Foram 24 anos de fila e algumas frustrações entre a Copa do Mundo de 1970 até a de 1994. Mas a sorte voltou a sorrir para o Brasil no Mundial realizado nos Estados Unidos, o último com 24 seleções. A seleção treinada pelo técnico Carlos Alberto Parreira não tinha um futebol tido como bonito, por outro lado era pragmático e eficiente, um time que jogava pelo resultado positivo e nada mais. A principal liderança técnica era Romário, servido no ataque por Bebeto, Zinho e Mazinho. Mais atrás, Dunga, Mauro Silva, Aldair e Taffarel cuidavam do trabalho burocrático na defesa.
O caminho para o tetra começou a ser aberto na vitória por 2 a 0 sobre a Rússia, e seguiu com os 3 a 0 sobre Camarões e o empate em 1 a 1 com a Suécia. Com sete pontos, a Seleção Brasileira garantiu a liderança do grupo B com sete pontos. A dupla Romário e Bebeto já cumpria com o dever quando caiu de vez nas graças do torcedor, nas oitavas de final contra o Estados Unidos. Foi o camisa 11 quem deu o passe para o gol do camisa 7 na vitória por 1 a 0.
Nas quartas, na sempre lembrada partida contra a Holanda, a dupla já havia guardado seus gols quando o time cedeu o empate, tudo no segundo tempo. A vitória só veio na bola parada, com uma forte cobrança de falta do lateral Branco e o providencial "desvio de coluna" de Romário da trajetória da bola. Por 3 a 2, a Seleção foi para a semifinal, onde reencontrou a Suécia. E coube ao Baixinho decidir desta vez, ao pular mais alto que os zagueiros suecos e marcar de cabeça o gol da vitória por 1 a 0.
A final marcou outro reencontro, agora com a Itália. O mesmo país que sofreu nas mãos do Brasil no tri de 1970 e que acabou com o sonho da geração de 1982 seria o oponente pelo tetra no Rose Bowl em Los Angeles (Pasadena). O jogo foi tenso, com as duas seleções perdendo chances. Em 120 minutos de futebol, 0 a 0 no placar.
Pela primeira vez a Copa do Mundo seria decidida nos pênaltis. Márcio Santos errou, mas Romário, Branco e Dunga converteram para o Brasil. Para a Itália, Baresi mandou para fora, Albertini e Evani marcaram e Taffarel pegou a cobrança de Massaro. A cobrança final dos italianos foi de Baggio, o anti-herói que atirou a bola fora do estádio. Com o 3 a 2 a favor, o Brasil se tornou o primeiro tetracampeão do mundo. E o capitão de 1994 foi Dunga, que viria a se tornar um símbolo de raça daquela geração de atletas.
A campanha do Brasil:
7 jogos | 5 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 11 gols marcados | 3 gols sofridos
A campanha do Brasil:
7 jogos | 5 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 11 gols marcados | 3 gols sofridos
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