Já na sua segunda edição, em 2000, a Copa Centro-Oeste passou por uma reformulação. Alegando falta de competitividade, os clubes mineiros se retiraram do torneio para fazerem parte da Copa Sul - que mudou de nome para Copa Sul-Minas. Desta forma, o torneio na região central teve alteração no número de participantes: de dez para oito, com Goiás passando a ter três vagas, e os demais Estados seguindo com uma cada.
O benefício aos clubes goianos ficou evidente. Então, todos os seus representantes foram alocados no mesmo grupo. E foi o Goiás - então tetracampeão estadual e campeão da Série B - quem despontou como o grande favorito ao título. A disputa na primeira fase ficou concentrada com o rival Vila Nova. Os dois clássicos terminaram com empate sem gols, mas o Esmeraldino compensou tudo contra os outros, goleando a conterrânea Anapolina por 5 a 0 em Goiânia e o candango Dom Pedro II (atual Real Brasília) duas vezes, por 4 a 0 em casa e por 4 a 1 fora. O time ficou com 14 pontos na chave, dois a mais que o Vila. Na semifinal, o Goiás não teve problemas para eliminar o Juventude-MT: venceu por 1 a 0 a ida no Mato Grosso e por 2 a 1 a volta em casa.
Com um regulamento de tiro curto, a Copa Centro-Oeste teve a final com pouco mais de um mês de disputa. E foi com o "Derby do Cerrado", já que o Vila Nova havia despachado o capixaba São Mateus na semi. Mas desta vez a falta de gols dos clássicos da fase de grupos foi compensada por uma facilidade verde. As duas partidas aconteceram no Serra Dourada, e o Goiás sagrou-se campeão (invicto) pela primeira vez com vitórias por 3 a 1 na ida e por 5 a 1 na volta.
O título do Centro-Oeste em 2000 colocou o Esmeraldino na inédita Copa dos Campeões. Na preliminar, o clube ficou na frente de Vitória e São Raimundo-AM. Mas nas quartas de final, duas derrotas para o Flamengo eliminaram os goianos.
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