Um novo milênio começou no ano 2000, e junto com ele a Copa do Brasil passou por mais uma mudança, algo que foi constante desde 1995. A alteração da vez foi o aumento do número de participantes de 64 para 69. A conta era simples: 54 clubes via estadual, dez convidados e os cinco classificados na Libertadores, que entraram apenas nas oitavas de final. De tal forma, foi necessária a criação de mais uma fase para acomodar todos os clubes.
O título não ficou com nenhum participante da Libertadores, mas sim com um clube que entrou desde o início, e faria até então a campanha mais longa de um vencedor da Copa do Brasil. Pela terceira vez, e da maneira mais épica, o Cruzeiro chegaria lá. Na primeira fase, a Raposa passou pelo Gama, após empate por 1 a 1 em Brasília, e goleada por 4 a 1 no Mineirão.
Na segunda fase, o adversário foi o Paraná. A ida foi disputada no Pinheirão, em Curitiba, e o Cruzeiro venceu por 2 a 0, dispensando a partida de volta. Na terceira fase, foi a vez de enfrentar o Caxias. No primeiro jogo, 3 a 1 para a Raposa no Estádio Centenário, no interior gaúcho. Mas a regra do visitante já não contava mais àquela altura. Os mineiros tiveram de fazer a volta em Belo Horizonte, e golearam por 6 a 1.
O Cruzeiro foi às oitavas de final, e jogou contra o Athletico-PR. Na ida, venceu por 2 a 1 no Mineirão. Na volta, empatou por 2 a 2 na Arena da Baixada. Nas quartas, a vítima azul foi o Botafogo, com vitória por 3 a 2 em Belo Horizonte, e empate sem gols no Rio de Janeiro.
Na semifinal, a Raposa encarou o Santos. A primeira partida foi realizada no Mineirão, e a equipe conseguiu vencer pela confortável vantagem de 2 a 0. O segundo jogo aconteceu na Vila Belmiro, e os mineiros obtiveram a classificação à decisão depois de empatar por 2 a 2.
A final foi entre Cruzeiro e São Paulo, que entrou na competição diretamente na segunda fase e superou Comercial-MS, Sinop, América-RN, Palmeiras e Atlético-MG. A ida foi disputada no Morumbi, e ficou empatada por 0 a 0. A volta, tensa, foi no Mineirão. Os paulistas abriram o placar aos 21 minutos do segundo tempo e ficaram perto da taça. O empate cruzeirense só veio aos 35, com Fábio Júnior, mas era insuficiente. Até que, aos 45, uma falta foi apontada na frente da grande área. Geovanni bateu rasteiro, a bola passou no meio da barreira e foi para a rede: 2 a 1 para o Cruzeiro, tricampeão.
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