e perdeu uma, ficando em segundo com sete pontos. A liderança e a vaga na final ficaram com o Grêmio Maringá, que fez oito pontos.

Na segunda fase, o Tubarão estreou outra vez contra o Pinheiros, mas em casa, vencendo por 2 a 0. Depois, venceu mais quatro vezes, empatou quatro e perdeu duas, encerrando a etapa na segunda posição com 14 pontos, três a menos que o líder Coritiba. Ambos foram ao quadrangular junto com Matsubara e Grêmio Maringá.

Na última chance de ir à final, o Londrina conseguiu quatro vitórias, um empate e uma derrota no quadrangular da segunda fase. Com nove pontos somados, o time abriu três para o Matsubara ao vencer o confronto direto por 2 a 1 na última rodada, disputada no Estádio do Café, garantindo a ida à decisão.

A final do interior reuniu uma rivalidade regional e muito intensa entre Londrina e Grêmio Maringá, representando as principais cidades do norte paranaense. A primeira partida foi realizada em Maringá, no Willie Davids, e terminou com vitória por 3 a 2 do LEC. O segundo jogo aconteceu no Estádio do Café, e em casa o Londrina venceu novamente, por 2 a 1, para a festa inesquecível da torcida.

A campanha do Londrina:
38 jogos | 20 vitórias | 9 empates | 9 derrotas | 53 gols marcados | 30 gols sofridos


Foto José Eugênio/Placar

Atlético-MG Campeão Mineiro 1981

Deu Galo mais uma vez! O Atlético foi tetracampeão mineiro em 1981, o 28º título estadual na história do clube. A conquista foi garantida depois de dois momentos distintos na disputa, um de oscilação e outro de dominância quase total.

O torneio foi disputado por 12 times. Na primeira fase, todos se enfrentaram em dois turnos, e os seis primeiros colocados se classificaram. Na fase final, os seis classificados disputaram mais dois turnos em um hexagonal valendo o título.

A campanha do Atlético no estadual começou na derrota por 2 a 1 para a Caldense em Poços de Caldas. A primeira vitória aconteceu na segunda rodada, na goleada por 4 a 0 sobre o Uberlândia em Belo Horizonte. Nos outros 20 jogos, o Galo fez mais dez vitórias, seis empates e quatro derrotas, com a soma de 28 pontos. A equipe se classificou em segundo, mas cinco pontos atrás do líder Cruzeiro.

Atlético e Cruzeiro foram à fase final junto com América, Villa Nova, Uberaba e Caldense. Era preciso vacilar menos para encurtar a distância para o maior rival e buscar o tetra. Na estreia do hexagonal, no Mineirão, o Galo fez 4 a 0 no Villa Nova. Depois, a equipe engatou uma grande sequência de resultados no primeiro turno: 1 a 0 no América, 3 a 0 na Caldense, 1 a 1 com o Cruzeiro e 2 a 1 no Uberaba.

No segundo turno, a invencibilidade seguiu com a goleada por 5 a 2 sobre o Villa Nova, no empate sem gols com a Caldense e na vitória por 1 a 0 sobre o América. Em oito rodadas, o Atlético somou 14 pontos na liderança do hexagonal final. Em segundo, estava o Cruzeiro com 11 pontos.

O Atlético recebeu o Uberaba no Mineirão para a nona rodada. Com três pontos de vantagem para o Cruzeiro, qualquer vitória anteciparia o título para o Galo em uma partida. E assim o fez, vencendo por 2 a 0, com gols de Toninho Cerezo e Reinaldo. A taça foi entregue na última rodada, com mais 2 a 0 sobre o arquirrival.

A campanha do Atlético-MG:
32 jogos | 19 vitórias | 8 empates | 5 derrotas | 50 gols marcados | 20 gols sofridos


Foto Hipólito Pereira/Placar

Internacional Campeão Gaúcho 1981

O Internacional retomou o domínio no Campeonato Gaúcho em 1981. Depois de três anos e com poucos remanescentes da vencedora década de 1970, o clube conquistou o 26º título estadual e deu início a um tetracampeonato.

O estadual de 1981 teve 12 participantes. Na primeira e na segunda fase, todos se enfrentaram em turno único. O líder de cada etapa garantiu um ponto extra para a fase final. A etapa decisiva reuniu as oito melhores campanhas na soma geral em um octogonal de dois turnos, que valeu o título.

A campanha colorada teve início na vitória por 2 a 1 sobre o São Gabriel fora de casa. Nos outros dez jogos da primeira fase, o time venceu mais cinco, empatou três e perdeu dois. Com 15 pontos, o Internacional acabou na segunda colocação, três pontos atrás do Grêmio, que conseguiu seu ponto extra para o octogonal final.

Na segunda fase, o Inter iniciou mais uma vez com vitória sobre o São Gabriel, desta vez por 4 a 0 no Beira-Rio. Nas demais dez partidas, venceu oito e empatou duas, indo a 20 pontos e superando o Grêmio por um ponto. O Colorado encerrou a etapa na liderança e também garantiu seu ponto a mais.

A dupla Grenal foi à fase final ao lado de Caxias, Novo Hamburgo, Inter de Santa Maria, São Paulo de Rio Grande, Brasil de Pelotas e São Borja. Na abertura, o Inter levou 2 a 0 do xará do interior em Santa Maria. A primeira vitória veio na fronteira, por 2 a 0 em cima do São Borja. Na sequência, o time acumulou mais sete vitórias, três empates e uma derrota até a penúltima rodada, em uma disputa ponto a ponto com o Grêmio.

Com 20 pontos, o Internacional foi para a última rodada do octogonal na liderança, seguido pelo Grêmio com 19. E a decisão do título ficou para o Grenal que encerrou o campeonato. No Olímpico, em Porto Alegre, os tricolores necessitavam da vitória para buscar o tricampeonato. Para o Inter, o empate já servia. Fora de casa, os colorados seguraram o rival e ficaram com a taça ao empatarem por 1 a 1.

A campanha do Internacional:
36 jogos | 23 vitórias | 9 empates | 4 derrotas | 62 gols marcados | 17 gols sofridos


Foto Nico Esteves/Placar

Flamengo Campeão Carioca 1981

O ano de 1981 nunca acabou para o torcedor do Flamengo. O melhor time da história do clube faturou três títulos naquela temporada: Libertadores, Mundial e Campeonato Carioca. E tudo isso aconteceu em um período de 20 dias, entre 23 de novembro e 13 de dezembro, começando pela taça continental e terminando na final contra o Liverpool. No meio delas ficou a conquista estadual, a 21ª na história.

O torneio contou com 12 participantes e foi disputado em três fases simples: a Taça Guanabara, a Taça Ney Cidade Palmeiro e a Taça Sylvio Corrêa Pacheco. Cada etapa teve todos os times se enfrentando em turno único, e o campeão de cada uma garantiu vaga na fase final.

Na primeira fase, a Taça Guanabara, o Flamengo estreou com vitória por 2 a 0 sobre o Serrano. Na sequência, somou mais seis vitórias, três empates e uma derrota, terminando a fase com 17 pontos. A campanha garantiu ao rubro-negro o primeiro lugar, o título e a classificação à final do campeonato.

O Fla iniciou a segunda fase com outra vitória por 2 a 0 sobre o Serrano. No restante das partidas, a equipe repetiu o que fez na etapa anterior com seis vitórias, três empates e uma derrota. O Flamengo voltou a ficar com 17 pontos conquistados, mas desta vez ficou em segundo atrás do Vasco, que somou 20 pontos e levou a vaga na final.

Na terceira fase, os flamenguistas começaram contra o Olaria, com vitória por 4 a 0. Em um ritmo forte, o Flamengo venceu mais sete e empatou duas nesta etapa, com destaque para a inesquecível goleada por 6 a 0 sobre o Botafogo. Com 18 pontos, o time confirmou outra vez a liderança, que renderia uma vantagem ainda maior na final. Uma partida não foi disputada, o Clássico dos Milhões com o Vasco na última rodada, pois a esta altura ninguém mais tinha chance de alcançar o rubro-negro, seja para levar mais vantagem na decisão, para ou torná-la um triangular.

Flamengo e Vasco disputaram a final no Maracanã. Como o rubro-negro venceu duas fases, bastava empatar uma das duas partidas para ser campeão. Já os vascaínos precisavam ganhar os dois jogos para forçar um terceiro. Na ida, o Fla perdeu por 2 a 0. Na volta, levou 1 a 0. A disputa então foi para a terceira partida, e o Flamengo levou o título ao vencer por 2 a 1, gols anotados por Adílio e Nunes.

A campanha do Flamengo:
35 jogos | 23 vitórias | 8 empates | 4 derrotas | 83 gols marcados | 23 gols sofridos


Foto Ignácio Ferreira/Placar

São Paulo Campeão Paulista 1981

O Campeonato Paulista de 1981 representou a continuidade de uma fase competitiva do São Paulo. Depois de amargar o vice no Campeonato Brasileiro, o clube reafirmou o protagonismo estadual com o bicampeonato, algo que não acontecia desde 1971.

A competição reuniu 20 participantes. A primeira fase iniciou com 12, que jogaram em dois grupos, classificando os dois melhores para um lugar mais à frente. Depois, as 20 equipes disputaram um turno, com as seis melhores se juntando às duas do começo para dois quadrangulares. O líder de cada grupo foi à decisão que apontou o primeiro finalista. A terceira fase começou com os 12 não-classificados da etapa anterior em três chaves, com o líder de cada indo a um triangular que definiu duas vagas para a sequência. Depois, mais um turno com os 20 participantes qualificou os seis melhores. Estes oito foram para mais dois quadrangulares, e o líder de cada foi a decisão que revelou o segundo finalista.

O São Paulo iniciou sua campanha no turno regular, com derrota por 1 a 0 para o Botafogo de Ribeirão Preto. Nos demais jogos, somou sete vitórias, cinco empates e seis derrotas, chegando a 19 pontos. O desempenho irregular colocou o tricolor na 11ª posição, fora da zona de classificação. A liderança ficou com a Ponte Preta, que bateu o Guarani na decisão da primeira fase e se classificou para a final.

No começo da segunda fase, o São Paulo ficou no Grupo Ouro. Sua estreia foi com vitória por 4 a 1 sobre a Francana, fora de casa. A reação seguiu com mais três vitórias e duas derrotas, que classificaram o tricolor com oito pontos. Depois, o time fez 1 a 0 no Palmeiras e empatou por 1 a 1 com o Corinthians, garantindo seu lugar nas finais da etapa.

A campanha continuou no turno regular, iniciando pela derrota por 1 a 0 para o São Bento, em Sorocaba, e pela vitória por 3 a 0 sobre o São José no Morumbi. Nos outros 17 jogos, o tricolor fez dez vitórias, três empates e quatro derrotas, que deram a liderança ao time com 25 pontos. Indo ao seu quadrangular, o São Paulo venceu três, empatou duas e perdeu uma, tornando a ser líder com oito pontos. Por fim, na decisão da segunda fase, a equipe fez dois jogos com o São José. Perdeu o primeiro por 1 a 0 e venceu o segundo por 3 a 2, conseguindo a vaga final por ter melhor campanha.

São Paulo e Ponte Preta fizeram a final de um longo e confuso estadual, em duas partidas no Morumbi. O jogo de ida terminou empatado por 1 a 1. No confronto de volta, o São Paulo venceu por 2 a 0, gols de Renato e Serginho Chulapa, e conquistou o 12º título paulista de sua história.

A campanha do São Paulo:
56 jogos | 28 vitórias | 12 empates | 16 derrotas | 82 gols marcados | 45 gols sofridos


Foto Ronaldo Kotscho/Placar

Desportiva Campeã Capixaba 1980

Continuou tudo grená no Espírito Santo. Em 1980, a Desportiva Ferroviária foi bicampeã capixaba, garantindo a oitava taça na história da competição estadual.

O torneio foi disputado por 16 times. Na primeira fase, os participantes atuaram em dois turnos e divididos em dois grupos, o Norte e o Sul. Os quatro melhores de cada chave avançaram. Na segunda fase, os oito classificados disputaram mais um octogonal de dois turnos, e novamente os quatro primeiros passaram. Por fim, o quadrangular final definiu o campeão em dois turnos.

No grupo Norte, a Desportiva deu início a campanha na vitória por 1 a 0 sobre o Leão de São Marcos, em Nova Venécia. Nas outras 13 partidas, a equipe acumulou mais oito triunfos, três empates e duas derrotas. Foram somados 21 pontos na campanha, que classificaram a Tiva na segunda colocação da chave, quatro pontos distante do líder Colatina.

Na segunda fase, a Locomotiva voltou a estrear fora de casa, vencendo o Estrela do Norte por 2 a 0. Depois, o time conseguiu mais sete vitórias, cinco empates e uma derrota, em uma liderança tranquila com 21 pontos, com no mínimo quatro pontos de vantagem sobre os demais adversários. Junto com Desportiva, foram ao quadrangular final Rio Branco, Colatina e Vitória.

A fase final começou com a Desportiva atuando fora de casa, na vitória por 2 a 0 sobre o Colatina. Ainda fora, a equipe empatou o clássico com o Rio Branco na segunda rodada por 1 a 1. Depois, empatou mais duas vezes em casa, no Engenheiro Araripe, sem gols com o Vitória e por 1 a 1 com o Colatina. A Tiva voltou a triunfar na quinta rodada, na goleada por 4 a 1 sobre o Rio Branco, acabando com as chances de título do maior rival.

A Desportiva foi para a última rodada com sete pontos, seguido pelo Vitória com seis. E os dois times se enfrentaram na última rodada valendo o título. A partida aconteceu em Cariacica, em um lotado Engenheiro Araripe. Com a vantagem do empate, a Tiva se impôs em casa e confirmou a conquista do bicampeonato ao fazer 1 a 0 no rival.

A campanha da Desportiva:
34 jogos | 20 vitórias | 11 empates | 3 derrotas | 57 gols marcados | 19 gols sofridos


Foto Joaquim Nunes/Placar