Athletico-PR Campeão da Seletiva da Libertadores 1999

De 1999 para 2000, a Conmebol aumentou o número de participantes da Libertadores de 21 para 32. O sistema de duas vagas por país foi substituído por um novo critério, em que o Brasil teria quatro vagas: para o campeão e o vice do Brasileirão (Corinthians e Atlético-MG), para o vencedor da Copa do Brasil (Juventude) e mais uma vaga, que ainda não estava definida.

Em função disso, a CBF instituiu, apenas em 1999, a Seletiva da Libertadores, um torneio eliminatório que seria disputado em paralelo à fase final do Campeonato Brasileiro, pelos clubes que não tivessem possibilidade de chegar na final. Participariam da Seletiva os clubes até o 16º lugar, desde que não tivessem sido rebaixados.

Com o Palmeiras (10º) já garantido na Libertadores, e o Gama (15º) rebaixado, abriram-se duas vagas, preenchidas pelo Grêmio (18º) e pelo vencedor da preliminar entre os não rebaixados que sobraram: Portuguesa (21º) e Sport (22º). Vivendo uma grande fase no final da década, o Athletico-PR encerrou o Brasileiro em 9º lugar e participou desta competição desde a primeira fase.

O Furacão estreou contra o vencedor da preliminar, a Portuguesa. Perdeu no Canindé por 3 a 1, mas venceu na Arena da Baixada por 2 a 0, conseguindo a classificação por ter a melhor campanha no Brasileiro. Na segunda fase, os eliminados nas quartas de final entraram no torneio, e o Rubro-negro enfrentou o rival Coritiba (13º). No Couto Pereira, o Athletico goleou por 4 a 1 e ficou com ótima vantagem, que não foi afetada pela derrota de 2 a 1 na Baixada.

Na terceira fase, o adversário athleticano foi o Internacional (16º). Na ida no Beira-Rio, empate em 1 a 1, e na volta na Arena da Baixada, vitória do Furacão por 2 a 1. Os eliminados da semifinal do Brasileirão foram movidos para a semi da Seletiva, e o Athletico-PR encarou o São Paulo (3º). Em Curitiba, a vitória por 4 a 2 deixou a classificação encaminhada. No Morumbi, o time paranaense se segurou, e a derrota por 2 a 1 não tirou o embalo para a final.

Contra o Cruzeiro (5º), o Furacão precisou novamente decidir tudo fora de casa. Antes, na Baixada, abriu boa frente no confronto ao vencer por 3 a 0. No Mineirão, o Athletico-PR repetiu a estratégia da fase anterior, se reforçou na defesa e colocou o regulamento embaixo do braço. A derrota por 2 a 1 não tirou o brilho do título rubro-negro, que colocou o clube na Libertadores pela primeira vez e abriu o caminho para voos maiores. Até hoje, o torcedor do clube lembra com carinho da conquista.

A campanha do Athletico-PR:
10 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 4 derrotas | 20 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Arquivo/Tribuna do Paraná

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